Legend - O Mago Infernal (Liv...

By Y_Silveira

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Órion Kilmato ao perceber uma grande evolução de seus poderes é sequestrado por estranhas criaturas demoníaca... More

Sobre o livro
MAPA - GUIA
EPÍGRAFE
PRÓLOGO
PARTE I
I- O ASSASSINATO DO REI
III - O JOVEM MAGO
IV - Cosmos
V - A PROFECIA
VI - GRIMT'S
VII - BORBOLETAS
VIII - O EGRESSO
XIX - A FUGA
PARTE II
X - UM ASSASSINO EM FRENTE
XI - DÚVIDAS
XII - SUNIRA
XIII - A FACE DE ISTH
XIV - A FLECHA
XV - A FLORESTA
XI - O BORDEL
XVII - BERILO
XVIII - A PRESENÇA
XIX - ARCABUZ
XX - CONVALESCENÇA
XXI - A ALMA INFERNAL
XXII - MAHIN
XXIII - A DESPEDIDA
XXIV - A REVELAÇÃO
XXV - O TREINAMENTO
XXVI - PIRATAS?
XXVII - ENCONTROS
PARTE III
XXVIII - UMA VIDA ESTRANHA
XXVIX - UM DESTINO INCERTO
XXX - SEM SURPRESAS
XXXI - A AFRONTA
XXXII - A RUÍNA
PARTE IV
XXXIII - ENTRE GRADES
XXXIV - PESO MORTO
Aviso - Mudanças
XXXV - A BUSCA

II- A VISITA

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By Y_Silveira


 Miro estava agachado diante de uma fileira de alfaces. Os seus olhos estavam atentos a pequenos brotos de ervas daninhas que hora ou outra nasciam em sua horta. O enorme chapéu de palha cobria os seus olhos, protegendo-o do sol escaldante. Ele cultivava de tudo: Couve, cenouras, tomates, abóboras, ervas medicinais, entre outras para a produção de especiarias. Era um misto de vegetais, além de conter algumas árvores frutíferas diversas no leito de um riacho que corria logo nos fundos. Já estavam ali quando ele chegou naquele lugar há uns anos. O antigo proprietário daquela terra havia cuidado bem do terreno.

Ele enxugava o suor da testa com as costas das mãos. Suspirou exaurido, ainda tinha muito trabalho para fazer. Após a colheita da matinal, ainda seria necessário levar sua produção para comercializar na cidade. Não era tão distante, ficava há cerca de dez quilômetros, mas seus clientes féis já lhe aguardavam cedo.

Miro às vezes sorria de relance, achando graça daquela vida que ele foi obrigado a escolher para sobreviver. Ele era um biólogo, um professor e não um camponês. A sua formação em Sagnows não tinha tanta importância, principalmente em uma cidade fechara como Sidelena. Era angustiante trabalhar tanto por troca de migalhas. Se não fossem pelas plantações e pela criação de animais, mal teriam o que comer.

Ele olhou para a estrada de terra na frente do terreno por trás das cercas de madeira e arame liso. Um jovem de preto vinha caminhando, carregando a sua espada nas costas. Era Nádius, filho de Kelmo com Meicy. Por mais irônico que fosse e coincidentemente, aquele rapaz nasceu sob as mesmas circunstâncias que ele, sem conhecer o pai. Ele o tinha como um filho ainda mais estando unido à Kelmo, entretanto, Náidius era apático demais, como um adolescente rebelde.

Ele o observou até o jovem fechar a porta de madeira da humilde casa de arquitetura antiga, porém conservada. Apresentava-se em uma estrutura de dois andares, as portas e janelas possuíam formato em arco destacado pelos tijolos vermelhos. As portas eram pesadas e de madeira escura, estavam bem arranhadas e fissuradas. Era difícil determinar a cor da pintura das paredes, já que estavam bem velhas e descamadas, além de amareladas pelo tempo e pela poeira. Tanto a moradia quanto o terreno pertenceram aos antepassados de Bern, que gentilmente permitiu que Miro, Kelmo e Marta morassem ali.

Kelmo estava em pé diante de uma mesa de madeira no fundo da sala de sua casa. Ela usava um moinho de ferro maciço que era parafusado na extremidade do móvel. Ela despejava alguns grãos de coentro pela abertura superior do equipamento com o auxílio de um recipiente de madeira. Começou a girar a manivela sem muito esforço e moía os grãos.

Era um trabalho rotineiro que calejava suas mãos. O cabelo estava extremamente curto, pouco abaixo da nuca e ela usava um lenço azul na cabeça. Vestia uma saia longa e rodada com estampas de flores rosadas e uma blusa justa de mangas longas e ombros nus. Por cima usava um avental desfiado na borda.

