Always by your side

By sidneymiills

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Emma Swan e Regina Mills trabalham no Departamento de Polícia de Chicago há quatro anos e são amigas e parcei... More

California king bed
Sing
Every breath you take
Straight from the heart
Stuck on you
Carrie
Kiss me
Baby, I love your way
Don't go breaking my heart
All out of love
It's a Heartache
Always
Oceans
I can hold you tonight
Can't fight this feeling
Wind of change
Satellite of love
All by myself
Livin' on a prayer
Smoke on the water
There was no music
Feeling good
Is this love
Waiting for a girl like you
Just friends
When you got a good thing
Right here waiting for you
Listen to your heart
See you again
Love Hurts
Memories
Against All Odds
R U Mine?
Making love out of nothing at all
The final battle
I'll stand by you
Please forgive me
I swear
On The Wings Of Love
Here comes the sun
Always by your side
Breathe
Cocaine
I want to know what love is

Addicted to Love

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By sidneymiills



— Emergência no Orlando Park! — Graham grita, abrindo a porta da sala de Emma, que dormia em cima de várias pastas e papéis em cima da mesa. Havia dormido mal na noite anterior, por causa de Regina que passou metade da madrugada sem conseguir dormir, apenas gemendo de dor por causa de seu braço.

Ao ouvir o grito do homem, Swan dá um pulo de sua cadeira, deixando as várias pastas que serviam de travesseiro, caírem ao chão, limpa a baba seca que havia escorrido pelo canto da boca e logo se recompõe, pegando a chave do carro, enfiando a arma no coldre e pendurando o distintivo no cós da calça.

Ainda sonolenta, coçando os olhos, chega até os outros policias, que estavam bastante agitados na entrada do Departamento.

— O que aconteceu? — Indaga à Ruby, a nova policial do Departamento e sua dupla enquanto Regina estava afastada por tempo indeterminado, segundo Graham.

— Um sequestro em um parque. — Faz uma careta tentando lembrar o nome do lugar. — Acho que é Orlando...

— Orlando Park! — Graham diz, chegando de supetão. — Um grupo de homens, todos vestidos de preto, com armamento pesado, estão tocando o terror por lá. Mas o alvo deles são as crianças e os idosos. Tem vários de reféns. — Explica-lhe apressado, tropeçando nas palavras. Estava nervoso com a situação.

— Mas é muito longe daqui, não vamos chegar a tempo! — Protesta, porém, segue até o carro, sendo seguida por Lucas. Seria a primeira vez que sairiam juntas em uma ocorrência.

— Eu sei... — Ele coça a cabeça de forma agoniada. — Mas eles precisam de ajuda. Eles precisam de nós.

— Não tem nenhum Departamento mais próximo que possa ajudar?

— Todos já estão lá. — Rebate rapidamente, deixando a loira momentaneamente sem fala. — É Swan, a coisa está feia por lá.

— Capitão Humbert, eles acabaram de incendiar algumas áreas do Parque. — Diz Robin, todo afobado, interrompendo a conversa.

Graham e Emma se olham e sem da mais uma palavra, ele corre para dentro do Distrito e Swan entra rapidamente em seu carro, mais uma vez, sendo seguida pela Oficial Lucas.

— Está preparada para a ação? — Indagou à outra, enquanto atacava seu cinto.

— Desde que eu cheguei aqui. — Responde sorrindo, também atacando o seu cinto.

— Então vamos lá! — Com um simples e rápido toque, liga o som, deixando que "Addicted to Love" de Robert Palmer, soe pelo veículo e pisa no acelerador, saindo em alta velocidade, cantando pneu e levantando fumaça.

•§•

Ao descer do veículo policial e constatar o caos que estava no parque, Emma e Ruby, em meio à correria dos presentes, muita fumaça, disparos de arma de fogo e gritaria, correm em sentidos diferentes, em socorro a algumas vítimas ensanguentadas no chão, enquanto outros oficiais que lhe seguiram, procuram barreiras confiáveis, juntamente com os de outros Distritos e as forças armadas, para guerrearem contra os homens encapuzados que causavam aquela enorme confusão.

— Apenas feche os olhos e segure bem a minha mão. — A loira pede a um senhor de idade, que está com a perna machucada e não consegue se mexer. — Vai ficar tudo bem! — Promete, fazendo um esforço maior e puxando-o para detrás da barreira que alguns oficiais faziam com seus escudos.

Após puxar para detrás da barreira de escudo, algumas pessoas que estavam próximas de si, livrando-as do fogo cruzado, Emma se junta a Ruby, que está atrás de um carro blindado, puxa sua arma e logo mira na direção do inimigo, procurando o melhor momento para disparar.

Está bastante concentrada em acertar na cabeça de um alvo que apareceu em sua vista, quando escuta o choro de uma criança. Olha ao redor, procurando o dono ou dona do choro e encontra uma criança de no máximo cinco anos de idade, ao lado de uma mulher, aparentemente sem vida, no chão.

