A Herdeira de Sangue. (REVISÃ...

By Kalbuquerquex

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1° Lei Da Máfia: Honra acima de tudo. Retribui-se honra com honra, amor com amor e ódio com morte. Um pecado... More

Prólogo
Capítulo 1°
Capítulo 2°
Capítulo 3°
Capítulo 4°
Capítulo 5°
Capítulo 6°
Capítulo 7°
Capítulo 8°
Capítulo 9°
Capítulo 10°
Capítulo 11°
Capítulo 12°
Capítulo 13°
Capítulo 14°
Capítulo 15°
Capitulo 16°
Capítulo 17°
Capítulo 18°
Capítulo 19°
Capítulo 20°
Capítulo 21°
Capítulo 22°
Capítulo 23°
Capítulo 24°
Capítulo 25°
Capítulo 26°
Capítulo 27°
Capítulo 28°
Capítulo 29°
Capítulo 30°
Capítulo 31°
Capítulo 32°
Capítulo 33°
Capítulo 34°
Capítulo 35°
Capítulo 36° BÔNUS
Capítulo 37° BÔNUS
Capítulo 38° BÔNUS.
Capítulo 39°
Capítulo 40° BÔNUS.
Capítulo 41° BÔNUS.
Capítulo 42° Bônus.
Capítulo 43° BÔNUS.
capítulo 44°
Capítulo 45°
Capítulo 46°
Capítulo 47°
Capítulo 48°
Capítulo 49°
Capítulo 50°
Capítulo 51°
Capítulo 52°
Capítulo 53°
Capítulo 54°
Capítulo 56°
Capítulo 57°
Capítulo 58°
Capítulo 59°
Sequência 💫🔥

Capítulo 55°

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By Kalbuquerquex

Olliver Monteiro.

Assim que Karina saí as pressas da mansão, Enzo desce as escadas rápido e corre para fora sem ao menos olhar na minha cara.

Sento-me no sofá e coloco as duas mãos na cabeça quando penso em tudo que acabei de falar para Karina.
Sinto meu celular vibrar no bolso e o pego rápidamente com a esperança de que seja Karina, mas assim que olho para o visor, suspiro ao ver que era Sofia.

Ligação/Sofia 📲

-Oi, amor. Algum problema?-Pergunto.

-Isso eu pergunto a você amor, algum problema? Você ainda não voltou para casa.-Diz e eu suspiro.

-Isso já responde algumas coisas.-Diz.

-Eu acabei saindo do controle e falei algumas coisas a Karina e ela não gostou nada disso.-Falo e ela suspira.

-Certo, você foi um idiota. Mas qual o motivo da discussão?-Pergunta.

-Talvez, eu seja filho de Maxuel Lorde e não de Victório Monteiro.-Falo e ela parece engasgar.

-Isso é possível?-Pergunta.

-Sim, Karina já voltou de lua de mel para me dizer essa merda.-Falo.

-Ela já voltou?-Pergunta.

-Sim, tava com um semblante cansado, então creio eu que ela passou direto para cá.-Falo.

-Posso ser sincera, Olliver?-Pergunta.

-Vá em frente.-Mando.

-Se eu estivesse no lugar dela, aproveitaria a minha lua de mel e não me importaria com o quê você achasse. Depois, quando eu aproveitasse muito bom meu marido, eu pensaria em ir até você para dar a notícia que havia descoberto.- Diz.

-Acha que eu fui muito duro com ela?-Pegunto.

-Sim, com certeza foi. Se fosse eu, não te perdoaria nem tão cedo.-Diz e eu suspiro.

-Eu preciso falar com ela.-Falo.

-Sim, você precisa. Mas antes, vá tirar sua dúvida. Vá em Túlio e peça um exame o mais rápido possível. Com toda certeza ele deve ter sangue de Victório e Maxuel no banco de sangue.- fala.

-Tá bem, amor.-Falo.

-Faça isso agora, resolva tudo isso e voltr para casa, está bem?-pergunta.

-Tá bem!-Falo.

-Te amo!-Diz e eu sorrio.

-Eu amo você demais.-Falo e ela desliga.

Quebra de tempo.

-Túlio! Preciso que faça um exame de paternidade agora.-Falo entrando em seu apartamento.

