Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 19

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By UanisePereira2

Luna

Quase não acreditei quando escutei o Théo pronunciar meu nome. Ele voltou. Não conseguiu ir embora e me deixar assim.

Foi tão mágico. Tão lindo ele carinhoso ao extremo. Fazendo todas as minhas vontades. Até a dona Edna ele conquistou esses dias.

Amando meu celular. Não poderia fazer o famoso doce e recusar uma vez que o meu era um lixo.

Foi tudo muito mágico. Acredito que ele gosta realmente de mim. Mas sei que toda essa fase de amorzinho que estamos vivendo só vai durar até eu falar sobre a gravidez. Infelizmente ele não quer ter filhos e eu quebrei essa regra.

Passamos um final de semana intenso. Regado a muito carinho. Coisa que mesmo morando na casa dele nunca foi assim.

Qual não foi a minha supresa quando chamei o Théo para dormir comigo e ele veio. Falei brincando. Veio na terça e dormiu. Quarta retornou. Fico feliz. Acreditando que ele virá todos os dias. Ele disse que faço muita falta na casa dele e ficará vindo.

Essa semana está sendo perfeita. O Théo acabou de sair daqui. Não consigo imaginar uma vida longe dele. Mas ao mesmo tempo tenho que ter pé no chão.

Não estou escondendo a gravidez porque estou amando esse momento, não seria hipócrita a esse ponto. Até porque meu bebê é muito mais importante que o medo de perder o Théo.

Fico analisando uma melhor forma de contar a ele que será pai e esperar pela explosão que sei que virá. E vou estar forte pelo meu pinguinho de gente. Não vou desisti do meu bebê.

Sei que o caminho que vou percorrer será longo e muito difícil. Mas conseguirei. Tenho coragem para me virar. Sempre tive, desde muito nova. E tenho certeza de que terei minha mãe e sem dúvida dona Lúcia do meu lado. Isso me revigora e me faz mais forte.

Depois que o Théo saiu nao consegui mais dormi. Fiz um café e esperei dona Edna levantar. O que não demorou muito.

- Bom dia filha.

- Bom dia mãe. Como está?

- Acho que acordei melhor que todos os dias. - diz.

- Que maravilha mãe. - falo.

Levanto para abraçá-la e passo direto para ir ao banheiro. Vomito horrores.

- Minha filha. Tem que ir ao médico. - diz ela prendendo meu cabelo.

Levantando e escovo os dentes para tirar o gosto ruim. Olho para ela ainda tonta e enjoada.

- Eu sei mãe. Mas tenho que marcar e não sei como faço. Não tenho dinheiro para a consulta e tenho que acordar cedo. Farei isso amanhã.

- Fala logo com o Théo filha. Além do direito que ele tem de saber por ser pai, você terá atendimento sempre que precisar. - diz.

- Tem razão mãe. Na segunda quando Théo saiu fui la e só tem vaga para daqui meses. - digo

- Seja o que Deus quiser Luna. De repente ele vai ficar tão feliz e você protelando as coisas. - fala.

Eu olho e fico sem coragem de falar que o Théo não quer ser pai. Ela não precisa se preocupar agora.

Voltamos para a cozinha e coloco um pouco de leite para ver ae desce. Porque esta difícil conseguir comer algo pela manhã.

A campanhia toca. Levanto antes que minha mãe e atendo. Fico surpresa ao ver dona Lúcia na porta.

- Luna. Que bom que te achei em casa.

- Dona Lúcia. - a abraço. - Entre.

Fomos ate a cozinha. Ela não parece se importar com a simplicidade do lugar. Assim como o Théo.

- Mãe. Essa é dona Lúcia. Mãe do Théo. - apresento.

- Prazer. A senhora pode ficar a vontade. Vou deixar vocês sozinhas.- diz minha mãe.

- Não. Por favor. É com a senhora que preciso conversar. - diz dona Lúcia.

