Olhos cor de Mell® #freeyourb...

By ugh95s

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'''A história que conquistou o 2° Lugar na categoria ROMANCE do projeto UMA DOSE A MAIS''' É incrível como... More

Prólogo
Capitulo 1 «A mais louca de todas»
Capítulo 2 «Um belo defeito genético»
Capítulo 3 «Tomando sermão de uma maluca»
Capítulo 4 « Ajudas são o melhor incentivo »
Capítulo 5 «No poço do tédio»
Capítulo 6 «Mentiras as vezes são sempre descobertas»
Capítulo 7 « Um grande vazio »
Capítulo 8 «5 chances»
Capítulo 9 « Nem tudo é perda de tempo»
Capítulo 10 « O universo nos olhos »
Capítulo 11« Até que tudo se resolva»
Capítulo 12«Era errado, mas talvez fosse a coisa certa»
Capítulo 13 «Uma boa companhia»
Capítulo 14 « I'm not done »
Capítulo 15 « Boneco torto »
Capítulo 16 « O que importava era sua felicidade»
Capítulo 17 « Não era um crime para haver penalidade»
Capítulo 18 « Uma boa lembrança»
Capítulo 19 « 50% »
Capítulo 20 « Ilegal »
Capítulo 21 « One »
Capítulo 22 « Two »
Capítulo 23 « Sweet »
Capítulo 25 « Peça chave »
Capítulo 26 « Rain »
Capítulo 27 « Meu verdadeiro mundo »

Capítulo 24 « Perdido »

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By ugh95s

  SEGUE A TIA NO INSTAGRAM IAM.MAILY  

PASSEI UMA SEMANA AFOGADA NO ÁLCOOL. SEGUE A TIA NO INSTAGRAM IAM.MAILY . Feliz Natal atrasado, feliz ano novo. Feliz carnaval!

Capitulo quentinho igual esse clima quente do caralho. LIVRO CHEGOU A 23K AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OBRIGADAAAAAAAA

Boa leitura <3 

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— Sim, ele acordou. Foi ontem. Uma amiga dele estava aqui. Sim. Graças a Deus, já estava sendo agonizante. — alguém sussurrava. — Muito obrigada pelo apoio. Quando ele for pra casa aviso. Ok. Muito obrigada tia.

Abri os olhos sentindo um enorme cansaço. Era como se um trem de ferro tivesse passado por cima de mim. Senti Eu estava estranhamente fraco o que era horrível! Tentei levar a mão no meu cabelo que caía nos meus olhos e com muita dificuldade consegui tirar um pouco das mechas que me incomodavam a ver, e quando olhei para meu braço esquerdo não havia mais tantos fios. Olhei para o lado entre alguns fios de cabelo que acabaram voltando e não era Mellanie que estava lá.

Eu estava no mesmo lugar irritavelmente branco. Aquilo me agonizava! Encarei a pequena TV que estava presa no alto e passava algum programa em que a mulher instruia outras pessoas a fazerem exercícios, mas o som estava quase mudo.

— Oi meu amor. — olhei para ela que não se conteve e começou a chorar.

— Oi mãe. — a abracei com um pouco de dificuldade por causa do soro.

Seu abraço era tão confortável e apertado. Eu havia e esquecido até mesmo daquela sensação.Era tão horrível estar perdido. Se afastou de mim vagarosamente e limpou as bochechas que estavam um pouco molhadas por causa do choro. Me olhou com seus olhos mais castanhos que os meus, ainda cheios de água. Minha mãe era uma mulher muito bonita, não seguia os padrões de beleza que eram exigidos e nunca se importou com aquilo. Talvez seja esse o motivo que mais atraiu meu pai.

— Como está? — arrumou a blusa verde água arregaçando as mangas até a altura dos cotovelos.

Se sentou na beirada da cama ficando mais próxima de mim.

— Com fome.— ela riu.

Eu estava com muita fome, já que eu quase não consegui comer a comida dali. Não era com o que eu estava acostumada a comer. Era tão sem sal e sem tempero. Eu conseguia comer no máximo as verduras, o resto comia um pouco, mas bem pouco. Forçar a mim mesmo a comer não havia dado certo.

