Just a Maid

By Marta_R5

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Sara é uma rapariga de 18 anos, humilde, de bom coração que decide trabalhar numa casa de ricos, a casa dos L... More

Prólogo
Capítulo 1 - "Sou a nova empregada desta casa"
Capítulo 2 - "Não sejas imbecil"
Capítulo 3 - "Querias suicidar-te ou quê?"
Capítulo 4 - "Ele passou por umas coisas difíceis"
Capítulo 5 - "O que se pode esperar da empregada, não?"
Capítulo 6 - "Podias ficar três meses a viver cá em casa?"
Capítulo 7 - "Que cínico"
Capítulo 8 - "Serviu-lhe a carapuça?"
Capítulo 9 - "Afasta as pessoas de si"
Capítulo 10 - "Nem tudo gira à sua volta"
Capítulo 11 - "Não sabes a dura noite que tive ontem..."
Capítulo 12 - "Vi uma pessoa com uma máscara negra"
Capítulo 13 - "Sara, abraça-me"
Capítulo 14 - "Salvou-me a vida"
Capítulo 15 - "Já te disseram para a soltares!"
Capítulo 16 - "Tu não és assim"
Capítulo 17 - "Preciso que venhas ao hospital"
Capítulo 18 - "Não me sinto bem Riker"
Capítulo 19 - "Quem é que te contou isso?"
Capítulo 20 - "Vai-te embora e não voltes"
Capítulo 21 - "O que fazes com essas coisas?"
Capítulo 22 - "Sempre gostei de ti"
Capítulo 23 - "Para mim não foi um erro"
Capítulo 24 - "O meu nome é Dallas"
Capítulo 25 - "Não precisavas de ser tão mal educado com o Dallas"
Capítulo 26 - "Ninguém gosta de mim"
Capítulo 27 - "Promete que não a vais tratar mal"
Capítulo 28 - "Sente-se sozinha, Ross"
Capítulo 29 - "O que fazes aqui, Ashley?"
Capítulo 30 - "Compraste-me um presente?"
Capítulo 31 - "O quê? Pensas que estou morto?"
Capítulo 32 - "Onde está a Marta?"
Capítulo 33 - "Queres vir brincar comigo?"
Capítulo 34 - "Uma rapariga, certo?"
Capítulo 35 - "Às nove vou sair com o Dallas"
Capítulo 36 - "Senti que devia beijar-te"
Capítulo 37 - "Não serias capaz de matar alguém"
Capítulo 38 - "Fica comigo esta noite"
Capítulo 39 - "Convido-te para tomar o pequeno-almoço"
Capítulo 40 - "Não tentes escapar, baby"
Capítulo 42 - "O frio e lindo Ross"
Capítulo 43 - "Gosto realmente de ti"
Capítulo 44 - "Não queria que me vissem"
Capítulo 45 - "Se a Glória vê isto tem um enfarte"
Capítulo 46 - "Vou tirar-te a t-shirt"
Capítulo 47 - "Vens comigo ver a Marta?"
Capítulo 48 - "Cuida-te miúdo"
Capítulo 49 - "Porque não ficas?"
Capítulo 50 - "Porquê que o amor é tão complicado?"
Capítulo 51 - "Quem é a Brook?"
Capítulo 52 - "Queres ensinar-me a nadar?"
Capítulo 53 - "Fui só eu que o beijei"
Capítulo 54 - "Diz-me, quem é o afortunado?"
Capítulo 55 - "Só te convidei para fazermos as pazes"
Capítulo 56 - "Diz-me que também sentes o mesmo"
Capítulo 57 - "Como vamos contar aos teus pais?"
Capítulo 58 - "Não gostava nada de ti"
Capítulo 59 - "A Sara prometeu que te conquistaria"
Epílogo

Capítulo 41 - "Gostas dele?"

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By Marta_R5

Ross parou o carro num lindo parque verdoso, com bancos brancos para que as pessoas se possam sentar, árvores com folhas abundantes, meninos a brincar a saltar por todo o lado e no fim com um lindo rio calmo que tinha uma ponte para poder atravessar para o outro lado, do outro lado havia um pequeno bosque, era bem rural.

Saí do carro encantada com o parque, este tinha algo de especial, era muito mais bonito do que os outros, demostrava mais alegria.

- Isto é lindo, Ross – sussurrei, ainda estava muito impressionada.

- Pois é – afirmou pondo as mãos nos bolsos.

- Nunca tinha visto algo tão bonito.

- Eu sim – admitiu e olhou para mim.

Isso era para mim? Não, se calhar estava a imaginar.

- Anda – disse Ross que me agarrou no pulso.

Senti uma grande conexão, uma grande química que fez com que o meu corpo tremesse perante essa sensação.

Levou-me até à ponte, fez-me olhar para a água transparente que deixava ver as pedras do fundo. Era tudo como um conto de fadas, demasiado maravilhoso.

- Venho sempre para aqui – admitiu – Venho sempre aqui para pensar.

