Luna
Quando eles saíram, fiz uma prece silenciosa para que nada de ruim acontecesse a minha irmã e a eles.
Tento pensar em outras coisas. Vou para a cozinha beber uma água. Aproveito a paz da casa e ligo para meus pais. Converso alguns minutos a mais com minha mãe. Ela quer saber de tudo com riqueza de detalhes.
Louise retorna do banho e me encontra na sala. Olho para ela que não tira os olhos do celular.
- Esperando o Jamesgato ligar? - pergunto.
- Ela não vai ligar. Discutimos feio. Ele está super estressado. - diz triste.
- Você só tem que enfrentar as coisas Louise. Se vocês se amam, que se dane o mundo. - falo.
- Eu sei. Mas tenho tanto medo de passar por tanta coisa e não dar certo. Me ajuda Luna. Meu pai nunca vai aceitar. Meus irmãos então. - diz com a voz embargada.
- Por favor Louise. Você é uma agente federal. Não se intimida com ninguém. Esconde da sua família sua profissão. Vive uma vida dupla e tem medo de um relacionamento? - falo.
- Minha história com ele é antiga e cheia de problemas Luna. Ele não tinha o dinheiro que tem hoje. Eu não ligava a mínima para isso. Mas foi motivo de muitas brigas entre nós. Por isso nos separamos. - diz triste.
- Olhe para mim. Não tenho nada. Moro em uma casa humilde em Saquarema e seu irmão não dá a mínima para isso. - falo.
- Também não dou a mínima. Mas ele achava que por ser homem, as pessoas iriam comentar. Dizerem que estava comigo por interesse. Nosso relacionamento se tornou um inferno. - fala com os olhos cheios d'água.
- Mostra para ele que nada disso importa hoje. Lute pelo que você quer. Se o ama deixe isso claro. Baixe a guarda antes que seja tarde demais. Ele não vai ficar sozinho a vida toda te esperando. - falo firme.
Dona Lúcia entra na sala impedindo que Louise responda qualquer coisa.
- Boa noite meninas. Dormi demais. A Maria me deu um sossega leão daqueles .
- Está melhor mãe?
- Sim minha filha. Mas, estou muito triste porque sempre revivo tudo e a dor não tem fim. - fala chorosa.
- Vai ficar tudo bem dona Lúcia. Os bons momentos vão voltar a essa casa. - Falo com convicção.
Ficamos conversando. Tentando animar dona Lúcia. Sr. Jorge desceu e fomos para a cozinha jantar. Ele começa a contar histórias de quando era jovem e conheceu a dona Lúcia. Rimos muito do quanto ela fez ele de bobo.
Ouvimos quando o Théo chama pelos pais da sala. Estranho ele não vir até aqui.
Senhor Jorge levanta para atende-lo e em seguida dona Lúcia. Ouvimos o grito dela e corremos para ver. Demos de cara com a réplica do Théo. Meu Deus. Ele são idênticos.
- Meu Deus. Ele realmente existe. E é meu irmão. - diz Louise emocionada.
Acompanho tudo chorando como uma manteiga derretida. Esse reencontro mexeu comigo de uma forma que não sei explicar. Ele é irmão gêmeo do Théo. Todos achavam que ele havia morrido no parto. Quanta emoção.
Dona Lúcia passou mal de tanta emoção. A cena que presenciou agora é a mais linda que já vi. Léo e Théo choram olhando os pais abraçados com o Gaell. Assim que o Théo entra para o abraço, Louise e Théo o seguem. Todos choram juntos. E eu a parte, me desmanchando em prantos.
- O que foi gente? Porque todo mundo está chorando? - Pergunta Lara descendo as escadas.
- Meu Deus! É ele. - do Laura logo atrás.
E não sei que conexão existe entre gêmeos que elas não esperaram nem explicação e voaram nos braços do Gaell sem aviso. Então foi aí que ele chorou mais. As abraçou como se não fosse soltá-las nunca mais.
