Bom dia!
O wattpad mudou algumas coisas de lugar e me mordi um pouco. Bjos.
Leonardo
Sou uma homem profissionalmente realizado. Minha campanha para o senado está melhor do que esoerava. Lidero as pesquisas com uma margem grande a frente dos outros candidatos.
Deveria está radiante? Feliz? Sim, claro. Afinal é tudo o que eu sempre sonhei e estou as vésperas de realizar um sonho. Mas estou me sentindo péssimo. Sinto que tem um buraco no meio da minha vida.
Mas, como nem tudo é perfeito, estou infeliz na minha vida pessoal. Mesmo tendo terminado com a Isabella, me sinto triste. Fica faltando algo.
Desde que voltei de Salvador que não sou mais o mesmo. Meu humor anda péssimo. Me afundo em trabalho cada dia mais. Tudo isso para não pensar nela. Sei que fui um canalha ao terminar. Mas foi necessário. A Isabella ainda precisa amadurecer. Fiz isso porque sabia que de tanto brigarmos, nosso amor acabaria. Como acontece com todo casal que se desgasta.
Minha intenção foi terminar para que a gente não acabasse se odiando mais tarde. Tivemos discussões violentas onde dissemos coisas que magoaram o outro. Por isso tomei essa decisão.
Confesso que a cada vez que a vejo fica difícil manter minhas mãos longe dela. Me preocupo o tempo inteiro. Tanto que não retirei a escolta e recebo relatórios todos os dias.
Quando rompi nosso relacionamento estava certo de que estava fazendo isso para o nosso bem. Ela precisa crescer e eu só fazia com que ela regredisse e dependesse de mim cada vez mais.
Não tinha tempo para campanha e para desentendimentos com a Bella. Sei que as minhas viagens seriam motivos constantes de briga. Por isso pensei que seria melhor para os dois.
Passo a semana viajando. As vezes volto para casa no sabado a noite ou domingo pela manhã. Sempre a vejo. Mesmo que de longe. Ai, bate o arrependimento.
Outro dia o Théo me ligou, estava correndo na esteira que sempre peço onde me hospedo. Ele tirou conclusões erradas.
Pior ainda foi quando a assessora do Diogo veio de carona comigo para pegar uns documentos para ele. Cheguei em cima da hora do aniversário do meu pai e perguntei se ela poderia me acompanhar para que em seguida, depois da surpresa, a levaria.
Todos, sem exceção, acharam que era algum caso. E não tive como desfazer o mal entendido. Peguei na mão dela oara que eu pudesse apresentar a todos, mas não consegui porque me receberam de cara fechada. A Isabella ficou transtornada e minha querida mãe me fez dispnsá-lá.
Resumindo: estão todos achando que tenho um novo affeir e isso é mentira. Amo a Isabella. Se terminei foi para que ela repensasse suas atitudes e amadurecesse. Mas, nunca faria isso com ela. Levar outra para um lugar que ela frequentar. Principalmente a casa dos meus pais.
Para piorar, cheguei na casa dos meus pais e levei o maior sermão. Dos dois. Ainda tive que aguentar as piadas sem graça da Lorena.
Fico muito sentido ao saber que a Bella chorou por minha causa. Nao quero que isso aconteça. Ela precisa entender que na vida é preciso enfrentar caminhos tortuosos. Mesmo que não seja aquilo que queremos.
Estou cansado. Exausto para dizer a verdade. Viajo todos os dias para diferentes cidades do Rio de Janeiro. A noite sempre paro para pensar sobre minha vida. Tudo o que aconteceu. Nas mimhas filhas, na Isabella e na demente da Camila. Como tudo isso aconteceu desde que vi a Isabella a primeira vez.
Ela me faz falta. Mesmo com seu lado infantil. Fazendo birra e me tirando do sério. Fui eu quem terminou o relacionamento. Mas, nem por isso sofro menos. Passo as noites frias. Desejando ardentemente seu corpo junto ao meu. Como tinha que ser. Mas, tenho que preservá-la. Estávamos nos desgastando com muita rapidez e isso é muito ruim.
