Oii! Eu sei que demorei, me desculpem, é que eu não estava nem um pouco bem pra escrever esses dias. Espero que entendam 💜.
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Lan WangJi e Wei WuXian permanecem se olhando e sorrindo por algum tempo até ouvirem leves e pequenos passos surgirem na sala de estar. Segundos depois, um garotinho vestido com uma roupa personalizada de dinossauro aparece em frente ao sofá onde os dois estão sentados. Lan WangJi não consegue evitar a onda de carinho que surge em seu peito ao ver tamanha fofura.
— Oh, um dinossauro na minha casa! — Wei WuXian exclama e finge uma expressão de susto para entreter o garoto, o que funciona muito bem, pois, em segundos, SiZhui está explodindo em gargalhadas. WuXian também sorri e o puxa para seu colo.
— Seja educado, diga "oi" para o Lan Zhan. — Wei WuXian instrui quando o menino lança um olhar curioso para o outro homem no sofá. Lan WangJi sente seu coração derreter ao se dar conta das bochechas fofinhas de Wei SiZhui e uma enorme vontade de apertá-las surge em seu ser.
— Oi, gege. — SiZhui diz envergonhado e com um sorriso acanhado. Nesse momento, Lan WangJi percebe que aquele realmente é o filho de Wei WuXian, nunca deixando de esbanjar seu sorriso, mesmo em situações de timidez.
— Olá, SiZhui. — Lan WangJi responde com um tom leve e afetuoso, recebendo um olhar carinhoso de Wei WuXian, que observa a interação dos dois com muita atenção.
SiZhui parece estar acanhado ao redor de Lan WangJi, mas também está curioso. Ele continua no colo de seu pai enquanto Wei WuXian conversa com o outro homem, brincando com o botão de sua camisa.
De vez em quando, SiZhui, com seus olhos brilhosos e grandes, desvia seu olhar para WangJi, que não deixa de perceber a atenção do menino sobre si. Lan WangJi não entende o porquê, mas realmente espera que o pequeno A-Yuan goste dele. Não apenas por ele ser filho de Wei WuXian, mas pelo fato da criança instigar um instinto de carinho em Lan WangJi que ele nunca havia sentido.
De repente, Wei SiZhui cutuca levemente o braço do pai o chamando para mais perto, como se quisesse contar algo. Wei WuXian se aproxima do filho, mas aparentemente o pequeno ainda não sabe exatamente como cochichar, pois Lan WangJi consegue ouvir tudo que A-Yuan fala – mas finge que não.
— Papai, será que o gege sabe brincar de luta de cultivadores? — Wei SiZhui "sussurra".
Lan WangJi pode jurar que seu coração vai derreter dentro de seu peito ao ouvir aquilo. Na verdade, ele se sente dessa forma desde que Wei SiZhui apareceu na sala, o fazendo querer apertar a bochecha do menino a todo momento. Wei WuXian esconde um sorrisinho em suas mãos, mas logo sussurra algo de volta para o seu filho e, dessa vez, WangJi realmente não escuta. Wei SiZhui também sorri, se levanta do colo do pai e corre novamente para o andar de cima.
— Ele ficou obcecado por essa coisa de cultivação depois que falaram sobre isso na escola. — Wei WuXian se vira para o outro homem e fala com um tom orgulhoso. Seus olhos brilham de uma forma tão bela ao falar de Wei SiZhui.
— SiZhui parece ser um garoto muito inteligente. — Lan WangJi opina verdadeiramente, pois essa é a impressão que tem da criança. Ele se sente orgulhoso e feliz por WuXian, o qual sorri ainda mais abertamente, não conseguindo esconder a admiração que tem pelo pequeno menino.
Minutos depois, é possível ouvir novamente os passos de Wei SiZhui descendo as escadas e voltando para a sala de estar. Ele aparece no compartimento com uma sacola de pano cheia de brinquedos, logo a colocando cuidadosamente no chão. Depois, SiZhui olha acanhado para Lan WangJi. Wei WuXian incentiva o filho empurrando-o levemente em direção ao outro rapaz no sofá.
