Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capitulo 25

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By UanisePereira2

Meninas vou repetir só essa vez.

CAPÍTULOS EM DIAS ALTERNADOS. Então por favor, sem pressão e sem cobranças.

Bjos!!

Adiantei para vocês pararem de reclamar. E hoje tive um tempo para revisar.




Théo

O que eu mais temia na vida, aconteceu. Sempre tive medo de ter filhos. Sei que nunca viveria em paz. Nunca transei sem camisinha com exceção da Mabel que tive um relacionamento de cinco anos e confio muito e com a Luna porque essa mulher só me fazia perder a sanidade e só pensar com o demolidor.

A cena que vi, a Bella acariciando a barriga da Luna e falando que ia ser tia foi como se eu tivesse levado um tiro e morresse ali mesmo. Minha vida acabou. Vou viver com medo todos os dias a partir de agora.

Lembro das coisas que disse a ela aqui em casa. Sei que peguei pesado. Mas a a raiva me dominou. E ainda me domina. E preciso sim saber se o filho é meu. Afinal ela foi vista mais de uma vez com o doutorzinho. Não posso ser burro a esse ponto.

Tem um tempo que Leonardo saiu daqui levando as irmãs problema. Ainda bem que não quebrei todas as garrafas de bebida. Coloco uma dose generosa de uísque e viro a metade.

Sento e pego o celular. Preciso ligar para o departamento. Tenho uma reunião hoje mas não tenho cabeça.

- Bom dia delegato! - conheço a voz da Agnes. Minha secretária.

- Bom dia policial. Desmarque a reunião que tenho as 13h. Não irei hoje. Vou resolver um problema pessoal. - falo.

- Sua voz está estranha. É algo sério? - pergunta.

- É sim Agnes.

- Ok! Vou passar aqui para o pessoal. Fique bem e se precisar de algo ou uma boa companhia para desabafar, me liga. - diz.

- Obrigada!! - desligo. Chega de problema de saia.

Sento na sacada e fico pensando nessa merda toda. Nunca pensei que minha vida ia ficar tão bagunçada dessa forma. Sei que tenho uma parcela de culpa, mas eu confiei nela.

Meu celular não pára de tocar. Não atendo. Nem sequer olho quem está ligando. Quero sumir por um instante. Esquecer que isso aconteceu e que eu existo.

Sei que beber só resolve por hora. Depois volta tudo com força total. Mas mesmo que seja por pouco tempo quero esquecer.

Escuto a porta abrir e continuo no mesmo lugar. Todo mundo tem a chave dessa porra.

- Houve um tempo que eu achava que encher a cara resolvia todos os problemas. E depois me toquei que a única coisa que ganhava era uma ressaca. - diz Leonardo parado em minha frente.

- Não enche! Quero e vou beber. - falo com raiva.

- Te entendo irmão. Estou do seu lado. Sei o quanto você preza a vida das pessoas que ama. Por isso não queria ter filhos. - diz.

- Estou na merda. Minha vida acabou. Vou viver em constante pressão todos os dias. Eu não vou ter paz. - Grito.

- Théo. Aconteceu irmão. Agora você tem que pensar na criança. Se a Luna deu o golpe da barriga ou não, essa criança, se for um Portinare tem que ser tratado como tal. Você vai assumir e cuidar como um pai. - diz.

- Se for meu, vai ter tudo de acordo com a lei. Já amor, cuidado, carinho, essas coisas. Eu não sei irmão. - digo.

- Sabe que estarei aqui para você. Sempre.

- Eu sei Léo. Estou péssimo. Não sei se sou capaz de ser pai. - digo.

- Você será o melhor pai desse mundo. Vejo como faz com as gêmeas. Elas amam você e é recíproco.

- Esperar ele nascer para fazer o teste de DNA. Depois disso eu penso em como vai ser. - falo e viro o resto do líquido ambar do copo.

- Não precisa esperar nascer para saber. O exame pode ser feito com o bebê ainda no útero.

- Você acha que ela fará? Tenho certeza que não. - Digo com convicção.

