Segundas Intenções. (Série Fa...

Bởi UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... Xem Thêm

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 58

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Bởi UanisePereira2

Théo

Nunca fui um homem emotivo. Sempre me considerei uma pessoa fria e só piorei com a minha profissão. Mas, essa história do Gaell me deixou chorão.

Fico o tempo todo pensando em tudo o que meu gêmeo passou e tenho ódio mortal dessa família que o criou. Estou contando os dias que minha mãe  pediu de trégua para eu começar  a dar o trato que eles merecem. Vou com tudo para cima daqueles miseráveis.

Fico aqui observando ele no meio da família que é sua por direito. Com a guarda baixa. Recebendo todo carinho que lhe foi negado por todo esse tempo.

Ver meus pais felizes e emocionados por descobrirem  que o outro gêmeo não  morreu ao nascer é o mais importante agora.

Depois de tudo, subo com minha mulher para meu antigo quarto, onde fizemos amor e nos desestressamos.

Pela manhã, encontrei todos à mesa do café, inclusive Gaell. Meus pais numa felicidade gritante. Sr. Jorge não  foi nem trabalhar.

Durante a semana fiquei na correria. Apelava  para Maria ou Isabella para ficar com a Lunna. Só para ela não  ter que ir para Saquarema sem mim. Mas se nada adiantou. Ela foi e acabou. Foi assim que me disse.

Aproveitei que fiquei dois dias longe da minha morena para rever alguns casos que precisam da minha atenção total. Me desliguei de tudo. Pedi que Bejamin estudasse o caso do Gaell ao pé da letra. Vamos investigar tudo para quando meus pais derem entrada no processo, não precisar fazer isso correndo. 

Minha vontade de ver esses marginais na cadeia é grande. O que meus pais sofreram achando que o Gaell estava morto não foi brincadeira. E o que meu irmão sofreu na  mão de um doente, nada apaga.

Estou com uma desconfiança grande que tem homens do Romero atrás de mim. Ontem fui seguido, mas o Renan conseguiu despistar. Preciso procurar um outro local para ficar. Não posso expor minha mulher  e meus filhos dessa forma.

- Estamos no encalço deles Théo. Mas ainda não sabemos se tem ligação com o Romero. A moto que te seguiu é de São Paulo. - diz Renan entrando em minha sala.

- Quantos homens você  deixou com a Luna? - me preocupo .

- Quatro.  Enviei mais seis há uma hora. Devem estar chegando. - diz.

- Mesmo assim, me preocupo. Amanhã vá buscá-la Renan. Não avise. Senão, aquela manhosa me dobra. - falo.

Termino o expediente e vou para casa. Sigo por um caminho diferente de ontem. Estratégia para o caso de alguém me esperar no caminho.

Entro em casa e sinto a falta da minha mulher. Vou no quarto e a situação  piora quando vejo as coisas dela. Estou fodido.  Não  conseguirei viver sem Luna nunca mais nessa vida.

Tomo um banho procuro o que comer. Estou me sentindo como um peixe fora d'água dentro da minha própria casa. Parece que nunca morei sozinho. Essa mulher entrou na minha corrente sanguínea. 

Desisto da comida e saio em busca do Renan. Vou para casa dos meus pais. Não dá para ficar aqui sem a Luna. É um sentimento de solidão  terrível. 

- Oi mãe.  Está sozinha? - pergunto ao encontrá-la  na sala íntima.

- Oi meu amor. Estou assistindo uma série. Já ri  horrores. Seu  pai está assistindo propaganda política. - diz sorrindo.

- As gêmeas estão aí?

- Passaram aqui e retornaram para casa levando a Maria. Leó está viajando. - diz.

A beijo e vou para a cozinha. Ela me segue e esquenta uma macarronada. Como e subo para meu quarto. Antes, passo e falo rapidamente com meu pai. 

Não  consigo dormir e fico conversando com a Luna no wattsapp. Acho que ela pegou no sono, pois já tem meia hora que estou no vácuo.

Entediado, ligo para o Léo. Insisto mais duas vezes e nada. Dormindo esse horário ele não está. 