- Nossa! Você é igualzinho o tio Théo. - diz Laura.
- E vocês me descobriram. - ele diz sorrindo.
- Se não fossem elas, quando saberíamos de você filho? - pergunta dona Lúcia.
- Não sei. Estou tão perdido. Sempre me escondi quando estava espionando vocês. Mas, elas me encantaram tanto que não resisti e me aproximei demais. Fui descoberto. - diz sorrindo.
Elas abriram um sorriso lindo. Sentaram ao lado dele. Todos estão com sorrisos largos.
Gaell com a ajuda de Théo e Leonardo contam como tudo aconteceu. Dona Lúcia fica muito emocionada com o que ouve e sr. Jorge possesso. Maria vai chegando da rua e para na sala encanrando o Gaell e o Théo.
- Meu Senhor Deus. Então é verdade? - diz com cara de assustada.
- É ele Maria. Nosso outro menino. - diz dona Lúcia chorando novamente.
Tudo foi esclarecido. Só falta tomar medidas cabíveis para que esse crime não fique impune. Senhor Jorge e Théo vão se encarregar de formalizar a queixa.
- Está de acordo filho? - pergunta o pai.
- Claro. Preciso encerrar esse ciclo na minha vida. - diz enigmático.
- Aguardem mais uns dias. Por favor! Quero ficar com o meu filho um pouco antes que isso caia na mídia. - fala dona Lúcia.
Todos concordam. Ficam conversando por um tempo. Até que Gaell resolve ir embora.
- Fica filho. Pelo menos hoje. Não quero me separar de você no dia que o reencontrei. - diz chorosa.
Ele concordou e mais tarde subo com o Théo e eles ainda ficaram lá. Tem muito o que colocar em dias. Fico feliz por todos eles.
- Como está se sentindo amor? - pergunto ao Théo quando ele sai do banho.
- Não sei. É tudo tão novo. Ele sofreu tanto enquanto eu só tive amor. - diz triste.
- Não fique assim. Agora ele está aqui e vocês podem viver juntos. - falo afagando seu cabelo.
- Vi tanta dor no olhar dele. Que desejei carregar um pouco do fardo para aliviá-lo. - diz.
- Vai ficar tudo bem. Agora você precisa descansar. - digo fazendo com que ele deite.
Antes que eu pudesse empurra-lo até encostar no colchão ele me vira e deita por cima. Me beija como se sentisse falta. Acaricia meu rosto com uma mão e com a outra ele abre meu roupão.
- A única coisa que preciso agora é de você pequena. - diz e volta a devorar minha boca.
Puxo dua toalha e solto seus lábios e sigo em direção ao seu pescoço. Ele passeia com as mãos por todo o meu corpo. Pára bem no centro do meu prazer e me penetra com os dedos.
- Que delícia amor. Prontinha para seu homem. - diz rouco.
- Cala boca e faz seu trabalho delegado. Estou doida de tesão. - gemo.
Ele substitui os dedos pela boca. Passa a lingua em meu clitóris lentamente me torturando. Para cima e para baixo. Estou quase me desmanachando em sua boca.
Os movimentos ficam mais intensos. E quando ele introduz dois dedos, gozo feito louca. Ele sobe e me beija forte.
O viro de costas e desço até o meu objeto prazer. Meu demolidor. Pego-o e sem cerimônia o coloco na boca. Me delicio. Começo a lamber a glande e a chupá-la. Ele geme enquanto puxa meu cabelo. Isso me deixa mais louca. Aperto-o com a mão enquanto chupo-o quase que por inteiro. O tesão é tão grande que não me seguro e roço em seus joelhos.
- Pára pequena. - ele me puxa. - Você não vai gozar assim. É uma afronta. Vem cá.
Ele me senta em seu colo e nos encaixamos perfeitamente. Cavalgo nele feito louca. Jogo minha cabeça para trás e ele se apossa do meu pescoço.
Ele me aperta e sinto uma necessidade extrema de gozar logo. Aumento os movimentos e logo chego ao ápice trazendo ele junto.
