Bom dia!
Meninas por favor, sem pressão por capítulos. Todas ja sabem que saem em dias alternados. E toda vez leio perguntando por capítulo.
Então, capítulo agora só na quarta feira.
Votem e comentem. Acho que não custa nada. Só me incentiva mais. O que não tá acontecendo. Pois de 5mil leitoras, apenas 600 votam. Mas enfim, nem todas tem esse senso de retribuição né?
Obrigada por cada palavra de carinho recebida.
Beijos no coração. 😍
James
Hoje meu dia começou as 5 horas da manhã. Meu querido deputado agora cismou de correr todos os dias esse horário
Nos encontramos na porta da casa dele. E fomos para o calçadão correr. Conversamos nesse meio tempo. Ele me contou os problemas da Luna com o Théo. Ele não é mesmo fã dela.
A Luna só é uma garota que teve a vida muito difícil e se apegou ao Théo pelo apoio que ele deu. Não acredito que seja interesseira.
Depois do almoço continuo umas pesquisas enquanto o Léo está em reunião. Faço umas ligações. Tudo dando certo conforme o planejado.
Vou para o escritório do Léo e ele ainda está em reunião. Sento na recepção para esperar.
- Cate, hoje não rola aquele cappuccino? Ou só quando o chefão pede? - falo para Catarina.
- James, o folgado. vou fazer só porque estou de bom humor. - diz a ousada e sai.
Faço mais uma ligação para montar um quebra cabeça que estava me incomodando ha dias. Preciso confirmar minhas suspeitas a cerca de uma pessoinha. Dessa vez ela não me escapa.
- Aqui. É só esse querido porque quem tem moral aqui é o poderoso. - diz
- Deixa só a Bella saber que você da essa moral para o poderoso. - falo irônico
- Você é tão idiota James. - sai e eu me divirto.
São quase 15horas quando meu celular toca. Não me dou ao trabalho de atender, rejeito. Estou esperando uma ligação de uns amigos da federal e não posso ocupar a linha. Mas é o Renan e ele só insiste se tiver algo sério.
- Fala Renan.
- James. Preciso da sua ajuda. O Thé está correndo perigo. - diz nervoso.
- Como assim cara? Ele está com quem?
- Ele se desentendeu com a Luna e saiu sem escolta e está sendo perseguido. - fala.
- Théo é um idiota. Me passe a rota. - peço zangado.
Ele me diz onde o Théo está e pede que eu mande homens para ajudá-lo a tirar a Luna de casa porque ela corre risco.
- Vamos James. - diz Léo saindo da sala de reuniões.
- Você vai. Vou sair e desfazer a merda que seu irmão fez.
- O que houve com o Théo? - pergunta.
- Nesse momento está sendo perseguido por bandidos. Saiu sem escolta depois de uma crise de infantilidade.
- O que? Faça alguma coisa James.
- Já enviei homens para lá e Renan está cuidando do resto. - falo.
Leonardo segue para casa com Júlio e eu fico esquematizando tudo para não perder o foco.
Ligo para toda minha equipe e a do senhor Jorge. Peço que eles me sigam até Saquarema. Falo para o Renan e sua equipe irem atrás do Théo.
Chego em Saquarema para buscar a Luna. É o que o Théo quer. Ele deve saber bem porque.
Ela vem silenciosa e preocupada. Não quer ficar na cobertura e a outra opção é na fortaleza do Leonardo, que para ela será um tortura.
Aguardo o Léo e a Bella chegarem. Preciso conversar com ele.
Jantamos todos juntos pata evitar que a Luna desconfie de algo. Só revirei a comida. Passando várias coisas por minha cabeça. Desde que soube só traço planos.
Saio e deixo eles lá. Não posso ficar o tempo inteiro fingindo que esta tudo bem. Porque não está.
Eu, vou atrás de uma pessoa que pode e deve me ajudar. É hoje. Aquela cara lisa dela não me escapa.
Eu vou a um endereço conhecido por poucas pessoas, ou seja, apenas pelo Théo.
Subo para o décimo andar depois de dar meu jeito todo brasileiro para não ser anunciado. Toco a campanhia.
- James. Mas.. o que você... meu Deus. - ela diz.
- Vai gaguejar agora Louise? - pergunto irônico.
Entro sem ser convidado. Ela continua me olhando como se eu tivesse duas cabeças.
- Você me seguiu. Porque fez isso? Que brincadeira é essa? - pergunta.
- Brincadeira nenhuma. Peguei você em algumas ligações suspeitas. Seguidas de desculpas tão falsas quanto uma note de 3 reais. - digo.
