TORCENDO POR NÓS (Completo e...

By JozyRibeiro6

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TORCENDO POR NÓS(Concluído e Reescrito) ⚽❤️ ✅ COMPLETO ⚽ FUTEBOL ❤️ ROMANCE 🧑🏻‍🦽DESAFIOS 💕REENCONTRO... More

BOOK TRAILER 🎬📽️🎥
TORCENDO POR NÓS
CAPA OFICIAL
01 - ENSAIO DE CASAMENTO💍
02- LEMBRANÇAS 💭
03 - O GRANDE DIA💐
04 - DESCOBERTAS🔍
05 - TUDO PODE ACONTECER🥂
06 - COMO SE LIVRAR DE UMA MULHER💋
07- FICA COMIGO ESTA NOITE? 🌜
08 - VOCÊ O MAR E EU 🌊
09- FIQUE POR FAVOR💔
10 - COMO TE ESQUECER?💘
11- ENCONTRO INESPERADO ❣️
12- MÁGOAS NO OUTONO 🍁
13 - SÁBIOS CONSELHOS DE AMIGA🗨️
14 - O AMOR É UMA PEÇA🔧
15 - JOGANDO O JOGO DO AMOR ⚽
16 - A FAMÍLIA DA MINHA NAMORADA 👨‍👩‍👧
17 - SURPRESAS DO PASSADO🍼
18 - A BOCA GRANDE DA MINHA AMIGA🤦
19 - SAUDADES E TEMPESTADES⛈️
20 - SE ESTIVER COM RAIVA, NÃO BEBA 🍸
21- NÃO DIGA EU TE AMO💔
22 - APENAS AMIGOS?🤝
23 - PARA ISSO QUE SERVEM OS AMIGOS 👫
24-NUNCA É TARDE PARA DIZER EU TE AMO 💏
25 - PLACAR FAVORÁVEL🥈
26 - O AMOR DE TODAS AS FORMAS 👫
27 - APENAS DIGA SIM 💍
28 - MINHA CASA NOSSA CASA🏠
29 - QUANDO TUDO MUDOU?🤷
30 - AOS POUCOS AS COISAS SE AJEITAM🙌
31 - UM QUASE DESLIZE😅
32 - APENAS UM MAL ENTENDIDO👎
33 - CAINDO A MÁSCARA🖤
34 - SONHOS REALIZADOS 🏡
35 - SEJA BEM VINDA SOFIA!👶
36 - ENTRE A RAZÃO E O CORAÇÃO ❤️
37 - ( PARTE I) AS IDAS E VINDAS DO AMOR👛
38 - (PARTE II) AS IDAS E VINDAS DO AMOR🎒
39- NÃO HÁ COMO RESISTIR 😚
41 - DIAS ACIZENTADOS 😓
42 - PRECISO VÊ-LO🏥
43- ACABOU❓
44 - A VIDA SEGUE❣️
45 - REENCONTRO⏮️
46 - ENCONTRO INEVITÁVEL
47 - UM ADEUS EM PAZ🌷
48- DE NOVO NÃO!
49- FIM DE JOGO 🏆
50 - CAPÍTULO BÔNUS
51 - EPÍLOGO

40 - DO PARAÍSO AO INFERNO💕↪️🔥

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By JozyRibeiro6

Naquela tarde Antony estaria em um jogo de amigos com Breno e seu pai, então, Sarah aproveitou para realizar uma surpresa para seu noivo. Havia conversado com seu pai que lhe emprestou o barco, então ela organizou tudo. 

Mary ficou empolgada com os planos da amiga, fazer um jantar em meio ao mar era algo romântico.

O dia passou rápido, Sarah estava ansiosa, já tinha conferido tudo, as bebidas estavam no gelo, a comida já havia sido entregue e o cheiro estava delicioso, acreditava que talvez tivesse exagerado na quantidade de pétalas de rosas e velas acesas espalhadas pelo ambiente, mas conhecendo seu noivo, sabia que Antony era uma homem romântico e certamente se agradaria.

Respirou fundo e pronto!

Parecia que tudo estava indo bem, agora poderia trocar. Seu vestido de renda vermelho estava pendurado no cabide, precisava dar um trato no cabelo que ainda estava enrolado em um coque mal feito. Mas ainda estava a tempo, tinha combinado com seu pai que precisaria de Antony por volta das seis da tarde, e ainda faltava quase uma hora. 