— Ruby? — Olha para um lado e outro, mas não encontra a mulher. Esteve tão concentrada em acertar o alvo, que nem percebera que ela saíra de perto de si e já se encontrara em outra linha de ataque. — Droga! — Olha novamente para a criança em perigo e volta sua atenção para o alvo. Todavia ele já não está mais no lugar de antes. Ainda o procura por perto, mas aceita que o perdeu de vista. Então, sem perder tempo, Swan guarda sua arma novamente e corre em socorro à criança, que ao chegar perto, percebe que estava com o braço machucado.

— Vai ficar tudo bem, querida. — Sussurra, pegando-a em seu colo.

Está prestes a se levantar e sair dali com a criança, quando seus olhos cruzam com um olhar frio, do outro lado da rua. Ainda tenta pegar sua arma, mas já não há tempo, pois o inimigo já havia apontado a sua primeiro. Rendida, pois não estava nem de colete, que havia esquecido no sofá de sua sala e de pegar outro no carro, abraça a garotinha em seus braços, formando um escudo e fecha os olhos.

— Fecha os olhos... — Sussurra para a garota, que não vira o homem e parecia mais calma. — Vai ficar tudo bem. — Beija a cabeça da menina e a aperta em seus braços. Em seguida, ouvem-se dois disparos e na sequência um ardor em seu braço. A garota treme de susto, pelo barulho e ela a aperta mais, tentando passar segurança.

— Emma! — Escuta uma voz masculina lhe chamar.

Ao abrir os olhos, surpresa por ainda estar com vida e ter sido atingida apenas no braço, vê Killian Jones, chefe do Corpo de Bombeiro, correndo em sua direção, juntamente com Ruby Lucas.

— Você está bem? — Joga-se ao lado da mulher, logo recebendo um aceno assustado, porém positivo. — E essa garotinha? — Olha para a menina, igualmente assustada, agarrada à loira.

— Conseguimos controlar a situação. — Ruby informa, antes que Emma respondesse a Killian. — Conseguimos matar sete e prender seis. — Acrescenta com expressão aliviada.

— Vamos até uma ambulância. — Killian se pronuncia, pegando no braço da loira e ajudando-a a se levantar, enquanto Ruby pega a menina em seus braços. — Vocês precisam de atendimento. — Emma assente, logo o seguindo em direção as ambulâncias, enquanto aperta o seu braço com força.

•§•

— Foi apenas de raspão. — Diz Swan, ao descer do carro da ambulância, logo após ser atendida e liberada.

— E a garotinha? — O homem quis saber, acompanhando-a até um banco e se sentando ao seu lado. Ainda usava suas roupas de combate ao incêndio.

— Não fui até lá para saber ainda, mas perguntei para um socorrista e ele me informou que ela teve queimaduras de 2° grau superficial. — Sente seu celular vibrar no bolso da jaqueta, e o tira. — Está sentindo muita dor, mas está bem. — Acrescenta. Ao olhar para a tela do aparelho, vê que é o alarme que colocara, para se lembrar do remédio que Regina tinha que tomar. — E quanto ao fogo que eles puseram nas árvores e arbustos? — Rapidamente digitou uma pequena mensagem para a amiga, relembrando-a do horário.

— Conseguimos controlar rápido, assim que chegamos. Não tivemos problemas... Mas tivemos uma grande perda de verde por aqui. — Faz uma expressão de lamentação. — Vocês já sabem quem são aqueles homens?

— Acreditamos que sejam terroristas... — Guarda o celular novamente e observa ao seu redor, a grande destruição feita pelos homens. O que antes era uma paisagem linda e que trazia paz, felicidade e tranquilidade, agora estava triste e horrível. Acabado! — Não consigo encontrar motivos para que pessoas daqui façam esse tipo de coisa...

— Existem pessoas loucas... — Rebate, fazendo a loira assentir, concordando.

Ficam em silêncio por alguns minutos, apenas observando o grande movimento dos bombeiros, policiais e socorristas, com as vítimas, até Killian tossir, assim quebrando-o.

— Bem... — Pigarreou, com isso, chamando a atenção de Emma para si. — Sei que não é o melhor momento, mas... Faz um tempo que não nos vemos ou conversamos e esses dias eu estava me lembrando daquela agradável noite que tivemos outro dia... — Swan balança a cabeça, incentivando-o a continuar. — Eu adorei passar aquela noite na tua presença, conversando amenidades e... — Faz alguns gestos com a mão, enquanto fala. — E bem... — Da um sorriso envergonhado. — Eu gostaria de repetir aquela noite... Você...? — Deixou a pergunta no ar.

— Eu adoraria repetir. — Deu um sorriso para o homem e se levantou do banco. — Eu preciso ir agora... — Apontou para onde o seu carro se encontrava, já com Ruby dentro, que a esperava.

— E quando...

— Eu te aviso quando puder... — Interrompe-o, apontando para o celular dentro do bolso.

— Ok... Ficarei esperando. — Faz um sinal de ligação com as mãos e também se levanta, ficando de frente para a loira. — Melhoras... — Toca de leve, no braço machucado dela. — E até logo. — Dá um sorriso e se afasta em direção oposta à que ela iria.