- Theo, deixa de ser idiota. Esse filho é seu. Não sou fã da Luna e acho ela uma golpista. Uma caça fortuna, mas acredito que o filho seja seu. Ela Não seria estúpida a esse ponto. - Leo diz.

- Depois dessa gravidez, dela espero qualquer coisa. - falo desanimado.

- Ela não seria burra. Mentir sabendo que um exame de dna acabaria com a farsa. - diz.

- O que eu vou fazer agora Leo? - pergunto.

- Parar de chorar e agir como o homem que é. Resolver seus problemas de frente.

- Minha vida acabou Léo. Não vou ter mais sossego. Vou andar assustado todos os dias. Cada vez que o telefone tocar eu vou surtar. - falo desesperado.

Então, todo o choro que prendi vem com força. Me desespero. Só quem sabe sou eu o que é viver sob tensão e ameaças todos os dias. Meu filho agora será o alvo e não eu.

- Ahhhh!! - grito com toda a força. Com toda raiva.

Sinto os braços do meu irmão em mim. Ele me abraça apertado. Isso me transmite segurança.

- Vou estar com vocês e para vocês todos os dias. Nada vai acontecer com essa criança. Vamos protegê-la com a nossa vida. Temos meios para isso. Não se torture mais. - ele diz.

Aos poucos vou me acalmando. E vou enxergando também a minha parcela de culpa nisso tudo. Nunca mais confiarei em uma mulher novamente.

- Esse medo que você tem vai acabar no primeiro segundo que você olhar para seu filho. Pode ter certeza. O amor que vai sentir vai ser maior que tudo isso. - diz

- Não dá Léo. Só sinto raiva e uma angústia que não tem fim. Eu não quero um filho. Não quero ser pai. - falo alterado.

- Tarde demais delegado. Se for comprovada a paternidade, assuma seu filho. Dê o seu melhor.

Respiro fundo. Leonardo tem o poder de dizer coisas que cravam bem fundo na mente. Enxugo meu rosto. Coloco mais uma dose da mesma bebida.

- Para onde você a levou? - pergunto sobre a Luna.

- Para o hospital. Ela passou mal assim que saiu daqui.

- Que? Como ela está? - meu coração acelera.

- Bem. Fiz os primeiros socorros em casa. Está em observação. Vai ficar 24h. - diz

- O que ela sentiu? - pergunto preocupado.

- Dores fortes na região pélvica. Sangramento vaginal. Resumindo, se eu não tivesse minha pequena grande farmácia em casa, até chegar ao hospital ela teria perdido o bebê. - ele diz parando em minha frente.

Sento novamente e passo a mão no cabelo nervoso. Mais essa ainda. Se ela perdesse a criança todos iriam me culpar.

- Esta tudo bem com ela?

- Agora sim. Está no soro e recebendo medicação adequada.

- Cuida dela. Paga a conta do hospital que te reembolso. - falo.

- Que pagar o que Théo? Não era nem para você ter pagado a cirurgia da mãe dela. - fala chateado.

- Sei. Mas vocês não tem obrigação com uma pessoa que nem conhecem. - digo.

- Ali também é seu e sabe disso. Luna vai ser atendida e não pagará nada. Fim! - diz.

- Obrigada por ser um irmão mais velho ao pé da letra. Te amo Léo. - o abraço.

- Também te amo. E não quero te ver assim. Promete que vai pensar em tudo com calma? Que não vai ficar aqui enchendo a cara?

- Prometo. Vou tomar um banho e vou para a delegacia. - digo.

- Vou indo. Deixei a Bella no hospital. Vou ver se ela quer algo. - me abraça e sai.

Tomo um banho para ver se consigo relaxar. Demoro mais que o necessário. Sento na cama ainda de toalha. Recosto na cama.

- Théo amor. Estamos atrasados para a consulta. Hoje saberemos o sexo.

- Ja vou amor. Me visto rápido. - falo beijando sua barriga.

Ela pára em frente ao espelho e se olha. Vira de lado para ver o tamanho. A olho feliz e a abraço por tras. Colocamos as mãos na barriga juntos. Estamos felizes.

Começo a acariciar sua barriga e vou descendo. Encontro o centro do meu prazer toda molhadinha. Penetro dois dedos enquanto o polegar acaricia o clitóris. Estou tão duro que chega a doer.