- Te amo! - ele diz e me beija com tanto carinho que não queria interromper nunca.
- Também te amo! - falo e coloco a cabeça na curva do seu pescoço.
- Você está bem? - pergunta preocupado.
- Por que não estaria?
- Somos muito intensos quando estamos na cama. Fico com medo de machucar essa barriguinha. - diz acariciando ela.
- Não vai machucar. Eles estão protegidos.
- Vamos aproveitar então. Daqui a um tempo não vamos poder fazer mais nada. - diz.
- Até porque vou ficar gorda e feia. - falo.
- Nunca. Você é linda e fica mais ainda a cada mês que passa. Não vejo a hora de ver você com a barriga enorme.
- Fala isso agora. Vamos ver daqui 3 meses ela tiver enorme e eu não puder fazer nada.
- Como não? Já pesquisei amor. Podemos transar até no dia do parto. Só precisamos usar preservativo. - diz animado.
- Théo. Acha que vou conseguir fazer algo?
- Posso te colocar de quatro. De ladinho. Por cima. Temos opções. Se preocupe em gozar e deixe o resto comigo. - diz e me dá uma tapa na bunda.
Levanta comigo no colo e me leva para o banheiro. Enche a banheira e ficamos la por um tempo. Fizemos amor novamente e estou acabada.
A semana passou rápido. Fui para Saquarema ver minha mãe e passei dois dias. O Théo não gostou muito da ideia, mas sabe que preciso fazer isso de vez em quando. A Ninna mora com a minha mãe, por isso não me preocupo tanto. Mas preciso vê-la. Ficar com ela.
Théo me levou e o Renan foi me buscar. Não satisfeito com ele me buscando, ainda deixou dez homens em meu encalço. Ele e Ninna ainda estão juntos. Ele me confidenciou que a mãe dele não aceita ela por ser negra. Mas, me disse que não está nem aí. Quem tem que gostar dela é ele.
Vou para casa de meu pai e almoço lá. Ele está extremamente preocupado com a Bella.
- Ela anda estranha. Esses demasios estão me preocupando. - diz.
- O Leonardo fez de tudo da última vez para levá-la ao hospital. Mas sabe como ela é. Bateu o pé e não foi. - falo.
- Vou conversar com ela e tentar convencê-la. Se isso continuar terá que fazer exames. - diz dona Helena.
Cheguei ao Rio já a noite. O Théo não estava em casa. Está em missão. Encontrei a Bella me esperando.
- O Théo te fez vir para ser minha babá é? - brinco com ela.
- Com pressão psicológica e tudo. - fala bem humorada.
- Como esta? Tem passado mal?
- Esses dias não. O mal estar vem e volta. É meio estranho. Na verdade tenho medo de estar doente. Não To comendo quase nada para não passar mal. - diz nervosa.
Antes que ela pudesse responder, seu celular tocou. Estava em cima da mesa e olhei por reflexo.
- Gaell?
Ela não me respondeu. Atendeu com voz melosa e isso me preocupou. Não deu para ouvir tudo o que ela falava.
- Tudo bem. Podemos ir sábado e voltar domingo. Segunda tenho que chegar na clínica as 7h. - Ela diz baixo.
Isso não vai prestar. O que a Isabella tem na cabeça? Sair com o irmão do Leonardo. Pior é que ele apareceu agora e isso pode trazer sério problemas entre os irmãos.
- Vou tomar um banho. Depois a gente pede uma pizza. - me diz.
- Bella. Que história é essa com o Gaell? Você vai sair com ele? - pergunto.
- Vamos para Noronha. Ele quer comprar uma casa lá e me ofereci para ajudá-lo. Vamos no final de semana. - Diz despreocupada.
- Você tem o que na cabeça?
- Calma aí Luna? Não vejo problema algum nisso.
- Quando o Leonardo souber que vocês vão viajar juntos ele vai surtar. - falo.
- Surtar por quê? Não estamos mais juntos. Ele não tem que dizer nada. - diz dando de ombros.