— Gege, você sabe brincar de luta de cultivadores? — Wei SiZhui pergunta após ficar mais um tempo remexendo em seus dedos, passando por cima da vergonha.
Lan WangJi olha para Wei WuXian em busca de permissão – ou de ajuda, ele não sabe exatamente. A situação toda é extremamente nova para WangJi.
Além de sua própria infância, ele nunca teve muito contato com crianças, praticamente sempre tendo convivido com adultos. E quando havia alguma criança por perto, elas nunca o achavam amigável o bastante para irem brincar com ele. Wei SiZhui parece ser uma exceção e WangJi está disposto a fazer o possível para agradá-lo. Mesmo que tenha acabado de conhecê-lo, um sentimento de cuidado surge no peito do homem.
Wei WuXian, em resposta, apenas o lança um sorriso reconfortante. É o suficiente.
— Não sei, mas acho que SiZhui pode me ensinar. — Lan WangJi responde.
A expressão de felicidade no rosto de Wei SiZhui quando ouve a resposta do mais velho é algo que Lan WangJi não esperava, mas que o faz muito bem. E ele decide nesse momento que faria de tudo para ver e manter aquele menino e Wei WuXian sorrindo.
Wei SiZhui assente rapidamente e volta sua atenção para a sacola de pano que havia deixado no chão, logo pegando duas espadas coloridas de brinquedo. Ele entrega uma para Lan WangJi e fica com uma para si. Wei WuXian observa tudo calado, mas WangJi consegue ver o pequeno sorriso no rosto do rapaz e os seus olhos brilhantes.
— Eu vou preparar algo para comermos. Você vai ficar para o jantar, não é, Lan Zhan? — Wei WuXian pergunta e se levanta de repente tentando esconder o rosto enquanto o limpa com uma das mãos, como se estivesse chorando. Lan WangJi franze as sobrancelhas ao ver aquilo, mas decide não falar sobre isso vendo que o rapaz havia provavelmente sentido muitas coisas ao mesmo tempo assim como ele próprio. WangJi assente para ele, que sorri fraco e sai da sala de estar.
Lan WangJi ouve atentamente enquanto Wei SiZhui explica os seus golpes com a espada de brinquedo. O menino também explica o que a sua professora havia o ensinado sobre os ancestrais cultivadores da China. E WangJi confirma mais uma vez o quão precioso e inteligente aquele garoto é.
Alguns bons quinze minutos se passam até que Wei WuXian volta à sala de estar chamando os dois e dizendo que havia esquentado a macarronada do almoço. Lan WangJi se pergunta se o rapaz ainda era viciado em pimenta como nos velhos tempos.
Os três caminham juntos para a sala de jantar. Lan WangJi não consegue evitar que seu olhar percorra pela grandeza daquela casa e Wei WuXian percebe isso.
— Eu sei o que você está pensando. Por que uma casa tão grande, certo? — Wei WuXian fala e Lan WangJi se sente levemente envergonhado – e estranhamente satisfeito – por ter seus pensamentos revelados de forma tão fácil para o outro rapaz. Apesar disso, ele assente.
Wei WuXian sorri para si mesmo enquanto se aproxima da mesa posta com talheres e pratos, em seguida puxando uma das cadeiras para que Wei SiZhui se sente. Ele gesticula para que Lan WangJi se sente também, logo depois fazendo o mesmo.
— Pode culpar Jiang FengMian por isso. Papai tinha muitos terrenos para seus negócios, mas reservou três, um para cada filho. Essa casa estava em um deles. — Ele explica e Lan WangJi assente, mesmo ainda não entendendo completamente a razão para Jiang FengMian ter dado a filho uma casa tão grande, onde ele moraria sozinho.