Olho para o celular e penso em ligar para ela. Desisto e subo para tomar um banho. As gêmeas dormiram na casa dos avós.
Sento na cama ainda de toalha. Lembro de todas as vezes que a Bella me via assim e puxava a toalha com a cara mais safada.
Meu amigo dá logo sinal de vida só em pensar na minha ruiva. Sinto saudades de verdade. Não só do sexo, mas dela como um todo.
Levanto num pulo e me arrumo. Visto uma pólo cinza e uma calça jeans clara. Bem casual como ela gosta.
Quando percebo, já estou no flat. Subo sem ser anunciado. Pois já fui dono e o pessoal não me barra. Mesmo que ela quisesse.
Toco a campanhia e espero na maior tensão. Se ela me atender não vai me deixar passar da porta. Conheço bem o jeito dela.
- O que você está fazendo aqui? - Pergunta ao abrir.
- Conversar com você. Mas, para isso preciso e entrar. - falo.
- Vá embora. Por favor! - fala com os olhos lacrimejando.
Aproveito um vacilo dela, a seguro e entro levando ela junto comigo. Aproveito para abracá-la.
- Me solta! Nao me toque. Você é muito cinico. - fala.
- Não sou cínico e quero te tocar. Mesmo que seja por pouco tempo e superficialmente.
- Vai embora. Não quero falar com você. Veio conferir como estou depois de esfregar mulher na minha cara ontem? - grita.
- Não foi nada disso Isabella. Não tenho nada com ela. Trabalha para o Diogo e ele pediu que viesse comigo. Confirma com ele. - falo cansado.
- Ele vai te cobrir. Não sou idiota. No mais, não temos nada. Você pode ficar com quem quiser. Não dou a mínima. - fala com a voz trêmula.
Me aproximo devagar enquanto ela anda para trás. Encurralo na paredebe ela começa a respirar com dificuldade.
- Não fiz isso com você. Estou falando a verdade. Se a Suzana fosse um caso, jamais levaria na casa dos meus pais. - digo firme.
- Sai daqui Léo. Por favor! - súplica com os olhos fechados.
- Você não quer isso. Nem eu. Estou com saudades. - falo acariciando seu rosto.
- Para. Não faz assim. Não brinca com meus sentimentos. - pede.
- Jamais faria isso bebê. - seguro firme sua nuca, enganchando a mão em seus cabelos e a beijo.
Pensei que seria difícil e ela resistiria, mas não. Se entregou a mesma paixão que eu.
- Por que isso Léo. Você acha que pide vir aqui toda vez que sentir saudades? - fala ao me afastar.
- Sei que não. Mas está perto de resolvermos nossas vidas Bella. - digo.
- Cuidado. Quando sua tão sonhada eleição chegar, posso não estar mais aqui. - fala com amargura.
Me deixa sem fala por alguns segundos. Ela sai e vai em direção ao quarto e a sigo.
- Bella. Me escuta. Vamos deixar passar a eleição e a gente conversa com calma. Minha vida está uma loucura. Fiz isso para nos proteger. - falo.
- Proteger? Você fala na minha cara que não me quer mais e isso é proteção? - fala alto.
- Nossa vida estava um inferno Isabella. Brigamos o tempo todo. Não tínhamos uma trégua. Nosso amor ia acabar virando ódio. - falo.
Ela anda pelo quarto sem sabero que fazer. Para em minha frente e me olha nos olhos.
- O que você quer de mim Leonardo?
- Você. Sentir novamente seu cheiro. Seu gosto. Ter você delirando de prazer em meus braços.
A beijo com fúria para não deixar margem para ela me afastar. Sei que está sedenta por mim. Eu confesso que também estou.
Começo a levantar sua blusa paa descobrir que ela está sem sutiã. Gemo em antecipação.
- Para Leo! - pede.
Ela já está sem a parte de cima e eu com as mãos em seus seios. Porém, lembro do que aconteceu em Salvador e paro imediatamente.