Envio mensagens e nada. Não atende e não responde. Aí tem. Meu celular toca  meia hora depois.

- Que porra você quer? Alguém morreu? - pergunta assim que atendo.

- Não.  Mas, se depender da sua voz ofegante, pode ser que morra. - falo irônico.

- Diz logo o que você quer e me deixe voltar  para o que estava fazendo. - diz.

- Queria só conversar. Estou entediado. A Luna está em Saquarema.  - falo.

- E  tinha que me atrapalhar?  Não  tinha outra pessoa para ouvir suas lamúrias?  Cadê  a Louise? - fala irritado.

Quando vou responder, escuto  a voz de  uma mulher ao fundo.  Droga! Isso não vai prestar.

- Quem está aí Léo?

- Vai procurar o que fazer Théo. Se quer desabafar, compre um diário do unicórnio. - diz e desliga sem me dar maiores explicações. 

Ele está aprontando. Ainda bem que ele não me disse, prefiro até não saber. Ele ficou muito irritado por eu ter interrompido algo. E não preciso de bola de cristal para saber o que está acontecendo.

Acordo com meu celular tocando.  É a Luna chateada pela quantidade de homens na porta da casa de dona Edna. Mas eu não  cedo e ela tem que se conformar com isso. Como ela só virá no final da tarde, decido almoçar na delegacia e assim adiantar  muitas coisas.

Hoje tenho uma operação e não posso esperar a Luna chegar. Ligo  para a Bella e peço que ela vá lá para casa esperar a irmã. Quando retorno para casa encontro as duas em uma conversa tensa. Luna me dá umas indiretas e em seguida me deixa só com ela.

- Então Bella. O que houve?  Só vou perguntar uma vez. Não tenho a paciência  do Léo. - pergunto assim que Luna  sai.

- Gaell e eu trocamos  telefone  e  nos tornamos amigos. - diz tímida.

- E? Aliás, não precisa responder porque já prevejo uma merda  daquelas. - falo zangado.

- Ele vai para Noronha no sábado e marcamos de ir juntos. - diz.

- O Que? Você esta ficando maluca? Pelo amor de Deus Isabella. O Gaell acabou de aparecer. Não  deixe minha família num clima tenso por causa dessa viagem estúpida. - falo nervoso.

- Não  achei nada demais. - diz.

- Ok! Vai ser assim então: quem puder mais, chore menos. Depois não  reclame.  - falo impaciente.

- É só uma viagem. Não  vai acontecer nada. - diz.

- Se quer o Leonardo de volta, não  é fazendo essas coisas que você vai ter. Seja madura e inteligente. E por favor, não  promova discórdia entre os irmãos. - falo e saio.

Acordo cedo ansioso para a consulta da Luna. Sempre fico assim quando a acompanho nos exames. Depois, seguimos  para um almoço na casa dos meus pais.

Estou preocupado com o clima entre Léo e Gaell depois do almoço. A Isabella decididamente está regredindo.  A achava tão madura para a idade e hoje  faz coisas tão infantis que me deixa nervoso e ao mesmo tempo preocupado.

Léo foi para Búzios possesso com o meu gêmeo.  Acredito que o Gaell não seja tão estúpido ao ponto se querer se envolver com a Bella. Isso não  será bom para ninguém.  Principalmente agora que a família está junta de verdade.

Meus pais estão chateados e sei que a Luna também.  Assim que a Isabella pisar os pés na casa deles receberá uma  bronca. Sei que eles estão com medo dos dois irmãos brigarem.  Se conheceram ha pouco tempo e isso não  será legal para ninguém.

Chego em casa e o cansaço me bate de vez. Trabalhei demais a semana inteira e ainda estou tenso com a perseguição  que sofri. Isso está me tirando o sono. Mas, não vou comentar isso com a Luna e nem com minha família. Não quero que fiquem preocupados. Afinal, ainda não  esqueceram o meu sequestro e não  quero assuta-los.