-Temos que ir n...-O corto.

-Sei que você guardava sangue do meu tio aqui, então preciso saber o mais rápido possível se Maxuel era meu pai.-Falo e ele arregala os olhos.

-Isso não pode ter acontecido.-Diz e então pega seu celular.

-Como assim, não pode ter acontecido?-Pergunto batendo a mão em seu calular e o jagando no chão.

-Não tinha como você descobrir, eu sou o único que sei disso. Maxuel guardou esse segredo comigo.-Diz e eu gargalho.

-Parece que não foi só com você.-Falo.

-Eu quero isso provado, AGORA!-Grito e ele se assusta.

-Lembre-se que você não é assim. Você é debochado, e as vezes se estressa, mas você continua em sua postura mesmo quando ataca.-Diz me fazendo ficar irado.

-Você não ouviu o que eu disse, porra? Eu quero essa merda desse exame em menos de uma hora, ou eu te mato.-Falo indo em sua direção e ele se abaixa com o susto, quando esmurro a parede atrás dele.

-Eu faço! Já estou indo fazer.-Fala e sobe as escadas correndo.

Espero alguns minutos e logo ele aparece com uma seringa na mão.

-Vou tirar seu sangue e depois vamos para o laboratório para fazer o exame, o sangue já foi coletado.-Diz e eu aceno.

Vejo ele colocar duas seringas cheias de sangue dentro de uma pasta e logo depois saímos.
Entro em meu carro e espero ele sair no dele para eu segui-ló até o laboratório.

Quebra de Tempo.

Vejo Túlio chegar perto com um papel em mãos e me levanto.

-Esse é seu exame.-Diz e me entrega.

Túlio se vira e some novamente, me deixando sozinho com o envelope em mãos.

Saio do maldito laboratório as presas, entro no carro e ligo para minha mulher.

Ligação/Sofia on 📲

-Tudo bem, Olliver?-Pergunta.

-Estou com o papel na minha mão.-Falo.

-O quê está o impedindo de abri-ló?-Pergunta e eu suspiro.

-Isso muda tudo.-Falo.

-Claro que não muda, Olliver. Você continua sendo um Monteiro de sangue e Mattias nunca vai te tirar do poder.-Fala.

-Abra o envelope!-Manda e eu faço o que ela pede.

Começo a ler o começo, mas logo pulo para a parte no final onde dizia...

-Positivo.-Falo.

-Tenha calma e procure Karina, amor. Ela está tão confusa com isso quanto você.-Diz.

-Está bem, só não sei onde...-me corta.

-Claro que sabe, onde você ia sempre que precisa pensar?-Pergunta.

-Cobertura do meu antigo prédio.-Falo pensativo.

-Onde Karina vai sempre que está mal?-Pergunta.

-Cobertura do prédio.-Falo.

-Vá até lá.-Fala e desliga o celular.

Olho para o "Positivo" no papel novamente e passo a mão em meu rosto.

Ligo o carro e começo a dirigir para meu antigo apartamento.

Quebra de Tempo.

Entro no apartamento, vejo a chave do Bugatti jogada no sofá e jogo minha chave no mesmo lugar.
Subo as escadas correndo e entro no corredor que me leva até a porta de entrada para a cobertura.

Assim que entro, vejo minha prima e agora irmã, sentada na cadeira de couro com uma garrafa de Whisky ao seu lado.

-Você não deveria ter vindo.-Diz e eu começo a me aproximar.

-Preciso que me ouça.-Falo e ela sorri, me deixando ainda mais tenso.

-Te escutar? Você não me escutou quando precisei.-Fala e eu abaixo a cabeça parando um pouco atrás dela.

-Eu estava com raiva.-Falo e ele balança a cabeça.

-Isso não justifica ter dito que a única pessoa que me amou de verdeda, era uma prostituta que só queria saber do dinheiro de Max.-Fala.

-Isso não é verdade, ela não foi a única pessoa que te amou, você sabe que eu amo você.-Falo e ela gargalha e finalmente se vira, ficando frente a frente para mim.

-Você me ama?-Pergunta com um tom de deboche.

-Sim, eu amo.-Falo e seu semblante passa de deboche para raiva.