- Parei. Se você não quer, não temos porque continuar. Só estava morrendo de saudades de entrar em você. - digo baixo seguramos seu rosto.
- Isso é tortura. - diz
- Não. Isso é paixão. Tesão. Amor. Dê o nome que quiser. Só não finja que não quer. Aproveite o momento amor. Depois a gente vê o que faz. - Peço.
Ela parece pensar no que vai fazer e enquanto isso eu sou só fogo. Ela não tem idéia do poder que exerce sobre mim.
Inesperadamente ela me puxa e me beija. A empurro em direção a cama e deito sobre ela. Tiro seu short com desespero. Ela geme enquanto me arranha as costas.
Beijo todo o seu corpo e paro no meu lugar. O centro do meu prazer. Passo a lingua vem devagar em seu clitóris e ela puxa meu cabelo com selvageria. Mas, não me importo com a dor. Só faz deixar meu pau mais duro ainda.
- Estava com tanta saudades Bella. Estava ficando louco. - digo e volto a chupá-la.
- Cala a boca Leonardo. Antes que mimha sanidade volte. - diz entre gemidos.
Permaneço com a lingua dentro dela e fazendo movimentos de sucção até perceber que ela iria gozar. Paro imediatamente. Ela.vai gozar muito sim, mas depois de quase dois meses sem tê-la, vai gozar é em cima de mim.
Levanto rápido e tiro toda aminha roupa com medo dela desistir. Volto para a cama e deito sobre ela. Começo o movimento de vai e vem sem penetrá-la. Ela está tão encharcada que me deixa com mais tesão ainda.
A penetro bem devagar, olhando em seus olhos e vendo sua reação. Está tão entregue quanto eu.
- Por favor Léo. Não me tortura mais. Preciso de você. - pede.
- Você é quem manda amor. - digo me enfiando nela com força.
Entre grito e gemidos transamos feito loucos. Do jeito que sempre foi. Bella nunca gostou de sexo comportado e menos ainda.
A seguro pelos cabelos e a faço ficar de quatro. Ela tem uma bunda perfeita. Como posso ficar sem isso por dias?
Entro nela sem dó. Ela grita e começa a mexer de encontro a mim. Com uma mão seguro seu quadril e a outra manipulo seu clitóris.
- Ai Léo. Rápido por favor. - grita.
Isso é como música para meus ouvidos. Sei quando minha gatinha vai gozar. Sempre me pede para acelerar e apaertá-la. E assim faço. Ela goza e é a cosa mais linda desse mundo.
Cheio de tesão e com ela ainda gemendo, invisto mais algumas vezes e também gozo. O prazer é tão intenso que parece que minha alma quer deixar o corpo. Fico trêmulo.
Deito e a puxo para meus braços. Ela ainda está com a respiração irregular. Aliso suas costas devagar, fazendo uma carícia ousada.
- Te amo! - solto.
Ela levanta a cabeça e me olha confusa. Se desvencilha de mim e senta de frente.
- Que espécie de amor é esse Leo?
- Bella, nao vamos discutir. Vamos aproveitar o momento. Daqui a pouco tenho que viajar. - falo enquanto brinco com seus cabelos.
- Então é assim. Você vem aqui, a gente transa e você vai para uma das suas inúmeras viagens. Depois retorna e começa tudo de novo. - fala irritada.
- Não é assim Bella. Preciso desse espaço. Nós precisamos. Nossa relação estava insustentável. A cada broga diziamos coisas que não deveríamos. Isso machuca.
- Machuca muito mais é ficar sem você. É sabe que você escolheu a droga de uma caminha a mim. - diz zangada.
- Esgá vendo como você se refere a algo importante para mim?
- E o que é importante para mim? Nao conta? Quando você terminou eu sofri um inferno. Chorei dias seguidoa. Se não fossem minha amigas não sei o que teria acontecido. - diz chorando.
Levanto e vou para perto dela. Seguro seu rosto e ela se esquiva. Começa a vestir a roupa. Faço o mesmo, afinal não da para conversar pelado.
