Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 33

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By UanisePereira2

Bom dia!

Meninas, quando atualizar e não  conseguirem abrir é pq não postei.





Luna

Olho do Leonardo para o James sem acreditar no que ouvi. Théo sequestrado. Então, tudo se encaixa. A internet e a tv que saíram do ar. As vezes que vi o Leonardo chorando. As atitudes de Louise e James.

- Meu Deus. Diz que é mentira por favor James. - peço aflita.

- Luna, se acalme. Ou não te diremos nada. - diz Bella me abraçando.

Vejo Leonardo olhar para o James e começar a andar na sala de um lado para o outro.

- Droga! - grita enquanto anda pela sala com um louco.

- Calma Léo. Vai assustá-la mais. - diz Bella.

Ele me olha e vejo dor em seus olhos. Respira  fundo  e se aproxima devagar.

- Prometa que vai manter a calma. Você não está sozinha Luna. Tem duas crianças aí dentro. Eu prometi ao meu irmão que as protegerei até com a minha vida. - diz Léo.

- Prometo. - digo trêmula.

Ele fica me olhando por um tempo e me pega completamente de surpresa quando coloca a mão em minha barriga e fala com os bebês.

- Vocês nunca estarão sozinhos. - ele diz e fico emocionada.

Todos ficam em silêncio  observando a cena. Coisa que pensei  que nunca  veria na vida.

Minha mãe entra e me dá uma xícara de chá. Mesmo trêmula  seguro e fico olhando  para o líquido mas é como se não  enxergasse.

- Bebe filha. Pensa nos pequenos que ainda nem estão formados.

- Espere dona Edna. Vou colocar umas gotas de calmante natural que trouxe justamente para a Luna. - Léo diz enquanto coloca algumas gotas na xícara.

Eles esperam eu beber em silêncio. Meu coração não desacelera desde a hora que ouvi a palavras sequestro e Théo na mesma frase.

- Senta e a gente conversa. - pede Bella.

Todos sentam, menos James e Leonardo. Eles me colocam a par de tudo. Desde a hora que Théo saiu lá de casa até o momento que o carro bateu e pegaram ele.

Choro convulsivamente. Mas tenho que pensar nos meu bebês. Levanto e vou em direção a janela. Preciso de um pouco de ar.

- Luna! - Nina se aproxima e segura minha mão.

- Estou bem amiga. Só preciso chorar. Logo melhoro. - falo.

Por um tempo a sala fica em silêncio. Eles me dão o momento que preciso.

- Ajudem a mamãe. Vamos ficar fortes para esperar o papai e a tia Louise voltarem. - aliso a barriga.

Escuto um choro próximo a mim e olho. Leonardo apoiado na parede. Chora em desespero. Nunca imaginei que veria o poderoso chefão assim tão vulnerável. Me aproximo já que a Bella hesita.

- Ei! Léo, não fica assim. Você me fez prometer que ficaria calma. Peço o mesmo. Me ajuda a lidar com isso até o final. - pego suas mãos e levo até minha barriga. - Pelos seus sobrinhos. Que na ausência do pai terá sempre um tio forte e corajoso.

- Tenha certeza disso. Serei para eles o que o Théo representa para minhas filhas. Não tenha dúvidas. - diz e sorri.

- Pode me dar um abraço? - peço.

Ele me olha como se visse outra pessoa,  não responde. Me abraça e pegamos a todos de surpresa. Sinto sinceridade ali.

- Não está sozinha Luna. E tenha certeza que traremos eles vivos. - diz.

- Acredito nisso!

Me esforço para ficar calma. Preciso passar por isso sem ir para no hospital com meus filhos correndo  risco.

As horas passavam, já eram mais de meia noite  quando escuto  a porta abrir. Dona Lúcia, sr. Jorge e as gêmeas. 

- Minha querida.  Como está? - dona Lúcia  me abraça.

- Forte. Não posso fraquejar agora. - falo.

- Fiquei  com tanto medo por você.  - ela diz.

- Prometi que serei forte e estou  cumprindo.  Pelos meus pequenos.  - falo.

- Vai ficar  tudo bem Luna.  Estamos  trabalhando  para isso. - diz Jorge.

- Sei disso.  Eles não  vão  me decepcionar. Daqui  a pouco  o Théo  e a Louise entram  e vai estar  tudo bem.  - digo.

- A Louise? Como assim  ela e o Théo? - dona Lucia pergunta nervosa.

A meu Deus. Acho que falei  demais. Achei que ela também soubesse.

- Calma mãe.  Senta um pouco.  - diz Léo.

- Onde está a sua irmã  Lenardo? - ela pergunta  alterada.

- A Louise elaborou um plano  com o James e foi resgatar  o Théo. - diz Leo.