Os seus olhos reptilianos estavam atentos ao trabalho, concluindo a moagem daquela porção de grãos. Ela organizava o condimento em um enorme frasco para poder comercializar na cidade logo mais.

A ex-caçadora percebeu a porta da entrada se fechar e viu o seu filho entrar. Ela foi ao encontro dele, limpando as mãos no avental. Ela fechou a cara ao se aproximar do jovem de olhos negros.

— Por onde você andou? — Kelmo o questionou, aborrecida.

Náidius manteve a sua plenitude e a ignorou. Caminhou até um sofá velho no meio da sala e se acomodou no estofado ressecado e rachado. O jovem se vestia totalmente de preto, usando um casaco de lã grosso e de gola alta, as suas botas eram marrons e usava uma correia de couro atravessado no tórax, onde embainhava a sua espada nas costas. O cabelo negro era curto, com algumas mechas mais compridas que caía sob os olhos.

O jovem retirou a bainha da espada e a repousava no colo. Sentava-se com as pernas abertas e o corpo estirado. Fechou os olhos, aparentemente estava bastante sonolento.

Kelmo ficou na frente dele com as duas mãos na cintura. Ela bateu com um pé no chão e bufou raivosa. Náidius abriu os olhos.

— Me responda! — Ela exigiu, autoritária.

Náidius revirou os olhos e suspirou impaciente.

— O que você quer?! — Ele falou, ríspido.

— O que eu quero? Você ficou fora por dois dias!

— Olha... Estou cansado e morto de sono. Dá para se calar? — Ele disse, sonolento.

Kelmo tomou uma feição colérica e sem medir sua raiva estapeou o jovem na face. Ele virou o rosto e olhou para ela pelo canto do olho, cerrando os punhos em uma tentativa de controlar o seu ódio naquele momento.

— Você é um irresponsável! — Kelmo esbravejou. — Só quer comer e beber as nossas custas e em nada faz para ajudar! Nem sequer regar um pé de milho.

Náidius já estava impaciente e estressado. Sempre quando chegava a sua casa havia essas discussões com a sua mãe que não levariam a lugar algum. Ele já era um homem e era tratado feito um moleque. Era tão difícil para os outros entenderem que ele não queria aquela vida de camponês? A sua meta era de se alistar no exército do reino de Sidelena quando fizesse dezoito anos e por isso ele treinava e precisava incansavelmente estar na cidade.

— Eu não posso mais arcar com os custos do seu treinamento. — Kelmo falou, tanto decepcionada pelo filho quanto preocupada com a situação financeira da casa.

— O que? Você não pode fazer isso! — Náidius e encarou com tamanha repulsa, era quase como se desejasse convidá-la para um embate e ele sabia que sua mãe lutava muito bem. — Você não faz ideia de quanto isso é importante? Eu posso ganhar muito dinheiro!

Kelmo cruzou os braços e revirou os olhos. Começou a bater o pé no chão freneticamente ao ouvir aquela mesma ladainha de sempre: Treinar, se alistar e ganhar muito dinheiro. Era sempre o que Náidius falava e a ex-caçadora já conhecia bem as normas de alistamento. Não era algo tão simples, ele lutava mal e o treinamento era ridículo.

— Eu posso treiná-lo em casa, mas só com uma condição. — Kelmo propôs.

— Eu não quero ser treinando por você! — Náidius rebateu com teimosia. — Você não entende nada da preparação que recebemos. É muito mais que saber manusear uma espada...

— Blá blá blá! Fala sério! No mínimo deve aprender algumas regrinhas a mais.

Náidius ficou em silêncio por um tempo, de cenho franzido e cerrando os dentes. A sua respiração estava acelerada, bufando de ódio. Ele era arrogante demais para se deixar perder em uma discussão, e claro, deveria ele ser sempre o dono da razão.

— Realmente você não entende. — Ele falou pausadamente, quase cuspindo as palavras.

— Você só quer uma desculpa esfarrapada para encher a cara e se entupir de cigarros com aquele bando de vagabundos na qual você chama de "amigos"!

Náidius rangeu os dentes e apertou os dedos no cabo peculiar de sua espada embainhada.

— Ora... — Ele foi interrompido ao abrir da porta.

A porta se abriu repentinamente, chamando a atenção dos dois. Kelmo se virou e deu de cara com alguém bastante familiar e que não o via há cerca de dezoito anos. O seu irmão, Kainã.

O jovem estava paralisado no umbral da porta, ele mantinha um sorriso na face, mas não era nada convidativo, ele achava graça no que via, da vida que sua irmã tomara, do visual dela, da casa inteira em si. Ao mesmo tempo em que ele sentia vergonha alheia também sentia pena.