- Tudo bem então. A senhora quer um cafezinho?

- Ufa! Estava quase pedindo. - sorri.

- Luna, a leve para a sala que vou com o café.

Andamos para a sala e sentamos. Estou muito tensa. O que sera que ela quer com minha mãe.

- Como você está Luna?

- Bem dona Lúcia. Fora os enjoos. Agora há pouco me senti mal. - falo.

- Minha filha. Tem que ir ao médico. Você poderá tomar os remédios para enjoo e sem contar as vitaminas que já era para estar tomando. - dona Lúcia.

- Estávamos conversando justamente isso dona Lúcia. - Mãe

- Ela não quer ir? - dona Lúcia se espanta.

- Na verdade, estava falando para ela conversar logo com o Théo. Como a senhora vê, não temos condições e ela tentou vaga pelo sus e não conseguiu. - diz minha mãe.

- Foi sobre isso que vim conversar com a senhora. Enquanto o Théo não souber, assumo a Luna de tudo. Ela pode começar o pré-natal amanhã mesmo. - diz dona Lúcia.

- Eu aceito dona Lúcia. Sei que ja deveria ter falado ao Théo. Mas não posso ser relapsa com minha saúde e a do meu filho. - digo.

Ela abre a bolsa e procura por algo. A vejo abrindo a carteira. Fecha e coloca do lado.

- Aqui tem um cartão para você usar de acordo com as suas necessidades. E por favor Luna, use sempre que precisar. Independente de ser para meu neto ou não. - diz.

- Não dona Lúcia. Apenas médico e coisas do bebê. - minha mãe fala seca.

- Bem dona Edna. Por favor não me leve a mal. Mas a Luna vai precisar modificar o guarda roupa e a alimentação. Sem contar nos desejos de grávida. - fala.

- Mãe, deixa que eu resolvo. Aceito dona Lúcia. Mas tenha certeza que só vou usar com o que realmente preciso e que tenha relação com a gravidez. - falo.

- Tudo bem. Aqui tem uma quantia em dinheiro. Não é muito. - me da um envelope.

- Mas.. tem muito dinheiro aqui. - falo ao ver dezenas de notas e cem.

- São 3mil reais. Use com o que quiser. E não se atreva a dizer que não aceita. Sabemos que vocês precisam. E entenda esse gesto como um carinho. Pois você carrega um Portinari! - sorri.

Minha mãe e eu nos olhamos. E levantei e a abracei. Ela me apertou e beijou minha testa. Não segurei as lágrimas.

- Não chore meu bem. Vou te contar um segredo. Quando o Jorge me conheceu, eu era uma garçonete do clube que ele frequentava. Morava em um quarto que mal tinha um banheiro. Ele me tirou de la junto com minha mãe e minha irmã e nos comprou um apartamento em um bom lugar. Aceitei e não me senti mal por isso. Na mesma semana, descobri qu estava gravida do Léo. - revela.

- Não se preocupe dona Lúcia. Sei que vindo da senhora é com amor. Obrigada por tudo. - falo com a voz embargada.

- Também agradeço dona Lucia. - minha mãe também fala emocionada.

- Me chame apenas de Lucia. Afinal, seremos vovós da mesma pessoinha. - dona Lúcia.

A levamos até a porta e nos abraçamos. Me emocionei quando ela se curvou e beijou minha barriga.

-Não demore de conversar sobre a gravidez com o Théo. - pede.

- Não vou. Esse fim de semana contarei tudo. Prometo. - decido por fim.

A noite Ninna aparece para saber mais sobre meu lance com o Theo. Ela não quis saber de detalhes pelo wattsapp.

- Ai amiga. Acho que ele está descobrindo que está apaixonado.

- Ele estava tão diferente Ninna. Que eu fiquei mais encantada ainda. Sabe, mais carinhoso. Sei lá. - falo.

- Ele está vindo e voltando todos os dias. Quer mais o que amiga?