- Me escuta Bella. Sei que está magoada, já te expliquei os motivos. No momento não tenho como conciliar minha campanha e você.
- Você coloca essa caminha acima de mim. Do amor que diz sentir. Como quer que eu fique? - chora.
- Meu amor. Não estou colocando minha caminha acima de você. Estou nos protegendo. Pensei muito e não quero que no final de tudo a gente se desgaste. Vai ser briga a cada viagem, a cada volta. Só estou te dando espaço para amadurecer Bella. Sem a minha interferência. Só isso. - falo desanimado com o rumo da conversa.
Ela ri e vai em direção a sala. Acompanho até perceber o que ela vai fazer. Ela abre a porta e fica segurando.
- Agora vai. Preciso amadurecer. Como você disse, preciso fazer isso sozinha. - diz enxugando as lágrimas.
- Você não sabe como estou por dentro. E agora não adianta te convencer que é difícil para mim também. Mas é necessário. Falta pouco.
- Não vou ficar nessa espera. Chega! Não vou ser torturada dessa forma. Vai embora. Volta para sua campanha. - diz firme.
Olho para ela e vejo a mágoa que causei. Sinto meu peito doer, porque apesar de ser uma decisão minha, também dói. Passo por ela e saio.
- Leonardo! - me grita assim que alcanço o elevador.
- Não vou te desejar boa sorte. Se vc ganhar, otimo. Nada foi em vão. Mas se você perder, vai amargar por saber que perdeu tudo por puro esgoismo. Então, espero que seja a segunda opção. - bate a porta antes que eu pense em responder.
Chego em casa arrasado. Tenho 4 horas ainda antes de viajar. Tomo um banho e deito um pouco. Meus olhos ardem. E não seguro mais. Choro por mim, por ela. Por tudo o que já passamos. Eu a amo. Ela não entende que esse espaço é para que a gente não se perca no caminho.
Do jeito que nosso relacionamento estava indo iamos nos ordiar com o tempo. E sei o que o peso de uma eleição tem num casamento. Isabellaa não tem maturidade para isso. Não ainda.
Só percebi que dormi porque acordei assustado com alguém batendo na porta. Levanto ainda zonzo.
- O que foi James?
- Você não desceu e nem atendeu o celular. Precisamos ir. - diz.
- Peguei no sono. Meu dia foi uma merda. - falo vestindo a roupa apressado.
- Quer conversar? - Pergunta sabendo que estou mal.
- A Bella está muito magoada comigo. Pelo término e por achar que tenho algo com a Suzana.
- E como foi lá? Você saiu transtornado. - Pergunta preocupado.
- Não discutimos. Depois transamos. Quando achei que ficaria tudo bem, ela me manda embora e ainda desejou que eu perca as eleições. - falo triste.
- Entendo ela. Mas também entendo você. Se afastar foi o melhor a fazer por vocês dois. - diz
- Agora já não sei James. Sinto falta dela. Quando a tive em meus braços hoje, vi o quanto ela me faz falta. - falo triste.
- Aguenta firme meu amigo. Estamos na reta final. - diz sorrindo.
Passei a semana inteira péssimo. Estou bloqueado em todo meio de comunicação que posso ter com a Bella. Isso é horrivel. Mesmo longe, quero ela perto dos meus olhos.
Cheguei ontem muito tarde. Fui para uma convenção em Brasília e fiquei na farra com Diogo até tarde. Cheguei no Rio amanhecendo. Acordo as 10h com o Bejamin me ligando. A mãe dele passou mal e me pediu ajuda.
- A leve para o hospital do meu pai. Estou indo para la. - levanto para tomar um banho.
Chego no hospital e a mãe de Ben já está. Me assisto com a palidez dela. A examino e peço exames. Pego o resultado e vejo que ela está com arritmia. Interno e a deixo em observação por conta da sua idade.
Cansado, vou para sala do meu pai fazer umas ligações. Tenho a chave para quando precisar usar a sala. A coordenação também tem uma.
Ligo para alguns lugares. Levanto e vou até o frigobar ver o que tem. Na presaa não comi nada.
