Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 32

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By UanisePereira2

Bom dia!

Meninas por favor, sem pressão  por capítulos.  Todas ja sabem que saem em dias alternados.  E toda vez leio perguntando  por capítulo.

Então, capítulo agora só na quarta  feira.

Votem e comentem. Acho que não  custa nada.  Só me incentiva  mais. O que não  tá acontecendo. Pois de 5mil leitoras, apenas  600 votam. Mas enfim, nem todas tem esse senso de retribuição  né?

Obrigada  por cada palavra de carinho recebida.

Beijos no coração. 😍












James

Hoje meu  dia começou as 5 horas da manhã.  Meu querido  deputado  agora cismou de correr todos os dias esse horário

Nos encontramos  na porta  da casa dele. E fomos para o calçadão  correr. Conversamos  nesse meio tempo.  Ele  me contou os problemas da Luna  com o Théo. Ele não  é mesmo fã dela.

A Luna só é uma garota que teve a vida muito  difícil  e se apegou  ao Théo  pelo apoio que ele deu. Não  acredito  que seja interesseira.

Depois do almoço  continuo umas pesquisas enquanto  o Léo  está em reunião.  Faço umas ligações.  Tudo dando certo conforme o planejado.

Vou para o escritório  do Léo  e ele ainda  está em reunião.  Sento na recepção para esperar. 

- Cate, hoje não  rola aquele cappuccino? Ou só quando o chefão  pede? - falo para Catarina.

-  James, o folgado. vou fazer só porque estou de bom humor. - diz a ousada e sai.

Faço mais uma ligação para montar um quebra cabeça que estava me incomodando ha dias. Preciso confirmar minhas suspeitas a cerca de uma pessoinha. Dessa vez ela não me escapa.

- Aqui. É só esse querido porque quem tem moral aqui é o poderoso. - diz 

- Deixa só a Bella saber que você da essa moral para o poderoso. - falo irônico

- Você é tão idiota James. - sai e eu me divirto.

São quase 15horas quando meu celular toca. Não me dou ao trabalho de atender, rejeito. Estou esperando uma ligação de uns amigos da federal e não posso ocupar a linha. Mas é o Renan e ele só insiste se tiver algo sério.

- Fala Renan.

- James. Preciso da sua ajuda. O Thé está correndo perigo. - diz nervoso.

- Como assim cara? Ele está com quem?

- Ele se desentendeu com a Luna e saiu sem escolta e está sendo perseguido. - fala.

- Théo  é um idiota.  Me passe a rota. - peço zangado.

Ele me diz onde o Théo  está e pede  que eu mande homens  para ajudá-lo a tirar a Luna de casa porque ela corre risco. 

- Vamos James. - diz Léo  saindo da sala de reuniões. 

- Você  vai. Vou sair e desfazer  a merda que seu irmão  fez.

- O que houve com o Théo?  - pergunta. 

- Nesse momento está sendo perseguido por bandidos. Saiu sem escolta  depois de uma crise de infantilidade.

- O que? Faça  alguma  coisa James.

- Já enviei homens  para lá e Renan está cuidando do resto. - falo.

Leonardo segue para  casa com Júlio e eu fico esquematizando tudo para  não  perder o foco.

Ligo para toda minha equipe  e a do senhor Jorge. Peço que eles me sigam até Saquarema. Falo para o Renan e sua equipe  irem atrás  do Théo.

Chego em Saquarema para buscar  a Luna. É o que o Théo  quer. Ele deve saber bem porque.

Ela vem silenciosa e preocupada.  Não quer ficar  na cobertura  e a outra opção  é na fortaleza do Leonardo, que para ela será um tortura. 

Aguardo o Léo e a Bella chegarem.  Preciso  conversar  com ele.

Jantamos  todos juntos pata evitar que a Luna desconfie  de algo. Só revirei a comida. Passando  várias  coisas por minha cabeça.  Desde que soube só traço planos. 

Saio e deixo eles lá. Não  posso ficar  o tempo inteiro fingindo  que esta tudo bem. Porque  não está.

