Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 23

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By UanisePereira2

Luna

A noite  tinha tudo  para ser longa e triste. Pois vim para casa da Bella para me distrair e o Théo  apareceu.

Conversamos. Ele esclareceu  tudo. Alguém  armou para ele achar que eu tinha  um caso  com Douglas. Acabamos fazendo as pazes.

Fizemos  amor com total intensidade. Tive vontade de falar que o amo, mas me segurei.

Sei que pareço  boba diante do Théo.  Sobretudo sempre perdoando. Mas, não  temos nada sério. Quer dizer, a partir de agora se ele pisar na bola não  vai ser como antes. Será diferente.

Dormimos  juntos. Antes  nos amamos para matar as saudades.  Foi tudo perfeito.

Hoje, antes de retornar  para Saquarema vou deixar o exame de gravidez com a Bella e pedir  para entregar ao Théo.

Ele precisa  saber que será pai mesmo sem querer.  Tem esse direito. Só  espero  que a reação dele não  seja das piores.

Levanto  da cama e ele ainda  está dormindo. Beijo de leve seus labios. Tomo um banho rápido  para não  acordá-lo. Quero falar com a Bella antes dela sair para a clínica.

Encontro a Bella e o Léo  na cozinha trocando  beijos. 

- Amor, não  vai hoje. Vamos voltar para a cama.  - fala Léo.

- Não. Tenho  que trabalhar. As 16h você  me pega. - ela diz manhosa. 

-Bom dia! - falo. 

Os dois respondem.  O Leonardo  muda na mesma hora. Ele não consegue disfarçar  que não  gosta  de mim. 

- Está bem? - pergunta  Bella.

- Sim. Ótima.  Bem, quando você  voltar, ja terei ido. Só queria te dar  um abraço. - falo.

Ela vem em minha  direção  e me abraça. Leonardo olha a contragosto.

- Estarei no quarto Bella. - ele diz e sai.

Bella me olha  e sorri. Eu entendo o que é. E sobre minha noite  com o Théo.

- Está feliz?

- Sim. Esclarecemos muitas coisas. Ele estava com Antonella, mas só a deixou em casa. Recebeu uma foto  e pensou que eu estive com outro. - falo. 

- Leo me falou isso. O Théo conversou com ele. E quando  vai falar sobre a gravidez? - questiona. 

- Então. Vou te deixar esse exame e você  entrega  a ele depois  que eu chegar em Saqurema. - falo.

- Você  acha melhor assim? - Bella se assusta.

- Sim Bella.  Confesso que tenho medo sa reação dele. - digo.

- Tudo bem.  Mas depois vocês precisarão conversar. - diz.

- Sei disso. Você  entrega  e eu dou um tempo para ele assimilar  tudo e o procuro.  - falo tensa.

- E como está esse bebezinho? - fala com voz  de criança.

- Acredito  que bem. Já não  sinto  mais dores. - falo.

Ela acaricia minha  barriga. Me olha e sorrir. Abaixa e fala com voz infantil.

Nesse exato momento a última  pessoa  que deveria entrar  na cozinha, surge como mágica.

- O que significa  isso Luna? - fala com  a voz estrangulada pela raiva.

Gelo e estremeço  na mesma proporção.   Olho  para as mãos  dele e vejo os remédios  que tomo  para manter  a gravidez. 

- Ai meu Deus. - Bella sussurra.

- Estou esperando uma explicação. - fala grosso.

- Théo. Mes escuta  primeiro  por  favor. - peço.

O exame de gravidez queima em minha mão. Os olhos dele faíscam de raiva.

- Explica. Porque quero muito saber. - diz ele.

Ele coloca  os remédios  com furia na pequena mesa da cozinha.  Volta para sala o sigo. Bella vem atrás.

Ele está de costas na sala com  as mãos  no bolso e cabeça  baixa. Não  tenho  mais como prolongar  esse momento.

- Estou grávida.  - falo num fio de voz.

Vejo ele enrijercer as costas. E descontar  toda sua furia em uma parede. O soco foi tão  forte  que temho medo dele ter quebrado a mão.  Choro.

- O que está acontecendo  aqui? - pergunta Léo.

Ninguém  responde.  Théo  me olha como se visse além  de mim.  Os olhos estão vermelhos.

Ele vira, abre a porta  e sai. Bate com  violência  e assusta a todos.

- Vocês  vão  me explicar  o que está acontecendo? - Léo pede.

- Te explico o que você  quiser. Mas por favor, ele está transtornado. Vamos atrás dele. - peço chorando.

Léo pega as chaves do carro e saímos.  Ele liga para Renan pelo viva voz do carro e pergunta  se está seguindo o Théo.

- Ele está na rota de casa. Estou bem atrás  dele. Está muito nervoso. Pedi  para dirigir  e ele nem me olhou.  - Renan fala preocupado.

Léo desliga e vamos o trajeto todo calados. Pelo menos não  vou enfrentá-lo sozinho. Esperava outra  reação  dele. Gritar, me acusar. E não  sair sem olhar  para trás. 