Um curto silêncio se instala novamente entre os três indivíduos sentados sobre a mesa enquanto Wei WuXian usa um pegador de macarrão para colocar a comida no prato de Wei SiZhui, que agradece e começa a comer de forma adorável. Suas bochechas ficam ainda mais fofinhas e, dessa vez, Lan WangJi não se controla, esticando seu braço para apertá-las com sua mão, recebendo um sorriso envergonhado do menino.
— Eu falei para o papai que a casa era grande demais, mas ele disse que não tinha problema, pois um dia eu iria reclamar por ela ser pequena demais. — Wei WuXian volta ao assunto de repente, rindo, e Lan WangJi o ouve atentamente.
Apenas momentos depois é que ele entende a razão por trás das palavras de Jiang FengMian. Ele deu essa casa enorme para Wei WuXian já pensando em quando o filho iria formar sua própria família e preencher todos os quartos da residência. Lan WangJi não consegue evitar o aperto em seu peito ao ouvir aquilo, o que o faz se sentir a pessoa mais egoísta do mundo. Porque WangJi sabe, bem no fundo, que quer fazer parte disso. Ele quer fazer parte da vida de Wei WuXian, mas também sabe que isso é impossível.
O jeito que ele sonha em fazer parte é apenas isso: um sonho. WangJi precisa ficar satisfeito apenas por ver WuXian feliz, e ele está.
— Mas sou só eu e A-Yuan, por enquanto. — Wei WuXian fala e dá ênfase na última parte olhando nos olhos de Lan WangJi.
— Mn. — É tudo o que Lan WangJi consegue falar, pois seu coração está acelerado demais para ele formular qualquer outra coisa. Talvez ele esteja iludido demais com seus próprios sentimentos e agora está até começando a ver coisas onde não há.
Depois disso, sua atenção se volta para a comida em seu prato – que havia surgido de repente e Lan WangJi presume que Wei WuXian havia o servido enquanto ele devaneava.
Para sua surpresa, a comida não está apimentada como ele esperava, apenas com o gosto do tempero tradicional. Ele olha curioso para WuXian e o vê com uma pequena garrafa de pimenta nas mãos, colocando uma quantidade extremamente exagerada em sua própria refeição. WangJi ri consigo mesmo ao perceber que a obsessão do rapaz por comida ardente ainda existia, só havia mudado o fato de agora ele deixar apenas a sua comida apimentada.
Os três caem em um silêncio confortável por um tempo. Lan WangJi até estranha isso, pois Wei WuXian sempre havia sido barulhento na hora das refeições. E WangJi sempre o lembrava de fazer silêncio, não porque se incomodava, mas porque já era um costume que vinha de sua família e WuXian sabia disso.
Obviamente, o silêncio não dura muito tempo. Wei SiZhui começa a falar sobre as mais diversas coisas, desde o seu dia na escola até a viagem de carro com seu tio, Jiang Cheng. Wei WuXian apenas repreende o garoto quando ele fala de boca cheia, mas, tirando isso, o ouve atentamente com um sorriso carinhoso.
Lan WangJi percebe que não consegue – e não quer – lembrá-los de fazer silêncio. Ele também percebe que gosta de ouvir o menino falando sobre o que havia feito durante o dia e que, se pudesse, sempre estaria ali para saber sobre suas aventuras.
Após o jantar, Lan WangJi se oferece para lavar as louças e, depois de muita resistência, Wei WuXian finalmente concorda.
Então, enquanto Lan WangJi foca em deixar os pratos e talheres limpos, ele ouve Wei WuXian pedir para Wei SiZhui ir recolher seus brinquedos, pois já estava ficando tarde. A domesticidade de toda aquela situação – na verdade, de todo o tempo em que esteve na casa de WuXian – deveria assustar WangJi. O fato de tudo parecer estar certo e no seu lugar quando está com o outro rapaz deveria assustá-lo, mas o que acontece é totalmente o contrário, pois ele se pega pensando no quão feliz, realizado e leve se sentiu durante aquela tarde e noite.
