Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 61

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By UanisePereira2

Bom dia.
O capítulo não  estava abrindo pq não foi postado. 


Théo

Quando fiz o exame de DNA estava ciente de que com ele em mãos, teria que procurar  Leonardo. Contaria tudo desde o inicio. E esperava que desse negativo e que fosse encerrada essa história de uma vez por todas.

Não há um unico dia que eu não peça a Deus para que não seja pai das gêmeas.  Ganharia, mas perderia muito mais. Perderia o amor do meu  irmão  e o carinho e dedicação delas como sobrinhas. Elas Não vão me amar como pai nunca se der positivo. Tenho essa consciência. 

Fiquei sem chão quando o Léo chegou com o exame nas mãos. Quando pedi que a chefe do laboratório deixasse o envelope na sala do meu pai, esqueci que o Léo frequentava a sala.

Os dias estão sendo atribulados e não ando com a cabeça boa. Deveria ter previsto isso. As vezes nem acredito que sou um dos delegados mais respeitados do Brasil por ter o "faro fino". Porque na minha vida  pessoal, só faço  merda. 

Estou com um problema sério e prestes a resolver.  Mas, preciso ter cautela. Por isso sempre resisti em ser pai.  Minha vida já é um perigo constante, Não queria  adicionar mais ninguém.  Mas hoje dou a vida por minha mulher e meus filhos.

Leonardo está numa fase que não pode passar por aborrecimentos e escândalos. É a vida profssional dele que está em jogo.  Quis apenas protege-lo ao esconder isso. Mas, ficou parecendo que eu quis ganhar tempo. Tenho muito medo que ele pense assim.

Agora o meu irmão está aqui na minha frente. Totalmente destruído. O medo em seu rosto é perceptível. Tentei evitar esse momento, mas fugiu do meu controle.

Quando percebi que ele perderia o controle mandei uma mensagem rápida para a Bella. Pedindo para vir. Sei que dependendo do resultado, ele precisará de todos nós.

Estou completamente sem rumo. Não sei o que farei se o pior acontecer. Se esse resultado der positivo, vou ganhar duas filhas, mas perderei meu irmão. E isso está me matando. Por outro lado, se for armação daquela piranha, vou apertar o pescoço daquela naja até matá-la.

Choro ao ver que um simples papel pode mudar o rumo de várias vidas. Não aguento ver o sofrimento das gêmeas e do meu irmão. Estamos todos dilacerados.

Fiquei chateado com a Luna por ter falado para o Léo. Mas, ao mesmo tempo aliviado. Porque sei que agora toda essa agonia terá fim.

Sou capaz de fazer tudo pela minha família. E não vou suportar se destruir, mesmo sem querer, a vida do meu irmão.

Quando vejo a Isabella abrir o envelope, meu peito se aperta e o coração dispara. É agora! Aperto os olhos e coloco as mãos nos ouvidos com medo do resultado.

Sinto a Luna me abraçar e chorar baixinho. Sei que ela está sofrendo por me ver assim. É um misto de sentimentos. É uma dor invisível, mas dilacera minha alma.

A minha maior dor é saber que eu posso ser o causador de uma tragédia na vida do meu irmao. Desse cara que sempre foi mimha referência.

De repente meu irmão grita. Sinal que ele já leu o resultado. Não consigo definir seu grito. Se é felicidade ou dor. Choro agora totalmente sem controle e a Luna se desespera.

- Calma meu amor. Por favor, você está me deixando nervosa. - pede baixinho.

- Meu Deus! Meu Deus! - escuto o Léo repetir enquanto chora.

- Fala o que tem aí meu filho. Não nos torture mais. - pede minha mãe.

Ele me olha e vejo magoa refletida em seu rosto. Se o meu irmão me odiar por causa de toda essa história, será como perder um órgão vital.

Ele levanta do chão e segura  as meninas em seus braços. Parece que tem uma represa em meu peito prestes a romper.

- Deu negativo para paternidade. Vocês  são  minhas. - diz apertando as gêmeas  e chorando junto com elas.