Chegamos e o Léo  para o carro na frente do edificio. Subimos  pelo  elevador comum. O privativo  demoraria para descer. Renan estava no corredor.

- O que aconteceu? - pergunta  nervoso. 

- Ele descobriu Renan. - falo.

- Isso não  é bom. - ele diz passando a mão na testa.

De repente ouvimos barulho de vidro  quebrando.  Renan imediatamente abre a porta e entramos.  Théo  estava fora de si quebrando  tudo.

Quebrou  todos os copos  do balcão  do bar. Os arranjos do aparador. E continua. 

- Pára Théo. Deixa de ser Infantil. - Leonardo grita.

- Ah! Falou o profissional em perfurar  pulso. - ele grita.

- Théo. Por favor! - falo desesperada. 

- Agora é a golpista! - grita.

- Eu não  sou golpista. Não  fale assim comigo.  - peço  num fio de voz.

- Falo. Você  foi desleal. Sabe o que você  fez? Cravou um punhal em meu coração.  - falou amargo me apontando o dedo.

- Pela terceira  vez. O que está  acontecendo? - Leo pergunta irritado.

- Aconteceu o que você  falou. Que essa mulher  ia arrombar com minha vida. Eis que sua profecia  se cumpriu.  -  rir debochado.

- Luna? - Léo  me questiona.

Não  consigo  dizer nada. Estou  engasgada. Um nó na garganta  e vontade de sumir.

- Ela esta grávida! - Théo  grita.

Mais um vidro quebrado. Dessa vez foi uma garrafa que ele arremessou na porta da sacada. 

-  Quanto tempo Luna? - pergunta  Léo.

- Dez semanas. - falo.

- Olhe  só como ela é falsa e dissimulada. Dez semanas. Eu sempre falando que não  quero filhos  e ela já grávida  escutando. Você  é maquiavélica. - ele diz.

Sua voz é mais fria ainda. Estremeço  a cada palavra que ele diz. Começo  a suar frio.

- Juro  que não  foi de propósito. Nunca faria isso. E não  fiz esse filho  sozinha.  - altero a voz.

- Não  fez! Mas eu confiei  em você. Falou comigo sobre o remédio. Comprei  e com verteza você  não  tomou. Isso foi maldade. - fala.

- Tomei sim a pílula. Quando  engravidei  já estava aqui. Mas com tanta coisa  na cabeça, relaxei. Me perdoa. - falo nervosa.

- Perdoar? Você  tem noção  do que fez comigo? Do inferno  que vai se transformar minha vida? - ele grita com o rosto banhado em lágrimas.

- Théo. Tudo bem que ela errou. Mas um filho não  é o fim do mundo. - Léo diz.

- Não? O que é um filho na vida de uma pessoa  que corre riscos todos os dias? Que é ameaçado de morte constantemente? Ele vai ter vida? Você  acha que eu vou deitar  e consegui dormir? - ele grita possesso.

- Não  quero que você  pense que um filho será um estorvo em sua vida. - digo.

- Você acabou com o pouco de paz que eu tinha na vida. - ele diz tremendo.

- Não  fala assim! - choro.

Ele se escora na parede e chora como uma  criança.  Me aproximo  e Renan faz sinal de não.  Volto.

- Porquê  não falou  quando  descobriu  Luna? - Léo pergunta baixo proximo a mim.

- Estava com medo disso.  Dessa reação. - fala.

- Você  só adiou isso. - Léo diz.

- Falei a ela para dizer. Mas confesso  que também tive medo. - diz Bella. 

- Você  sabia Isabella? - Léo pergunta  ríspido.

- Sim. Soube há pouco  tempo. - ela fala.

- E não  me disse porque? - pergunta baixo.

-  Luna pediu que não  falasse a ninguém.  - fala.

- Eu sou ninguém Isabella? Você  não  tinha o direito  de esconder isso de mim. - ele fala alto.

- Eu não  tinha  era o direito  de trair a confiança da minha irmã. - Ela responde.

- A minha pode. Não  acredito nisso. - ele fala balançando a cabeça.

- Léo, por favor, não  complica.  - ela pede.

- Incrível  como você  tem o dom de me enlouquecer. - fala.

- Esquece  isso Leonardo. Elas são  iguais.  Não  é a toa que têm o mesmo sangue. - Théo  fala.

- Você  não  vai falar assim comigo. - Bella fala apontando o dedo para o Théo.

- Falo como quiser. São  iguais. As duas atrás de um idiota  rico para mudar de vida. Duas golpistas.  - ele grita. 

Leo avança  sobre ele e o empurra na parede.

- Não  vou permitir  que você  ofenda a minha mulher. Quer falar da sua, problema  seu. - ele força  Théo  mais uma vez contra a parede.  Renan os separa.

- A diferença  irmão.  É que a sua foi inteligente  e não  ficou  grávida.  - Theo fala ajeitando  a roupa.

- Fui burra sim.  Sabe porquê? Me envolvi com uma pessoa  como você.  Que também  mentiu  e dissimulou no início. Que me fez de idiota  todo esse tempo. - grito na cara dele.