- Meu Deus. Essa menina não  tem juizo? E você  James? Não  pensa nas conseqüências?  - ela diz nervosa.

- Calma dona Lúcia.  A Louise é mais safa que muito homem. Se permiti que fosse é porque  tenho certeza que voltará.  - diz James.

- Olhe  aqui meu rapaz. Espero  sinceramente que a minha  filha  não  tenha um arranhão. - diz sr. Jorge em tom  de ameaça. 

Dona Lúcia  ficou  muito nervosa  e ainda mais chorosa do que entrou.  Louise é um bibelô para toda a família.

Leonardo acalmou  os ânimos  e ficamos  na sala numa eterna espera enquanto conversávamos.

Leo e James foram  para o escritório  do Théo  e ficaram por la. Todos estavam atentos. As gêmeas estavam tensas o tempo todo e chorosas. 

- Vocês  querem deitar? O quarto do Théo  está arrumado. - falo para as meninas.  Laura nem se dá ao trabalho de me olhar.

- Não.  Vou esperar  aqui até meu tio aparecer. - diz Lara em lágrimas. 

Olho  para elas e as vejo tão  frágeis por causa do que aconteceu, elas nem são  filhas  e precisam tanto  dele. Imagine meus pequenos. Ainda nem nasceram e correm o risco de ficarem sem o pai. 

Mais uma vez falho em conter o choro. E dessa vez ele demonstra  toda a dor que estou sentindo. E juro, é mais por eles do que por mim.

- Quero  ficar  sozinha.  Por favor! - falo quando tentam  se aproximar.

Saio e vou para o quarto. Pego  a camisa dele, a qual dormi essas duas noites, coloco  sobre o rosto e choro mais.

- Meu Deus, permita que eles voltem vivos.  Não  peço por mim, mas meus filhos precisam dele. - falo soluçando.

- Ele vai voltar.  Você vai ver, ele sempre volta.  - diz Laura entrando.

- Ele sempre diz que volta por nós.  Mas dessa vez ele não  tem só a gêmeas para ter que voltar.  Tem os filhos dele também.  Então, não  chora mais Luna, porque meu coração  diz que ele não  vai demorar. - diz Lara.

- Eu sei que ele vai voltar.  Eu preciso  acreditar nisso.  - digo respirando fundo.

Elas ficaram me olhando  e por uns minutos ficamos em silêncio. Na verdade não  tenho assunto com elas porque  sempre me ignoraram.  Sei que é ciúmes por causa  do Théo. É o único  tio que elas  tem e eles se amam muito. Espero que Leonardo tenha essa mesma  relação  com meus bebês.  Acho tão  lindo.

- O que você acha que são? Duas meninas ou dois meninos? - pergunta  Lara.

- As vezes penso  serem duas. Mas, como ele já tem duas, tomara que sejam meninos. - falo.

- Ah! Eu também  quero meninos. Tenho  medo que se forem gêmeas  ele se afaste da gente. - diz Laura.

- Quanto  a isso, podem relaxar. O amor que Théo tem por vocês  é tão  forte que mesmo que nasçam duas meninas, nada vai mudar. - digo.

Elas sorriram e olharam uma para a outra.  Fiquei  atenta aos movimentos das duas.

- A gente pode deitar  ai para sentir  o cheirinho  dele só um pouquinho? - pede Lara.

- Claro  que sim. A cama é bem larga. Cabe uma de cada lado. - falo.

Fui para o meio  da cama e bati dos dois lados para que elas viessem. E assim fizeram. Deitaram recostadas iguais a mim.

Estavamos as três  meio timidas. Mas como sou a adulta  da história, tinha que deixar elas mais a vontade.

- Ja São  quase  4h manhã.  Vocês não  vão  dormir  um pouco?

- Eu vou. Já to lutando  contra o sono faz tempo. - diz Lara.

- Eu quero  esperar ele chegar.  Na verdade tenho  medo de dormir. - diz Laura.

- Ai quando  ele chegar, estaremos exaustas  e não  vamos conseguir  aproveitar.  - digo. 

- Verdade!  Estou realmente cansada. - Fala Laura.

Olho para o lado e vejo que Lara já está dormindo. Pegou no sono com a mão  em minha barriga. 

- Lara já quer ser a preferida. - fala Laura sorrindo. 

- Ela é esperta.  - digo.

- Se forem  duas meninas quais nomes você  vai colocar? - pergunta. 

- Ainda não  pensei nisso.  Com tanta  coisa  acontecendo. Você pensou  em algum?  - pergunto.

- Gosto de Valentina  e Vitória. São  nomes fortes.  E se forem  meninos, Gaell e Gabriel.  Esses são  os nomes que Lara e eu passamos a madrugada  ontem  escolhendo.  - sorri. 