- Ninna. Estou grávida! - Disparo.

- O que? Está brincando com minha cara. - diz.

- Nao. Estou com 8 semanas. Fiz exame de sangue. E uma transvaginal. - falo.

Ela me abraça e se emociona. Passa a mão em minha barriga e sorri como uma boba.

- E o Théo?

- Não sabe Nina. Estou tentando criar coragem para falar. - digo.

Explico a ela o porque de não ter falado ainda. Comento sobre ele abominar filhos. Por fim, falo sobre a visita da dona Lúcia.

- É difícil. Sei que é. Mas você precisa contar o quanto antes. - ela diz.

- Resolvi contar no fim de semama. Vou bolar algo. - falo.

- Amiga. Que sogra foda você foi arranjar. Tem outro? - ela ri.

- Tem. Mas é namorado da minha irmã e uma pessoa intragável. - falo fazendo careta.

- Pode contar comigo. Você sabe disso. Para o que precisar. - me abraça.

- Não esperava menos de você minha amiga. - digo. -  Ah! Sei que será a dinda mais babona.

- AHHH!!!! SÉRIO ISSO?? - Grita.

- Não seria outra pessoa amiga. - nos abraçamos.

- Theozinho. Dinda te ama!

Rimos. A Ninna ficou comigo. Fomos deitar e ficamos conversando.

Não falei mais com o Théo hoje. A última vez foi as 14h. Pego o celular e ligo. Nada. Mando uma mensagem.

Acordo novamente enjoada. Vou para a cozinha e descasco um limão. Chupo como se fosse a laranja mais doce. Ninna entra na cozinha.

- Grávida estranha. - gargalha.

- Ai Ninna. Não aguento mais vomitar. E li ontem que limão inibe. - falo.

- Prometo que vou estudar essas coisas de grávida. - fala.

Ninna foi trabalhar. Ela pega as 9h. Volto para o quarto depois de ter feito o café. Deitei e novamente peguei no sono.

Minha mãe me acordou as 12h para almoçar. Não consegui comer muita coisa. Apaguei e acordei meio mole. Ainda bem que deixei o almoço pronto.

Nada do Théo. Deve está trabalhando muito. As vezes na casa dele era assim. Só falava no final do dia e muitas vezes tarde da noite.

Passo a tarde inteira na cama. Durmo e acordo o tempo inteiro. Ja é noite quando levanto para um banho. Deixo para ligar para o Théo amanhã. Tenho medo de atrapalhar.

Hoje é sexta. Marquei uma consulta numa clínica particular aqui em Saquarema.

Chego a clínica e aguardo. Entro meia hora depois. A médica é muito agradável. Me faz fazer logo uma ultrassom. Pedi para fazer um outro dia. Quero que o Théo esteja presente.

Fiz exames de sangue e urina. Já estava com alguns atrasados. Ela passou a vitamina e remédio para enjoos.

Chego em casa perto das 17h. Fui e voltei de taxi. Recomendações da dona Lucia.

Ligo para ela e falo como foi a consulta. Ela quis saber tudo nos mínimos detalhes.

Celular toca. É a Bella. Atendo e ela me diz que estão aqui em Saquarema que é para eu ir lá no meu pai. Nao estou disposta. E além de tudo, não tem quem fique com minha mãe. Estou enjoada e cansada. Vou tomar o remédio e dormir.

Tomo banho e me deito apenas de blusa e calcinha. O calor está de lascar. Tomara que essa noite consiga dormir. Esta comolivado com esse sumiço do Théo.

Bella liga novamente. Penso em não atender e amanhã retorno dizendo que já havia dormido. Porém, se fizer me sentirei mal. Atendo.

- Oi irmã.

- Luna. Quero muito que você venha nos encontrar. - fala.

- Minha mãe esta dormindo. Não sei. - digo

- O Théo está aqui. - diz.

- Ele não me disse que viria. - digo triste.

