Capitulo 25

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Meninas vou repetir só essa vez.

CAPÍTULOS EM DIAS ALTERNADOS. Então por favor, sem pressão e sem cobranças.

Bjos!!

Adiantei para vocês pararem de reclamar. E hoje tive um tempo para revisar.




Théo

O que eu mais temia na vida, aconteceu. Sempre tive medo de ter filhos. Sei que nunca viveria em paz. Nunca transei sem camisinha com exceção da Mabel que tive um relacionamento de cinco anos e confio muito e com a Luna porque essa mulher só me fazia perder a sanidade e só pensar com o demolidor.

A cena que vi, a Bella acariciando a barriga da Luna e falando que ia ser tia foi como se eu tivesse levado um tiro e morresse ali mesmo. Minha vida acabou. Vou viver com medo todos os dias a partir de agora.

Lembro das coisas que disse a ela aqui em casa. Sei que peguei pesado. Mas a a raiva me dominou. E ainda me domina. E preciso sim saber se o filho é meu. Afinal ela foi vista mais de uma vez com o doutorzinho. Não posso ser burro a esse ponto.

Tem um tempo que Leonardo saiu daqui levando as irmãs problema. Ainda bem que não quebrei todas as garrafas de bebida. Coloco uma dose generosa de uísque e viro a metade.

Sento e pego o celular. Preciso ligar para o departamento. Tenho uma reunião hoje mas não tenho cabeça.

- Bom dia delegato! - conheço a voz da Agnes. Minha secretária.

- Bom dia policial. Desmarque a reunião que tenho as 13h. Não irei hoje. Vou resolver um problema pessoal. - falo.

- Sua voz está estranha. É algo sério? - pergunta.

- É sim Agnes.

- Ok! Vou passar aqui para o pessoal. Fique bem e se precisar de algo ou uma boa companhia para desabafar, me liga. - diz.

- Obrigada!! - desligo. Chega de problema de saia.

Sento na sacada e fico pensando nessa merda toda. Nunca pensei que minha vida ia ficar tão bagunçada dessa forma. Sei que tenho uma parcela de culpa, mas eu confiei nela.

Meu celular não pára de tocar. Não atendo. Nem sequer olho quem está ligando. Quero sumir por um instante. Esquecer que isso aconteceu e que eu existo.

Sei que beber só resolve por hora. Depois volta tudo com força total. Mas mesmo que seja por pouco tempo quero esquecer.

Escuto a porta abrir e continuo no mesmo lugar. Todo mundo tem a chave dessa porra.

- Houve um tempo que eu achava que encher a cara resolvia todos os problemas. E depois me toquei que a única coisa que ganhava era uma ressaca. - diz Leonardo parado em minha frente.

- Não enche! Quero e vou beber. - falo com raiva.

- Te entendo irmão. Estou do seu lado. Sei o quanto você preza a vida das pessoas que ama. Por isso não queria ter filhos. - diz.

- Estou na merda. Minha vida acabou. Vou viver em constante pressão todos os dias. Eu não vou ter paz. - Grito.

- Théo. Aconteceu irmão. Agora você tem que pensar na criança. Se a Luna deu o golpe da barriga ou não, essa criança, se for um Portinare tem que ser tratado como tal. Você vai assumir e cuidar como um pai. - diz.

- Se for meu, vai ter tudo de acordo com a lei. Já amor, cuidado, carinho, essas coisas. Eu não sei irmão. - digo.

- Sabe que estarei aqui para você. Sempre.

Segundas Intenções. (Série Família Portinari)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora