Boa tarde, Zeus ✓

By sofianeglia

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" - "Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos." - O que isso têm a ver... More

intro + sinopse
0. prólogo
1. cite seu livro favorito
2. lute por uma reação
3. cite o que escreves
4. lute para entender
5. cite o amor
6. lute por atenção
7. cite a faculdade
8. lute para que esqueçam
9. cite sua importância
10. lute para ser importante
11. cite a amizade
12. lute para ser só isso
13. cite o que se passa
14. lute por uma tarde inteira - pt. 1
14. lute por uma tarde inteira - pt. 2
15. cite que não quer mais brigas - pt. 1
15. cite que não quer mais brigas - pt.2
16. lute para não brigar
17. cite o que dói mais
18. lute para que não doa
19. cite os sentimentos
20. por ela vale a pena lutar
nota final
OLÍMPIOS REESCRITO!

14. lute por uma tarde inteira - pt.3

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By sofianeglia

no capítulo anterior:

Todos os três eram bons lutadores, mas o que eu me preocupava era Karlos, o "Limpador". Não só porque ele tinha uma ótima técnica e eu sabia o que eles estavam falando pelas minhas costas, mas porque ele também não tinha tirado os olhos de Iara.

     Engolindo seco e limpando o sangue que ainda saia do meu nariz, me preparei para o sorteio de quem ia lutar com quem, sabendo que eu não ia conseguir escapar de uma luta com ele.


14. lute por uma tarde inteira - pt.3

Uma das gurias que estavam dando voltas e outras voltas apareceu com um copo com alguns papéis. Eu ainda não entendia como que, com tanto dinheiro, ele simplesmente preferia fazer um sorteio com estilo de colegial ao invés de escolher logo. Comandava tudo aquilo, pra que aumentar a maldita ansiedade pra gente que nem ansiedade tinha?

Como todas as outras vezes, Alli agarrou a guria do seu lado, uma mão pousando na sua bunda.

— E aí lindinha, quer escolher? — Ele disse no ouvido da garota. Ela não tinha mais do que 20 anos e era claro o nojo no seu rosto por trás de um sorriso. Balançando a sua bunda na mão dele, ela pegou dois papéis.

— Zeus! — Ela balançou o primeiro papel e então foi abrir o segundo. — E Gustavo "Demolidor"!

Limpando a garganta, Alli largou a garota com um empurrão, não estava feliz com eu lutar com quem ele sabia que eu ganharia. Tudo aquilo só alimentava os meus pensamentos de que eles sabiam de algo que eu não tinha nem ideia.

— Então vamos às lutas! — Ele disse para os seus convidados, de braços abertos. Virando para nós quatro lutadores que continuávamos atrás dele, apontou para mim e para o meu oponente, estalando o dedão com o dedo do meio, em um comando de superioridade para que nós fossemos para nossos corners.

Olhando para Karlos, ele se arrastava para sair do ringue, saindo pelo outro lado, bem na frente de Iara. Ele demorou, encarando ela e acenando para Alli, que tinha voltado para o seu lugar.

Dentro de mim a vontade de pegar e engatar meu braço no seu pescoço, o sufocando até desmaiar era grande demais, mas eu estava preso ao meu treinador trocando as minhas faixas cobertas de sangue tentando limpar o meu rosto que já tinha alguns cortes maiores. Ele passou de novo vaselina nos lugares que poderiam cortar e terminou o que tinha para fazer, levando pra longe depois aquela mesma cara de Alli, rosto de quem estava esperando algo acontecer

Colocando meus ombros para trás, olhei para o outro lutador. Era menor que eu, pelo que tinha visto o seu alcance era menor e ele tinha uma mania incansável de tentar derrubar quem ele estava lutando com alguns chutes que Alli detestava.

Quando a juíza deu início a luta, ele mostrou saber muito bem o que fazer no momento em que não veio me bater. Aos poucos foi aquecendo, dançando no ringue e olhando diretamente para o meu rosto. Tentava descobrir o que eu ia fazer, mas não ia conseguir.

Indo um passo para a frente, nós ficamos nos movimentando no ringue, nunca deixando de ficar de frente um para o outro. Conforme fomos basicamente girando pelo ringue, achei um jeito de dar outro passo para a frente, esticando o braço e tendo o alcance perfeito para acertar o seu rosto.

Com o primeiro soco, ele acabou ficando irritado, vindo me atacar. Eu deixei ele me bater, aproveitando para dar um soco nele também. Vendo que eu não ficava tonto com o soco dele, decidiu ir para trás, mas aí eu já estava animado demais.