- Esqueci que eu estava trantando com o super James. O implacável. - irôniza.
- Vou direto ao ponto.
Paro para atender o Renan. Théo bateu o carro e foi levado por quem o perseguia.
- Inferno! - grito.
Louise me olha assutada e fica me observando. Psso a mão no rosto de nervoso.
- Louise. Agora mais que nunca vou precisar de você. - falo.
- Pode falar senhor foda!. - diz.
- Sem rodeios. Théo foi sequestrado.
- Meu Deus. - se desespera.
Senta e chora. Como se fosse realmente uma garotinha frágil e não soubesse o que fazer.
- Ei! Temos que agir. Chorar não vai trazer o Théo. Vamos Louise você é mais que isso. - falo firme.
- É que me bateu um medo. Você sabe o que significa o Théo na mão de bandidos?
- Sei e isso fará você sair da sua concha e me ajudar. - falo.
- Pode falar. O que quer que eu faça? - pergunta suspirando.
- Quero que você faça jus a sua carteira de agente federal e me ajude a bolar um plano que tire seu irmão do cativeiro. - ela me olha atônita.
- Vocé é uma espécie de espião? Como você descobriu isso? Só o Théo sabe! - fala nervosa.
- Como soube não vem ao caso agora. Depois a gente combina um vinho e eu te conto. - digo.
Ela se arrumou rápido e seguimos para a casa do Leonardo. No caminho Renan foi nos passando todas as informações.
- Renan está trazendo a Luna porque? Acha que mesmo com o Théo eles podem fazer algo com ela?
- Sim Louise. O Theo, minutos antes de ser pego pediu isso ao Renan. - falo.
Chegamos a casa do Léo e ele estava andando de um lado para o outro.
- James. Por favor me fala que ele vai sair vivo dessa? - fala aflito.
Ele vê a Louise e se abraçam. Ela se contém, diferente de quando recebeu a notícia.
- Ele vai sair dessa Léo. Vamos ter fé. - ela pede com olhos vermelhos.
- Vamos traçar a melhor estratégia Léo e vamos tirar o Théo vivo de lá. - digo firme.
- Você entende o perigo disso James. O Théo é delegado e foi sequestrado. - ele grita fora de si.
- Sei bem o risco. Mas Não vamos ficar aqui chorando porque só atrasa o processo. Temos que fazer algo e rápido Léo. - diz Louise.
- Não quero que as gêmeas saibam. O que vai ser difícil. Mas vamos tentar. - fala Léo.
- Vai ser bem difícil. Mas tente. - falo.
O celular do Léo toca. Vejo como fica nervoso quando atende e logo ja sei que é o sequestrador. Ele se altera e eu começo a fazer sinal para que ele se acalme.
- O que ele quer? - pergunto.
- Ele pediu 5milhões em dinheiro e a Luna. - diz desanimado.
- A Luna, ele não terá. Isso agora é uma questão minha. E quanto ao dinheiro? - indago.
- Ouvi o Théo gritar desesperado para eu não fazer isso. - diz.
-Mesmo que ele não gritasse. Isso está fora de cogitação. - diz Louise.
- Vamos para a casa dele James. Precisamos estar perto desses seguranças. Não confio em todos. - ele diz saindo. - Louise, fica com as meninas.
- Fico sim. Pode ir tranquilo. - ela sorri.
- Você não estava viajando? - para pergunta.
- Resolvi vir antes. Cheguei hoje. - ela me olha.
Já estamos no segundo dia de espera e os nervos estão a flor da pele. Passei um bom tempo no apartamento da Louise. Estamos montando um plano que não pode dar errado.
- Você já sabe. O Léo pediu mais uma dia para entregar o dinheiro. - Falo.
- Liga para a Bella. Precisamos de ajuda. Já que a conversa com o Léo não foi animadora. Ele não vai permitir esse plano. Já deixou claro. Ele me acha indefesa. - fala.
Ela tem razão. Ligo para Isabella e ela vem. Conversamos e ela disse que está disposta ajudar mesmo que o Léo descubra e ela acabe pagando a conta.
A noite continuo com a Louise para combinarmos tudo. O prazo para a entrega esta se esgotando.
- Resumindo, você vai trocar de lugar com a Luna e vai com eles para o cativeiro. - digo.
- Como vou fazer isso?
- Claro que ela está sendo seguida. Só que ele nunca chegarão nela. A menos que eu facilite e você vá no lugar. - falo.