Acho sanduiche e suco. Esquento para derreter o queijo e como. Ao voltar oara a mesa, um envelope me chama a atenção. É para o Théo. Está escrito urgente. É resultado de um exame de DNA. O que isso significa? Ele fez dos gêmeos ou tem filho fora. Vai saber.
Pego o envelope e sigo para casa dos meus pais. Como está escrito urgente resolvi levar ou meu pai só verá na segunda.
Chego na mansão e encontro meus pais, Théo, Luna, Gaell e Sophia. Falo com todos e entrego o envelope ao Théo. Percebo que ele fica tenso. pergunto porque um exame de DNA.
- Responde Théo. Estou curioso. - Peço sorrindo.
Ele não me responde nada. Percebo que a Luna fica assustada e com os lábios tremendo.
- O que você aprontou Théo? - pergunto já zangado pelo silêncio.
- Ele não aprontou nada. Aprontaram para ele. Ou melhor, para vocês dois. - fala Luna.
- Para Luna. - repreende Théo.
Nesse momento sinto que me escondem algo. E não é qualquer coisa.
- Como assim para nós dois? - pergunto confuso.
- Sim. Mas fique calmo. Acho que cehgouba hora dele saber tudo Théo. - diz Luna.
- Cala a boca Luna. Não se mete. - grita Théo.
A Luna se assusta e se encolhe. Vejo uma veia saltar da garganta dele e isso me preocupa.
- Não grite com a sua mulher. E acho qe ela tem razão. - diz dona Lúcia.
- Isso é assunto meu mãe. - diz Théo irritado.
- Que porra está acontecendo aqui? - grito sem paciência.
Théo levanta e começa a andar de um lado para o outro. Está muito nervoso e não penso duas vezes e vou pra cima dele. Seguro pelos ombros.
- Vai me falar e agora. Calma. Seja o que for, estaremos juntos.
Ao invés de falar algo ele me abraça e chora. Fico mais confuso ainda. Tem algo grave acontecendo aqui e me envolve.
- Papai! Tio Théo? - entra Lara assustada seguida por Laura.
Perceberam o desespero do Théo abraçaram ele. Lara chora também e não entendo mais nada.
- Você contou para ele tio? - Pergunta Lara.
- Que inferno eu preciso saber que ninguém conta. - grito.
- A Camila, no dia em que apareceu aqui, falou para o Théo que ele é o pai das gêmeas e não você. - Luna fala.
Fico parado tentando saber se ouvi certo. Não sou o pai das gêmeas? Como pode ser isso?
Olho para elas e vejo a Lara chorando copiosamente e a Laura tao incrédula quanto eu.
- O que você fez Luna? - Théo repreende a mulher.
- O que deveríamos ter feito desde do início meu filho. O Leonardo precisa saber. - diz meu pai.
- Que brincadeira de mau gosto é essa? - pergunto sentindo um gosto amargo na boca.
- É verdade pai. A minha mãe disse que somos filhas do tio Théo. - diz Lara.
- O que? Pelo amor de Deus pai. Diz que é mentira. - grita Laura se agarrando em mim.
Não tenho reação para nada. Fico olhando para elas sem saber o que dizer ou fazer.
- Irmão. Aquela mulher é louca. Ela chegou aqui e jogou uma bomba dessas e caiu fora. - Théo fala se aproximando.
- Você teve alguma coisa com a Camila para ela falar isso? - Pergunto friamente.
- Ela disse que uma vez fiquei bebado e transamos. - fala devagar.
- Foi verdade? - pergunto respirando fundo.
- A unica coisa que me lembro é que quando acordei ela estava nua ao meu lado. - fala.
Vejo vermelho ao ouvir isso. Nao acredito que meu próprio irmão me traiu dessa forma.
- Desgraçado. - grito enquanto vou para cima dele.
Gaell é mais rápido, toma a frente e me segura. O Théo não se move. Como se ele merecesse cada soco que quero dar.
- Vamos conversar Leonardo. Pide ser armação daquela bisca. - diz minha mãe.