Seu plano era perfeito: Já que seu namorado estava com seu pai, ele o levaria com a desculpa de que havia esquecido suas chaves no barco, mas no meio do caminho Meire ligaria dizendo que precisavam de Tonny com urgência, ou seja, como bom genro que era, Antony se ofereceria para ir ao barco buscar as tais chaves, então encontraria a surpresa. 

Então, Sarah se virou de costas para pegar seu vestido e se arrumar, quando de repente, bateu de frente com uma parede de músculos que exalava aquele perfume familiar que ela tanto amava. Era ele, Antony.

Sarah bufou, não o esperava tão cedo. Nem havia conseguido colocar o vestido tão sexy que havia trazido. Ele ficou parado no mesmo lugar a porta assimilando o que estava acontecendo, admirou cada parte decorada, as bebidas no balde e inclusive o vestido tão sensual rendado preso a um cabide e pendurado na parede, seus olhos tinham um brilho de satisfação e desejo. 

— Antony... Você não deveria estar aqui, ainda faltam alguns minutos...— lamentou Sarah.

Mas ele não respondeu, ainda admirava tudo ao redor.

Sarah estava inconformada, desejava estar bem vestida e penteada para recebê-lo.

Finalmente Antony falou:

— Você preparou tudo isso?

Mesmo triste ela o respondeu carinhosamente:

— Sim. Você adora fazer surpresas, achei que fosse o momento de retribuir…

Ele a encarou nos olhos, Sarah pôde ver uma chama intensa neles. Aqueles olhos eram a razão da sua perdição. Antony se aproximou devagar em pequenos passos e segurou seu rosto com as duas mãos.

— Está perfeito. Eu adorei!

Ela sentiu sua boca ser tocada por seus lábios doces em uma sessão de beijos leves e tênues.

Quando se afastaram ela reclamou:

— Mas era pra você chegar às seis, ainda não estou pronta — falou fazendo beicinho.

Assim ele a envolveu com um de seus braços pela cintura lhe tirando do chão.

— Para mim você sempre estará pronta.

Próximo, ela inalou seu perfume tão inebriante.

— Antony, eu desejava fazer uma surpresa...

Ele a interrompeu:

— E você conseguiu. Não percebe como estou surpreso?

Ela sorriu ao perceber a tentativa dele em agradá-la. E pensou bem, resolveu não estragar a noite com aquele pequeno detalhe.

— Então vou me trocar e já volto!

Quando ela se soltou para pegar o vestido, sentiu seu corpo sendo puxado de volta para os braços fortes dele.

— Não precisa de mais nada, Sarah. Quero você assim, não me entende?

Antony a olhou com tanta intensidade que Sarah não conseguiu abrir a boca, estava completamente sob seu domínio, então apenas confirmou com um aceno de cabeça enquanto ele preenchia sua boca com ânsia. Ela sentiu suas pernas estremecerem com cada sensação proporcionada apenas com seu beijo. As mãos ávidas de Antony se enroscavam em seu cabelo e se ela não o empurrasse ele adiantaria mais uma vez os seus planos.

— Podemos comer então! Pedi aquele risoto que você adora — ela falou ainda ofegante se livrando dele.

Pôde vê-lo revirar os olhos.

— Tem certeza de que quer comer?

Ela o encarou brava.

— Antony!

Ele sorriu e levantou os braços se rendendo.

— Tá bom. E o cheiro está delicioso.

Sarah respirou aliviada, poderia dar sequência sem que ele interferisse.

Se sentaram em volta da mesa e ela o serviu, Antony parecia faminto e devorou sua comida. Beberam um vinho e depois partiram para sobremesa, um petit gâteau que também estava maravilhoso.

— Está tudo muito saboroso, meu amor — ele disse beijando seus lábios levemente.

— Fico feliz que você tenha gostado.

Sarah recolheu os pratos e levou até a pequena cozinha improvisada. Depositou tudo na pia, quando notou que o barco se movimentava, procurou por Antony e viu que ele havia colocado o barco em movimento. Então foi até ele e o abraçou de costas enquanto se afastavam da cidade. O mar estava calmo, a lua brilhava de forma intensa no céu se refletindo na água escura. Ficaram assim, Sarah deitada sobre as costas dele, e Antony navegando tranquilamente.

Decidiram não ir para longe, apenas se afastaram do movimento da cidade. Quando pararam Sarah se sentou na proa entre os braços de Antony e ficaram enrolados em um cobertor, a temperatura havia caído, ela inclinou sua cabeça para trás apoiando em seu peito.

— Sabia que sou um homem feliz por completo? — ela pôde ouvi-lo falar.

