Segundas Intenções. (Série Fa...

By UanisePereira2

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Quando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado p... More

Aviso!!!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Aviso!!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capitulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 31
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 46
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 65
Capítulo 63
Capítulo 64
Aviso!!!!
Capítulo 67
Capitulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Aviso!
Capítulo 70
Amores!
Capítulo 70 parte 2

Capítulo 10

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By UanisePereira2

Luna

Esse fim de semana me tirou dos trilhos. Não só pelo encontro com meu pai e a nossa conversa, mas pelo fato da Bella e Léo terem terminado. Eles se amam tanto. Ela está sofrendo demais. Tenho certeza que ela não o traiu e depois que conversamos mais ainda. Só o tempo vai dizer como será.

É diante de um acontecimento desses que a gente pára e pensa que o melhor é viver um dia de cada vez.

Quanto a minha vida com o Théo, está mais louca ainda. Não temos um compromisso sério mas eu gosto de ficar com ele. E querendo ou não estamos vivendo na mesma casa. Tem coisas bem difíceis de controlar.

Depois de um embate com o poderoso Leonardo, sigo para o hospital. O caminho vou remoendo o que ele me disse entrelinhas. Me acusando o tempo inteiro de interesseira. Isso dói muito. Não sei como minha irmã gosta de um imbecil daquele.

Uma semana que a Bella e o Léo terminaram. Resolvemos sair. Me desentendi com o Théo por defendê-la. Dormir com a Bella e quando cheguei em casa pela manhã o encontrei no sofá.

Decido não cair na birra dele. Organizo minhas coisas e tomo café. Leio um capítulo de um livro. Me arrumo e sigo para o hospital. É minha jornada diária.

Esses dias estão sendo tranquilos em relação a minha mãe. Sempre chego cansada do hospital. Tomo um banho e deito. Desculpa que uso para não transar com o Théo. Desde o dia que ele chegou de cabelo molhado percebi claramente que ele esteve com outra, estou dando um gelo nele. E essa abstinência está me matando.

Sei que tenho que ser mais forte e resistir ao Théo, mas ao mesmo tempo tenho medo dele desistir e não me querer mais. Esse é um risco que tenho que correr.

Tive um relacionamento conturbado. Abusivo ao extremo. Era proibida de fazer as coisas mais simples. Eu achava que era proteção. Depois da primeira agressão entendi que era abuso e que precisava me libertar. No dia que fui terminar tudo levei uma bofetada. Ele me empurrou no sofá e só não me enforcou porque a mãe dele chegou gritando. Saí de lá assustada e com medo. Théo é a primeira pessoa que me envolvo depois disso.

Hoje é sexta, sempre fico com minha mãe um pouco mais. Por isso vou mais cedo. Aproveito todos os minutos. Mesmo sabendo que so posso olhar para ela e mais nada.

Chego uma hora mais cedo. Quero conversar com os médicos. Prefiro assim para ficar tranqüila.

Entro na sala e fico surpresa ao contatar que é o mesmo que fez a cirurgia. Dr. Douglas. Que por sinal, é lindo.

- Entre e sente. Tudo bem? - fala.

- Sim. E minha mãe dr. Como esta?

- Sua mãe esta melhorando. Tem que ter paciência. E por favor, me chame de Douglas.

- Tudo bem! Quanto tempo você acha que ela começa a reagir? - pergunto aflita.

- Ela já vem reagindo. Tenha em mente que sua mãe está em coma induzido. É melhor para sua recuperação. - diz.

- Sei. Mas é que as vezes me bate uma incerteza. Um medo de ficar sem ela. - digo trêmula.

- Não fique assim. Sua mãe apresenta um quadro bom. - diz.

- Que bom! - falo.

- Seu namorado hoje não veio? - pergunta.

- Ah! Não. O Théo é um amigo. - respondo sem graça.

- Então isso quer dizer que posso convidá-la para jantar então. - diz.

- Depende muito do seu estado civil! - falo sorrindo.

- Solteirissimo! - fala levantando a mão.

- Podemos ver um dia bom. - falo.

- Hoje? Anota aqui seu num. - me da uma agenda.

Anoto meu número e ele fica observando todos os meus gestos.

- Pronto. Agora vou indo. Quero aproveitar todo o tempo com minha mãe. - digo.

- Você mora aqui perto?

- Não. Moro em Saquarema. Estou aqui na casa de um amigo. Falo sem graça.

- La é legal. Que bom que é perto. - diz.

- Bem. Vou indo. Qualquer coisa, liga. - saio.

Se ele pegasse em minha mão e sorrisse mais uma vez ia molhar minha calcinha. O que custa um jantarzinho?

Fiquei duas horas com minha mãe. Mesmo ela dormindo tenho certeza que sente minha presença. Por isso faço questão das visitas da manhã e da tarde. Não vejo a hora dela abrir os olhos. Preciso tanto dela.