- Obrigado meu Deus. - falo baixo e me entrego ao choro novamente.  Mas dessa vez, de alivio.

Vejo meus pais felizes abraçando o Léo. O Gaell vem em minha  direção.  Me estende a mao.

- Acabou o martírio irmão.  Agora se acalma. - Me abraça. 

Mesmo diante do resultado não consigo me acalmar.  A tensão que passei todos esses dias foi horrível. Não  tinha um único  dia que não pensasse em como bagunçaria  a vida do meu irmão.

Olho para ele e sigo em sua direção.  Ele me olha. Sustento seu olhar.  Preciso mostrar para ele o quanto estou aliviado por tudo ter dado certo.

- Léo! - chamo sua atenção. 

- Agora não  Théo.  Não quero falar com você  até solucionar isso. - fala.

- Já está solucionado.  Elas não  são  minhas. E acredite, pedi muito a Deus por isso. - falo triste com sua reação. 

- Isso não aconteceria se você  respeitasse os outros e guardasse esse pau dentro das calças. 

- Não  me lembro de nada naquele  dia. Acredite  em mim. Surtei quando acordei  e ela estava comigo. - falo alterado.

- Por favor, não  vamos resolver  nada brigando. - diz Gaell. - Théo, deixa o Leonardo digerir tudo isso.  Foi tudo muito intenso. 

- Verdade. Ele foi ao inferno  e ao céu  numa velocidade de uma raio. Ainda está sob pressão.  - diz Bella.

Ele ainda me olha  com rancor.  Mesmo sabendo que é o pai, ele deve está  chateado com minha possível traição. E ainda por eu ter escondido isso dele.

- Só quero que saiba que meu amor por você  é incondicional  e não  faria nada que te prejudicasse.  - digo e saio seguindo por Luna.

Entendo que saber de tudo assim foi muito difícil.  Mas, espero  que ele me perdoe logo. Pois a frieza com a qual me tratou doeu bem fundo.

- Dê um tempo a ele Théo.  Tudo vai voltar o normal. - diz Luna.

Subimos para o quarto  e me enfio no chuveiro.  Preciso me acalmar  e nada melhor que água gelada.

Deito e fecho os olhos. Preciso pensar. A Camila não vai parar. Depis disso ela vai armar outra e preciso ficar atento o tempo todo.

Não  vou permitir que ela e nem ninguém cause outro abalo emocional nas pessoas que amo. Se ela está afim de nos infernizar, quem vai fazer morada no inferno  é ela.

- Da para ouvir suas engrenagens funcionando daqui. - diz Luna.

- Estou pensando em qual será o próximo passo da Camila.

- Entrega ela para Isabella. - ela fala e gargalha.

- É sério Luna. Ela não vai parar.

- Tem razão.  Vamos para casa? - ela diz levantando. 

Não  posso ir para casa e também não quero contar o motivo a ela. Não quero preocupá-la. Ela precisa de tranquilidade. 

- Esqueci de te falar amor, já que estávamos aqui eu autorizei o condominio a fazer a dedetização lá. Trmos que ficar fora mais uma semama.  - ela me olha erguendo a sobrancelha. 

- Não são três dias? - Pergunta. 

- No seu caso não.  E também temos uma casa para ver. A primeira da direita aqui no condominio. Vamos visitá-la amanhã  a tarde. - falo com tranquilidade. 

- Acha mesmo necessário?  Por mim ficaria  lá. Não faço questão de luxo. - diz.

- Acho sim. Ali não  dá para nós  dois e os gêmeos.  Precisamos de espaço. 

- Théo, uma casa assim vale milhões.  E sei que o salário de um delegado federal é muito bom. Mas, não quero que se  sacrifique pagando tão  caro assim. Podemos ter uma casa mais simples.  - diz preocupada. 

Levanto e vou até ela. É lindo essa preocupação uma vez que antes dela, só me deparava com mulheres interessadas na minha conta bancária.