De repente sinto o demolidor ser engolido. Gemo e estou louco de tesão.

- Hum. Nem bem botei essa preciosidade na boca e ele já está assim, elétrico.

Sento assustado. Não me lembro de ter dormido. Agatha está pelada de quatro na cama com a boca em meu pau.

- O que está fazendo aqui Agatha? - pergunto sem esconder o desconforto.

- Não é obvio delegato? Fazendo um carinho nesse meu P.A aqui. - diz cínica.

- Como entrou aqui Agatha? - pergunto ácido.

- Calma. O Renan me deixou entrar nessa fortaleza. - Fala e abocanha novamente o demolidor.

Dou um gemido involuntário e seguro sua cabeça. A força de encontro a mim.

- Safada. Engolir todo você não consegue. Mais rápido vadia. - digo.

Ela acelera o movimento e gozo em sua boca. Ela engole tudo. Sobe e monta em mim. Me esquivo rápido.

- Acha mesmo que vou transar com você sem preservativo? - falo.

- Nem lembrei no calor da coisa. Ma não se preocupe. Tomo injeções.

- Não caio mais nessa.

Pego um na gaveta e coloco. Ela senta enlouquecida.

Transamos como dois loucos todas as posições possíveis. No final ela queria ficar aqui.

- Já é tarde. Vou pedir para Renan te acompanhar. - digo.

- Não precisa. Posso ficar aqui e amanhã passamos o domingo juntos. - diz.

- Não força Ágatha. Preciso ficar sozinho. Já é noite tenho umas coisas para fazer. - digo rispido.

Ela pega a bolsa e sai sem se despedir. Não sei porque essa birra. Não prometi nada e ela quem invadiu minha casa.

Acordo assustado. Sonhei com a Luna de novo. Dessa vez despertei sem a Agatha.

Ligo para o Léo para saber como a Luna está. Mesmo com raiva dela não quero que nada de ruim aconteça.

Léo disse que ela está em observação. Decido ir ao hospital. Chego 40 minutos depois. Quando chego a recepção sou informado que meu nome não está na lista de visitas. Me dirijo ao quarto pois ja sabia o número. Fui barrado pelo James. A Luna deu ordens para não permitir minha entrada no quarto. Isso me revoltou. Mas não tive como vencer James, Renan e Leonardo juntos.

Saio atrás do meu pai. Não podem me barrar no hospital da família. Isso é um absurdo. Ligo para ele.

- Pai. Preciso falar com o senhor. - falo.

- Estou saindo de uma reunião do CRM agora. Em dez minutos estarei em casa. - desliga.

Vou para casa e quando chego ele está. Vou para o escritório. Entro sem bater.

- Pai. Eu fui barrado em seu hospital. Não vou admitir esse tipo de coisa.

- Porque?

- A Luna está internada la e não me deixaram vê-la.

- Ordem de quem?

- Segundo a recepção, a Luna não queria me receber. - digo com raiva.

- A recepção está certa. Se a paciente não quis te receber, eles tem que acatar a ordem.

- Sou seu filho. Tenho direito de entrar e sair la quando bem entender.

- De jeito nenhum. Você deve seguir as regras como qualquer pessoa. - ele diz.

- Só quero ver a Luna pai. Sei que disse coisas horríveis a ela. Mas me preocupo.

- Se ela não quer vê-lo, tem esse direito. - afirma.

- Ela está grávida. O senhor sabe que nunca quis ter filhos. Confiei nela. - falo.

- Théo. Os dois são culpados. Não me venha com essa de eu confiei nela. - diz irritado.

- Eu sei que tenho minha parcela de culpa. Mas eu sempre disse a ela que não queria ter filhos. E olhe o que aconteceu. Agora é só esperar o resultado do dna.

- Quer ser homem de verdade? Bota camisinha nesse pau ao invés de apontar o dedo e acusar a garota por uma culpa que também é sua. Idiota. - diz meu pai possesso.

- Até meu pai contra mim. Eu mereço. - saio batendo a porta.

Dou de cara com minha mãe na sala. E Não está com a cara muito boa.