- Isso. Agora é a parte que você  fala que esta grávida  e quer pensão. - ele fala debochado. 

Me aproximo mais ainda e ficamos cara a cara. Respiro  fundo. Ele sustenta o olhar.

- Não  quero nada seu. Se meu filho é um estorvo, um peso que você não  pode carregar, para mim, ele é uma benção.  - digo.

- Claro. O que pode lhe render uma mesada bem gorda. E não  se preocupe, se realmente for meu filho, ele terá cerca de 15mil por mês.  Ou mais. - diz ácido.

- Se for seu filho? - pergunto  incrédula. 

- Qual é Luna? Você  acha mesmo que vou assumir assim? Sem teste de DNA? Você  só pode está  brincando.  - Diz sorrindo.

- Quem deve esta de brincadeira  é você.  Não  estive com ninguém  todo esse tempo.  Você  está me ofendendo. - falo.

- Você é quem está ofendendo a minha inteligência.  Acha mesmo que sou idiota? - grita.

- Idiota você  é sim. O filho é seu. Se não  quiser  acreditar, problema seu. Ele não  nascerá sem amor por causa  disso. - falo magoada.

- Ja disse. Se for meu, terá todo o apoio financeiro. Afinal é isso que você  busca. - diz friamente. 

- Não.  Você  não  me conhece. Não  quero  seu dinheiro. Não  vamos precisar. - falo incerta, porém firme. 

- Quero o exame. Faça  e depois  conversaremos. - fala ácido.

- Não  vou fazer. Fique com sua dúvida. O importante é que eu tenho certeza. E a maior delas é que devo me afastar de você. Uma pessoa que dúvida  e renega o próprio  filho é uma pessoa  sem escrúpulos. - falo com raiva.

- Escrúpulos? Quem é você  para me cobrar isso? A mulher  que transou comigo na hora que nos conhecemos.  - ele grita. - E você  pode muitos  bem ter feito  isso outras vezes.

- Você  não  vai falar com a minha  irmã  assim seu cretino. - Bella grita  na cara dele.

- Sua irmã  trepou comigo numa parede assim que me disse seu nome. - ele disse

A Bella deu uma bofetada na cara dele. Fechei os olhos.

- Isabella! Você  enlouqueceu? - Léo  a puxou  de perto  do Théo  ficando  entre os dois.

Théo passa a mão  no rosto e vejo quanta raiva  tem na sua expressão.

- Nunca mais faça  isso Isabella. - ele fala de uma forma  que dá medo.

- Então munca mais insulte minha irmã.  - ela diz.

- Tire essa mulher  daqui agora! - ele pede ao Léo. 

- Vou levar  a Isabella e volto.  - ele diz saindo e puxando  a Bella.

- Não  vou deixar a Luna sozinha com esse aí! - ela diz puxando a mão. 

- Você  vai comigo  agora Isabella. Passou de todos os limites. - Leo fala alterado.

- Me faça  um favor  irmão.  Leva a outra também.  Me impede de fazer uma besteira. - Théo  fala me olhando com raiva.

E todo o choro que eu  reprimir  agora sai alto e dolorido.  Todos me olham e não  me importo. 

- Não  queria  que fosse assim Théo.  Não  vou te obrigar a assumir  um filho  que você  não  quer. Fique  despreocupado.  -  falo.

- Que eu não sei se é  meu. Pode ser do doutorzinho.  O que deve lhe render  uma boa pensão  também.  - diz.

Sinto  uma raiva sem sentido. Como ele pode falar essas  coisas? Como consegue magoar as pessoas em direção a porta. Antes  de sair, olho para o Théo mais uma vez. Respiro fundo e saio.

Entramos  no carro do Léo  e ele faz o percurso em silêncio. Nem para Bella ele olha.

Chegamos na casa da minha  irmã  e eles foram para o quarto.  Entrei e comecei  a arrumar  minhas  coisas. Fui na cozinha  pegar  meus remédios  e escutei  uma discussão bem alterada entre a Bella e o Léo.  Isso aperta meu coração. 

Volto para o quarto rápido. Termino  de arrumar minha  bolsa.  Pego  minhas  coisas.  Vou sair sem dizer nada. Chega  de atrapalhar  a vida da minha  irmã.  Depois  de tudo, não  tenho  esse direito.

Abro a porta  para sair e dou de cara com o James. Ele me olha desconfiado.

- Para onde vai?

- Vou embora. - falo.

- Escondida, suponho.  - diz.

- Sim. Não  quero atrapalhar mais a vida das pessoas. - Falo.

De repente  sinto  uma pontada aguda na barriga. Lembro da outra vez. Respiro fundo.  E a dor aumenta.  Sinto algo descer e molhar  minha calcinha.

- James. Me ajuda.  Estou com muita dor e acho que estou  sangrando.  - peço  desesperada.

- Vamos! Leonardo, Leonardo! - grita.

- James! - escuto  a voz de Léo  e é  a última  coisa antes de tudo  escurecer.

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