Love Me ❤

By GioPaulson

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APRESENTAÇÃO!
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
XXIII
XXIV
XXV
XXVI
XXVII
XXVIII
XXIX
XXX
XXXI
XXXII
XXXVI
XXXV
FIM

XXXIII

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By GioPaulson

Capítulo 33-

Catherine andou pela casa, de um lado para o outro, seus pés já estavam doloridos de tanto caminhar. Ela olhou para o lado de fora da janela e suspirou. Seu relacionamento estava acabando aos poucos e ela não poderia fazer nada, nada além de esperar que tudo terminasse.

Catherine tinha uma perspectiva de vida um tanto quanto curiosa. Ela queria passar seus últimos dias ao lado de Hannah, mas queria que isso acontecesse a partir de agora. A partir do momento em que ela pediu Hannah em casamento.

A campainha ecoou pela casa e Catherine foi até a porta para abri-la.

Catherine- Hannah...

Hannah a olhou.

Hannah- Podemos conversar?

Catherine- Aconteceu algo?

Hannah- Depende.

Catherine- Entre.

Hannah entrou e sentou-se no sofá.

Hannah- Sinto muito por hoje. Não queria ter dito aquelas coisas.

Catherine- Está tudo bem. Acho que é muito cedo para pensarmos em uma vida juntas. Você é muito nova e...

Hannah- Eu aceito! - Ela diz interrompendo Catherine.

Catherine- O que? O que você disse?

Hannah- Eu aceito me casar com você. Eu aceito passar o resto da minha vida ao seu lado. Eu aceito amar você até que a morte nos separe, porque eu te amo, Catherine. Eu te amo tanto que, às vezes, tenho a impressão de que vou explodir de tanto amor que sinto por você.

Catherine sorriu e beijou a garota.

Hannah- Desculpe-me se fui tão idiota a ponto de pensar que poderia dizer um "não" para a coisa mais importante que aconteceu na minha vida.

Catherine- Minha menina...

Hannah- Sim! Sua! Sua menina! - Ela abraçou a ruiva e fechou seus olhos. O perfume da ruiva invadiu suas narinas, ela tinha um aroma incomparável, o aroma mais gostoso que ela já sentiu.

Catherine- Você falou com sua mãe?

Hannah- Sim. Ela foi quem me aconselhou a aceitar. Ela me fez ver que não importa o que nós duas iremos passar, nosso amor sempre vai prevalecer.

Catherine olhou para a garota e sorriu.

Catherine- Eu te amo, Hannah e prometo que Liz não vai atrapalhar isso o que temos. Nunca mais.

Hannah- Eu até entendo o porquê ela fez isso. Não posso fazer o que vocês duas tinham desaparecer. Talvez ela pense que você ainda sente algo por ela e por isso ela insistiu em voltar para você.

Catherine- Ela não entende que o que nós tivemos ficou no passado e não existe mais nada entre nós.

Hannah- Eu sei... Mas é difícil quando amamos alguém e parece que ela ainda ama você.

Catherine respira fundo.

Catherine- Ela não me ama. Ela viu que o que tínhamos não ia mais acontecer e sentiu-se ameaçada por você. É do feitio da Liz.

Hannah- Ameaçada?

Catherine- Você é jovem, linda e segura de si. Liz é o oposto de você. É linda, mas não é jovem e muito menos segura de si.

Hannah- Coitada.

Catherine- E tem isso. Você sente pena das pessoas que fazem mal a você, isso é tão bonito da sua parte. Você é uma garota boa.

Hannah- Eu não sou boa, Cath. Nenhum pouco.

Catherine- Você é boa o bastante para mim.

Hannah sorriu e beijou os lábios da ruiva.

__________Na casa de Paul__________

A campainha tocou e o homem grisalho abriu a posta vendo sua namorada do outro lado, sorrindo para ele.

Paul- Chegou cedo.

Maria- Desculpa, fiquei ansiosa.

Paul sorriu.

Paul- Gostei que você veio. Entre...

Maria- Minha mãe aceitou você ir jantar com a gente. - Disse entrando.

Paul fechou a porta.

Paul- Aceitou?

Maria- Sim. Parece que ela está curtindo o fato de nós dois estarmos namorando.

Paul- Vamos ver até quando.

Maria revira os olhos.

Maria- Você sabe que ela não é uma má pessoa, vai aceitar nosso relacionamento numa boa. - Ela diz ainda sentar no sofá juntamente com Paul.

Paul- Sei não. Não acredito que a dona Alícia esteja tão mudada assim.

Maria- Não fala assim. Ela é uma boa pessoa e uma ótima mãe.

Paul suspira.