Tomo um banho rápido. Só penso em dormir.  Mas, minha pequena hoje está afim de conversar. Somos interrompidos pela Louise ligando. Ela me adverte que o Léo esteve com a Camila e que está vindo atrás de mim para tirar satisfação de algo que aquela naja  disse. Tenho certeza de que ela falou sobre a paternidade das gêmeas. Tenho que me preparar  para enfrentá-lo.

Estou andando em círculos na sala prestes a ter uma síncope quando a companhia toca.

- Amor, fica calmo. Se os dois se excederem isso aqui pode virar um ringue e não quero isso. - ela me pede desesperada. 

- Pode deixar. Vou fazer de tudo para me controlar. - digo.

Ela vai em direção a porta e depois de respirar fundo abre revelando um Leonardo transtornado.

- Nos deixe sozinhos amor. - peço com carinho. Ela sai em seguida.

- O que você pensa que está fazendo seu imbecil.  - grita ao cruzar a sala.

- Calma. Tudo tem uma explicação.  Não  deixe aquela vadia  envenenar você. Tem muitos meios de resolvermos isso. - falo tranquilo.

- Você  tem noção do que você fez? Você escondeu isso de todo mundo. Traiu a minha confiança.  - grita.

- Nunca traí você  irmão. Acredite em mim. - peço. 

- Cárcere privado é crime. Entende a gravidade do que você fez? - diz.

Então, percebo que ele não  sabe nada sobre a suposta história dele não ser pai das gêmeas.

- O que a Camila te contou?

- Você  a mantém presa na casa dos pais dela há semanas. Sem acesso a ninguém além deles e sem celular. Isso é crime. - ele grita.

- Não podia perdê-la de vista. Não vou permitir que ela apronte novamente. - falo grosso.

- Não vá por esse caminho Théo. Se ela denunciar você, acaba com sua vida. - diz.

- Sei muito bem o que estou fazendo. Estou defendendo a nossa família. Você  sabe do que ela é capaz. E o que você fez? Passou a mão em sua cabeça. - falo revoltado.

- Sei que deveria entregá-la a polícia. Mas só pensei em minhas filhas. Elas iriam de odiar. - fala esfregando o rosto.

- Então pára de se preocupar com aquela vadia. Ela merece o que está acontecendo.

- Acontece que é errado o que você está  fazendo. Isso é crime. Se ela te denunciar você pode ser exonerado.  Coloca isso na sua cabeça. - diz possesso.

- Sei dos riscos. Mas ela não  pode ficar solta por aí. Que se dane o resto. Você  é meu irmão e não  vou deixar que ela tente te prejudicar outra vez. - falo me aproximando.

- Não quero que você se prejudique por causa de problemas que são meus. Deixe a Camila. Tire aqueles brutamontes da casa. Se quiser pode mandar segui-la se isso vai te deixar  mais tranquilo.  Mas acabe com essa história de cárcere. Isso não vai acabar bem irmão. - súplica.

- Eu não me importo. - digo baixo.

Ele anda pela sala com a não mão na cabeça. Está nervoso e sei que não vai sair daqui enquanto eu não ceder. Conheço bem a peça.

- Mas eu me importo. Não vou deixar você se prejudicar. Você  vai ser pai. Deixa que dos meus problemas cuido eu. Porra! - grita.

Fico parado e não digo nada enquanto ele normaliza a respiração. Depois de quase fazer um buraco no chão da sala, ele se aproxima de mim.

- Prometa que não  vai se meter mais nisso. Sei o quanto você ama seu trabalho. Não o coloque em risco por quem não  vale a pena. Ligue para seus homens e desfaça isso. - diz segurando meu rosto.

Penso um pouco sobre o que ele falou e vejo que tem razão. Posso ser exonerado por causa de uma vadia. Pego o celuar e ligo para o Renan retirar os homens da casa dos pais da naja.

- Obrigado por abrir meus olhos. Estava cego de ódio. - falo sorrindo.

- Pode apostar que ela não vai sair dos trilhos sem que a gente saiba. Ela está sendo vigiada.  - fala piscando  e com um sorriso enigmático.

- Muito bem. Fazendo o dever de casa direitinho.  - falo sorrindo.