Passo a mão no rosto para ver se me acalmo. Bella não está pensando direito. Mesmo que não aconteça nada, a família não verá essa viagem com bons olhos.
- Não vai acontecer nada Luna. Vou de companhia. Ele sabe que sou ex do Léo. Estamos construíndo uma amizade.
- Deixa para lá Isabella. Essa ânsia de chamar a atenção do Leonardo está te cegando. - Falo cansada.
- Eu sei o que estou fazendo. Não se preocupa.
- O que a minha cunhada está fazendo de interessante? - diz Théo entrando.
- Pelo que to vendo ela vai ser sua cunhada mesmo. Não importa a parte. - falo saindo.
- Para Luna. Que saco. - diz Bella.
- Perdi alguma coisa?
Ela me olha com súplica para que eu não fale. Sei que não posso ser desonesta com nenhum dos dois. Não posso falar para não ser desonesta com a minha irmã. Não posso me calar para não ser desonesta com o Théo. Que impasse meu Deus.
- Pergunta a Isabella. Ela tem muito o que lhe falar. Pergunta também se ela quer do jeito fácil ou difícil. - digo indo para banheiro.
Assim, sei que Théo vai conseguir extrair da Bella e me livro da culpa de ambos os lados. Ufa!
Hoje é sexta feira e tenho consulta as 10h. Me arrumo bem preguiçosa. Tem dias que sou assim.
Théo foi comigo. Não me deixa ir só de jeito nenhum. Quer participar de tudo. Quer apagar o que ele fez no início. Não sei se sou radical demais porque mesmo ele se esforçando eu não esqueço.
Saímos da clínica e seguimos para a mansão dos Portinari. Hoje vamos almoçar lá. Dona Lúcia pediu que todos os finais de semana façamos isso. Para Gaell sentir um pouco do que é ter uma família unida.
- Chegou o melhor tio desse mundo. - Théo fala ao entrar e ver as gêmeas na sala.
Elas gritam e saem correndo pulando nele como dá e sigo para a sala de jantar e não encontro ninguém.
- Estão na área da piscina pequena. - diz Maria que me chama assim por causa do Théo.
Na área já estão todos. Louise está na piscina. Sr. Jorge e Léo conversam enquanto dona Lúcia ajuda a arrumar a mesa.
- Bom dia família! - exclamo ao entrar.
Todos respodem e me cumprimentam com um beijo. Sento logo onde está a mesa com os petiscos.
- Como estão os bebês Luna? - pergunta Léo.
- Estão ótimos. Crescendo. Só a Vitória que está com o peso um pouquinho baixo. - falo.
- Mas até o nascimento normaliza. É só cuidar da alimentação. - Sr. Jorge completa.
- E a Isabella? Tem visto? - Jorge emenda.
- Ela teve lá casa ontem. - falo olhando para o Léo.
- Ela está bem? - Pergunta Léo.
- Isso você deve saber, já que aquela parede não a deixa respirar. - falo
- É para o bem dela. - responde seco.
- Será Leonardo? Para o bem dela ou para o seu? Porque assim você sabe detalhado todos os passos dela. - digo firme.
- Se você pensa assim. - da de ombros. - Posso pedir ao James que recolha a escolta dela. Só sinto informar que por já ter se relacionado comigo, é uma pessoa vulnerável sem seguranças. Um alvo fácil. - diz seco.
Só vejo verdades em suas palavras. Deveria ficar feliz por ver que mesmo sem estar com ela, que foi uma decisão dele, ainda assim ele cuida para que nada aconteça.
- Tudo bem Léo. Você está certo. - falo vencida.
Gaell chega e é aquela festa. Todos abraçam ele. Fazem com que se sintam da família.
Almoçamos na mais perfeita harmonia. Todos empenhados em fazer com que Gaell se sinta bem e amado.
- Bem. Vou indo. Vou pegar a estrada para visitar umas das concessionárias da linha. - diz Gaell levantando.