Paul- Às vezes eu fico pensando na possibilidade de ser seu pai. Isso me incomoda muito.

Maria se levanta e senta no colo de Paul.

Maria- Mas não é. Você sabe. Você e meu pai fizeram aquele exame de DNA e deu negativo para você. Esqueça isso e vamos viver o que temos agora.

Paul- Eu não posso fazer isso com você, Maria.

Maria- Do que você está falando? - Ela se levanta.

Paul- Estou falando sobre nós.

Maria- Você quer terminar?

Paul- Acho que vai ser o melhor para nós dois.

Maria- Você ainda é apaixonado por ela, não é?

Paul- Maria...

Maria- Fala!

Paul- Sou... Eu amo sua mãe.

Maria- Então porque insistiu tanto em sair comigo?

Paul- Por que você é como ela. Você tem o sorriso dela, fala como ela e pensa como ela. Todas essas coisas me fizeram fantasiar uma Alícia em você. Eu sinto muito.

Maria sorri sem acreditar.

Maria- Mas eu não sou ela, Paul.

Paul- E esse é o problema. Você não é ela.

Maria- Eu não acredito que você está falando isso. Minha mãe é casada e ama o meu pai.

Paul- Antes dele chegar ela amava a mim.

Maria- Só que agora ela não ama mais. Você não pode viver de passado.

Paul- Eu não quero magoar você.

Maria- E se eu quiser que você me magoe? - Ela diz com a voz embriagada.

Paul- Você não merece.

Maria- Deixa eu definir isso.

Paul- Maria...

Maria se aproxima dele e o beija.

Maria- Eu gosto de você.

Paul- Eu também gosto de você, Maria, mas não do jeito que você imagina.

Maria- Eu posso amar por nós dois.

Paul- Você não pode. Eu não posso.

Maria- Ok! Se é assim que você quer, assim será. Morra sozinho! - Ela diz, pega suas coisas e bate a porta ao sair.

Paul olha para a garrafa de whisky, vai até o pequeno bar e serve-se da bebida.

_________Na cada de Amanda________

Jessica- Vai ficar por quanto tempo deitada aí? - Perguntou a loira entrando no quarto de Amanda.

Amanda- Não estou bem, Jess.

Jessica- Mas estava tão animada hoje pela manhã.

Amanda- Só que agora já anoiteceu.

Jessica- Eu sei...

Amanda- Eu quero ficar sozinha.

Jessica- Mas eu não quero ficar sozinha.

Amanda revira os olhos e puxa a coberta para cobrir seu rosto.

Jessica- Vamos conversar, Amanda.

Amanda- Não estou disposta.

Jessica- É outra daquelas crises?

Amanda tira a coberta que cobria seu rosto e olha Jessica.

Amanda- Se você acha que o fato de eu perder um bebê que eu queria muito é ter uma crise existencial... sim, estou tendo uma crise existencial.

Jessica revira os olhos.

Jessica- Você tem que parar com isso, Amanda. Isso só vai fazer você se machucar mais ainda. Para de ficar se castigando. Reaja! Você não ia se vingar do Charles? Levante-se e comece a planejar sua vingança, porque se você não fizer, eu farei.

Amanda a olha.

Amanda- Não posso me vingar do Charles.

Jessica a olha sem entender.

Amanda- Se eu me vingar dele, vou ter que me vingar de você.

Jessica- Do que você está falando?

Amanda- Eu tenho as gravações do dia do acidente da Bia. Não posso me vingar do Charles, pois você está nas gravações. Me vingar do Charles é me vingar de você e eu não quero te magoar porque você está me ajudando tanto em um momento que eu não quero minha família ao meu lado. Então a resposta é: não, eu não sei o que fazer.

Jessica- Se isso fizer bem a você, faça.

Amanda a olha sem entender.

Jessica- Eu me arrependo de ter feito o que fiz para Beatriz, mas sei que tenho que pagar. Se quiser pode me entregar também.

Amanda se levanta.

Amanda- Beatriz é uma página virada da minha vida. Não estou fazendo isso por ela e sim pelo meu filho. Eu quero você perto de mim, não quero perder mais ninguém.

Jessica a olha.

Jessica- Você não vai me perder. Não vou sair do seu lado. - Ela caminha até a cama e deita ao lado da loira. - Você sabe que amo você. Mesmo se isso não mudar nada entre nós, eu quero dizer algo a você.

Amanda a olha sem entender.

Amanda- Fale.

Jessica- Eu nunca quis deixar você. - Ela diz acariciando os cabelos da loira. - Nunca quis que você sofresse, mas acho que era necessário você passar por todas essas coisas para, hoje, estarmos juntas. Você é mais adulta, pensa com sua cabeça e age por vontade própria. Como eu disse uma vez, esse é o nosso momento, Amanda.