Eu, vou atrás  de uma pessoa que pode e deve me ajudar. É hoje.  Aquela cara lisa dela não  me escapa.

Eu vou a um endereço conhecido por poucas  pessoas, ou seja, apenas pelo Théo. 

Subo para o décimo  andar depois de dar meu jeito todo brasileiro para não  ser anunciado. Toco a campanhia.

- James. Mas.. o que você... meu Deus. - ela diz.

- Vai gaguejar agora Louise? - pergunto  irônico. 

Entro sem ser convidado. Ela continua  me olhando  como se eu tivesse  duas cabeças. 

- Você  me seguiu. Porque  fez isso? Que brincadeira  é essa? - pergunta.

- Brincadeira nenhuma. Peguei você  em algumas  ligações  suspeitas. Seguidas de desculpas  tão  falsas quanto uma note de 3 reais. - digo.

- Esqueci  que eu estava trantando com o super James. O implacável.  - irôniza.

- Vou direto  ao ponto.

Paro para atender  o Renan. Théo  bateu  o carro e foi levado  por quem o perseguia.

- Inferno! - grito.

Louise me olha assutada e fica me observando. Psso a mão  no rosto de nervoso. 

- Louise.  Agora  mais que nunca  vou precisar  de você.  - falo.

- Pode falar  senhor foda!. - diz.

- Sem rodeios. Théo  foi sequestrado.

- Meu Deus. - se desespera.

Senta e chora. Como se fosse realmente uma garotinha  frágil  e não  soubesse  o que fazer.

- Ei! Temos que agir. Chorar não  vai trazer o Théo. Vamos Louise você  é mais que isso. - falo firme.

- É que me bateu  um medo. Você  sabe  o que significa  o Théo  na mão  de bandidos?

- Sei e isso fará você sair da sua concha e me ajudar. - falo.

- Pode falar. O que quer que eu faça? - pergunta  suspirando. 

- Quero que você  faça  jus a sua carteira de agente federal e me ajude a bolar um plano que tire seu irmão  do cativeiro.  - ela me olha  atônita.

- Vocé é uma espécie  de espião? Como você  descobriu  isso? Só o Théo sabe! - fala nervosa. 

- Como soube não  vem ao caso agora. Depois a gente combina  um vinho  e eu te conto. - digo.

Ela se arrumou rápido  e seguimos para a casa do Leonardo.  No caminho Renan  foi nos passando  todas  as informações.

- Renan está trazendo  a Luna porque? Acha que mesmo com o Théo eles podem fazer algo  com ela?

- Sim Louise. O Theo, minutos  antes de ser pego  pediu isso ao Renan.  - falo.

Chegamos a casa do Léo  e ele  estava  andando de um lado para o outro.

- James.  Por favor  me fala que ele vai sair  vivo dessa? - fala aflito.

Ele vê  a Louise e se abraçam.  Ela se contém, diferente de quando recebeu a notícia.

- Ele vai sair dessa Léo.  Vamos ter fé. - ela pede com olhos vermelhos.

- Vamos traçar  a melhor  estratégia  Léo e vamos tirar  o Théo vivo de lá. - digo firme.

- Você  entende o perigo  disso James. O Théo  é delegado  e foi sequestrado. - ele grita fora de si.

- Sei bem o risco. Mas Não  vamos ficar  aqui chorando porque só atrasa o processo.  Temos que fazer  algo e rápido  Léo. - diz Louise. 

- Não  quero  que as gêmeas  saibam. O que vai ser difícil.  Mas vamos tentar.  - fala Léo.

- Vai ser bem difícil.  Mas tente. - falo.

O celular do Léo toca. Vejo como fica nervoso  quando  atende e logo ja sei que é o sequestrador.  Ele se altera e eu começo  a fazer sinal para que ele se acalme.

- O que ele quer? - pergunto. 

- Ele pediu 5milhões  em dinheiro e a Luna. - diz desanimado.

- A Luna, ele não  terá. Isso agora é uma questão  minha.  E quanto ao dinheiro? - indago.

- Ouvi o Théo  gritar  desesperado  para eu não  fazer isso. - diz.