- Faça isso amanhã meu filho. Fique mais um pouco. - pede dona Lúcia .
- Não dá. Amanhã viajo para Noronha e só retorno na segunda cedo. - diz Gaell.
Sinto um arrepio e olho para Théo. Bella e suas loucuras. Tomara que ele não fale nada sobre a ida dela.
- Estive em Noronha esse ano. Você vai gostar de lá. Muito embora não tenha aproveitado tanto o passeio. - diz Léo.
- Vou a negocios. Mas, pretendo aproveitar. - diz.
- Divirta-se então. - diz dona Lúcia.
- É... Leonardo. - É agora meu Deus. - Não sei se você se importa. Mas, tenho que te falar isso.
- Aconteceu algo? - pergunta Léo.
- A Isabella vai para Noronha comigo. - diz sem rodeios.
- Que história é essa? Porque ela vai com você? - pergunta Léo intimidador.
- Não conheço bem o lugar e a convidei. - diz Gaell.
- O que você pretende com isso Gaell? - Léo começa a ficar alterado.
- Nada. Ela disse que foi lá há pouco tempo e disse que poderia me ajudar. - Diz Gaell tranquilo.
- Ajudar Gaell? Um cara bem relacionado profissionalmente. Com uma escolta grande e vários funcionários. Para que você precisa da Isabella? - Leonardo se aproxima de Irmão.
- Calma! Se isso não te agrada ela fica e não se fala mais nisso. - diz Gaell.
- Não! Sem problemas. Leva ela com você. - vai em direção a entrada da casa. - Ah! E pode ficar com ela. Porque é isso que você quer. - Saiu igual a um foguete.
O clima ficou tenso. Ninguém falou nada por um momento. Gaell respirou fundo e nos olhou novamente.
- Não queria sair e deixar esse clima. Mas, se for atrás dele posso piorar a coisas. - diz ele.
- Deixe como está. Melhor para todos. E reveja essa sua viagem. - Théo fala.
- Sinceramente. Não quero meus filhos se indispondo dessa forma. Por favor Théo, converse com o Leonardo. E você Gaell, fique longe da Isabella. Por favor. - diz dona Lúcia.
- Ficarei. Não sabia que ele ainda gosta dela. A Isabella me disse que ele terminou. Então, achei que fosse um caso encerrado. - diz Gaell.
- Seu Irmão é louco por ela. A teimosia que não deixa eles ficarem juntos. - diz Sr. Jorge.
Théo conversou um pouco mais com Gaell e depois se despediu e saiu.
Fomos para nossa casa. Não vimos o Léo quando saímos. Ele deve ter viajado mais uma vez. Os finais de semana são mais movimentados para ele.
Ao chegar em casa, Théo foi tomar banho e fui preparar uma sopa. O dia foi longo. Ele está muito cansado e preocupado. Ligou para o Léo várias vezes e não conseguiu.
- Estou preocupado com a sua irmã Luna. - diz entrando na cozinha.
- Eu também. Essa mania de chamar a atenção do Léo está fazendo com que ela faça essas loucuras. - falo.
- Converse com ela. De toda forma ela é novinha. Ainda faz besteira. - diz.
- Amanhã vou la. Falar pessoalmente é bem melhor. Conseguiu falar com o Léo?
- Não. Ele mandou uma mensagem no início da tarde dizendo que está em um evento em Buzios.
- Ele ficou possesso com o Gaell. - falo.
- Não quis tocar no assunto. Quando ele quiser, fala. - diz começando a comer.
Depois de um banho demorado na banheira, deitei na cama com a cabeça no peito do Théo. Ele me abraçou e ficamos em silêncio e só foi quebrado pelo som o celular dele tocando.
- Oi Louise. Já olhou as horas? - ele atende de mal humor.
- Léo cala a boca e me escuta. O Léo encontrou com a Camila. Acho que ela foi atrás dele. Ele está indo atrás de você é está fumaçando. - diz nervosa.
- Puta que pariu. - digo é pulo da cama.