A Herdeira de Sangue. (REVISÃ...

By Kalbuquerquex

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1° Lei Da Máfia: Honra acima de tudo. Retribui-se honra com honra, amor com amor e ódio com morte. Um pecado... More

Prólogo
Capítulo 1°
Capítulo 2°
Capítulo 3°
Capítulo 4°
Capítulo 5°
Capítulo 6°
Capítulo 7°
Capítulo 8°
Capítulo 9°
Capítulo 10°
Capítulo 11°
Capítulo 12°
Capítulo 13°
Capítulo 14°
Capítulo 15°
Capitulo 16°
Capítulo 17°
Capítulo 18°
Capítulo 20°
Capítulo 21°
Capítulo 22°
Capítulo 23°
Capítulo 24°
Capítulo 25°
Capítulo 26°
Capítulo 27°
Capítulo 28°
Capítulo 29°
Capítulo 30°
Capítulo 31°
Capítulo 32°
Capítulo 33°
Capítulo 34°
Capítulo 35°
Capítulo 36° BÔNUS
Capítulo 37° BÔNUS
Capítulo 38° BÔNUS.
Capítulo 39°
Capítulo 40° BÔNUS.
Capítulo 41° BÔNUS.
Capítulo 42° Bônus.
Capítulo 43° BÔNUS.
capítulo 44°
Capítulo 45°
Capítulo 46°
Capítulo 47°
Capítulo 48°
Capítulo 49°
Capítulo 50°
Capítulo 51°
Capítulo 52°
Capítulo 53°
Capítulo 54°
Capítulo 55°
Capítulo 56°
Capítulo 57°
Capítulo 58°
Capítulo 59°
Sequência 💫🔥

Capítulo 19°

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By Kalbuquerquex

Dante Romanov.

Vejo ela sorrir assim que chegamos a praia.

-Porquê me trazer a praia?- pergunta e eu dou de ombros.

-É um lugar calmo a noite. É bom para ter uma boa conversa a sós.- falo e ela assente.

-Onde vamos conversar?- pergunta e eu dou de ombros.

Descemos do carro e eu travo o mesmo. Sentamos na areia na beira da praia e ela me encara.

-De onde quer que eu começe?- pergunto.

-Sobre o contrato de casamento já assinado por mim.- ela diz rigida e eu assinto.

-Bem, antes de nos conhecermos meu pai me chamou em seu escritório em uma tarde. Ele me mandou assinar um papel, mas minha mãe sempre me dizia antes de morrer que eu nunca deveria assinar um papel sem lê-lo. Foi isso que eu fiz, eu li o papel e percebi que era um contrato de casamento com a filha adotiva de Max Lorde Monteiro. Eu disse a meu pai que pensaria sobre e sai de casa aquele dia. Com isso eu fui na sua casa no outro dia e foi ai que comecei a te observar.- ela ouvi tudo em silêncio.

-Eu comecei a falar com você. Comecei a gostar de você, eu não poderia ferrar com sua vida por causa de caprichos dos nossos pais. Por isso, eu neguei casar-me contigo assim que você completa-se a maior idade e por isso também que prometi servir os Monteiros pelo resto da minha vida.- falo e ela assente.

-Agora conte-me porque contratar uma gangue para me proteger em Los Angeles.- Ela diz e eu paraliso.

-Megan.- Sussurro.

-Melhor que não reclame com ela. Ela conversou um pouco comigo e me fez repensar sobre minha raiva por você.- Fala e eu assinto.

-Los Angeles sempre foi uma cidede perigosa. Eu não poderia ir até você por causa da Dinastia e porque eu não sabia como você reagiria ao me vê de novamente. Então pedi que a protegesse quando você estivesse fora de casa. Eu não sabia que estava treinando, então é isso.- falo e ela assente.

-Porquê escondeu de mim que você era o Italiano, mesmo depois de eu ter falado que sentia falta dele e que eu iria procura-ló. Você disse que me ajudaria.-Falou e percebi que seus olhos enchendo de lágrimas.

-Eu tinha medo da sua reação. Eu tinha ressentimento de mim mesmo desde que te deixei ir sem lutar, sem ter ao menos tentado e achei que você pensaria igual. Quando você falou que estava a procura dele, já tinha se passado vários dias e eu achei que se eu tivesse contado naquele instante você não acreditaria ou ficaria com raiva de não ter dito antes.- Falo e ela assente.