-Mesmo que ele não gritasse. Isso está  fora de cogitação. - diz Louise.

- Vamos para a casa dele James. Precisamos estar perto desses seguranças. Não  confio em todos. - ele diz saindo. - Louise, fica com as meninas.

- Fico sim. Pode ir tranquilo.  - ela sorri.

- Você  não  estava viajando? - para pergunta. 

- Resolvi  vir antes. Cheguei  hoje. - ela me olha.

Já estamos  no segundo  dia de espera e os nervos estão  a flor da pele.  Passei um bom tempo  no apartamento da Louise.  Estamos  montando  um plano  que não  pode dar errado.

- Você  já sabe. O Léo  pediu mais uma dia para entregar  o dinheiro.  - Falo. 

- Liga para a Bella. Precisamos  de ajuda. Já que a conversa  com o Léo  não  foi animadora. Ele não  vai permitir  esse plano.  Já deixou  claro. Ele me acha indefesa. - fala.

Ela tem razão.  Ligo para Isabella e ela vem. Conversamos  e ela disse que está disposta  ajudar mesmo que o Léo  descubra e ela acabe  pagando a conta.

A noite  continuo com a Louise para combinarmos  tudo. O prazo para a entrega esta se esgotando.

- Resumindo, você  vai trocar  de lugar  com a Luna e vai com eles para  o cativeiro. - digo.

- Como vou fazer isso?

- Claro que ela está sendo seguida. Só que ele nunca  chegarão nela. A menos que eu facilite  e você  vá no lugar. - falo.

- Entendi. E como faremos?

- Ela tem que ser vista. Depois você  troca de roupa  com ela e sai sozinha. Eles te pegam e bingo. Você  estará com escuta  e um microfone. Vou colocar um rastreador  em um lugar  que eles não  achem. - explico.

- Cuidado com esse lugar  James. - fala sapeca. 

Levanto  e vou até ela que está  em pé encostada na mesa. Encosto  bem e falo ao seu ouvido.

- Posso enfiar  coisas melhores  e você  sabe bem disso. - sussurro. 

Sinto ela se arrepiar.  Automaticamente ela coloca os braços em volta do meu pescoço  e me beija. Ficamos um tempo em uma dança  sensual. Ela tira minha camisa e arranha  minhas costas.

A pego  com força  pela  cintura e a coloco em cima da mesa. Abro minha calça  e imediatamente  afasto sua calcinha.  Faço como ela gosta, coloco  meu brinquedo  dentro dela de uma só vez, rasgando. A sorte que ela sempre está molhada  para mim.

Louise geme em meu ouvido  e eu a aperto  mais e aumento  o ritmo.  As coisas  entre  nós sempre foram  assim. Mesmo tendo tempo que transamos, hoje é como se fosse sempre a primeira  vez.  Como no dia em que tirei sua virgindade. 

Mais tarde, depois  do banho e um lanche rápido, seguimos para a casa do Théo. A Bella nos encontrou  na entrada. Subiram para falar com a Luna e aguardei  na recepção.

Depois de quarenta minutos elas descem.  Finjo surpresa  para dar veracidade a tudo. Seguimos  para a lanchonete.  Faço questão  de esconder  da Luna a minha  quantidade  de homens, porém  quando o grupo  da quadrilha  aparece  deixo todos de sobre aviso. 

Chega a hora da Louise  trocar  de lugar  com a Luna. A chamo no banheiro.  Antes dela ir a aperto contra mim.

- Volte  logo que temos um sexo quente  para praticar. - sussurro para que as meninas  nao ouçam. 

Olho  de longe  quando  a Louise sai como se tivesse  fugindo  da nossa segurança  e antes que vire a esquina  um carro preto pára  e dois homens a pegam. 

Ótimo. Pedi que não  fale ao Théo  que ela tem meu retorno  para não  deixar ele sair  dos trilhos. Não  sei qual  será  sua  reação  ao ver a irmã. 

- Louise, preste  atenção.  Finja que está  desesperada  e com medo. Eles não podem perceber o erro até chegar ao cativeiro.  Se tiver ouvindo, diz algo. - falo. 