Kainã estava do mesmo jeito que Kelmo o vira na última vez há quinze anos. Mesmo não merecendo, ainda era ancião de treinamento e caça da seita. Ele não trajava seu manto branco e nem sua máscara. Usava seu colete de couro esverdeado e carregava sua espada na bainha.

Kelmo aproximou alguns passos do irmão e não estava nada satisfeita com aquela visita surpresa. Ela estreitou os olhos em desagrado.

— O que você está fazendo em minha casa? — Ela o questionou, encarando-o.

Kainã começou a rir, uma risada seca e forçada.

— Você está velha! — Ele falou, se divertindo com aparência de Kelmo.

Sem a vida eterna que Ganna retirou tanto dela quanto Marta, as duas como qualquer humano mortal começaram a envelhecer. Kelmo agora não tinha mais a aparência de uma adolescente, era uma mulher mais madura, mas apesar daquela vida no campo ainda assim era jovial.

— Que vergonhoso! De caçadora a uma fracassada. — Kainã continuou. Ele olhou para Náidius, observando o jovem por um cigarro nos lábios e acendê-lo com um fósforo. Voltou a rir. — Esse então é o filho do feiticeiro? Mas que piada! Você realmente merece a vida que tem, minha irmã.

— Náidius! — Kelmo gritou, já enraivecida pela presença insuportável do irmão e pela teimosia do filho. — Se quer morrer faça isso lá fora! Não intoxique os outros por conta dos seus vícios imundos.

Náidius expeliu uma lufada de fumaça cinzenta pelas narinas e boca, poluindo o ar em sua volta. O jovem a ignorou e novamente tragou o cigarro, deixando um odor forte e insuportável no ar.

— Gostei dele, apesar do mau gosto por fumos intoxicantes e baratos. — Ele manteve o sorriso na face e observou algo naquele rapaz que tornou aquela visita ainda mais cômica. — Então você brinca com espada? E que espada!

Kainã desatou a rir. O cabo da espada de Náidius tinha um formato distinto. Era curvado, lembrava o cabo de um guarda-chuva. Tinha um brilho sedoso ao mesmo tempo em que apresentava finas linhas espiraladas gravadas, na qual deixava um tanto áspero ao tato.

— Por acaso está zombando de minha espada? — Náidius perguntou, segurando o cigarro que estava pela metade entre dois dedos.

— Convenhamos que nem é mesmo necessário. Só de olhar para você dá vontade de rir.

Náidius sorriu.

— Você acha que tenho medo de você por ser... Qual o nome mesmo? É... — Ele franziu o cenho, olhando de relance para o tento. — Ancião! Não sei o que significa, mas... Foda-se! — Ele falou risonho. — Não me parece ser grande coisa.

— Aaah! — Kainã guardou as mãos nos bolsos da calça. — Por acaso está me desafiando, fedelho?

— Não! Ninguém vai desafiar ninguém! — Kelmo se contrapôs já impaciente. — E Kainã, diga logo o que veio fazer aqui. Pelo o que eu sei você não tem obrigação alguma com a minha família nesse mundo.

— Família. Que fofo! — Ele zombou.

— Ande! Fale!

Kainã suspirou e pensou um pouco antes de falar, entrelaçava seus dedos uns aos outros e pestanejava. Ele parecia ansioso ou envergonhado, talvez os dois.

— Eu vim buscar o meu filho. — Ele disse finalmente para a surpresa de sua irmã.

— Não acredito nisso. — Kelmo cruzou os braços, sorrindo sem graça.

Kainã havia deixado Órion — O seu filho com a Lirah — sob os cuidados de Kelmo logo após a morte da maga. Ele não queria a responsabilidade de criar uma criança, muito menos sendo mago, sem falar, que ele seguia a mesma conduta que o pai em gerar filhos para servirem à seita no futuro, mas somente aqueles que herdassem os seus olhos, representando assim o sangue Siristh.

Entretanto, o ancião havia mudado de ideia. A seita encarecidamente precisava de novos membros. Lirah era como uma arma, apesar de agir contra a seita no final ao tentar persuadir Meicy a fugir e a reagir. No entanto, Órion era o seu filho, seria mais fácil manipulá-lo em troca do seu amor.

Kainã massageava o queixo com os dedos enquanto pensava na utilidade de sua cria na seita.

— Você o deixou aqui há quinze anos. — Kelmo o despertou de seus devaneios. — Acha mesmo que ele vai querer partir com você?