-Eu sei que eu errei, Karina. Eu peço perdão. Como eu te falei quando conversamos pela primeira vez, eu não sou um anjo e estou muito longe disso. Tudo que eu faço tem um lado ruim e mesmo não querendo que fosse assim, essa é minha vida.- Falo e vejo ela passar a mão na bochecha enxugando às lágrimas.

-Eu preciso de um tempo.- Ela diz levantando e me deixando sozinho lá na beira da praia.

Passo a mão no meu rosto divagar e depois no meu cabelo bagunçando os mesmos.

-Ae boy, tá tarde demais para vir a praia não?- perguntou um garoto chegando por trás. Levanto-me e o encaro.

-O quê você quer seu malandro.-Falo e ele gargalha puxando uma faca do bolso.

-Idiota. É melhor tu guardar isso ai antes que eu mesmo arranque tuas mãos com ela.- Falo e ele gargalha.

-Nem se fosse o Super Man.- Fala e eu gargalho.

-Vai deixar de assitir filmes criança.- falo e o mesmo fica vermelho de raiva. E vem até mim.

-Eu avisei.- Falei puxando minha Glock que estava no codre em minhas costas. O muleque joga a faca no chão rápido e se joga de joelhos na areia.

-Quem é você muleque?- pergunto.

-Jorge. Meu nome é Jorge.- Fala e eu assinto guardando a arma de volta no coldre.

-Porquê você prefere roubar?- Pergunto sentando ao seu lado. O mesmo me encara com medo e se senta.

-Não vou te machucar. Quero respostas.- falo.

-Porquê eu não tenho ninguém e muito menos emprego. Ninguém dá emprego a um sem teto senhor.- Assinto.

-Passe na minha casa amanhã. Caso você seja fiel, será bem recompensado. Se não, morrerá.- Falo e ele assente.

-Pegue esse dinheiro, compre roupas novas e chame um uber. Quando chegar em minha casa eu pago a corrida do Uber. Você terá uma chance de ser alguém na vida. Espero que não a jogue fora.- Falo entregando trezentos reais ao mesmo que sorri.

-Não irei senhor.- fala sorrindo.

-Mande o uber te levar até a mansão Romanov e eu cuido do resto. Agora vá!- falo e o garoto sai da minha vista e eu suspiro voltando a encarar a água. Olho para o lado e vejo Karina a alguns metros de mim. Vejo um homem chegar com uma arma apontada para ela e me levanto em um pulo. Mas logo sorrio quando vejo ela dá uma rasteira no homem e o jogar no chão. Ela quebra a mão do homem e tira a arma da mão do homem e aponta para a cabeça do mesmo destravando a arma.

Eu sei que ela não vai atirar.

Ela apontou a arma para o lado e gritou fazendo o homem sair correndo. Sorrio e a mesma me encara fazendo com que meu sorriso desapareça e eu volte a encara a água. Foco na força das ondas e lembro-me de quando eramos menores.

Karina Lorde.

Observo quando o menino tenta roubar Dante e o mesmo saca sua arma apontando no rosto do menino.

Dante não mataria uma criança.

Como sempre, eu estava certa. Ele guarda sua arma e senta ao lado conversando com o menino. Vejo Dante mexer no bolso e dá dinheiro ao garoto e eu sorrio com o gesto bondoso.
Quase fui assaltada, mas é claro que eu resolvi. Assim que expulso o homem da praia percebo que Dante sorria e assim que ele percebe que eu estou o encarando seu sorriso desaparece e ele volta a encarar a água.

E agora? O quê você vai fazer?

Tenho que perdoa-ló. Até porque quase todas às coisas que Dante fez para me manter segura ultrapassam a omissão dele. Ele não mentiu para mim. Ele omitiu por medo.
Olho para Dante que estava sentado encarando o nada e vou até ele bem divagar.

Dante Romanov.

Vejo alguém se aproximar e sentar-se ao meu lado.

É ela!

-Você já fez tanta coisa por mim que é até difícil ficar com raiva por causa de uma omissão.- Ela fala e eu a encaro.

-Me perdoa?- pergunto.

-Não me mágoe de novo. Italiano.- Falo e ele assente.