— Deixaram seu café da manhã aqui. Nem viu quando vieram te dar banho e tiraram alguns aparelhos de você. Estava em um sono tão profundo.— contou a mim acariciando meu cabelo que caia um pouco no meu rosto, agora o tirando completamente dos meus olhos. Pisquei várias vezes até que o embaçado saísse de vez e eu pudesse a ver melhor. — Não sabe como é bom conversar com você de novo. Sabia que sairia dessa. Você é muito forte! — apertou minha mão e logo depois segurei na sua. — Deveria ter conversado comigo, sabe que sempre quero te ajudar. Não quero que isso aconteça de novo. Não sei o que estava passando pela sua cabeça na hora, mas quero que conte comigo. — Olhei atento para ela e concordei. Ouvi a voz da minha mãe era tão bom!— Eu sou sua mãe, mas também sou sua amiga. Você sabe disso. Se estava com problemas era só contar comigo, como sempre contou. — se calou por alguns segundos parecendo engolir a seco, mas aparentemente ela estava com um nó na garganta. — Te amo muito, você é meu filho e não quero te perder. Eu quase te perdi uma vez e agora duas vezes. Não vai acontecer de novo.

— Também te amo mãe. — ela sorriu e me abraçou novamente. Tentei lhe dar um braço apertado, mas fui incapaz. Estava tão fraco! — Ficou bonita com esse cabelo. — falei a ela que se afastou de mim e sorriu.

— Percebeu que cortei o cabelo? — concordei. — Se lembra como ele estava antes? — ela parecia surpresa. Por incrível que pareça eu me lembrava de algumas coisas a avulsas.

— Grande e mais escuro. — ela riu animada.

— Muito bem. É isso aí. Agora fiz mexas. — me mostrou alguns fios loiros. — Fui no salão com a Mellanie pra esquecer um pouco os problemas e ela me deu essa dica. Já quero retocar. — avisou a mim.

Minha mãe era muito mais vaidosa quando eu era mais novo,com o tempo ela diminui um pouco, mas mesmo assim continuava linda.

— Seu pai adorou. — jogou a franja para o lado. — Disse que virei outra mulher e fiquei mais jovem. — riu mostrando sua covinha do lado direito.

— Não é velha.

— Brian se lembra da minha idade?— me olhou assustada.

— Quarenta e nove anos. — respondi e ela concordou sorrindo de orelha a orelha. — Não é velha!

— Obrigada. — beijou minha testa.

— Mãe, que horas o efeito do remédio passa? — questionei a ela que me olhou confusa.

— Que remédio? — me olhou ainda perdida com minha pergunta.

— Não sinto minhas pernas, me deram sedativo? — ela arregalou os olhos.

— Ah... não... — se virou de costas pegando meu café da manhã. — Deve ser porque você acordou agora e até seu corpo voltar ao normal.

— Verdade. — concordei com ela que ainda estava de costas.

—Cadê a Mellanie? — se virou vindo com uma gelatina verde, algumas frutas, biscoitos e pedaços de pão.

— Foi embora.

A olhei. Ela estava de brincadeira comigo!

— Cadê a Mellanie?

— Querido ela teve que ir. — neguei.

Mellanie não poderia ter me deixado. Ela havia me prometido.

— A-A Mellanie foi embora? — senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Era tudo um sonho? Ela realmente havia ido?

— Está bem? — Perguntou preocupada deixando a bandeja na mesinha ao lado da cama,

— Ela realmente foi embora? Achei que ela... — senti uma dor no coração como da última vez.

Eu estava prestes a entrar em pânico.

— Ela precisa trabalhar. — neguei. — Brian ela não pode ficar aqui o tempo todo. — neguei novamente.

Ela havia mentido pra mim?

— Ela foi embora trabalhar na outra casa?

— An? Não! Ela está na clínica. — me olhou assustada. —Ela está na cidade, não chore. Você entendeu errado. — veio até mim e me abraçou— À noite ela irá voltar. — respondeu. — Ela ainda está aqui. Não se lembra? Ela estava aqui noite passada. — me olhou e limpou meu rosto. — Ela nunca te deixou. — sorriu.

Senti um grande alívio. Ela ainda estava lá! Me acalmei aos poucos e segundos depois minha mãe pegou novamente a bandeja.

— Consegue se sentar na cama? — neguei. — Vou ter que inclinar a cama um pouco então. Já volto. — concordei.