- Me solta  por favor. Estou  com medo. - a escuto.  Sorrio.

Levo a Luna e Bella de volta. Hora de enfrentar o Léo. Sei que ele está  certo.  Não  sabe  da força  que a Louise tem . Por isso  foi contra a tudo.

Como previ, Leonardo ficou transtornado quando  soube  que colocamos o plano  em prática. Acredito  que terminou com a Bella. Mas assim que a raiva passar tudo volta ao normal. Se fosse minha irmã  também  teria essa reação  ou até pior. 

Não  pode evitar que Leonardo num momento de raiva dissesse a Luna que o Théo  foi sequestrado.

Escuto quando Louise encontra o Théo. Bingo! Agora podemos entrar em ação. Resgarar os dois e dar um fim nesses infelizes.

- A Louise já esta com o Théo. - falo.

Todos ficam  mudos e aguardam detalhes. Escuto  com atenção.  Eles ficam sozinhos. 

Algum tempo  mais tarde alguém  entra no quarto deles. Nesse momento  estamos  apenas  Léo e eu no escritório  dele.

- O nome do cara que está  com eles é Romero.  Liga  para o Ben e veja  o que sabe sobre ele. Vou escutar  mais. - falo para o Léo. 

Fico atento  a tudo do outro  lado. Leonado está no telefone com Ben.

- Coloca  a escuta  no viva  a voz James. Quero ouvir meus irmãos. - fala.

Seguimos  escutando com atenção. Ele parece mais calmo. Até sorri com a conversa dos dois. Mas o momento  nostalgia  durou pouco.

- Sei sim. Claro! Louise Potinare. A melhor agente federal que conheço. - Léo escuta e levanta. 

- Que merda é essa James? Agente  federal? Louise? Que brincadeira e mau gosto. - fala.

- Não é! Há um ano a Louise  trabalha  como policial federal. Não  pira. Por isso ela escondeu.

- Meu Deus. Essa menina me surpreende o tempo inteiro. - diz.

- Não  vai esbravejar? Quebrar tudo? Culpar alguém?  - pergunto  incrédulo. 

- Pelo contrário  James. Fico mais aliviado por saber que minha irmã  não  é nenhuma  menina indefesa. Que vai saber se virar  como ninguém. - fala.

- Agora vou fazer uma pergunta  bem clichê: Quem é você  e o que fez com o Leonardo? - ironizo.

- O que é isso? Estou  sempre aqui.  Só fui pego de surpresa. Quem mais sabe?

- O Théo.  Foi quem a ajudou e incentivou  desde o início.  - falo.

- Quando ela voltar  vai me explicar  tudo direitinho. Não  vou deixar  passar.  Nem quero pensar  em como meus pais  vão  reagir.  - diz.

- Espero que tão  bem quanto você.  Vejo o orgulho  saltando  dos seus olhos.  - falo e ele sorri.

- Essa menina não  existe! - fala.

Passamos a noite  em claro. Ficamos atentos  a escuta  o tempo inteiro.

- O que é isso James? Espero que essa piadinha da Louise não  passe disso. - fala. 

- Sossegue homem. Respeito  muito a sua irmã.  - falo.

Depois que Louise fala para o Théo que tem uma escuta, ele fala comigo.  Me diz exatamente  onde eles estão.  Porém  eu já sabia por causa do rastreador que coloquei na nuca da Louise. Agora  é só escutar  e ver o melhor  momento para invadir.

- Léo. Vamos chamar bos homens. Vamos para perto do local  do cativeiro. Escutamos  no caminho.  - digo.

Léo recebeu  outra ligação  pedindo o dobro do dinheiro. Ele disse que entregaria.  Blefe para nos dar tempo. 

- Pessoal..vamos agir com cautela ate entrar. Depois manda a cautela para a puta que pariu e não deixem ninguém  para contar  história.  Fui  claro? Façam tudo no mais absoluto  silêncio.  Precisamos  chegar  lá em cima sem alarde. - falo pelo  radio com todos  os carros.