- Entendi. E como faremos?
- Ela tem que ser vista. Depois você troca de roupa com ela e sai sozinha. Eles te pegam e bingo. Você estará com escuta e um microfone. Vou colocar um rastreador em um lugar que eles não achem. - explico.
- Cuidado com esse lugar James. - fala sapeca.
Levanto e vou até ela que está em pé encostada na mesa. Encosto bem e falo ao seu ouvido.
- Posso enfiar coisas melhores e você sabe bem disso. - sussurro.
Sinto ela se arrepiar. Automaticamente ela coloca os braços em volta do meu pescoço e me beija. Ficamos um tempo em uma dança sensual. Ela tira minha camisa e arranha minhas costas.
A pego com força pela cintura e a coloco em cima da mesa. Abro minha calça e imediatamente afasto sua calcinha. Faço como ela gosta, coloco meu brinquedo dentro dela de uma só vez, rasgando. A sorte que ela sempre está molhada para mim.
Louise geme em meu ouvido e eu a aperto mais e aumento o ritmo. As coisas entre nós sempre foram assim. Mesmo tendo tempo que transamos, hoje é como se fosse sempre a primeira vez. Como no dia em que tirei sua virgindade.
Mais tarde, depois do banho e um lanche rápido, seguimos para a casa do Théo. A Bella nos encontrou na entrada. Subiram para falar com a Luna e aguardei na recepção.
Depois de quarenta minutos elas descem. Finjo surpresa para dar veracidade a tudo. Seguimos para a lanchonete. Faço questão de esconder da Luna a minha quantidade de homens, porém quando o grupo da quadrilha aparece deixo todos de sobre aviso.
Chega a hora da Louise trocar de lugar com a Luna. A chamo no banheiro. Antes dela ir a aperto contra mim.
- Volte logo que temos um sexo quente para praticar. - sussurro para que as meninas nao ouçam.
Olho de longe quando a Louise sai como se tivesse fugindo da nossa segurança e antes que vire a esquina um carro preto pára e dois homens a pegam.
Ótimo. Pedi que não fale ao Théo que ela tem meu retorno para não deixar ele sair dos trilhos. Não sei qual será sua reação ao ver a irmã.
- Louise, preste atenção. Finja que está desesperada e com medo. Eles não podem perceber o erro até chegar ao cativeiro. Se tiver ouvindo, diz algo. - falo.
- Me solta por favor. Estou com medo. - a escuto. Sorrio.
Levo a Luna e Bella de volta. Hora de enfrentar o Léo. Sei que ele está certo. Não sabe da força que a Louise tem . Por isso foi contra a tudo.
Como previ, Leonardo ficou transtornado quando soube que colocamos o plano em prática. Acredito que terminou com a Bella. Mas assim que a raiva passar tudo volta ao normal. Se fosse minha irmã também teria essa reação ou até pior.
Não pode evitar que Leonardo num momento de raiva dissesse a Luna que o Théo foi sequestrado.
Escuto quando Louise encontra o Théo. Bingo! Agora podemos entrar em ação. Resgarar os dois e dar um fim nesses infelizes.
- A Louise já esta com o Théo. - falo.
Todos ficam mudos e aguardam detalhes. Escuto com atenção. Eles ficam sozinhos.
Algum tempo mais tarde alguém entra no quarto deles. Nesse momento estamos apenas Léo e eu no escritório dele.
- O nome do cara que está com eles é Romero. Liga para o Ben e veja o que sabe sobre ele. Vou escutar mais. - falo para o Léo.
Fico atento a tudo do outro lado. Leonado está no telefone com Ben.
- Coloca a escuta no viva a voz James. Quero ouvir meus irmãos. - fala.
Seguimos escutando com atenção. Ele parece mais calmo. Até sorri com a conversa dos dois. Mas o momento nostalgia durou pouco.
- Sei sim. Claro! Louise Potinare. A melhor agente federal que conheço. - Léo escuta e levanta.
- Que merda é essa James? Agente federal? Louise? Que brincadeira e mau gosto. - fala.
- Não é! Há um ano a Louise trabalha como policial federal. Não pira. Por isso ela escondeu.
- Meu Deus. Essa menina me surpreende o tempo inteiro. - diz.
- Não vai esbravejar? Quebrar tudo? Culpar alguém? - pergunto incrédulo.
- Pelo contrário James. Fico mais aliviado por saber que minha irmã não é nenhuma menina indefesa. Que vai saber se virar como ninguém. - fala.