Entro e encontro o Théo na sala. Acho que ele também acabou de chegar. Conversamos sobre minha mãe e ele me chama para sair. Não vou. Quando saimos juntos e ele me trata como se eu fosse uma mera conhecida e se comporta como se nunca tivéssemos transado. O pior é que a turma toda sabe. Isso me incomoda muito.

Fico um tempo bom no chuveiro. Lembro de Douglas. Tão lindo. Pena que não desperta em mim a mesma coisa que aquele canalha gostoso lá da sala.

Visto um vestido confortável e saio. Quando chego na sala percebo Théo com meu celular na mão. Digitando?

Vou para cima dele e pego meu celular. Ele fica visivelmente sem graça.

- Que direito você tem de pegar meu celular Théo? - falo zangada.

- Sei lá Luna! Quando percebi já tinha pegado essa zorra. - responde sem me olhar.

- Se passando por mim? Você é ridículo Théo. - falo azeda.

- Ah! Não exagera. Continua o papo com esse doutorzinho de merda. - fala

- Cresce Théo. Vai ser melhor para todo mundo. - falo.

- Se tem uma coisa que odeio é quando alguém me manda crescer. - fala alto.

- Então tenha atitude de homem! - grito de volta.

Nos encaramos por alguns segundos. Ele sabe que errou, mas se chateou com o que eu dise.

- Vamos esquecer isso. Eu errei. Pronto. Mas por favor é a segunda vez hoje que você me chama de criança. - fala e sai da sala.

Peguei pesado? Claro que não. Ele invadiu minha privacidade como se pudesse fazer isso livremente. Olho a conversa dele com o Douglas. Não sei se dou risada ou se sento e choro. Ainda bem que ele não enviou a última. Tento remediar.

Eu:
Hoje não. Podemos ir um outro dia.

Douglas médico:
Quando quiser querida. Estou a sua inteira disposição.

Eu:
Certo. Vou me organizar.

Douglas médico:
Certo. Aguardo ansiosamente. Descanse um pouco. 😘

Eu:
😘😘😘

Deixo o celular no carregador e vou fazer algo para comer. Estou com muita fome e com vontade de comer cachorro quente. Vi na rua, mas depois que passei mal, fiquei com medo.

Depois de tudo pronto vou ao quarto vê se a criança magoada quer comer. O encontro passando perfume diante do espelho que toma toda a parede ao lado da cama.

- Fiz cachorro quente. Deve tá uma delícia. - falo.

- Não. Obrigada. Vou comer na rua. - responde rispido.

- Como quiser doutor. - saio sem esperar a resposta.

Entro na cozinha e monto dois cachorros para mim. Não vou ficar remoendo as atitudes infantis dele. Quantos anos ele tem? 15?

Sento na sala e ligo a televisão. Nessa correria não assisti mais nada. Vê novela que ganho mais. Tudo porque sou apaixonada por Salvador. Meu sonho de consumo é conhecer a Bahia.

Théo passa por mim como se eu não tivesse na sala. Vejo-o entrar na cozinha. Liga para alguém mas não consigo identificar.

Volta e vai em direção a porta. Não se despede. Nenhum tchau. Me deixou com um mal estar temendo.

Quando ele chegar vou chamá-lo para uma conversa. Não estou me sentindo bem. Não quero esse clima. Sei que ele faz muita merda mas está me ajudando sem ter menhuma obrigação. Pagou a cirurgia e arca com as diárias. Me sinto em dívida, mesmo que ele não me cobre.

Depois da novela fui deitar. Não tinha mais nada para fazer. Conversei com a Bella. Ela está em Saquarema. Mandei bjos para todos.

Acordo sobressaltada as 3h da manhã. Levanto e vou beber água. E entristeço ao perceber que Théo ainda não chegou. Sento no sofá para comer mais cachorro quente. Assisto para o sono chegar.

As 6h da manhã me assusto com a porta abrindo. Théo entra e vai direto para a cozinha. Permaneço deitada no sofá. Acho que ele não me viu.

Vejo-o passar. Não digo nada, mas ele nota minha presença. Nossos olhos se encontram, mas nada é falado. Ele segue para o quarto. Pelo visto a situação vai ficar insustentável se não tivermos uma conversa séria.

Não consigo mais dormir se não resolver isso. Estou engasgada. Se for para continuarmos assim, terei que procurar outro lugar para ficar.

Chego ao hospital no horário exato. Fico com minha mãe todo o tempo da visita. Na saída encontro Douglas na porta da unidade.

- Oi Douglas! - sorrio.

- Oi! Estava te esperando. - diz

- Algo com minha mãe? - fico nervosa.