Olhei para o quarto branco. Era tão horrível! Me sentia em um manicômio. Encarei o o meu lado esquerdo e havia uma mala azul.

— Bom dia Brian. — uma enfermeira de turbante entrou no quarto. Parecia com a Mellanie.

— Bom dia. — respondi.

— Está melhor? — concordei. — Sua amiga mandou lhe entregar isso quando acordasse. — me entregou um colar com uma pedra colorida. — Tivemos que tirar de você por causa dos aparelhos.

Peguei a pedra e a olhei. Parecia com seus olhos.Senti a cama se mexer e olhei para as duas.

— Precisamos cortar esse cabelo. — Minha mãe pegou uma mecha do meu cabelo e prendeu com uma gominha. Ela riu depois daquilo. — Está uma gracinha.

— Vou explicar a senhora como funciona. — a enfermeira cutucou minha mãe.

Encarei novamente a pedrinha e a apertei. De onde ela havia saído? Era tão linda e colorida, mas assim como os olhos de Mellanie tinha mais púrpura.

— Com licença. —a médica pediu se retirando.

— Se lembra quem lhe deu? — neguei. — Não parece familiar. — olhei mais uma vez.

— Foi a Mellanie?

— Sim. — me olhou feliz. — Ela guardou com ela por todo esse tempo. Não pode usar enquanto os aparelhos estavam ligados, por causa do metal.

Guardei o colar debaixo da coberta. Minha mãe novamente se sentou ao meu lado e me ajudou a comer, mas acabei conseguindo comer a gelatina novamente. Enquanto estava sentado encarei minhas pernas que estava debaixo da fina coberta. Já era para estarem funcionando.

— Tem alguém querendo te ver. — minha mãe me disse me fazendo perder a atenção.

Terminei de engolir o último pedaço daquela gelatina estranha. Tinha gosto de sabão em pó.

— Quem?

— Sabe quem é Jully?

Tentei me recordar, mas por fim neguei.

— Vou deixar ela entrar Ok? — concordei.

Ela pareceu digitar algo no telefone e segundos depois uma garotinha de casaco verde, óculos e cabelo solto entrou na sala. Se parecia muito com minha mãe, especialmente o olhar e o cabelo escuro grande, agora não tão grande e escuro.

— Oi Brian. — Ela veio até mim.

— Oi. — respondi.

Eu não fazia ideia de quem era, mas menti tentando ser normal.

— Como está? — perguntou se sentando na cama.

Olhei para sua roupa e analisei cada parte dela, no seu pulso havia uma pulseira com uma pequena cereja.

— Bem. E você?

— É chato sem você em casa. Não tenho com quem conversar. — disse triste.

— Gosta de conversar comigo? — perguntei surpreso a ela.

Eu era tão legal de conversar assim?

— Sempre gostei. Não se lembra? — olhei para minha mãe.

Quem era aquela garotinha?

— Brian, essa é sua irmã. — me contou.

Olhei surpreso pra ela. Eu tinha uma irmã mais nova!

— É linda! — Ela sorriu, mas mesmo assim não me recordei dela.

— Volta pra casa logo Brian. — pediu triste.

— Eu prometo que vou voltar. — puxei sua mão e ela me abraçou.

— Saiba que você é o melhor irmão do mundo. Nunca quero te perder. — a abracei com a força que tinha. — Eu te amo muito.

— Eu também.

— Se lembra de mim? — menti ao concordar.

Ela sorriu animada. Era tão fofa!

— A Melanie dormiu lá em casa. — olhei surpreso.

— Dormiu?

— Sim. Dormiu comigo. Ela é tão legal Brian. Me ensinou jogo de cartas, assistimos filmes e até hidratamos o cabelo. — olhei surpreso. — E o nosso irmão está aqui.

— Sebastian? — concordou. —Ele já não estava aqui?

— Não... — respondeu. — Não se lembra?— neguei. —Posso contar a ele? — questionou a minha mãe que concordou.

Depois de bastante tempo me explicando comecei a recordar de algumas coisas, mas infelizmente sobre ela vinha poucas lembranças. Ela não parecia ser minha irmã. Nçao me lembrava da minha mãe grávida.

— Precisa ir querida. — minha mãe avisou a ela.

— Papai disse que vem depois, ele não gosta muito de vir em hospitais. — ela disse a mim e concordei.