Wei WuXian e Wei SiZhui adentram a cozinha tirando Lan WangJi de seus pensamentos complicados. O menino está no colo do pai, o qual segura uma sacola de pano cheia de brinquedos na mão que não está ocupada.
— Dê "boa noite" para o Lan Zhan. — Wei WuXian instrui o garoto, que prontamente faz como é dito.
Porém, para a surpresa de ambos os homens, Wei SiZhui estica as mãozinhas em direção à Lan WangJi. Wei WuXian franze as sobrancelhas, mas se aproxima do outro rapaz trazendo SiZhui consigo. Assim, estando mais perto, a criança envolve os pequenos braços ao redor do pescoço de WangJi e deixa um beijo em sua bochecha. Logo depois, ele se encolhe novamente no colo do pai.
Wei WuXian fica sem reação ao ver o apego do filho com Lan WangJi, que também não sabe exatamente o que fazer com aquela informação. Suas mãos ainda estão cheias de sabão, mas ele as limpa rapidamente e se aproxima ainda mais dos outros dois. WangJi afaga carinhosamente o cabelo macio de Wei SiZhui.
— Boa noite, A-Yuan, durma bem. — Lan WangJi diz com um pequeno sorriso e percebe que havia sorrido demais durante aquele dia. Ele obviamente nunca reclamaria disso. WangJi também percebe que havia falado "A-Yuan" sem nem ter pensado antes, mas não recebe nenhuma reação negativa dos dois Wei's em sua frente, então entende que não tem problema.
Porém, Wei WuXian está o olhando de uma forma tão intrigante que as pernas de Lan WangJi ficam um pouco fracas. O outro rapaz tem seus olhos fixados nos de WangJi, como se buscasse por algo neles, e os lábios levemente partidos. É necessário muito auto controle da parte de Lan WangJi para que seus pensamentos não se dirijam a um lugar muito perigoso ao se deparar com aquilo.
Mas Wei WuXian limpa a garganta de repente e desvia o olhar. Lan WangJi também volta para as louças na pia, mas percebe que já havia terminado aquela tarefa, então ele apenas se encosta ao balcão e observa os outros dois saírem do compartimento. Wei SiZhui dá um último "tchauzinho" para WangJi e ele corresponde.
Minutos depois, Wei WuXian volta do andar de cima e Lan WangJi já havia se movido para a sala de estar novamente, sentado no sofá esperando por ele.
— Ele ficou falando um tempão sobre você e depois dormiu. — Wei WuXian diz rindo enquanto se senta no sofá também. Lan WangJi também sorri ao ouvir aquilo. Saber que era uma presença agradável e marcante para Wei SiZhui o fazia se sentir tão bem de uma forma que não era possível explicar.
Os dois permanecem em um silêncio confortável por um tempo até Wei WuXian, que parecia estar perdido em seus pensamentos, quebrá-lo de repente.
— Obrigado, Lan Zhan. — Ele murmura. Lan WangJi franze as sobrancelhas.
— Pelo quê? — Lan WangJi pergunta, intrigado.
Wei WuXian fixa seu olhar nos do outro rapaz novamente.
— Por ter voltado. — Ele responde sinceramente, finalmente liberando o que estava apertado em seu peito durante aquela noite inteira. — Eu sei que é um pouco egoísta e você não pode me convencer do contrário, mas eu desejava todos os dias que você estivesse aqui. Mesmo depois de tanto tempo, eu sabia que, em alguns momentos, só você seria capaz de me entender. — Wei WuXian termina de falar.
Lan WangJi se aproxima de Wei WuXian e aperta suas mãos nas do outro, esperando que ele entenda que o sentimento é extremamente recíproco. WangJi entende completamente, pois havia passado pelo mesmo.