- James. Baseado no que o Théo  disse a guarita  só pode ser aquela. - ele aponta.

- É deputado.  Que comece  o show. Ainda bem que você  tirou seu terno caro. Trouxe  seu revolver?  - falo.

- Acha mesmo que viria resgatar meus irmãos  de terno? - fala. - Meu amigo  inseparável  está aqui.

- Vamos invadir  agora Louise. Se prepare. - falo.

- Não! - ela grita do outro  lado.

Fico sem entender  mas ela deve ter algum  motivo  para segurarmos mais. Vou aguardar.

- Porque  ela disse não? - pergunta Léo.

- Deve ter algum  motivo.  Deixa ela dar o comando. Deixou a babaquice em casa deputado? - falo irônico. 

- Vai se foder James. Eu me garanto. - diz.

- Só me promete  uma coisa.  Suas filhas  estão  desesperadas pelo  Théo. Seus pais tbm. Você  viu o que aconteceu  com a Luna. Então, só prometa  que  voltará vivo.  Já que não consegui te deixar em casa.  - falo sério. 

- Voltarei.  Pela minhas filhas. Alguém vai morrer e não  serei eu. - fala enigmático. 

Agora James!- Louise fala alto.

Olho para o Léo que me da sinal de que está pronto. Chamo todos os carros pelo rádio. 

- Agora. Exatamente da forma que combinamos.  Não  aceito um milímetro  fora do que foi traçado. Cada um que for rendido vocês  tomam o lugar. E você Renan, vá para guarita  que te dou cobertura. O rostinho  bonito do deputado  pode ser reconhecido.  - digo  e desligo.

Vejo Renan passar por mim como quem não  quer nada. Com as mãos  nos bolsos  e cantando. 

Desço  e sigo como se fosse uma pessoa desconhecida.  Enquanto  ele para de frente  para quatro homens  me escondo. 

- Olá. Ta quase  amanhecendo  e estou perdido. Peguei  um táxi  e ele me deixou  aqui. Podem me ajudar? - ele fala.

- Você  não  tem noção  de onde está.  Vai embora moleque. - diz um deles.

- Tem uma gata aqui me esperando  só preciso  que vocês  me digam como chegar lá. - Renan aponta para o alto da rua.

Um olha para  o outro. Espero a hora em que  dois  seguram  Renan e começam  a revista-lo. Um terceiro  vira de costas para conferir a cena enquanto  o quarto entra na guarita para ligar  para outro.  É nessa hora que minha linda bebê  entra em ação.  Uma glock 19 com silenciador. Nunca gostei de chamar a atenção. 

Enquanto  derrubo o cara da guarita, Renan abaixa porque  sabe que o chumbo é grosso. Léo dá um jeito  em um e meus homens  escondidos  pegam mais dois. Isso na mesma hora como  numa sinfonia.  Confesso, como diz minha gostosa, sou James foda.

Deixamos os outros homens para esconderem  os otários e ocuparem seus lugares. 

Vou narrando  tudo para Louise. Ela presta  atenção. Disse que não  há barulho que demonstre  que tem alguém de guarda na porta.

Não  foi difícil  chegar  ao pequeno  prédio  que eles ocupam.  É muito  homem burro junto. 

- Só está me dando orgulho deputado. - digo ao ver o Léo  acabar  de salvar  o Renan de levar um tiro.

- Minha outra face. - ele pisca.

Continuamos  a invasão. A cada um que a gente  tira do caminho  um de nós toma o lugar.  Daqui  a minutos  estará tudo  dominado.

Como iriamos invadir, deixei o Edu e o Júlio  com a Luna. O edifício  travado não entra ninguém  até a segunda ordem.

Estamos entre mais de 40 homens.  Minha equipe, a do Théo  incluindo  o Ben, a da Louise e do sr. Jorge. Ou seja, estamos preparados  para a guerra.

- Léo, vai para a sala principal  que vou buscar  Théo e Louise. - digo.

- Esse momento  é meu James. Você  vai para a sala. - diz. E sobe a escada para o último  andar. Deixo Renan e Ben aqui e sigo o deputado  tirado a herói.  