- Conversar mãe. Minha vida está por um fio de ser destruída. - Não consigo mais manter as lágrimas.
- Eu quero ser sua filha pai. - diz Lara.
- Eu também. Por favor meu Deus, que seja. - diz Laura.
O limite para mim é quando minhas dias filhas me abraçam suplicando para que eu seja seu pai. Eu tenho que ser. Por fabor Deus, não me tira elas. São tudo na minha vida.
Choro convulsivamente. Começo a tremer e não tenho mais controle de nada. Sinto minha mãe me abraçar. Olho para meu irmão e ele está tão destruído quanto eu.
- Vamos acabar com isso gente. Abre logo esse exame e deem um fim nesse sofrimento. - pede Gaell.
- Dá um fim? De que forma? Se aí estiver escrito positivo eu serei um homem morto. Vocês tem noção disso? A mimha vida acaba aqui. Porque não vou suportar. - falo alterado cego de raiva.
- Abre o exame Théo. - pede Luna chorando também.
- Não tenho coragem. - diz pesaroso. - Me perdoa por tudo isso Léo.
- Se você teve algo com a Camila e for pai das minha gêmeas, nunca vou te perdoar. - digo ferido.
Ao ouvir isso ele chora desesperadamente. Estamos todos sem chão. E sem coragem para abrir o maldito envelope.
- Todos sabiam. E eu como sempe fazendo jus ao ditado: o corno sempre é o último a saber. - falo com deboche.
- Estávamos te preservando por caisa da eleição. Não queríamos atrapalhar. - diz minha mãe.
- Acha mesmo que me escondendo isso estava me ajudando?
- Parecia ser o certo na hora filho. Estamos todos com você. - diz meu pai.
Laura me solta e vai em direção a Luna. Pega o envelope de sua mãe e o olha com cuidado.
- A Isabella sabe disso? - pergunto.
- Sabe. E foi por isso que ela deu uma surra na Camila. - diz Luna.
Meu Deus. Como fui estúpido. Agi de forma vil com a Bella por causa da Camila. Terminei por achar que ela só se metia em confusao e ela só quis me defender.
- Fui tão estupidp com ela. Porra Théo. Você fodeu a minha vida. - falo agressivo.
- Abre logo esse envelope e acaba logo com isso. - escuto a voz da Bella e olho para a porta que dá para a cozinha.
Desabo de vez. Ela vem em minha direção e me abraça. Eu a aperto tão forte que tenho medo de machucá-la.
- Sou um homem morto Bella. Minha vida acabou. - falo.
- As gêmeas são suas. Tenho certeza que aqurla sequelada só quis promover discórdia. - diz Bella.
- Abre Léo. - pede Théo.
- Vou abrir. Se elas não forem minhas, te peço, por tudo que você mais ama, enfia uma bala na minha cabeça que vai doer menos. - digo dilacerado.
- Não diz isso meu filho. Por favor. Vaibdar tudo certo. - diz minha mãe.
Me encosto na parede e sento no chão sem forças. A Bella pega o envelope da Laura.
- Abre Léo. Vamos acabar com isso. Se der negativo será maravilhoso. Prova que a Camila mentiu. Se der positivo, elas continuarão sendo sua. O sangue é o que menos importa quando existe amor. - diz Isabella segurando meu rosto.
Não consigo dizer nada. Tem um nó enorme na garganta que não me deixa falar.
Todos estão abalados, mas querem saber o resultado. Por mim, ficaria na ignorância pelo resto da vida.
A Bella faz o que ninguém teve coragem, abre o envelope e sem olhar me entrega.
- Leia! Acho que você é o único que deve fazer isso primeiro. Seja qual for o resultado, estarei aqui segurando sua mão.
Não consigo controlar a lagrinas. Parecem que não tem um fim. Começo a ler. A cada palavra é como uma alfinetada em meu coração. Até que chego na palvra que definirá minha vida a partir de agora.
- Ahhhhhh! - grito a plenos pulmões deixando todos assustados. - Meu Deus!