Seguindo ele, comecei a dar uma série de socos. Um jab, um gancho e outro de direita. Ele começou a se esquivar, então eu continuei tentando fazer ele ir para o poste ou para as cordas. Dando socos no plexo dele, tentando ferir as costelas e aumentando a sua dor.

A juíza não disse nada, mas se existissem regras naquela hora, eu teria sido afastado, então eu dei um passo para trás, deixando ele respirar. Ao se recuperar, o seu olhar foi para onde Alli estava. Ele sabia que brecha que eu dei para ele tinha afetado Alli, mas para mim não existia outra regra se não a de não nocautear.

Alli trouxe para ele mesmo a irritação e o tal de Gustavo sabia, porque ele abriu um sorriso com a proteção na minha direção.

— Tu sabe bem como irritar o chefe, ein? — Ele comentou, dando um passo a frente e com um sorriso no rosto. Suas mãos balançavam, se preparando para um soco.

Eu não queria irritar ninguém, queria que tudo aquilo acabasse e parassem de me irritar. Me irritar com aquelas malditas lutas, aquelas drogas, com lembranças que eu nem sabia se tinham acontecido com minha mãe.

Balançando a cabeça, me neguei a responder pra ele e avancei tendo o suficiente daquela luta. Dando uma combinação no seu rosto, mirei no seu nariz e então a bochecha. Quando ele não pediu para que eu parasse e continuou em pé, avancei mais e deixei ele me bater, acertando de novo o seu torso, o que começou a fazer ele reclamar em dor.

Com um golpe mais forte, a sua respiração começou a falhar e ele caiu de joelhos, as mãos pra cima.

Virando para o público, acenei minha cabeça, sentindo o sangue pingando do meu rosto, e sai do ringue.

Karlos estava do outro lado, me encarando, mas perdi pouco tempo com ele e voltei o olhar para Iara, que parecia cada vez mais estar com lágrimas nos olhos. Vê-la daquele jeito me sentia horrível por ser o motivo de tanta tristeza.

Eu tinha uma atração quieta e ridícula quando a conheci, mas agora uma com força o suficiente para me fazer pensar só nela, e se eu tivesse lutado mais forte contra tudo aquilo, ela não estaria ali, passando por uma situação de medo.

O pior era que, para que ela permanecesse a salvo eu não podia vacilar, o que com cada minuto estava se tornando mais difícil.

O cheiro das drogas, o ambiente e as risadas nojentas daqueles velhos... Aquilo para mim tinha se tornado tão normal, tão focado na luta, que nunca tinha parado para perceber o quanto odiava estar naquela vida.

Me perdendo olhando para Iara, me perguntei se ela teria se sentido atraída por mim se não fosse Zeus. E fosse... somente Renan. Se eu contasse que meu nome não era o que ela me chamava e o que todos me chamavam. Zeus tinha se tornado parte de mim, mas a merda era que eu estava me questionando se o nome significava tudo o que eu era.

O som quase ensurdecedor no chão do ringue me tirou a atenção da mulher que já não estava com tanta cara de choro, e agora em um pulo de susto, tinha virado o rosto para o mesmo local que eu.

Karlos estava com o rosto levantado, o pescoço repleto de veias e suor enquanto olhava para cima, suas mãos no alto, com punhos fechados. Estava repleto de sangue, as mãos praticamente em carne viva. Mas as mãos não se comparavam ao oponente que estava com o corpo mole caído no chão. Seu rosto estava irreconhecível, e já inchado devido os socos que Karlos tinha dado. O sangue escorria pela sua boca para o chão e a mão dele parecia estar quebrada, como eu não sabia.

Olhando com nojo e raiva, Karlos começou a rir, passando a palma no rosto e deixando um rastro de sangue, que agora não tinha tanta certeza de que era dele. Se agachando, agarrou os cabelos do oponente desmaiado e arrastou pela poça de sangue que tinha se formado, como se estivesse limpando com a cara dele a sujeira. O seu nome de luta começou a fazer sentido.

Estufando o peito, estralei o pescoço. Karlos estava dando a volta no ringue, e parou para olhar diretamente para mim, um sorriso estampado no rosto, como se estivesse realmente feliz em acabar com o rosto de alguém.

Alli tinha o mesmo sorriso no rosto, entregando uma taça de champanhe para Iara, que olhava tudo aquilo com o rosto sério. Mas eu conhecia ela, o que ela menos estava sentindo era calma, e eles dois pagariam por fazer toda a minha vida e a dela uma d.roga aquele dia.

Dois capangas foram até o ringue e tiraram o corpo inconsciente do outro lutador com muita dificuldade, atravessando as cordas e quase derrubando ele várias outras vezes no chão, e então homem tossiu quando colocaram ele em uma maca e levaram ele para a rua, e logo depois começou a gemer de dor.