- Meu amor, ganho maiss de 20mil por mês. Realmente não daria para comprar uma casa aqui. Mas, meu avô deu uma fortuna para todos nós. Dá para comprar a casa, mobiliar e nem vai abalar a conta. Pode ficar despreocupada. - a beijo.

Acordei depois de uma noite mal dormida. Tentei falar com o Léo antes de dormir e ele não me atendeu. Espero que esse tempo que ele precisa para colocar  a cabeça no lugar e digerir tudo, não seja eterno.

Por volta das 6:30h a Luna desperta e me chama. Estava saindo do banheiro secando o cabelo.

- Oi amor. Ainda é cedo. - falo abraçando-a.

- Acordou  cedo. Hoje é domingo.  - diz.

- Não ao consegui dormir.  A atitude do Léo me tirou o sono.

- Acalme seu coração.  Ela vai entender que foi tudo armação daquela bandida. - fala zangada.

- Volte a dormir. Deixa que vou cuidar da Camila. - levanto me vestir.  - Vou jogar bola na praia com os meninos.

- Não quero dormi.  Se puder, quero ver minha mãe.  E, não vai jogar bola não.  Estou com o coração apertado.  Um mau pressentimento.  - diz levantando. 

Percebo que ela está apavorada. A abraço  e sinto seu corpo tremer.  Ela realmente está aflita.

- Calma Luna. Se você não  quer, não vou . Pode ficar tranquila. 

- Quero ver mimha mãe.  - diz e chora. 

- Não chore amor. Vai tomar um banho  enquanto me arrumo e aciono a escolta. 

Pegamos a estrada duas horas depois. Achei que com isso Luna iria se acalmar. Mas, continuou nervosa.

Chegamos a casa da dona Edna e estava tudo normal. Deve ser coisa da gravidez. 

Mesmo vendo que estava tudo normal, Luna não aquietou o coração. Continua nervosa e assustada.

- Você está me deixando preocupada Luna. - diz Ninna.

- Ai Nina. Não dormi direito e estou com uma sensação ruim desde que acordei.  - fala.

- Por isso você  veio minha filha?  - Pergunta dona Edna.

- Sim mãe. - fala triste. 

- Vamos almoçar.  Isso deve  ser esses bebês consumindo suas enérgias. - brinca dona Lúcia. 

Depois do almoço ela me pediu que a levasse para ver o pai. Chegamos e só estaba Helena. Otavio está chegando para ver a filha. 

- Como está a gravidez Luna? - pergubta Helena.

- Indo bem. Sem maiores problemas.  Esses dois aqui quando não estão comendo, estão brincando.  - fala sorrindo.

- E quem sofre com isso? O papai aqui. - falo. - Toda vez que ela acorda para assaltar  a geladeira, me chama também.

- É assim mesmo meu filho.  Quando ela morava aqui era a mesma coisa. Nada mudou. - diz dona Edna que nos acompanhou.

- Princesa.  Que saudades.  - fala Otávio chegando. 

- Oi pai. Também  senti. - responde.feliz.

- Como estão meus netos?

- Crescendo e me deixando gorda. - diz sorrindo.

- Te deixando a cada dia mais linda.

Passamos uma tarde agradável. Conheci muito da Luna criança  e adolescente. Espero que minha Vitória puxe a ela. Para que eu não tenha dor de cabeça. 

- Luna, a Bella está vindo passar um tempo aqui. Ela te disse? - Pergunta sr. Otavio.

- Não  pai. Ela me mandou uma mensagem ontem a noite que precisava falar comigo. Mas, não acordei bem hoje. - fala.

- Não sei o que está acontecendo. Mas disse que o quarto que está aqui como ela deixou. - diz ele.

- Ela vai conversar com vocês tudo certinho. Não  a julguem.  Ela vai precisar de todo apoio. - pede Luna e eu fico intrigado. 

O assunto muda e não paro de pensar em porque a Bella vai voltar para casa dos pais e precisará  de apoio. O Leonardo sabe disso? Pelo visto esse relacionamento não tem mais salvação.