- Sempre! - olha para o relógio. - Vou para casa. Amanhã tenho vários compromissos.

- Não se desgaste tanto. Sabe que está a frente nas pesquisas. E a frente é grande. - O tranquilizo.

- Mesmo assim. Tenho que focar. 

- Quanto ao Gaell. Dê um desconto para ele. E sabe que a Isabella só quer chamar a atenção.

- A raiva já passou. Ele me mandou mensagens pedindo desculpas.  Quanto  a Isabella, é muita infantilidade da parte dela achar que usando meu irmão vai me fazer repensar a nossa vida. Isso só nos afastou mais. - fala e sai em direção a porta.

- Ela está perdida e sofre com tudo isso. Por esse motivo faz tanta besteira. Já você, superou rapidinho. Estava com alguém que eu sei. No dia em que liguei saquei tudo. - falo irônico.

- Não enche. Sou homem e você sabe que nunca fui santo. A própria Isabella é  quem me afasta dela. Até mais. - Sai  batendo a porta.

Não deixo de me sentir aliviado por ele não ter descoberto sobre as gêmeas. Tenho plena consciência que já deveria ter feito esse exame. Mas, não quero mexer com a cabecinha da Laura agora. Ela anda muito mexida  com toda a situação da Camila. Mas, preciso dar um jeito nisso.

Na verdade ainda não fiz esse exame porque tenho muito medo do resultado. Não quero ver meu irmão sofrendo sabendo que sou o causador de tudo. Não me lembro de ter transado com a Camila. Mas, sei que acordei com ela ao meu lado. Sei que ela me dopou.  Então, não sei o que aconteceu. Dois meses depois, ela anunciou a gravidez. Ficamos todos felizes e eu esqueci  desse assunto.

A semana passa lenta e eu não  consigo me mexer para solucionar o problema da paternidade. Luna me incentiva a fazer os exame. E cada dia que passa me convenço de que é a única coisa que tenho que fazer para acabar com essa tortura.

Converso com a Lara e os meus pais. Eles estão de acordo. Só preciso colher material da Laura sem que desperte sua curiosidade. Faremos tudo no hospital do meu pai e ele pedirá urgência no resultado.

Hoje é aniversário do meu pai e minha mãe  está organizando uma surpresa. Será hoje a noite na casa deles.

- Amor. Nada mais cabe em mim. Pede pra Louise mandar um vestido tamanho GG? Quem sabe assim da. - diz Luna assim que entro em casa.

- Você  está linda amor. Vou ligar pra ela.

- Estou imensa. Duvido que você continue me olhando com desejo daqui a mais 3 meses. - diz choramingando .

- Não vou só olhar como querer te comer o tempo inteiro. Gostosa. Venha cá. Vamos namorar antes de sairmos. É o tempo que seu vestido chega. 

- Para Théo. Estou falando sério. Já pediu?

- Sim. Mandei mensagem. Veja aqui. Ela mandou três fotos. Escolha. - passo o celuar para ela.

- OI Louise. Quero esse longo vermelho. E  se você tiver uma sandália baixa bem arrumada pode mandar junto?  -  ela grava um áudio atrás do outro.

Deixo ela se resolver com a minha irmã e vou tomar um banho para adiantar. Minha mãe  marcou para as 19h. Quer pegar o meu pai de surpresa.

Espero a Luna na sala e ela sai linda na roupa que a Louise mandou. Caiu como uma luva.

- Está linda amor. Na volta, vou comer você  nesse vestido. - falo cheio de tesão.

- Deixa de ser tarado e vamos logo? Temos que pegar a Bella ainda.

- Minha mãe chamou ela? - pergunto confuso. 

- Sim. O relacionamento terminou, mas seus pais gostam muito dela.

- Então vamos. Tomara que o Léo não se estresse.

- Seu irmão é um idiota.

Não falo nada porque não quero brigar com ela por besteira. Mas, não  gosto quando ela deprecia Léo.

Chegamos  a casa dos meus pais  e fomos direto  para o jardim onde foi montada a festa. Minha mãe escolheu  o local para que pudesse arrumar tudo às escondidas.