Encontramos  o corredor  em silêncio. Eles estão  no último  quarto. 

- São  tão  imbecis. Deixaram a chave para facilitar  nossa vida. - Sorrio.

Destranco a porta e entramos.  Louise já nos esperava de pé próxima a porta. Théo está amarrado a cama.

- Léo. Você  veio. - diz Théo exausto. Ele não parece  bem.

- Disse que sempre estarei em qualquer  lugar por vocês.  - fala.

- Deixa a viadagem para depois  e me ajudem a desamarrar o Théo.  - digo.

- Trouxe  um canivete. Ouvi quando eles falaram que a corda tinha nó cego. Passei na sua frente James. - Léo sorri debochado. 

Desamarramos o Théo  e a Luoise. Entrego  uma arma a cada um. Mas o Théo  não  está em condições  de nada.

- Théo, aguenta andar? - me preocupo.

- Sim. Só estou fraco e com dores. Há dias não como nada. Nem bebo água.  - diz.

Léo se aproxima  e confere  o pulso do Théo  e os olhos. Olha o ferimento no braço. 

- Vamos sair daqui.  Théo  está com febre  alta  e o braço  infeccionado. - Léo  fala preocupado.

Saímos. A Louise na frente  comigo  e o Léo trazendo  o Théo.  Qual não  foi a surpresa ao chegar  na entrada  do prédio. 

- Romero. Que bom te encontrar.  - digo cínico. 

- Acham mesmo que sairão  vivos daqui?  O delegado chorão, a modelete delinquente e o deputado  tirado a macho. Isso vai ser interessante.  E você  rapaz.  Quem é? - diz me olhando. 

- EU? Seu pior pesadelo. - digo com um sorriso  perverso.

Ele gargalha. E eu vou na vibe dele. Percebo que só tem ele e mais 3 homens.  Vai ser como tirar  doce de criança.  Fácil, fácil. 

- Deixa o Théo  e o Léo  saírem. - falo.

- Ah! Nunva tive  intenção  de liberar o delegado. - diz.

- Mas vai. Você  está em desvantagem. Perdeu! - falo firme.

- Que garantias você  me dá? - ele pergunta. 

- Uma bala na cabeça.  - diz Léo.

- Guarde esse fogo para sua ninfeta  deputado.  - diz agressivo.

Faço sinal para o Léo  não  revidar.  Vou me aproximando  mais do lado do balcão  para  ter uma proteção  maior. Faço sinal para o Léo proteger o Théo  atrás  dele. Disfarçadamente  ele vai para trás  e ficam em pé. 

Olho  para o lado só estamos  Louise  e eu. Onde estão  Renan e Ben? Era para estarem aqui. Foi o combinado.

Então  escuto  dois disparos e me assusto.  Olho  e vejo  dois dos homens do Romero caírem. Vejo de soslaio Ben e Renana na escada de onde dispararam. Fica apenas Romero  e o que está na porta  que fica assustado.  O desgraçado se assusta  e segura a Louise pelo  pescoço  e encosta a arma em sua cabeça. 

- Solta ela! - Théo  pede  nervoso. 

- Vocês  atrapalharam  tudo. Essa ordinária  não  vai sair viva.  Tudo deu errado por causa dela. Essa vadia se passou pela safada do delegado. Então  terá que sofrer. - aperta o pescoço  e ela grita.

- LÉO NÃO!  - Grito mais é tarde. Vejo a cabeça  do Romero  ser tingida de vermelho e a Louise  caindo  no chão.

Imediatamente  Renan e Ben rendem e prendem o comparsa que olhava tudo sem enteder.

- Léo. O que você  fez? - pergunto. 

- O que tinha que ser feito. Eu disse que o mataria com minhas  mãos.  Ele mexeu no que é meu. Mereceu  o que teve.  - diz.

- Deixa que Ben ou eu assumimos tudo.  Vamos embora. Cautela  no caminho de volta.  Quero  todos vivos. - diz Louise em seu modo policial.

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