- É um bom lugar para fazê-lo.

- Sim – suspirou e encostou os seus cotovelos no muro olhando para a água transparente – E como foi a saída com o Dallas?

Era mesmo necessário perguntar isso?

- Normal… Só falámos, comemos, um pouco de álcool mas nada exagerado, mais conversa e isso…

Não entendia o porquê de lhe estar a dar explicações mas sentia que devia fazê-lo.

- Que bom… E gostas dele?

Isto era um interrogatório? Porque queria saber tanto? Mas se ele queria uma resposta ia tê-la.

- Não… Bom, não posso negar que o Dallas é um rapaz humilde e tudo isso, mas não, não gosto dele – olhei para ele.

- Ah… Mas conta-me de ti, Sara – endireitou-se para poder olhar-me de frente.

- O que queres saber de mim? – Perguntei.

- Não sei… Tens irmãos?

- Sim, tenho uma irmã pequena da idade da Rydel – respondi, obviamente que não lhe ia dar muita informação sobre ela – Bom, como me estás a fazer perguntas então eu também te posso fazer perguntas.

- Sim, é justo.

- Como foi a relação com a tua namorada? – Não achei que fosse uma pergunta adequada mas queria saber, será que o chateei?

- Pois… – Ficou um pouco mais sério – Conhecemo-nos há 5 anos, na escola onde eu estudava ela era a típica rapariga nova, a que todos tratavam mal por ser inferior aos outros, eu via como gozavam com ela até que um dia se sentou sozinha nas aulas e pensei que era a minha oportunidade para aproximar-me dela – suspirou – E assim o fiz, começamos a falar e a fazer trabalhos juntos, trocámos números de telefone e convidei-a para comer um gelado, ela obviamente aceitou… E assim, pouco a pouco começámo-nos a conhecer-nos e a dar-nos bem… Mas com o tempo demo-nos conta de que já não era só amizade – parou para pensar um pouco – Numa tarde juntamo-nos num parque, não era este, era muito mais pequeno… Pedi-lhe que fosse minha… Minha namorada – custou-lhe dizer aquilo – Um grande sorriso apareceu nos seus lábios, tivemos uma relação de 4 anos, no primeiro ano só nos conhecemos melhor e essas coisas, era uma relação perfeita, havia confiança, compreensão, amor, comunicação, o mais importante numa relação.

- Como foi aquele acidente que tiveram? Se quiseres falar disso, claro…

- Nesse dia íamos para casa dos pais dela. Era fim-de-semana e ela queria passá-lo com eles, também lhes íamos dar a notícia que nos íamos casar.

Fiquei impressionada, não sabia nada sobre isso, não sabia que planeava casar-se com ela.

- Pusemo-nos a discutir por uma estupidez… O seu irmão.

*

- Já te disse Ashley, não quero o teu irmão no nosso casamento, sei que falta muito mas não o quero lá.

- Ross, mesmo que não gostes ele é meu irmão.

- Eu sei mas não quero que arruíne o nosso casamento embebedando-se e armando um escândalo à frente de toda a gente.

- Ross é meu irmão, irá ao casamento quer queiras quer não – gritou.

- E eu disse-te que ele não vai ao casamento quer queiras quer não.

- Para o carro – ordenou – Não ouviste? Para o carro!

- Não o vou parar já estamos quase a chegar a casa dos teus pais, Ashley – avisou.

- Para o carro Ross! – Gritou agarrando no volante.

- Ashley! O que estás a fazer? Vais matar-nos, amor – ela não disse absolutamente nada – Ashley cuidado!

*

- E isso foi a última coisa que pude dizer porque um camião que ia a alta velocidade foi contra o nosso carro. Estive sozinho nisso tudo, a minha família desapareceu no momento em que mais precisava deles.

- Sinto muito – foi a única coisa que consegui dizer, estava totalmente impressionada, nunca tinha ouvido a história completa sobre a morte da sua namorada mas porquê que se sentia culpado? Pelo que ouvi a culpa não foi dele, foi da namorada e do camião – Mas não percebo.

- O que não percebes?

- Porque te culpas de algo de que não tiveste culpa.

- Claro que é, se não tivesse discutido com ela nada daquilo teria acontecido – argumentou.

- Mas por isso mesmo – fiz uma pausa – Não tens culpa, tu não tiveste nada a ver, tens de perceber isso.

- É melhor irmos.

Suspirei vencida.

- Está bem – dei a volta para caminhar até ao carro, ele seguia-me com a cabeça baixa.

Não posso negar que passei uns momentos muito agradáveis com Ross, tirando o que se passou no estacionamento. Ele é tão forte, não só fisicamente mas também mentalmente, conseguiu superar tudo aquilo sozinho, perder uma pessoa amada não é fácil, obviamente que não. Pelo que disse antes ninguém da sua família o apoiou. Como não se suicidou? Mas deve ter sido horrível viver assim, sem ninguém que o apoiasse nem mimasse nesses momentos de dor. Ele é mesmo muito forte.

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