- Estava te esperando.- diz.

- Depois a gente conversa mãe. Estou sem cabeça para nada. - falo.

- Sem cabeça ou não você vai me ouvir e vai ser agora. - fala rispida.

- Fala mãe. Seja rápida. - digo sem paciência.

- Sente e cale a boca. Quem fala sou eu e você só escuta.

Sento e aguardo. Não sou nem louco de contestar. Ela me olha e se aproxima.

- O que você fez foi vergonhoso. - diz.

- O que eu fiz? Se está se referindo a Luna, ela me enganou. Confiei nela. - falo.

- Inocente você. Me poupe das suas idéias machistas. Você vai assumir aquela criança. - diz com raiva.

- Se for meu assumirei com toda certeza.

- Se for seu? Não acredito que você tenha dúvidas. Transar sem camisinha, na hora é muito gostoso. Depois quando vem as consequências é fácil empurrar para o outro a culpa que é dos dois. - diz alterada.

- Para de defender a Luna. Não estou feliz com isso. - levanto. - Não queria ter filhos. Se for meu eu assumo e se não for ela que se foda. - grito.

E sem esperar levo um tapa na cara. Sou totalmente pego de surpresa. Passo a mão no lugar atingido.

- O que foi isso mãe? Defendendo a Luna? Não tenho obrigação de assumir essa criança se não for minha.

- O filho é seu sim. Deixa de ser moleque e assume seus atos. Não foi isso que te ensinei. Seja homem e honre o que você tem no meio dessas pernas. - fala.

- Eu vou embora. E não se preocupe dona Lúcia. Não piso mais meus pés aqui. Esse tapa foi a gota d'água. - viro e vou em direção à porta.

- Espere ai mocinho. - ela me puxa.

Eu me viro e me solto. Ela me bate em meu peito uma, duas vezes.

- Enlouqueceu mãe. - grito.

- Não. Estou bem lúcida. E não vou admitir que fale assim. Cresça. Chega de atitudes infantis. O filho é seu e se eu ouvir falar em dna mais uma vez, você vai tomar a surra que nunca lhe dei. - diz azeda com o dedo em minha cara.

- Inacreditável. Minha mãe dúvida de mim e toma partido de quem nem conhece.

- Tomo partido de que está com a razão. E você está totalmente errado. E vai sim não só assumir a criança como a mãe também. - diz.

- Tudo bem. Vou te pedir uma coisa. Não se meta nisso. Vou fazer o que eu bem entender. - grito zangado.

Motivo para levar outra bofetada que desaa vez ela da com gosto. Me empurra e caio sentado no sofá. Não me atrevo a dizer nada. Apenas olho para ela.

- Quem você pensa que é para falar alto comigo? Perdeu a noção do perigo? - pergunta gritando.

Continuo calado. Meu pai sai do escritório olha a cena e desvia para a cozinha.

- Levante agora essa bunda do sofá e vá fazer algo de que eu me orgulhe. Porque ultimamente você so me traz decepção. - diz e se vira. Sai sem olhar. Para trás.

Meu pai retorna e me olha. Eu também o encaro.

- Agora você desperta. Duas bofetadas e dois tapas bem certeiros no peito. É Théo, dona Lúcia não brinca. Vacilou, apanha. Por isso ando na linha. - Não espera minha resposta. Sai.

Volto para casa e ligo o som na maior altura. Não almocei e nem me importo. Quero mesmo encher a cara. Todos estão contra mim. Até o Léo que não gosta da Luna.

Passo uma noite de cão. Mesmo bebendo não consegui relaxar. Ganhei uma bela dor de cabeça e meu humor piorou muito.

Vou para a delegacia uma hora antes. Preciso ocupar minha mente ou vou enlouquecer.

Entro na minha sala com o meu café preto. Só quero me afundar nos meus papéis e mais nada.

Novamente pulo a parte do almoço. Ben insiste mas não consigo. Nada desce. Já bebei mais de dez xícaras de café.

Por volta das 16h Benjamin bate em minha porta e entra.

- Tem uma pessoa querendo falar com você. - diz.

- Quem é? - pergunto.

- Eu!

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