— Não tem problemas.

— Acha que sai essa semana? — dei de ombros. Eu não fazia ideia. — Espero que sim. — sorri para ela.

— Vou tentar sair o mais rápido possível! — ela pulou nos meus braços e me abraçou, a abracei novamente também. Mesmo que ela não fosse realmente minha irmã eu a amava muito.

— Tchau. — ela acenou para mim antes de sair pela porta.

— Vou ver se seu almoço já saiu. — avisou a mim. — Encarei o relógio que estava na mesinha ao lado e já havia se passado muito tempo desde que eu havia acordado.

Olhei novamente para a Tv onde passava um programa com animais domésticos, havia cachorrinhos felpudos que pulavam de sofá em sofá.

— Olha só, fiquei sabendo que alguém sentiu minha falta. — a porta do quarto foi aberta de repente.

Me assustei assim que a vi. Meu coração instantaneamente acelerou. Mellanie entrou no quarto ainda vestida de branco. O cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo e trazia uma bolsa branca. Sorri para ela. Era tão bom vê-la.

—Como está hoje? Até sentou na cama. — concordei.

— Melhor e você?

— Trouxe recados para você. Nossos amigos avisaram que assim que sair dai vamos marcar de encher a cara até pular do prédio. — comecei a rir. — Ou talvez não porque é muito arriscado.

— Tudo bem.

— Oh! Já chegou? — encaramos minha mãe que entrava no quarto com outra bandeja. — Vou aproveitar e ir embora, Sebastian já deve estar chegando. A Jully resolveu me esperar pra não ficar sozinha em casa. — minha mãe avisou a mim.

— Tudo bem. — falei a ela que pegava sua bolsa. —Te vejo amanhã querido. — me dei um beijo na testa. — Tachauzinho querida. — Abraçou Mellanie.

— Tchau.

— Até mais mãe. — falei antes dela sair pela porta.

Mellanie veio até mim e se sentou na cama. Procurei por sua mão e entrelaçei nossos dedos. Aquilo era muito confortante! Era como se todos os problemas do mundo sumissem naquele momento

— Se lembra de mais algo?

— Vai dormir aqui hoje? — ela riu.

Ouvir sua risada era um dos melhores sons que eu poderia ouvir naquele momento.

— Quer que eu durma? — concordei. — Então venho depois da faculdade. — assenti. — Sua irmã já veio te ver? —neguei. — Nenhuma garotinha que óculos veio cá?

— Veio.

— É sua irmã. — me contou. — Não se preocupe, ela já compreendeu que está se lembrando de tudo ainda.

A porta novamente fez barulho.

—Oi perturbada. — meu irmão entrou no quarto com uma mochila.

Usava uma camisa cinza e moletom escuro.

— Oi boca suja. — retrucou.

— Hey. — ambos riram.

— O que? Ele começou. — Mellanie se defendeu.

— Não a insulte. — ordenei a ele.

— Sabe quem eu sou? — ele me questionou.

Olhei para Mellanie que me encorajou a dizer quem ele era. Afinal de contas eu sabia.

— Meu namorado. — Mell explodiu em risadas de repente enquanto meu irmão me encarou assustado colocando a mochila de lado e tirando o boné.

Meu irmão era até parecido comigo, mas da mesma forma que ele parecia mais com nosso pai eu era mais parecido com nossa mãe. Éramos grandes amigos, até mesmo em nossas trapaças.

Mellanie se escorou em mim enquanto se matava de tanto rir. Provavelmente o hospital inteiro estava a ouvindo naquele momento. Tentei a segurar enquanto a mesma parecia quase cair da cama.

— É.. eu... — meu irmão parecia ainda assustado.

— Eu sei que é meu irmão babaca. — falei a ele que riu aliviado e veio do outro lado da cama para me abraçar enquanto do outro Mellanie chorava de rir da cena anterior.

— Deveria ter visto sua cara.— olhei para ela que o chacoteava.

— Fica calada catoquinha.

— Hey. — o repreendi.

— Ele está brincando. — Mellanie disse a mim.

— Mas vocês não se gostam. — os lembrei.

— Não? Porque não nos gostamos? — Mellanie questionou.

— Nao sei, mas sei que nao se gostam. — respondi.

Não fazia ideia do que os fizeram se odiar tanto.

— Enquanto você dormia aconteceu muita coisa.