— Também sou feliz. Não existe nada que eu possa desejar mais do que estar com você — respondeu ainda deitada em seu peito.

Ele segurou seus ombros e moveu o corpo de Sarah para que ela ficasse de frente.

— Não quero ficar nem um dia a mais sem me tornar seu marido. Na sexta vamos nos casar.

Ele parecia muito sensível naquele momento, Sarah nunca o tinha visto assim.

— Sim, meu amor. Desejo mais do que tudo me casar com você.

Um vento frio lhes atingiu de repente, ela se encolheu e ele a envolveu com seu corpo a fim de aquecê-la. Sarah suspirou fundo como se pressentisse algo ruim, e uma inesperada vontade de chorar lhe invadiu. Ela segurou o choro, mas os soluços não foram impedidos. Antony não lhe perguntou nada, apenas lhe abraçou forte, mais forte do que todas as vezes que estiveram juntos.

— Antony, tenho medo de que algum dia isso que sentimos acabe — ela falou carregada de angústia.

— O que sentimos um pelo outro não vai acabar, Sarah, vou te amar pra sempre.

Ouvi-lo dizer daquela forma, fez seu coração bater ainda mais forte. Ela suspirou fundo e aproximou seu rosto do dele. Antony permaneceu sério, mas seus olhos estavam cheios de amor. Ela o beijou delicadamente e Antony correspondeu na mesma intensidade, de forma lenta e cálida.

Aos poucos ele se inclinou sobre o corpo dela fazendo com que Sarah se deitasse. Ela o sentiu desabotoar sua blusa sem se livrar do beijo. Depois retirou sua própria roupa, tudo aconteceu devagar, sem pressa alguma. Seus corpos se tocaram proporcionando uma sensação deliciosa. Os beijos foram ficando mais quentes, o desejo inflamou suas veias, e os toques ficaram cada vez mais ousados. Sarah sentiu a mão dele tocar seus seios, acaricia-los, sugá-los, enquanto seu corpo recebia ondas de prazer. Ela enfiou as mãos entre os fios de cabelo dele, puxando-o com força, na medida que sentiu o prazer lhe consumir. A boca dele desceu e percorreu por toda parte, sem poupar nenhuma. Era quente, úmida e deliciosa. Quando Antony se certificou de que ela estava pronta, consumou o amor de ambos, a tomou como em nenhuma outra vez em que fizeram amor, mas foi perfeito como sempre era.

*

Depois de fazerem amor, ficaram ainda deitados, observando o céu carregados de nuvens. Ali sentiram a brisa fria tocando seus corpos, perceberam que já era tarde e precisavam voltar. 

Deixaram o barco na Marina e foram até o carro no estacionamento, antes de entrarem, Sarah percebeu que Antony lhe observava concentrado sob a noite iluminada pelas pouca luz dos postes.

— O que foi? — perguntou ficando rubra diante de tanta admiração.

Há muito tempo não ficava assim diante dele. 

Ele se aproximou e carinhosamente a encostou no carro, retirou uma mecha de cabelo de seu rosto e sussurrou:

— Eu estou imaginando você se tornando a senhora Sarah Sillve.

Ela acariciou o rosto dele com os polegares.

— Falta muito ainda pra sexta feira?

— Não, apenas três dias.

Ela selou com um beijo rápido.

— Acho que eu aguento! — ele suspirou fundo conformado.

Antony abriu a porta para ela, depois deu a volta e se sentou, Sarah se ajeitou no banco. Antony ligou o carro e saíram. A noite estava quieta e silenciosa, havia pouco movimento. Sarah tentou inclinar o banco para trás porém havia travado, Antony se virou por um instante para mostrar a trava que ela deveria apertar. Mesmo assim ela forçou e não conseguiu.

— Deve estar emperrada. 

— Não, amor. Basta você…

Ele tentou se inclinar mas o cinto o impediu. Sarah pôde ver seu namorado se livrando do cinto de segurança para ajudá-la, seria apenas alguns instantes, porém, uma luz forte os cegaram, Sarah sentiu uma sensação estranha como se tudo acontecesse em câmera lenta, seus corpos foram arremessados para frente, enquanto acontecia uma batida violenta. Ela foi protegida por seu cinto de segurança, mas Antony foi arremessado contra o vidro que se partiu com a força do impacto na medida que capotou por duas vezes rolando sobre o asfalto. Uma angústia forte lhe dominou e ela não conseguiu reagir.

Houve um longo silêncio. E uma escuridão lhe assombrou.