Os dois homens continuam conversando sobre os mais diversos assuntos por bastante tempo até Lan WangJi perceber o quão tarde está. Ele arregala levemente os olhos ao olhar para o seu relógio e Wei WuXian percebe, rindo logo depois.
— O senhor Lan QiRen deve estar surtando. O menino dos olhos dele até uma hora dessas na rua, que absurdo! — Wei WuXian provoca e Lan WangJi sente como se aquilo fosse um dejavú. Ele percebe que realmente é um dejavú porque WuXian sempre brincava sobre isso quando WangJi ia para a casa do rapaz quando criança e perdia o horário. Isso não acontecia muito, pois WangJi sempre havia sido muito disciplinado, mas, quando ocorria, deixava o Tio extremamente bravo.
— Ele nem sabe onde estou. — Lan WangJi diz e consegue se sentir levemente mal por isso. Ele também não havia avisado ao irmão para onde iria, então faz uma nota mental de olhar seu celular pelo menos uma vez para avisar que está bem.
Wei WuXian ri descaradamente.
— Quem te viu e quem te vê, Lan WangJi. — Ele diz e cutuca o braço do outro rapaz de forma brincalhona. — Mas para você não estar em casa até essa hora, ele deve ter uma leve ideia de onde e com quem você esteja. — Wei WuXian completa com uma piscadela de um olho só que faz o coração de WangJi acelerar.
Infelizmente, Lan WangJi precisa se despedir de Wei WuXian, que se preocupa com o longo caminho que o outro rapaz irá fazer para voltar para casa. WangJi tenta confortá-lo dizendo que já havia dirigido em horários piores, mas não funciona.
— Você tem que me prometer que vai tomar cuidado. — Wei WuXian pede quando os dois homens já estão na varanda da casa se despedindo. Lan WangJi ri ao ouvir aquilo, pois WuXian sempre havia sido a pessoa mais despreocupada quando se tratava de segurança. Talvez os instintos paternos houvessem o deixado mais cuidadoso.
Na verdade, pensando melhor, WuXian sempre havia se preocupado mais com a segurança dos outros do que com a sua própria.
— Eu prometo, Wei Ying. — Lan WangJi responde com serenidade.
Wei WuXian sorri abertamente ao ouvir aquilo e os dois ficam trocando olhares por um bom tempo. É claro, até WuXian se jogar sobre o mais alto e abraçá-lo apertado. Eles permanecem naquele posição, aproveitando-a.
Quando se separam, Wei WuXian parece hesitar por um momento e ponderar algo por alguns segundos. Mas sua hesitação não dura muito, pois ele logo volta a se aproximar e deixa um beijo rápido na bochecha de Lan WangJi, assim como Wei SiZhui havia feito mais cedo. WangJi sente que pode entrar em combustão a qualquer momento depois disso, mas, pela benção dos deuses, consegue se manter em pé e com uma expressão inabalada. Ou pelo menos ele acha que consegue.
— Você sabe que pode vir aqui sempre que quiser, não é? — Wei WuXian pergunta retoricamente ainda sem se afastar de Lan WangJi. Ele não responde, mas se sente muito mais leve após essa afirmação. — Eu e A-Yuan sempre vamos ficar muito felizes por receber você nessa humilde residência. — Ele complementa e Lan WangJi assente.
Os dois homens finalmente se separam e Lan WangJi, infelizmente, tem que caminhar de volta para o carro. Durante o caminho pelo jardim de Wei WuXian, WangJi se vira algumas vezes para trás e vê o outro rapaz encostado ao batente da porta o observando. Um sentimento estranho surge em seu corpo ao se dar conta do olhar pesado de WuXian sobre si, mas ele o ignora, logo caminhando mais rápido para o carro, caso decida fazer alguma besteira.
Já dentro do automóvel, Lan WangJi abaixa os vidros das janelas para dar alguns últimos acenos a Wei WuXian, que retribui sorridente. Logo depois, ele dá partida no carro e se prepara para algumas horas de viagem.