- Agora vou fazer uma pergunta bem clichê: Quem é você e o que fez com o Leonardo? - ironizo.
- O que é isso? Estou sempre aqui. Só fui pego de surpresa. Quem mais sabe?
- O Théo. Foi quem a ajudou e incentivou desde o início. - falo.
- Quando ela voltar vai me explicar tudo direitinho. Não vou deixar passar. Nem quero pensar em como meus pais vão reagir. - diz.
- Espero que tão bem quanto você. Vejo o orgulho saltando dos seus olhos. - falo e ele sorri.
- Essa menina não existe! - fala.
Passamos a noite em claro. Ficamos atentos a escuta o tempo inteiro.
- O que é isso James? Espero que essa piadinha da Louise não passe disso. - fala.
- Sossegue homem. Respeito muito a sua irmã. - falo.
Depois que Louise fala para o Théo que tem uma escuta, ele fala comigo. Me diz exatamente onde eles estão. Porém eu já sabia por causa do rastreador que coloquei na nuca da Louise. Agora é só escutar e ver o melhor momento para invadir.
- Léo. Vamos chamar bos homens. Vamos para perto do local do cativeiro. Escutamos no caminho. - digo.
Léo recebeu outra ligação pedindo o dobro do dinheiro. Ele disse que entregaria. Blefe para nos dar tempo.
- Pessoal..vamos agir com cautela ate entrar. Depois manda a cautela para a puta que pariu e não deixem ninguém para contar história. Fui claro? Façam tudo no mais absoluto silêncio. Precisamos chegar lá em cima sem alarde. - falo pelo radio com todos os carros.
- James. Baseado no que o Théo disse a guarita só pode ser aquela. - ele aponta.
- É deputado. Que comece o show. Ainda bem que você tirou seu terno caro. Trouxe seu revolver? - falo.
- Acha mesmo que viria resgatar meus irmãos de terno? - fala. - Meu amigo inseparável está aqui.
- Vamos invadir agora Louise. Se prepare. - falo.
- Não! - ela grita do outro lado.
Fico sem entender mas ela deve ter algum motivo para segurarmos mais. Vou aguardar.
- Porque ela disse não? - pergunta Léo.
- Deve ter algum motivo. Deixa ela dar o comando. Deixou a babaquice em casa deputado? - falo irônico.
- Vai se foder James. Eu me garanto. - diz.
- Só me promete uma coisa. Suas filhas estão desesperadas pelo Théo. Seus pais tbm. Você viu o que aconteceu com a Luna. Então, só prometa que voltará vivo. Já que não consegui te deixar em casa. - falo sério.
- Voltarei. Pela minhas filhas. Alguém vai morrer e não serei eu. - fala enigmático.
- Agora James!- Louise fala alto.
Olho para o Léo que me da sinal de que está pronto. Chamo todos os carros pelo rádio.
- Agora. Exatamente da forma que combinamos. Não aceito um milímetro fora do que foi traçado. Cada um que for rendido vocês tomam o lugar. E você Renan, vá para guarita que te dou cobertura. O rostinho bonito do deputado pode ser reconhecido. - digo e desligo.
Vejo Renan passar por mim como quem não quer nada. Com as mãos nos bolsos e cantando.
Desço e sigo como se fosse uma pessoa desconhecida. Enquanto ele para de frente para quatro homens me escondo.
- Olá. Ta quase amanhecendo e estou perdido. Peguei um táxi e ele me deixou aqui. Podem me ajudar? - ele fala.
- Você não tem noção de onde está. Vai embora moleque. - diz um deles.
- Tem uma gata aqui me esperando só preciso que vocês me digam como chegar lá. - Renan aponta para o alto da rua.
Um olha para o outro. Espero a hora em que dois seguram Renan e começam a revista-lo. Um terceiro vira de costas para conferir a cena enquanto o quarto entra na guarita para ligar para outro. É nessa hora que minha linda bebê entra em ação. Uma glock 19 com silenciador. Nunca gostei de chamar a atenção.
Enquanto derrubo o cara da guarita, Renan abaixa porque sabe que o chumbo é grosso. Léo dá um jeito em um e meus homens escondidos pegam mais dois. Isso na mesma hora como numa sinfonia. Confesso, como diz minha gostosa, sou James foda.
Deixamos os outros homens para esconderem os otários e ocuparem seus lugares.
Vou narrando tudo para Louise. Ela presta atenção. Disse que não há barulho que demonstre que tem alguém de guarda na porta.
Não foi difícil chegar ao pequeno prédio que eles ocupam. É muito homem burro junto.