As imagens daquela Sarah de aparelhos e encostada na tela do campo de futebol da escola assistindo aos jogos, surgiram de repente:

Lá estava ela, assistindo a uma partida em que Antony jogava, ainda era uma adolescente com seu cabelo rebelde e muitas espinhas. Já ele estava lindo como sempre, e num lance conhecido, chutou a bola muito forte e acabou indo para longe batendo em Sarah.

Ela caiu se desequilibrando com o baque da bola em sua cabeça, ficou no chão recolhendo seus óculos envergonhada, sabia que era o centro das atenções naquele momento. Diferente do que aconteceu de verdade naquele tempo, Antony se aproximou recolheu os óculos dela, suas mãos se tocaram, Antony olhou em seus olhos e lhe segurou ajudando a se erguer.

— Você se machucou? Me desculpe — a voz dele invadiu seu subconsciente.

Ele limpou os óculos gentilmente e o colocou em seu rosto. O coração de Sarah quase saiu pela boca.

— Tudo bem — respondeu tímida.

— Tudo bem não, te devo essa.

Ele se aproximou um pouco mais e beijou sua bochecha. Ela quase teve um desmaio, afinal Antony Sillve era o garoto mais popular da escola estava lhe pedido desculpas e ainda lhe deu um beijo. Suas pernas tremiam e ela quase não acreditou no que ele disse a seguir.

— Podíamos sair qualquer dia desses.

Sarah demorou para responder, aquilo parecia um sonho.

— S-I-M— respondeu gaguejando e se odiou por isso. Sempre ficava nervosa perto dos garotos.

— Então o que você acha da próxima sexta?

Ela sorriu incrédula. 

— Pode ser.

O resto do time gritou pelo seu nome. E Antony precisou voltar.

— Beleza então, passo na sua casa para te pegar. Preciso ir, os garotos me esperam.

Ela o viu sair correndo carregando a bola enquanto se derretia com aquela imagem tão perfeita daquele garoto. 

De repente Sarah voltou à realidade. Abriu seus olhos sentindo cada parte do seu corpo dolorido. Estavam parados, Havia vários pedaços de vidro sobre o seu corpo e ela se apavorou ao ver que tinham sofrido um acidente e Antony não estava ao seu lado. Mas antes que conseguisse vê-lo, tudo se escureceu novamente.

Todos os momentos que passou com Antony vieram como uma retrospectiva:

Agora ela estava descendo do carro usando um lindo vestido azul turquesa, mas se desequilibrou e duas mãos fortes a seguraram, era ele, lindo em seu smoking, seus olhos se cruzavam e ambos ficaram por um instante se entreolhando, era óbvio que tudo havia começado ali.

Agora estavam na praia, Antony corria feito uma criança no mar, ele havia dobrado as calças até os joelhos e ela admirava sentada na orla. Ele a convidou para entrar na água mas ela não aceitou, de repente Antony encheu as mãos de água e atirou em sua direção molhando ela, como se não bastasse, correu em sua direção e a levou a força para água. Já em seus braços completamente envolvida sentiu os lábios dele tocarem o seu.

Na sequência as cenas vinham com mais intensidade:

…Os dois no barco do seu pai pela primeira vez, ela em seu apartamento, a primeira noite de amor, a despedida no aeroporto quando ele foi para o exterior, naquele dia deram um beijo de despedida e Antony seguiu para o embarque, então, ela o chamou desesperada, mas Antony não olhou para trás. 

— ANTONY ...! — gritou.

Sarah abriu os olhos voltando ao presente e novamente chamando pelo nome de Antony, assim como em sua última lembrança...

Um som irritante de uma buzina soou, então Sarah viu um carro com a frente amassada acelerar e sumir, certamente o causador do acidente, e ele estava fugindo do local feito um covarde, sem ao menos prestar socorro. Olhou apavorada sentindo dor e percebeu que havia muito sangue em cima dela, ainda estava tonta e fraca mesmo assim tentou erguer a cabeça a fim de ver Antony e viu... Ele estava jogado ao chão na frente do carro completamente desacordado. Ficou em pânico ao pensar que ele pudesse estar ... Morto. Um desespero tomou conta de seu coração e quase sem ar ela gritou por ele várias vezes por ele, mas não obteve resposta. Antes de apagar novamente viu alguns carros se aproximando e vozes de longe.

— Meu Deus! Alguém chama uma ambulância...

Não pôde ver mais nada pois desmaiou

⚽❤️🏅

Momento tenso não é mesmo?

Mas eu prometo que vocês vão amar o restante da história quando concluirmos 🤞🤞🤞

Deixe seu votinho, bjs😘

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