Se encararam. Mas que...

— Não Brian a gente não se beijou. — Mellanie garantiu a mim, mas mesmo assim eu sabia que ele não era louco de fazer algo como aquilo.

— Mas em compensação meu irmão.— olhei para ela.

— Deus fez a boca pra beijar também. — respondeu se virando para ele.

Havia contado a meu irmão?

— Eu que pressionei ela a contar.— ele disse a mim.

— Relaxa Brian que não contei sobre a noite de sexo. — comecei a rir.

Havíamos transado? Que interessante!

— Mas vocês estão ousados! — Rimos.

— A gente.... — cochichei a ela que negou. — Ah...

Fazia sentido eu não me lembrar daquilo.

— Irmão, só queria lhe dizer que Mellanie não passou no teste de altura suficiente para namorar com você. — Sebastian disse a mim e Mellanie se levantou na mesma hora.

— Xiii, calado. — ordenou.

— A levei para almoçar a um mês atrás e ela

— Xiiii.

— Dobrou a almofada que você deu pra ela pra poder dirigir.

Não me aguentei e mesma vendo me olhar com um olhar mortal caí na gargalhada.

— Vou encomendar outra almofada. — nós três rimos.

— Preciso ir. Tenho que tomar banho e ir pra faculdade. Mais tarde volto pra dormir aqui. — Mellanie avisou a mim.

— Huum, pois já dormem juntos? — ela o olhou.

— Não sabe qual posição mais gostamos.

— Qual?

— Horizontal, ele na horizontal de um lado e eu na horizontal do outro enquanto puxamos um ronco. — Meu irmão gargalhou.

— Tenho que ir. — se aproximou de mim e a encarei triste.

— Podem se beijar, não conto a ninguém. Se quiser até saio pelo corredor pra pegar um cafezinho. — saiu do quarto encostando a porta.

Mellanie se abaixou e me beijou.

—Ih, ala, não da altura. — me assustei assim que meu irmão a levantou já que a mesma estava em um degrau da escadinha da cama

— Ridículo! — rimos assim que ela se debatia nos braços dele.

A pôs no chão e a mesma o encarou. Era tão fofa quando ficava brava.

— É genético reclamar da minha altura? — Questionou estressada.

— Provavelmente sim. — rimos.— Vai ter volta. Até mais — saiu do quarto fechando a porta.

Meu irmão suspirou e me olhou.

—Não sabe o quanto Mellanie chorou. Você deu duas paradas cardíacas e ela quase precisou ser medicada do tanto que assustou. — Sebastian contou a mim. — Eu dormi aqui e ela dormiu junto a nossa irmã na casa da nossa mãe. Não íamos a deixar sozinha. Estava desamparada. — o olhei triste. — Passou quase todos os dias dormindo aqui. Fazia questão de estar ao seu lado. — suspirou— Não sei qual a relação de vocês mas...

— Ela me faz bem.— o cortei.

— É perceptível. Ela me mostrou suas últimas fotos. Ela se sente culpada pelo que aconteceu. É tão carinhosa com você. Quando estava em coma, iríamos mudar de turno e quando me aproximei da porta ela estava acariciando seu rosto e dizendo pra não desistir, você era o que dava força a ela e não queria te perder também.

— Sério?

— Ela nos ajudou da forma que pode. Só de estar passando praticamente todo o seu tempo livre aqui já estava sendo uma imensa ajuda. Ela te ama Brian, se não te amasse não teria feito metade do que fez.

Olhei para ele.

— Eu amo ela. — ele riu. — Não sei mais viver sem ela. É tudo tão vazio sem ela.

— Diga a ela. — me incentivou. — Mas e se...

— Ela te ama sim. — segurou em minha mão. — É bom te ver de olhos abertos. — sorri pra ele.

— Fiquei sabendo que voltou para cá?— concordou.

— Não estava sendo interessante ficar lá com os pais dela. E também... Precisavam de ajuda aqui. Não podia deixar meu irmão aqui. — respondeu.

— E onde ela está?

— Nós terminamos Brian.

— O que...

— Não, não, ainda iremos ter a criança.

— Que criança? — perguntei assustado.

— Minha namorada estava grávida, não se lembra? — Questionou.

Meu irmão ia ser pai?

— Lembro. — menti.