-Eu não vou.- Falo e então a puxo para um beijo, tento aprofundar o beijo, mais vejo que não é isso que ela quer, então dou apenas um selinho.

Karina Lorde.

Voltamos a olhar para as ondas agitadas e eu deito minha cabeça no ombro de Dante. O mesmo passa o braço ao redor de mim e me puxa fazendo com que nois dois caimos deitados na areia. Gargalhamos e eu me aconchego ao seu lado.

-Que tal passarmos a madrugada aqui?- pergunta e olha no seu relógio de pulso.

-Já são quase três da manhã. Às quatro horas isso aqui fica lindo.- o encaro.

-Já veio aqui muitas vezes a essa hora?- pergunto e ele assente.

-Sempre venho aqui parar pensar um pouco.- Assinto.

-Quando você irá para a empresa Monteiro's?-Pergunta e eu dou de ombros.

-Já tinha me esquecido disso. Agora eu sou sócia de uma empresa de imóveis de luxo em Los Angeles. Com 50% das ações.- Falo com orgulho e ele gargalha.

-Você ainda irá crescer muito. Só tenha fé em si mesma.- Fala e eu assinto.

-Eu sou uma Lorde.- Falo e ele assento.

-Isso mesmo. Você é uma Lorde, você pode tudo.- Fala e eu nego.

-Não Dante. Eu realmente sou uma Lorde Monteiro.- Falo e ele me encara.

-Nunca entendi porque a necessidade de matar quem tentou me ferir, o velho jeito sanguinário dos Lordes. Também nunca entendi o porquê de eu sempre tentar vê bondade nas pessoas e a minha força, como os Monteiros.- arqueio minha sobrancelha quando olho para o seu rosto.

-Você tá com uma cara engraçada.- falo e gargalho.

-Eu não estou entendendo nada.-Fala e eu gargalho.

-Quando cheguei em Los Angeles, eu conheci Ana a metros de distância. Eu sabia que ela era uma Monteiro, eu fui direto para a mulher e Kayo me encarou com as sobrancelhas arqueadas porque eu nunca tinha visto ela antes.- Falo e ele assente.

-Estranho.- Fala e eu dou de ombros.

-Quando Ana me viu, ela disse que eu não parecia ser adotada. E Enzo? Enzo disse que me conheceu como uma Monteiro de Longe.-Falo

-Enzo me pediu para fazer um exame de sangue com algum sangue do meu pai que tivesse em algum hospital por aqui.-Vejo ele Arregalar os olhos.

-Então você fez o teste de DNA e deu...-O corto.

-Positivo.-Sorrio.

-Que ótimo! Quer dizer, é ótimo, não é?- pergunta e eu assinto sorrindo.

-É incrível. Mas também não me orgulho. Ter sangue de Lorde? Nunca cogitei isso.- Falo.

-Mais veja pelo lado bom. Você poderá fazer o quê sempre quis. Poderá tirar tudo que Lex tem.- Fala e o meu sorriso desaparece e meu rosto é tomado pela indecisão.

-Er... Irei ter aquilo que sempre quis. Destruir Lex Lorde.- Falo.

-Na verdade, eu acho que você não vai fazer isso. Você é uma Monteiro, pensará melhor e verá um lado bom no seu irmão, tenho certeza disso.- Fala e eu dou de ombros.

-Enzo deve ter feito uma festa não foi? Até porque, ele estava certo.- Pergunta.

-Ele ainda não sabe. Nem mesmo Olliver ou Mattias sabem. Vou tentar conversar com todos juntos amanhã.-Falo e ele assente.

-Na verdade, hoje. Já são quatro horas.- Fala e eu sorrio.

-Tenho que arrumar um lugar onde posso me sentar e conversar sobre isso com todos de uma vez, sem sermos atrapalhados. Quero vê a cara de todos quando descobrirem.-Falo e ele assente.

-Poderá ir até a minha casa. Lá tem um tipo de cofre, que na verdade é uma sala de reuniões. Suas paredes são de chumbo e não dá para escutar nada que vem de fora e quem tá fora não escuta quem está dentro.- Fala.

-Certo. Mandarei todos irem para lá.-Digo.

-Acho que já está na hora de irmos. Vai amanhecer e a Dinastia me espera.- Fala e eu assinto.

-Vamos sim. Tenho que dormir um pouco. O dia vai ser longo.- Falo e ele sorri.

***Contínua***

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