•§•

Regina estava bastante empolgada e bem concentrada em frente à TV da sala, com uma enorme bacia de pipoca no colo, assistindo mais um de seus filmes de terror, "Mirros", quando a porta da sala bate, indicando que alguém chegara.

— Por que as luzes estão apagadas? — Emma indaga a si, passando pelo pequeno corredor, antes de encontrar Mills na sala, assistindo filme.

— Estou assistindo... — É tudo o que a outra responde, sem tirar seus olhos da TV. Todavia, Emma toma sua atenção, ao parar do seu lado, para pendurar a chave da casa em um cabide na parede. — O que aconteceu com o seu braço? — Indaga preocupada, esquecendo-se momentaneamente da raiva que estava, por ter sido afastada do trabalho, parando o filme no mesmo instante e se aproximando da loira, deixando sua bacia de pipoca de lado.

— Um tiro de raspão... — Respondeu simplesmente. Regina arqueou a sobrancelha, intimidando-a a contar o resto. — Você não ficou sabendo de nada que aconteceu no Orlando Park? — Indagou com estranheza. A morena nega rapidamente.

— Passei o dia assistindo filmes, já que me impediram de ir trabalhar... — Rebate cínica, voltando a se sentar no sofá e dando play no filme.

— E a culpa é somente sua. — Rebate séria. Mills direciona sua atenção para ela no mesmo momento, olhando-a com irritação. — E não me olhe com essa cara. O Graham ainda foi bom de ter apenas te afastado...

— Emma, você não é obrigada a estar aqui se não quiser estar, tá legal? — Desligou a TV e se levantou. — Eu não pedi para você vir cuidar de mim. Posso me virar sozinha. — Diz irritada, sem encarar a loira. — Muito menos te pedi para vir ficar o tempo todo jogando em minha cara, que eu errei ao sequestrar e querer torturar aquele... — Fez uma pausa e fechou os olhos brevemente. — Ser... — Levanta-se do sofá e segue para as escadas. — Não precisa estar aqui se não quiser... Ninguém está te obrigando... — Diz a última parte de forma sussurrada, porém ainda assim, a loira a escuta.

— Regina... — Chama-a, mas não obtém resposta. Balança a cabeça negativamente e respira fundo. — O seu braço está melhor?

— Está... — Escutou-a responder já do outro andar. Em seguida, escuta a porta do quarto da morena, bater com força.

— Argh! — Sentou-se no sofá começando a tirar as botas. — Se eu soubesse que seria assim, nunca teria cedido as suas investidas. — Lamenta-se.

•§•

Após a sua breve discussão com Regina, Emma prepara um macarrão branco com salada, para ambas, separa a sua parte e deixa em cima da mesa para esfriar e sobe para o quarto de hóspedes.

Ainda para em frente ao quarto da amiga, pensando em entrar, mas imagina que Regina poderia estar dormindo, ou quem sabe, ainda com raiva e então desiste da ideia e passa direto.

Depois de escolher uma roupa confortável, toma um bom banho quente e relaxador e desce para a cozinha. Come o seu macarrão com salada, em companhia de Celine Dion tocando em seu celular e após limpar a pia, segue para a sala.

Ao passar pela escada, novamente pensa em chamar Regina para vir jantar, mas desiste da ideia, ao pensar na possibilidade de uma nova briga, pela outra ainda estar irritada, já que não descera ou fizera qualquer contato desde que chegara.

Ao sentar-se no sofá, ligar a TV e ver a notícia sobre o Orlando passando no jornal, lembra-se de Killian e o seu convite. Então, pega seu celular, que já estava ali em cima do sofá e escreve uma mensagem para ele, sobre estar livre no final de semana. Todavia antes de enviar, olha a hora e pensa melhor.

— Por que não? — Indaga-se ao ter a ideia de sair com o homem naquela noite, já que estava livre e ainda era cedo.

Apagou então a mensagem que escrevera e mudou seu conteúdo.

"Eu estou livre hoje à noite". Enviou-lhe e direcionou sua atenção à TV. Em poucos segundos sua resposta chegou.

"Estou te esperando no Washington."

•§•

Regina estava sentada na janela do seu quarto, observando as estrelas ao som de Lou, lembrando-se mais uma vez de Daniel, que lhe foi tirado precocemente, quando escuta a porta da frente ser fechada. Ao olhar para baixo, vê Emma saindo de sua casa.

Em primeiro, pensa que ela está indo embora de vez de sua casa, mas ao notar a ausência de suas malas, acredita que está apenas saindo para noite e fica curiosa para saber onde a loira iria.



Espero que tenham curtido o capítulo de volta do hiatus e até o próximo.

Espero vocês nos comentários, que está aberto para elogios, sugestões, ou reclamações dos nossos serviços, para me contar TUDO!

Playlist: https://open.spotify.com/user/kparrilla_/playlist/0fYkStFF87wiVVR4zoHTFH  

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