Tem várias tendas espalhadas. Achei que  fosse algo pequeno. Mas vejo parentes e amigos dos meus pais. Sentamos  na mesma mesa que a Louise está com as gêmeas.  A única vez que ouvi a Isabella falar algo desde que a pegamos e foi um mero boa noite.

Meu pai chega e todos eufóricos gritam surpresa. Ele não desconfiou de nada. Se arrumou achando quer iria jantar fora com minha mãe. Vejo que o Léo chegou junto com ele.  E não  acredito no que vejo, ele está  acompanhado.

Ninguém na mesa notou ainda. Vejo quando ele se aproxima com uma mulher em seu encalço. Uma morena deslumbrante.

- Boa noite! Oi meus amores. - fala olhando  para as gêmeas.

Elas respondem com um aceno de cabeça  e estão tão surpresas quanto eu. Olho para Isabella e vejo quando uma lágrima  solitária desce e ela enxuga na velocidade de um raio. Ela se levanta e sai em direção a piscina.

- Vou atrás dela. - diz Luna e sai.

- Essa é Suzana. Uma amiga. - diz.

As gêmeas continuam indiferentes. Levanto e cumprimento a acompanhante  dele.

- Sério isso Leonardo? - Pergunta Louise fumaçando.

- Me poupe Louise. Não devo satisfações. - responde grosso.

Fico apreensivo. Ele não deveria ter  feito isso. Certamente é com essa que está tendo um caso.

Ele diz qualquer coisa e sai em busca de  algo. Espero que eles sentem longe dessa mesa. Pelo bem da Isabella.

Minutos depois a Luna retorna com a cara não muito boa. Prevejo problemas.

- Théo. Vamos embora. Não quero ficar aqui nem mais um minuto. - fala rápido.

- Calma amor. O que houve?

- Você ainda pergunta? Não viu o que o idiota do seu irmão fez?  - pergunta  indignada.

- Por favor tia, não fale assim do meu pai. - pede Lara.

- Não  foi por mal  meninas. Fiquem aqui. Louise, vou com a Luna ver a Isabella. Segura aí. - peço e saio.

Encontramos  a Isabella sentada em uma espreguiçadeira.  Chorando muito.

- Não fique assim Bella. Já te disse que não vale a pena. Esqueça esse idiota. - Luna pede.

- Não acredito que ele fez isso. Está  com outra e a traz aqui. - diz

- Vamos para casa. Não precisa ficar aqui presenciando isso. - fala Luna.

- Queria não sentir nada. Que ao invés se amor eu só sentisse indiferença. Mas não  consigo. - Desaba.

- Não acho que ela deva ir. Vamos ficar  o curtir a festa. Chegou a hora de amadurecer Isabella. Se você realmente ama o meu irmão, mostre que você é a mulher certa. - digo levantando seu queixo, fazendo com que ela me olhe nos olhos.

- Dessa vez acabou de verdade Théo. - diz.

- Não. Ele te ama. Só não sabe lidar com você.  Mostre a ele a melhor maneira de fazer isso. Comece  agora. - falo firme.

- O Théo tem razão. Não é indo embora ou chorando que você  vai conseguir. Se o ama, vai lá pegar o que é seu. Mas seja sabia e acima de tudo, madura. Vamos voltar para a festa. Chegou a hora de crescer. - Diz Luna oferecendo  a mão a irmã.

Ela estende a mão. Se levanta e enxuga os olhos. Enquanto elas vão ao banheiro, retorno para a mesa. Nesse mesmo momento avisto  o Gaell que se próxima seguido por Sophia.

Se aproxima e beija a Louise. Depois me olha como se entendesse o meu olhar curioso .

- OI. Estava te procurando quando  encontrei essa princesa fazendo  a mesma coisa. Ela estava perdida no meio da casa. - ele explica.

- OI Théo. Onde estão as meninas?

- No banheiro. A Bella foi ajeitar a maquiagem. - respondo.

Louise conta rapidamente a Sophia o que aconteceu  e vejo que ela não gosta do que ouve.