Lembrava de bosta alguma! Só que a namorada dele era uma lerda por completo.

— Vou assumir a criança óbvio, mas não rola mais Brian. Está sendo cansativo. Quando estiver perto de nascer irei voltar pra lá. — Passou a mão pelo cabelo. — Vou estar ao lado dela. O ruim vai ser a distância, mas manteremos guarda compartilhada.

— Pensei que estivessem feliz.

— É.... Desde a vez que você foi nos visitar nós não estávamos mais como antes. É estranho ficar sem ela, queria ficar ao lado dela, mas...

— Brigaram?

— Ela surtou quando falei que precisávamos voltar pra cá, sempre vivemos juntos Brian e poxa... quando mais precisa de mim eu irei te deixar? Claro que não. E também detestei aquela cidade. Sei que coisas melhores ocorrerão aqui. Simplesmente cansei de fazer as coisas por ela e ela simplesmente não entender que também preciso cuidar da minha família, mesmo que nós estivéssemos criando uma família naquele momento, mas...

— Entendo. Não fiquei mal, vai dar tudo certo. — ele concordou.

Acabei passando a tarde toda com meu irmão, parecia que fazia séculos que não nos víamos e contávamos as novidades, na verdade ele, já que boa parte das coisas que haviam acontecido comigo eu não me lembrava. Passar um tempo com meu irmão me fez bem, até mesmo por ele me contar coisas que aconteciam com a gente quando éramos mais novos, o que me ajudou a recordar de poucas coisas, mas que já me ajudavam. No momento em que ele saiu para atender o telefone acabei ficando sozinho e acabei dormindo.

" Também te amo, até mais." Alguém sussurrava.

Abri os olhos e já estava à noite. Encarei o teto que estava escuro. Haviam deitado a cama. O quarto estava silencioso e uma brisa saia pela janela. Mellanie andava de meia pelo quarto de hospital e destampou cuidadosamente uma vasilha em cima da minha mala. Prendeu seus cabelos e quando se virou se assustou quase deixando sua vasilha cair no chão.

— Te acordei? Me desculpe. — pediu a mim.

— Não me acordou.

— Aceita? — me mostrou um prato de salada e carne de frango.

Concordei. Ela colocou a comida na mesinha ao lado e apertou o botão ao lado da cama o inclinando. Assim que fiquei sentado Mellanie se sentou ao meu lado e levou a colher a minha boca.

— Gostoso não é? — concordei enquanto ela comia um pouco também.

— Não gosto da comida aqui.

— Mas você tem que comer. Não podemos ficar trazendo comida de fora.

— Ok.

Assim que terminamos de comer o maitex Mellanie voltou a cama ao normal e se deitou ao meu lado.

— Está com uma carinha de sonso tão fofa. — esfregou o nariz na minha bochecha. — virei o rosto para o lado que ela estava deitada. Beijei a ponta de seu nariz e ela riu.

—Será que te darão alta em breve?

— Se me derem alta não passarei tanto tempo com você.

—Prometo ir te ver todos os dias. — falou a mim.

Olhei para ela que me encarava com seus lindos olhos.

—Irei cobrar— a abracei.

Mellanie se enfiou debaixo da coberta se acomodando ao meu lado.

////////////////////////////////////////////////////

TAVA TRABALHANDO POR ISSO DEMOREI. 

VIAJEI PRO NORDESTE POR ISSO DEMOREI 

BEBI NA VIRADA DE ANO, CAI NO MONTE DE LIXO E TOMEI BANHO NA CAIXA D'AGUA NA CASA NO ANO NOVO  POR ISSO DEMOREI 

CHEGUEI EM CASA E FUI FAZER MINHAS CONSULTAS POR ISSO DEMOREI 

E TO CRIANDO UM SITE DE ARTES DE ESTAMPARIA DO ZERO E POR ISSO DEMOREI. 

ME EXPLIQUEI! JAHJASHJDHGAJHSDGHAJSGDAS Perdão pessoal! Sabe que amo vocês. 

VOU MUDAR MEU WHATSAPP ENTÃO PROS QUE NÃO ESTÃO NO GRUPO ME CHAMEM ATÉ HOJE Á NOITE PRA EU PODER MANDAR. OS QUE N TEM PODEM PEGAR AQUI COMIGO :-) 

Até mais ver. <3 

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