- São  nomes lindos. Espera seu tio  chegar  para sabermos quais nomes ele gosta.  - digo incerta. 

Não  sei se o pensamento  de Théo  mudou esses dias. Se ele ainda vai continuar  se achando  o traído  da história. Tenho que aguardar.  Mas isso  é o que  menos importa no momento.

Espero que ele esteja bem. O resto  vou saber lidar.  Só não  vou tolerar  mais nenhum tipo de humilhação.  E o que mais quero  no momento  é o pai dos meus filhos de volta.

- Vamos descansar um pouco. Quem acordar  primeiro, chama a outra. - falo.

- Combinado! - sorri.

Percebo mais uma mão  em minha barriga. Olho sem me mexer e vejo a Lara fazendo a mesma coisa que a irmã. 

Começo  a sentir  sono e adormeço com essa cena. As mãos das gêmeas  entrelaçadas em minha barriga. Espero sinceramente  que elas amem meus  pequenos.

- Eu vivi para ver a cena mais linda da minha vida! - me assusto  com a voz do Théo. 

Sento rápido  na cama e as gêmeas  me acompanham igualmente assustadas. E vejo em minha frente, tão  lindo. Tão  meu.

- Théo! - sussurro com os lábios  trêmulos.

- Luna! - ele repete  baixinho.

Tento levantar mas não  acho forças  nas pernas. As gêmeas  me olham com os sorrisos  mais lindos. Me ajudam a levantar.  

Paraliso em pé encostada na cama. Sem reação  nenhuma.  Só sei chorar  e tremer. 

As gêmeas  pulam nele, gritam, choram. É muita felicidade. Elas não  se contém.  Ele fala algo baixinho e elas saem.

Ele vem em mimha direção  e sinto seus braços  ao meu redor. Me aperta como nunca havia feito.  Me encontro em uma mistura  de sentimentos. Estou tão  confusa.  Não sei bem o que fazer. 

- Tive tanto medo de nunca  mais fazer isso. - ele diz enquanto  descansa  a cabeça na curva do meu pescoço.

Respiro  fundo e não  consigo  dizer nada. Apenas  o envolvo em meus braços  também. 

Ele me solta e sinto um vazio  se apossar de mim. Sorri e coloca  as mãos em mimha barriga e se ajoelha.

- Meus filhos.  Prometi a vocês  que voltaria. Estou  aqui por vocês.  Sempre! - diz emocionado. 

Ele abraça  mimha cintura  e encosta  o rosto em minha  barriga e então  acontece  o inesperado. Ele chora.

- Me perdoa por ter sido um idiota.  Mas eu prometo que vocês terão  todo amor do mundo. Estou  aqui por vocês  três.  - diz.

Desmorono ao ouvir  isso. Mas não vou me iludir.  Ele está num momento delicado e pode não  saber bem o que está falando.

- Théo! Levanta, você  está muito quente. - falo nervosa.

- Léo queria  me levar ao hospital primeiro  para cuidar  do ferimento. - mostra o braço.  - Mas eu precisava  ver você  primeiro.  Olhar em seus  olhos  e pedir perdão. - fala.

- Depois  que a poeira baixar a gente conversa.  Estamos todos  com os sentimentos embaralhados por causa do seu sequestro.  - falo.

- Estou lúcido. O que estou  falando vou repetir  depois  Luna. O que mais quero agora é estar com você. E com meus pequenos.  Mesmo que eles ainda não  possam me ouvir.  - diz firme. 

Me emociono ao ouvir  suas palavras.  Mas é tão  difícil  para mim. Fico com medo de acreditar nelas e me ferir novamente.  Ele pode está falando tudo isso no calor do momento.  Sob pressão  de tudo o que passou esses dias.

Ele me abraça  apertado mais uma vez. Depois  encosta  sua testa na minha. Respira  fundo  e fecha os olhos. 

- Nunca senti tanto medo na vida. Só pensava em vocês. Foi por isso que me manti forte o tempo  inteiro. - fala.

- Estou  muito  feliz que você está  bem. Agora por favor, vamos para o hospital.  Você  está com febre  e sangrando.  - falo nervosa.

- Faço tudo o que você  quiser. Mas, antes preciso  que me responda  algo. - fala.

- Respondo sim. - digo  so para ele andar logo com isso.

Ele me olha intensamente. Segura  meu rosto com as duas mãos  me dá um beijo  e em seguida cola nossas testas novamente. 

- Quero  você  aqui, na minha  casa,  comigo. Como minha  mulher, mãe  dos meus filhos. - fala.

Eu fico em silêncio.  Esperava  qualquer  coisa menos isso. Estou  totalmente  sem reação.

- Responde Luna. Preciso  de você  aqui nessa casa.  Como minha  mulher.  - diz.





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