Mark Tuan P.O.V
Droga... Por que eu fui esquecer bem meu notebook?! Pensei irritado amaldiçoando eu mesmo pelo erro. Procurei um lugar para estacionar com dificuldade em avançar pela grande quantidade de pessoas ocupando a rua. Dezenas de pessoas gritavam e gesticulavam raivosamente exigindo algo que eu não conseguia compreender, por que tinha tanta gente em frente à empresa?
Encostei o carro e saquei meu celular.
— Alô, Jinyoung? O que aconteceu? — Perguntei me esforçando para ouvir o homem do outro lado da linha.
— O que você quer dizer? — Ele perguntou com a voz abafada.
— Não dá nem para entrar na empresa, tem um mar de gente aqui fora.
— O que?
— Vocês não perceberam? Está um caos, houve algum escândalo?
— Não que eu saiba... — Ele disse antes de desligar me deixando ainda mais confuso.
MIN MISOO P.O.V
A concentração de todos se encontrava em Jinyoung que parecia cada vez mais inquieto. A reação dele àquela ligação misteriosa me preocupava, o que estava acontecendo? Ele desligou rapidamente e começou a se mexer agitado parecendo levemente incomodado com algo.
— O que houve ? — Jackson perguntou parando o mais novo com a mão em seu ombro.
— Aconteceu alguma coisa e meu pressentimento diz que não é nada bom. — Ele disse olhando em volta como se procurasse por algo. — Entrem na internet, algum de vocês.
Peguei meu celular rapidamente indo ver as notícias mais mencionadas no momento, milhares de informações passavam pela tela mas nada que fosse relevante.
— Anh... Eu acho que eu sei o que aconteceu. — Bambam disse com uma expressão de assombro mostrando o que quer que fosse para os garotos ao seu lado.
— Mas que... — Jaebum esfregou o queixo franzindo o cenho exibindo uma expressão irritada mas ao mesmo tempo espantado.
— Como? — Yugyeom disse emitindo uam genuína preocupação em sua voz.
Confusa e amedrontada pelas reações deles tentei chegar mais perto para ver a tela do pequeno aparelho que tinha causado tanto alvoroço.
Jinyoung colocou as duas mãos em meus ombros me impedindo de continuar, levantei os olhos em sua direção aturdida tentando achar alguma explicação para a situação desconexa. Ele olhou no fundo dos meus olhos como se tentasse decodificar algo e logo depois começou a me puxar pelo pulso.
Olhei para trás para o bolo de garotos em silêncio, querendo entender a situação. Resmunguei algo sem nexo em protesto tentando me livrar de seu aperto. Ele me entregou uma máscara e ergueu o capuz de meu moletom.
— Coloca. — Ele disse apontando para o objeto em minha mão.
— Será que você pode me explicar...
— Depois. — Ele me interrompeu e rapidamente me fez parar de falar.
— Vamos. — Me entregou um casaco e me puxou em direção à porta.
— Só mais uma coisa. — Jaebum nos impediu rapidamente. — Me entrega seu celular.
— Por quê? — perguntei automaticamente.
— Só... — Ele fechou os olhos com força. — Me entrega?
Tirei o objeto do bolso o pousando em sua mão estendida deixando minha curiosidade ser abafada pela confiança que eu atribuía a ele. Ele sorriu com ternura.
— Eu te amo.
Logo fui puxada para fora continuando sem entender. Eu estou indo para a guerra ou algo parecido? Estou correndo risco de vida e não sei.
— Me encontra em frente à saída de emergência. — E desligou a ligação.
Estava tão absorta na falta de resposta que nem percebi que ele falava no celular. Passei os olhos pelo seu rosto inexpressivo.
— Por que estamos indo para as saídas de incêndio? Nós vamos pra onde? As saídas dão para a rua de trás, só iriamos lá para sair escondido? Por que precisamos sair? — O metralhei com perguntas
— Será que dá para ficar quieta? — Perguntou impaciente.
— OK... — Disse apenas o deixando me arrastar pelo pulso.
Paramos na frente de um carro e Jinyoung foi até a janela do motorista e logo me ordenou a entrar, obedeci e coloquei o cinto.
— Cuida dela. — Ele disse voltando para a empresa.
Levantei a cabeça a fim de ver quem era meu "protetor".
Mark.
Me olhou com uma expressão que perguntava " o que está olhando?"
Revirei os olhos cruzando os braços.
— Pode pelo menos me dizer o que está acontecendo? — Perguntei irritada, a falta de respostas me deixava angustiada.
— Se eu soubesse eu teria o prazer em dizer não. — Sorriu cínico.
Bufei impaciente. Ele deu a partida no carro deixando a JYPE para trás rapidamente.
AUTORA P.O.V
— Olha o que você fez! — A garota dizia histérica apontando para a direção da recepção.
— É só o JYP se pronunciar dizendo que é mentira!
— Você não está entendendo mesmo não é? Depois de alguns meses vão descobrir que é verdade e então isso fica ainda pior!
— É só ela sumir! Não aparecer na mídia, ela iria embora da empresa de qualquer maneira.
— Você é louca! — A mais nova saiu estressada deixando passos pesados no caminho.
(...)
— Como vai resolver isso? — Jaebum perguntou ao seu superior.
— Eu deveria me pronunciar mas se eu disser que é mentira isso pode ser pior mais tarde, sendo só uma possibilidade pois depois de alguns meses a poeira vai baixar. Mas se eu disser agora.... É certeza que tudo vai piorar, vai ser o fim...
Jaebum o ouvia esfregando a nuca tentando escolher o melhor caminho.
— Diga que é mentira... Será mais fácil para lidar.
O Presidente que encarava seu pé batucando nervosamente no chão ergueu a cabeça determinado.
— Não, irei marcar uma conferência de imprensa daqui dois dias. — Ele disse transbordando confiança.
Oi bebês, como vão?
O capítulo foi curtinho mas eu prometo que irei compensar, a história está caminhando bem e está perto do seu fim ( definitivo dessa vez RS) espero esclarecer todas as dúvidas que restavam.
XOXO.