- Ainda acho que ela deve ir embora. Vou com ela. - diz Sophia. 

- Não. Ela tem que ficar e mostrar a ele que quem manda é ela. - diz Louise.

Luna e Bella retornam e sentam. Elas decidem mesmo ficar. As meninas conversam entre si enquanto saio com Gaell para que ele conheça algumas pessoas.

Meus pais levaram Gaell para outro lado e quando estava voltando para a mesa encontrei o Léo. 

- Onde estão as meninas?

- Ficaram na mesa. Estava dando uma volta com o Gaell. - respondo traquilo.

- Bebe comigo? - Pergunta parar um garçom.

- Sim. - Respondo pegando um whisky. - olho para a morena e ela me estuda com interesse. - De onde você é?

- Daqui do Rio mesmo. Trabalho na Câmara dos deputados. - responde.

- É uma excelente funcionária. - fala Léo.

Continuamos a conversar. Estou tentando pescar o tipo de relacionamento que eles tem. Ainda não os vi  trocar nenhum tipo de carinho. Nada. Apenas conversam coisas amenas.

- Théo. Estou indo embora. - diz e passa por mim feito um furacão.

Vou atrás e ela entra na casa pela cozinha.  Ao chegar na sala a seguro pelo braço.

- Que brincadeira é essa? - pergunto irritado.

- Não tenho cara de idiota para ficar na mesa te esperando e você todo sorrisos com sua nova cunhada. - se solta e sai.

- Para com isso Luna. - seguro novamente.

- Me deixa. Quero ir embora. Será que não entende? - fala alto.

- Você não vai embora. E quando for, vou junto. - falo.

- Pode ficar ai de conversinha. Não quero você comigo. Quer ir e sozinha.

- Você  quer me deixar maluco? Porque se se for, está conseguindo. - falo nervoso.

- Só não quero ir embora com você. Tenho esse direito. - grita.

- Para de criancice Luna. Estava conversando com o Léo.

- Não foi isso que vi. Volta la e vai dar atenção a sua cunhada. Vou embora sozinha. - fala.

Não tive  tempo de responder. Pois minha mãe  entrou na sala e pela cara dela escutou algo sobre nossa discussão . 

- Você  nao vai voltar para a conversinha com o Léo  e nem você  Luna vai para casa sozinha. - diz minha mãe chateada.

- Não quero que ele vá comigo. Estou muito zangada com ele. - resmunga Luna.

- Eu sei minha querida e com  razão. Théo, volte para a festa e diga discretamente  ao seu irmão que leve essa moça daqui e exijo que ele retorne.  E você filha, vai para o quarto descansar um pouco e depois desça.

- Eu só queria ficar sozinha. - diz Luna num fio de voz.

- E  vai. O Théo não  vai te atormentar.  Fique o tempo que precisar. - ela sorri para minha mãe e sobe.

- Mãe. Como o Léo vai levar a mulher daqui sem que ela perceba que não é bem vinda?

- Problema dele. E ela não é bem vinda mesmo. Ele amarrou seu rolo, que desenrole agora. Se mexa. Não vou permitir que ele faça a Isabella sofrer dentro da minha casa. Se ele não tirar  ela daqui, tiro eu.

Sei que ela fará. Saio em direção ao Léo e o chamo num canto e falo com ele. Fica com raiva. Meia hora depois vejo os dois saindo. Ele sabe que dona Lúcia não  ameaça  em vão.  Se ela fala, ela faz.

Penso em subir para falar com a Luna. Mas darei um tempo a ela. Volto para o jardim  e vejo a Louise com as gêmeas  e Isabella dançando.

Fico dando voltas. Conversando com as pessoas. Decido ir ver o que a Luna está fazendo. Antes de subir a escada, encontro o Léo voltando. Ele me olha e passa direto.

- Demorei, mas cheguei!.

Escuto essa voz e não acredito no que vejo. Ando em sua direção com um sorriso largo no rosto.

- Lorena! Que surpresa. Não sabia que viria. - falo sorrindo.

Ela pula  em meus braços e enlaça  minha cintura com as pernas.

- O que significa isso Théo? 

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