Com os gritos dele saindo do galpão, comecei a subir as escadas pra o ringue e dessa vez, por mais que eu estivesse sofrendo para só mais um olhar de Iara, não fiz nada. Ele iria usar qualquer coisa para vencer e, pelo visto, tudo o que eu tinha de regras, ele tinha de bandeira branca.

Indo para o meu corner, meu treinador veio e ajeitou o meu rosto, passando uma toalha molhada para tirar o sangue que já estava começando a secar e passando a vaselina para que eu não saísse com o rosto pior do que já estava.

A juíza não esperou eu virar para apitar o início da partida, e assim que eu virei senti o primeiro soco, e pela primeira vez em qualquer luta desde quando comecei a pagar a dívida, eu caí no ringue. Sob o olhar e as risadas de Karlos, me recuperei e sacudi o rosto.

O que estava acontecendo comigo? Fiquei repetindo aquilo diversas vezes, mas todas vez que eu tentava parar e me motivar a lutar, a minha energia se esvaia e eu recebia mais um soco. Meu supercílio abriu e eu sentia como se meus olhos fossem pular do meu rosto, era uma dor profunda, mas por quê? Por que, por que, porquê?

Dançando com ele, me recompus e trabalhei na minha esquiva, mas então ele começou a falar, e os movimentos rápidos demais estavam me deixando tonto.

— Quem diria, hein. — Começou, dando um soco de brincadeira no lado do meu rosto. Ele não estava mais com sua técnica, agora toda a sua postura era para me irritas antes de me machucar, e ele estava conseguindo muito bem. — Eu que vou vencer o que nunca perde. Zeus, Zeus, o que está acontecendo contigo?

A sua pergunta era exatamente a que eu estava fazendo dentro do meu cérebro. Eu podia estar batendo nele, ele nem estava se protegendo. Agindo como um idiota e superior, ele vinha para perto de mim como se não tivesse medo, como que eu não dava um soco nele? Sabia que conseguia, então por que não dava um soco?

— Acho que está pensando na buc.etinha dela, né? Não consegue mais lutar por causa dela?

Ele riu conforme as palavras saíam. Em um passo largo e rápido, logo após de falar comigo, Karlos avançou com um jab e um gancho, ambos causando estragos em mim, aumentando o sangramento do meu nariz.

Eu tropecei para trás, me apoiando nas cordas e me equilibrando tarde demais. Minhas costas pesavam e eu estava perdendo a luta ao mesmo tempo que eu sentia minha consciência saindo do meu corpo.

Vindo até mim, Karlos me deu um soco e me segurou contra as cordas. Eu revidei com dois socos nas suas costelas, mas ele parecia não sentir nada.

— Sabe como a gente resolve isso? — Ele sorria. Dentro daquele sorriso, vi todas as coisas horríveis que ele poderia fazer com Iara. O plano era esse, destruir ela de dentro pra fora, e não metaforicamente. O olhar doido dele admitia isso.

Recebi mais dois socos no olho, e através daquilo percebi: Alli tinha encontrado alguém louco o bastante para ser o seu Caronte*.

Esquivando e saindo da onde ele tinha me prendido nas cordas, comecei a pular para longe dele, mesmo que ele não seguisse os meus passos, só ficasse na minha frente. Não tentava pular, nem correr.

Eles não podiam querer o mal de alguém assim. Eles não podiam ter feito com minha mãe o que eles planejavam para Iara.

Vindo até mim, de repente me empurrou de volta para as cordas e até um dos corners. Com um punho apoiado na minha mandíbula, desceu o outro punho em socos seguidos no meu rosto e eu comecei a sentir meu olho inchando.

Ele parou, então. Sorrindo como antes. — Que bom que está querendo perder por ela. Muito interessante! — Terminou gritando e dando outro soco forte no meu rosto. Eu senti a minha cabeça indo para a outra direção e o sangue saindo da minha boca.

Eu caí, sentindo com a língua o meu lábio rachado. Olhei no chão o que tinha saído de mim e comecei a me levantar. Ele teria que me nocautear antes me ver pedindo para que parasse, e então... Sim. Eu estava perdendo porque era isso o esperado de mim por Alli.

Perder para que ele não acabasse mais com a minha vida e a vida dela. Só que, empurrando Karlos para longe, tive uma pequena brecha para olhar Alli e todos os "gordos" atrás dele, animados demais com a luta para perceber que, aquilo tudo era uma armação. Com um balançar da cabeça, ele me mandou lutar. Era pra isso que ele tinha me criado Zeus.