- Só está me dando orgulho deputado. - digo ao ver o Léo acabar de salvar o Renan de levar um tiro.
- Minha outra face. - ele pisca.
Continuamos a invasão. A cada um que a gente tira do caminho um de nós toma o lugar. Daqui a minutos estará tudo dominado.
Como iriamos invadir, deixei o Edu e o Júlio com a Luna. O edifício travado não entra ninguém até a segunda ordem.
Estamos entre mais de 40 homens. Minha equipe, a do Théo incluindo o Ben, a da Louise e do sr. Jorge. Ou seja, estamos preparados para a guerra.
- Léo, vai para a sala principal que vou buscar Théo e Louise. - digo.
- Esse momento é meu James. Você vai para a sala. - diz. E sobe a escada para o último andar. Deixo Renan e Ben aqui e sigo o deputado tirado a herói.
Encontramos o corredor em silêncio. Eles estão no último quarto.
- São tão imbecis. Deixaram a chave para facilitar nossa vida. - Sorrio.
Destranco a porta e entramos. Louise já nos esperava de pé próxima a porta. Théo está amarrado a cama.
- Léo. Você veio. - diz Théo exausto. Ele não parece bem.
- Disse que sempre estarei em qualquer lugar por vocês. - fala.
- Deixa a viadagem para depois e me ajudem a desamarrar o Théo. - digo.
- Trouxe um canivete. Ouvi quando eles falaram que a corda tinha nó cego. Passei na sua frente James. - Léo sorri debochado.
Desamarramos o Théo e a Luoise. Entrego uma arma a cada um. Mas o Théo não está em condições de nada.
- Théo, aguenta andar? - me preocupo.
- Sim. Só estou fraco e com dores. Há dias não como nada. Nem bebo água. - diz.
Léo se aproxima e confere o pulso do Théo e os olhos. Olha o ferimento no braço.
- Vamos sair daqui. Théo está com febre alta e o braço infeccionado. - Léo fala preocupado.
Saímos. A Louise na frente comigo e o Léo trazendo o Théo. Qual não foi a surpresa ao chegar na entrada do prédio.
- Romero. Que bom te encontrar. - digo cínico.
- Acham mesmo que sairão vivos daqui? O delegado chorão, a modelete delinquente e o deputado tirado a macho. Isso vai ser interessante. E você rapaz. Quem é? - diz me olhando.
- EU? Seu pior pesadelo. - digo com um sorriso perverso.
Ele gargalha. E eu vou na vibe dele. Percebo que só tem ele e mais 3 homens. Vai ser como tirar doce de criança. Fácil, fácil.
- Deixa o Théo e o Léo saírem. - falo.
- Ah! Nunva tive intenção de liberar o delegado. - diz.
- Mas vai. Você está em desvantagem. Perdeu! - falo firme.
- Que garantias você me dá? - ele pergunta.
- Uma bala na cabeça. - diz Léo.
- Guarde esse fogo para sua ninfeta deputado. - diz agressivo.
Faço sinal para o Léo não revidar. Vou me aproximando mais do lado do balcão para ter uma proteção maior. Faço sinal para o Léo proteger o Théo atrás dele. Disfarçadamente ele vai para trás e ficam em pé.
Olho para o lado só estamos Louise e eu. Onde estão Renan e Ben? Era para estarem aqui. Foi o combinado.
Então escuto dois disparos e me assusto. Olho e vejo dois dos homens do Romero caírem. Vejo de soslaio Ben e Renana na escada de onde dispararam. Fica apenas Romero e o que está na porta que fica assustado. O desgraçado se assusta e segura a Louise pelo pescoço e encosta a arma em sua cabeça.
- Solta ela! - Théo pede nervoso.
- Vocês atrapalharam tudo. Essa ordinária não vai sair viva. Tudo deu errado por causa dela. Essa vadia se passou pela safada do delegado. Então terá que sofrer. - aperta o pescoço e ela grita.
- LÉO NÃO! - Grito mais é tarde. Vejo a cabeça do Romero ser tingida de vermelho e a Louise caindo no chão.
Imediatamente Renan e Ben rendem e prendem o comparsa que olhava tudo sem enteder.
- Léo. O que você fez? - pergunto.
- O que tinha que ser feito. Eu disse que o mataria com minhas mãos. Ele mexeu no que é meu. Mereceu o que teve. - diz.
- Deixa que Ben ou eu assumimos tudo. Vamos embora. Cautela no caminho de volta. Quero todos vivos. - diz Louise em seu modo policial.