-Isso saindo da sua boca são como palavras vazias de um universo só seu. Porquê você é assim, Olliver. Você só ama quando te convém.-Fala e eu arregalo os olhos.

-Isso não é verdade.-Falo.

-Não?-Nego com a cabeça.

-Então porque você não continuou sendo aquele meu melhor amigo, mesmo depois de virar um homem feito? Porquê parou de ir me ver? Porquê nunca me procurou em Los Angeles? Foram sete anos, Olliver. Passei sete anos sofrendo em Los Angeles por ter sido abandonada por meus primos que sempre disseram que cuidariam de mim. Você e Mattias foram os primeiros a me abandonar, vocês foram uma decepção.-Fala rápido e solta um suspiro pesado.

-Vocês queriam que eu ficasse em um colégio interno. Queriam que eu passasse todo esse tempo presa com pessoas normais, para quê? Talvez para depois ir embora com um cara normal e nunca mais matar ninguém? Ana foi minha força, ela sim me ajudou. Ela me treinou, me ensinou que ninguém seria por mim quando eu mais precisasse, me mostrou que minha família só me respeitariam quando eu fosse maior que tudo que pensavam que eu fosse. Eu sou maior agora, tenho força agora, tenho abilidades com armas que vocês nunca viram antes, sei golpes que vocês nunca saberão. Eu posso derrubar todos vocês como uma grande máquina de batalha.-Fala e eu aceno.

-Sim, você pode. Mas eu sei que você não vai.-Falo com minha cabeça erguida.

-Não, eu não vou. Não vou porque vocês são minha fraqueza, porque vocês são minha derrota e ao mesmo tempo, você é minha é minha decepção.-Fala e dessa vez, seus olhos não se enchem de lágrimas, mas estão duros como nunca estiveram antes e isso me corroeu por dentro.

Mostro o papel para ela, que pega da minha mão e o abre, vejo ela fechar os olhos e respirar fundo.

-Positivo.-Fala e eu aceno.

-Positivo!-Repito e vejo a tristeza brilhar em seus olhos.

-Como sou sua decepção, você terá que aceitar e carregar a decepção, como seu irmão em suas costas pelo o resto da sua ou da minha vida.-Falo e ela acena.

-Eu sinto muito por tudo que falei, não era minha intenção descontar minha raiva em você e em sua mãe.-Falo e ela dá de ombros.

-É melhor você ir embora.-Fala e eu suspiro.

-Karina, eu sou seu irmão...-Começo mas ela me interrompe.

-E eu sei que está odiando isso.- Fala e eu me calo.

-Na verdade, eu não posso te mandar ir embora. Afinal, isso é seu.-Fala.

-Eu vou embora! Sinto muito por você ser meu irmão, sei que você não queria ser filho de um idiota fraco como Max, que sempre deu carinho a você como Victório nunca fez. Sinto muito, mas não vou aceitar que a culpa de sua mãe e meu pai seja jogada em mim.-Fala e começa a ir embora.

-Karina, por favor. Eu estou pedindo perdão.-Falo e ela para ficando de costas para mim novamente.

-Não adianta pedir desculpas se você não se arrepende. Eu amo você, Olliver. Você sempre foi meu espelho desde criança, mas agora, você conseguiu fazer com que todo o carinho que eu tive por você desde criança, viesse ao chão rápido demais.-Fala e sorri.

-Peço que pare de se lamentar sem arrependimento. Temos o mesmo sangue e a qualquer hora, nosso sangue irá nos unir novamente como sempre fez. Só espero que você já tenha aprendido o que é realmente o amor, de verdade.-Termina, depois sorri.

-Se me dá licença. Tenho um marido esperando por mim e você tem sua mulher esperando por você. Não a deixa com mais raiva, ou seus filhos nascerão com uma cara nada boa.-Diz me fazendo sorrir.

-Tudo bem, a gente se encontra.-Falo e ela acena.

-Sim, em um futuro próximo, a gente se encontra.-Fala e vai embora.

Ou seus filhos nascerão com uma cara nada boa.

Lembro e então arregalo os olhos.

-Como assim, meus filhos?-Pergunto para mim mesmo e então corro por dentro do apartamento e quando chego na sala de estar, olho para o sofá e vejo que ela não está mais lá.

-Droga!-Falo.

"Seus Filhos...."

******

Contínua.

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