Voltamos para deixar dona Edna em casa e seguir para o Rio. Espero no carro pacientemente enquanto a Luna pega as coisas e se depede da mãe e da Ninna.

- Théo, entra. A Lunna não está bem. - Ninna me chama.

Saio do carro feito louco. Não fecho nem a porta. Renan vindo em meu encalço.

- O que houve amor? - pergunto ao vê-la em prantos.

- Por favor Théo.  Não quero ir embora. Não vou pegar estrada uma hora dessa. - pede desesperada.

- Mas ainda está cedo meu bem. - falo carinhosamente.

- Não quero ir. Por favor. - pede me abraçando.

- Calma pequena. Não iremos.  Se acalma e me diz o que está acontecendo.

- Não sei. Só senti um arrepio quando cheguei na porta. E desde que acordei  estou com essa sensação. - diz.

- Estou aqui e nada vai te acontecer. Eu juro. - falo preocupado.

Assim que ela se acalmou sai para conversar com Renan e pedi que ele resolvessem quem iria dormir e quem ficaria na escolta.

- Está mais calma princesa?  - Pergunto assim que deito ao seu lado.

- Sim. Obrigada por entender.  Não sei o que aconteceu comigo. - fala.

- Isso não importa. Quero você  bem.
- falo fazendo carinho em seu rosto.

Alguns minutos depois sinto sua respiração ficar mais leve. Sei que ela dormiu. Amanhã  sairemos nas primeiras horas. Tenho assuntos importantes no meu gabinete me esperando.

Acordo com um cheiro de cafe invadindo o quarto.  Levanto e vejo que a porta está aberta. Pego minhas coisas e sigo para o banheiro. Tomo um banho rapido e vou para a cozinha.

- Bom dia!  - cumprimento as três.

- Ja ia te chamar. - fala Luna.

- Vamos? Preciso chegar cedo ao DP. - falo pegando uma torrada.

- Imaginei isso. Acordei mais cedo e já estou pronta. - fala.

Saímos assim que terminei o café. Renan já tinha reprogramado a escolta.  Por algum motivo  ele trocou as posições do carro e não me deixou dirigir. 

- Pediu mais homens?  Por que? - pergunto intrigado.

- Não  sei cara. Mas sou um pouco neurótico. E observando a Luna dizer que estava com mau pressentimento, tomei minhas precauções. - diz olhando para frente.

- Obrigada pela preocupação Renan. - ela diz.

Seguimos para o Rio. Sentei na frente com o Renan e Luna atras.  A frente do nosso estão um carro com cinco homens  e atrás está mais um carro.

Estou olhando mensagens do grupo quem temos entre amigos. Todos falam, menos o Leo. A unica coisa foi uma mensagem que ele deixou ontem e depois não disse mais nada.

" Vou falar aqui pq é de uma vez só. Todos vcs sabiam sobre o exame de dna e nunca me disseram nada. Obrigado pela consideração."

Sinto um nó na garganta, mas também nao me posiciono. Por hora, deixar a poeira baixar e depois converso com ele.

Tomo um susto quando percebo Renan acelerar o carro. Automaticamente olho pelo retrovisor.  Tem dois carros nos seguindo. Era tudo que eu temia. Ter os meus bens mais preciosos dentro do carro num momento  desse mais uma vez.

- Amor! - chamo a Luna tentando aparentar calma.

- Oi! - responde num suasurro já entendendo o que se passa.

- Fique calma. Estamos sendo seguidos  e vou precisar muito da sua ajuda. Promete que vai fazer tudo o que eu mandar? - falo firme.

- Prometo.  Sei que tudo o que fizer é para nosso bem. Confio minha vida a você.  - diz.

- Não  solte o cinto em hipótese alguma.  Só faça o que eu mandar. Te amo! - falo.

Ela encosta a cabeça no banco e fecha os olhos e faz que sim com a cabeça.

- Também te amo.

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