- Não. Algo com você. Almoça comigo? - pede.

- Almoço sim. - respondo.

- Otimo. Vamos então. Tem um restaurante italiano próximo daqui. Pode ser? - fala.

- Sim. Amo massas. - Saímos.

No estacionamento ele abre a porta do carro para mim. O restaurante está cheio. Como ele tinha reserva nos encaminharam para nossa mesa.

- Fique a vontade para escolher. - ele fala.

- Não sou muito boa nisso. Escolhe que eu gosto de tudo. - digo.

Ele estão faz os pedidos e junto vem um vinho que nunca tinha visto. Barolo cru, safra 2013.

Perfeito! A massa, o vinho e a companhia. Almoçamos enquanto ele falava sobre o trabalho e a vida. Sempre ressaltando que é solteiro. Um fofo.

- Luna! Hoje é sabado. Não vou mais trabalhar. Depois da sua visita da tarde, podemos sair? Um happy hour, um barzinho na orla. Sei lá. Qualquer coisa para ter sua companhia. - diz faceiro.

- Pode ser. As 17h então? - me animo.

- As 17h na porta da unidade da sua mãe. - ele ri.

Nos despedimos na porta do hospital. Gostei do almoço. Douglas é muito leve, divertido. Porque não sair com ele?

As 17h em ponto ele já estava me esperando. Lindo. Todo vestido de preto.

- Assim não vale Douglas. Você todo arrumado e cheiroso e eu com ar de hospital. - faço beicinho.

- Pare com isso. Só quis ficar a sua altura. Você é linda de quaquer jeito. - diz sorrindo.

Fomos conversando no caminho. Trivialidades. Chegamos a um barzinho bem aconchegante. Com uma iluminação baixa.

- Bebe alguma coisa? - ele pergunta.

- Não sei. Pode ser vinho ou cerveja. O que você preferir. - falo.

- Vamos repetir o vinho? - pergunta.

- Sim. Uma delícia. Não conhecia. - digo.

Entre risadas e vinho a conversa estava fluindo. Douglas é muito encantador. Porém, não sei quanto dele é verdade e quanto quer me agradar.

- Linda! - ele diz e me assusto.

- Assim você me deixa sem graça. -falo.

Ele encosta a cadeira na minha e coloca um braço no por trás dos meus ombros. Meu coração acelera.

- Luna, Luna. O que eu faço com você? - pergunta bem próximo.

- Por que? Estou dando trabalho?

- Não. Mas está me enfeitiçando. - fala passando a mão em meu cabelo.

Ao mesmo tempo que quero esse carinho e algo mais, isso me incomoda e me faz lembrar do Théo. Mas, não deveria me sentir assim. Nós não temos nada. Mas de contra partida, eu não gostei quando ele chegou mostrando claramente que esteve com alguém.

Sorrio para ele porque não sei nem o que fazer. Para me salvar o telefone toca.

- Oi pai! - atendo feliz.

- Filha. Já estou com saudades. Quando virá? - sr. Otávio pergunta ansioso.

- Assim que minha mãe melhorar.

- Como ela está? Precisa de alguma coisa? - pergunta preocupado.

- Esta tudo bem pai. Não precisa de nada. Obrigada. - falo.

- Onde você está? Perguntei hoje a Bella e ela disse que perguntasse a você. - suo frio.

- Pai. É uma longa história? Posso te contar pessoalmente? - digo rápido.

- Sim filha. Só preciso saber se está bem. - diz.

- Estou sim pai. Confie em mim. - peço.

- Tudo bem amor. Te amo!

- Também te amo pai! - finalizo.

Durante a ligação percebi que Douglas não deixou de me olhar um minuto.

- Meu pai perguntando mil coisas. - digo.

- Ele me pareceu preocupado. - diz.

- Verdade. Mas consegui tranquilizá-lo.

Ele começou a falar dos pais. Que mesmo ele adulto e se mantendo, morando só, o pai também pega no pé. Liga todos os dias.

- Mas, agradeço pela sorte de tê-lo. - diz.

Voltamos a engrenar uma conversa legal. Jantamos e continuamos com o vinho. A garrafa já esfava na mesa.

- Seu sorriso é perfeito. - diz

- O seu também! Estamos quites. - falo.

O vinho esta me dando uma coragem que não tenho. Me sinto feliz. Porém lembro do Théo. Mas, como ele resolveu me ignorar, fazer o que? Aproveitar a noite. Amanhã é outro dia.

- Não me olhe assim linda. Pode ser perigoso. - fala.

- Gosto de viver perigosamente. - falo abusada.

Ele me olha internamente, sorri e vai se aproximando de mim. Prevejo um beijo de tirar o fôlego. E não evtarei. Ele olha meus lábios e vem encostando. Já sinto o calor.

- Senhorita Luna!

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