- Se arrume que em 20 minutos peço um uber. Mando tudo pelo zap. - insiste.

- Nao sei Bella. Minha mãe está bem e não levanta mais hoje. Mas ele não me avisou. Fico sem graça.

- A Antonella está aqui. Dando em cima dele. Se adiante. - desliga.

Como assim? Porque ele veio e não passou aqui primeiro? Ele não fala comigo desde ontem. Isso está estranho.

Dou um pulo da cama. Ja são quase 1h da madrugada. Mas preciso saber o porque Théo está estranho. Me arrumo e saio.

Já entro no local procurando. O que vejo me deixa decepcionada. Théo está sentado colado em uma loira. Com os braços sobre os ombros dela. Todo inclinado. A raiva me domina e já não raciocino.

Boa noite! - Luna fala.

Todos respondem. Theo me olha estranho. Depois encara a Bella com raiva.

- Sente aqui irmã. Vou pedi algo para você beber. - fala Bella.

- Não é necessário Bella. Só vim até aqui para ver isso. - falo apontando o Théo e a biscate.

- Qual é o seu problema Luna? - Théo pergunta.

- Nenhum. Aliás, acabo de eliminar o pior de todos. - digo seca.

- Para de drama. Isso não combina com você. - Théo diz levantando.

- Não é drama. Bem, já vou indo. Já vi o que queria. E você Théo, não me procure nunca mais. - digo.

- Você não pode me cobrar. Não temos um relacionamento sério. - ele fala.

- Certo. É aberto que diz não é? Vou lembrar disso. - falo e saio.

Chego ao lado de fora cega pelas lágrimas. Sinto que vou explodir. Como ele pôde fazer isso comigo? Quem propôs exclusividade foi ele. Olho para trás e vejo a Bella em meu encalço. O Leonardo vem atrás dela. Discutem e ela o deixa para trás.

Chegamos em minha casa e deixo a Bella na sala e vou ao banheiro lavar o rosto.

Quando retorno, ela e mimha mãe estão conversando. Ainda bem que amigavelmente.

Quando viu que me acalmei Bella foi embora. Fui para meu quarto. Deitei e comecei a chorar. Porque ele sumiu e apareceu aqui sem me avisar? E o pego todo em cima daquela oxigenada.

Mando uma mensagem para ele. Porque não gosto de nada inacabado.

Eu:
Théo. Não sei o que aconteceu. Não nos falamos mais. Liguei, mandei mensagem. Enfim. Tinha tanta coisa para conversar com vc. Mas, diante do que vi, desisti. Não me procure mais. Quero uma pessoa que seja minha por inteira. Cansei das suas metades.

Não espero resposta. Coloco o celular no chão ao lado da cama e deito. Viro de bruços enquanto posso e choro tudo o que consigo. Prometo a mim que essa será a última vez. Vou viver a minha vida sem ele. Pq antes não era assim?

Acordo tarde. Nem o café da minha mãe fiz. Não consegui almoçar. Apenas brinquei. Voltei a deitar. Estou deprimida. Não nego. Depois do fim de semama e dos dias que se seguiram ao lado dele, estava acreditando que teríamos algo mais sério. Escolhi falar com ele sobre a gravidez hoje. Mas ele tem o dom de estragar tudo.

A tarde a Bella passou aqui para saber como estou. Fiquei aliviada ao saber que ela não falou nada com meu pai.

A noite deitei mais cedo ainda. Não quis contar a minha mãe o que realmente aconteceu. Não quero que ela fique com raiva dele. Apesar que aquele cachorro merece.

Levanto no meio da noite com muita dor. Coloquei a mão na barriga e gelei ao lembrar que dor pélvica e gravidez não combinam. Não posso assustar minha mãe. O que eu faço. Pego o celular e faço uma ligação.

- Preciso de sua ajuda. Por favor. Preciso de um hospital urgente. - falo chorando deseperada.

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