Minha energia não iria voltar, o sangue já era demais e eu só estava enxergando com um olho só, mas eu enxergava ele e a lição que ele estava me dando: eu precisava apanhar para aprender. Mas não era só eu.

Cuspindo o sangue que estava juntando na minha boca, voltei para Karlos, que logo já estava vindo até mim. Com uma série de socos, acertei o seu nariz primeiro, tirando ele do sério e então as suas costelas, mandando ele para trás. Como se pedindo socorro, ele virou o rosto para o homem que alguns segundos antes estava me incentivando para ganhar.

Ele era sim o Caronte de Alli, mas ele tinha esquecido o desejo principal do chefe: sangue e carne. Não importa de quem os ossos estejam aparecendo de tanto socar o oponente, ele quer a tortura.

Dando um gancho, Karlos voou para trás, uma trilha de sangue seguindo ele. E então, dentro de mim, a imagem dele abrindo as pernas de Iara veio. Ele torturando ela para que contasse algo meu, para que eles descobrissem mais coisas e me deixassem ali por mais tempo, pagando o que há muito tempo está quitado. Me mantendo prisioneiro.

Ele torturando ela, Alli rindo no fundo, os gordos dando dinheiro para ter Iara. Mas ela era inocente naquilo tudo, quem tinha que ser torturado eram eles, todos eles.

Eu fui para cima dele, um soco. Uma mão no seu pescoço segurando ele no lugar.

— Diz o que ele pretende fazer! — Eu sussurrei, esperando ele falar algo, mas o outro só riu. Eu acertei outro soco, sacudindo a sua cabeça para que ele ficasse acordado. — O que ele vai fazer?!

Rindo, Karlos começou a falar. — Ele não vai fazer nada! — Ele continuava rindo.

Dando três socos seguidos, Karlos começou a ficar com medo e seu rosto começou a inchar por completo, tendo cortes até mesmo na sua orelha. As minhas faixas na mão estavam começando a soltar cada vez mais, mas eu não parava.

— Me diz! — Eu berrei, mas no meio do barulho que os outros estavam fazendo, parecia que eu não estava nem falando. Tinha a atenção total deles agora.

— Ele sabe onde fica teu dinheiro, — Ele gritou em meio de risadas, levantando os braços, e meu punho parou no ar. — Ele não vai deixar você ir!

Levantando de cima dele, fiz que ia dar mais um soco no seu rosto, e ele se encolheu no chão, fugindo. De braços pra cima mostrou onde estava minha vitória, sem nocaute.

Respirando fundo, ajustei minhas costas com toda a força que eu tinha e me virei para todos eles. Acenando, eles pararam de falar e, devagar, começaram a bater palma e agarras as mulheres que ainda andavam na volta deles.

Alli me olhou com um pouco de raiva, mas não a mesma que eu estava olhando para ele. Eu segui na sua direção, e desci as escadas. Meus joelhos queriam ceder, mas o que eu mais queria era simplesmente sair dali e conversar com Iara, só precisava dela.

Pegando a mão dela, guiei Iara para a saída do galpão. No fundo só ficaram a voz dos "gordos" em gargalhadas e Alli convocando mais garotas para o resto da diversão. Ela me seguiu até a tenda sem falar nada e assim que nós entramos e eu vi a mochila com o dinheiro das apostas, minhas pernas finalmente desistiram.

Caindo no chão, gemi de dor.

— Porra! — Reclamei, apoiando meu corpo com as mãos. Meus músculos todos ardiam e eu estava tonto, mas, olhando para cima, eu esquecia de todo o meu corpo e focava no dela. Iara tinha parado na entrada, e o restando do sol que tinha fazia nela uma espécie de contorno angelical.

E então ela caiu do meu lado, segurando meu rosto.

— Por favor, vamos pra casa. Por favor... — Começou a falar, mas as palavras ficaram perdidas no início do seu choro, e eu só sabia gastar o resto da minha energia em trazer ela para o meu peito, agora molhado com as suas lágrimas e explodindo com a força do meu coração.


n o t a d a a u t o r a:

gente, eu sei que prometi ontem o capítulo, mas vocês não estão entendendo O FRIO que está aqui em Porto Alegre. Eu não conseguia nem digitar a nota de autora direito e só queria ficar embaixo dos meus cobertores depois do trabalho.

desculpem-me, mas sei que vocês vão entender.

p e r g u n t a d o d i a: O QUE QUE VOCÊS ACHARAM?

muito muito muito obrigada por todos os votos e os comentários, vocês realmente são demais.

Até sexta com um capítulo novo!

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