Naquele instante, em um corredor da casa por trás da parede que erguia a escadaria até o andar de cima, um jovem de cabelos ruivos alaranjados apoiava as suas costas. Ele trajava trapos velhos, uma camisa branca manchada e uma calça marrom com vários rasgos, estava descalço. Usava aqueles farrapos para cumprir seus deveres da casa. Ele abraçava um balde de alumínio que havia sido utilizado para levar lavagem aos porcos.

O jovem Órion Kilmato se esgueirava pela parede, incrédulo. Estava escutando a conversa de sua tia Kelmo com supostamente o seu pai biológico. Ele mal acreditava naquilo. Aquele homem o abandonou e maltratava a sua mãe, tanto que a mesma não suportou mais viver. A sua tia nunca lhe escondera nada e sempre contou tudo, em todos os detalhes. Aquele homem era um ser horrível, um demônio mascarado.

— Ele querendo ou não vai partir. — Kainã falou. — Acredito que você tenha feito à cabeça dele, não é mesmo?

— Eu só falei a verdade. Contei a ele o monstro que você e é, e que é o responsável pela morte da Lirah!

Kainã sorriu, umedecendo os lábios com a língua.

— Você não fez isso. Você não falou uma coisa dessas a ele.

Kelmo colocou as duas mãos na cintura e sorriu de lado, convencida.

— E o que você acha? — Ela provocou.

Kainã rangeu os dentes e perdeu a paciência para com a sua irmã. Subitamente a agarrou pelo pescoço com uma mão. Os seus músculos estavam rígidos, demonstrando que não poupava força para enforcá-la. O seu semblante estava colérico e Kelmo percebia as linhas de expressões dele tomarem um aspecto fora do comum, deixando sua cicatriz na face ainda mais profunda. A ex-caçadora perdia o fôlego, ela se debatia tentando respirar e grunhia em desespero.

— Você sempre fazendo tudo errado. Sempre! — Ele cuspiu as palavras entredentes, expelindo saliva.

— Solte a minha mãe!

Kainã olhou para o lado e viu Náidius de pé, apontando a espada em direção ao seu pescoço. O rapaz estava sério, não aparentava nenhum nervosismo e estaria disposto a lutar. De qualquer maneira aquela cena era cômica e fez o ancião rir. Aquele jovem não passava de um iludido que pensava que ao portar uma espada o faria ser temido por alguém.

— Sai daqui moleque. Isso é assunto de gente grande.

Náidius aproximou mais a sua espada, apesar de começar a estremecer. Ele estava inseguro e com certo receio, mas não poderia deixar aquele sujeito asqueroso ferir a sua mãe, por mais que ela e ele vivessem em pé de guerra.

Kainã começou a gargalhar ao notar a espada trêmula de Náidius e com isso o rapaz ficou ainda mais afoito. O filho do feiticeiro não estava conseguindo se conter, percebia que iria fracassar miseravelmente como sempre fracassou ao tentar enfrentar alguém.

— Você só ladra. — Kainã observou. — É uma idiota como a sua mãe e um derrotado como o seu pai. Bela família!

Náidius cerrou os dentes e desferiu o seu golpe incerto, porém, Kainã desviou fazendo com que ele cortasse o ar por cima de sua cabeça. Náidius ficou aturdido, perdido em seu movimento tentando entender como o ancião se movimentou tão rápido e quando se deu conta uma lâmina se projetou afiada com o seu gume lhe jogando contra a parede. Ele ficou entre a parede e a espada. Os seus olhos se vergaram ao tentar olhar para a lâmina abaixo de seu queixo. Um só movimento que pensasse em fazer, até mesmo respirar forte ele seria esfolado.

Kainã começou a rir, sádico. Kelmo franzia o cenho, já perdendo as forças ao tentar se livrar das garras de seu irmão. O ancião apenas se divertia com tudo aquilo.

— Você ficou ainda mais repugnante. — Kainã falou, se referindo a Kelmo. — Está fraca, lenta e fora de forma. Péssima escolha você fez. Você era respeitada na seita. Trocou tudo aquilo por um... feiticeiro.— Ele desatou a rir. — Seriamente eu desejava um fim pior. Ganna foi muito misericordiosa. — Ele olhou para Náidius. — E ainda teve a audácia de procriar. Tão inútil quanto você.

— Solte-os. — Disse uma voz rouca, emergindo na sala. — É a mim que você quer? Estou aqui...

Órion adentrou naquele recinto. Estava parado, não muito distante. O seu cabelo caía sob os ombros e tomava um brilho refletido pelas chamas vermelhas que crepitavam em seus punhos. Ele respirou fundo e fitou aquele ser cruel com certo desdém.

— Pai. — Ele completou entredentes com certo rancor e asco.

☽✳☾       

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