Amanda- Eu não quero me machucar, Jess. Não quero sofrer de novo. Eu mal sai de um relacionamento e não quero entrar em outro tão cedo.

Jessica- Eu só quero poder amar você, Amanda. Só quero poder dizer o quão importante você é pra mim. Quero poder dizer que você fica linda quando acorda descabelada. - Ela sorri. - Quero ressaltar sua beleza todas as manhãs e dizer que eu te amo como nunca imaginei que amaria alguém. Eu fiz loucuras para ter você de volta e acho que mereço uma segunda chance, porque muitas pessoas fizeram parte da nossa relação, mas nós nunca podemos opinar em como éramos felizes. Nossa relação foi criada por preconceituosos e invejosos. Eu nunca quis que tivesse terminado daquela forma. Eu nunca quis partir. Meu maior desejo era e é passar o resto da minha vida ao seu lado. Nem que eu tenha que morrer tentando ter você de volta, eu a terei. Eu terei o seu amor de volta.

Amanda a olha e afunda sua cabeça no travesseiro, logo volta, olhando mais uma vez para Jessica.

Amanda- Você nunca o perdeu. Eu sempre amei você e sempre vou amar. Já perdoei você pelas coisas que aconteceram no passado e no nosso presente. - Ela acaricia o rosto da loira, se ajeita na cama e sela seus lábios. - Eu amo você, Jess. Amo sim, mas tenha paciência. Eu perdi um filho. Não é uma coisa fácil de se superar.

Jessica- Por isso estou aqui para ajudar você. Podemos adotar uma criança para você dar seu amor para ele ou ela. Você precisa sentir e vivenciar a experiência de ser mãe. Confesso que eu também quero isso, mas quero com você. Se você aceitar, nós podemos ir a um orfatano e adotar uma criança. Depois podemos nos vingar do Charles como você quer. Eu quero fazer você feliz como nunca fiz antes. Eu quero dar tudo o que deveria ter dado para você no passado. Basta você querer. Basta você dizer sim.

Amanda mareja os olhos.

Amanda- Eu quero, Jess. - Algumas lágrimas escorrem por seu rosto. Ela precisava daquilo. Ela precisava de amor e da experiência de ser mãe. Precisava levantar daquela cama e fazer algo por ela. Precisava contar para suas irmãs o ocorrido e virar a página. - Eu quero sim. - Ela sorriu e Jessica beijou os lábios da loira. Finalmente Jessica ouvira o seu tão esperado "sim" da mulher que tanto amava.

__________Na Cada de Mary_______

Mary estava sentada no sofá, observou Harry por um longo tempo e decidiu quebrar o silêncio que estava instalado na sala.

Mary- Eu quero ter outro filho. - Disse e Harry a olhou sem saber o que responder. - Você não diz nada?

Harry- Eu não sei o que dizer.

Mary- Um sim se fosse possível.

Harry- Temos a Hannah, para quê outro?

Mary- Por que a Hannah não é mais nossa, ela vai morar com a Catherine daqui algum tempo e nós vamos ficar sozinhos.

Harry- Podemos tentar então...

Mary- Você não entendeu. Eu quero um filho agora! Não quero tentar nada. Quero adotar uma criança. Quero poder levar essa criança para a escola e ensinar tudo o que eu ensinei para Hannah, mas o mais importante; eu quero fazer diferente, quero que essa criança saíba que eu sempre vou apoiá-la em qualquer decisão que ela tomar.

Harry- Que bom que a Hannah nos deu a oportunidade de crescermos juntos. De mudarmos nossos pensamentos.

Mary sorri.

Mary- Sim... Eu tenho que ajeitar algumas coisas que fiz no passado antes de dizer que eu realmente mudei.

Harry- Você está falando da Amanda?

Mary- Da Amanda e da Jessica. Eu não quero morrer sem antes contar o que mamãe e eu fizemos para as duas.

Harry- Ela não vai gostar nada disso.

Mary- Eu preciso contar, ela tem que saber que a mamãe usou a doença dela para separar as duas. Estou cansada de carregar esse fardo sozinha.

Harry- Faça o que é melhor para sua irmã. Ela vai gostar de saber a verdade e vai poder resolver alguns assuntos antigos.

Mary se aproxima dele.

Mary- Espero que ela possa me perdoar pelas coisas que fiz no passado.

Harry- Sua irmã é compreensiva, vai saber perdoar você.

Mary- Assim espero. - Ela diz e abraça Harry.

___________________________________

Oi meus amores. Sinto muito pela demora.

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