Segunda – feira 8:00 da manhã (Rio de Janeiro)
Natalie POV
Desperto-me ao som de alguns gritos embravecidos. Tonta e com dificuldade a se levantar, noto que o lugar que me encontro não é mais a cobertura de Priscilla.
Me espanto, porém, sou tirada de minha visão turva por gritos novamente, mas desta vez mais suplicante e subjetivos.
Me apoio em algo que realmente não sabia identificar, novamente tento-me levantar, mas forças me faltam, parece que estou no efeito sonífero, pois, os sintomas são bem característico.
Olho na minha direção oposta e percebo grades a ferro, o lugar me parece familiar só que minha cabeça lateja me impedindo de lembrar.
Corpo pesado e uma sensação de embriaguez se instiga em efeitos sedativos, mas algo faz com que meu coração dispare. Vejo Ary acorrentada numa cadeira e o reflexo de tortura exotar meu olhar.
- Ary!
Grito ao chama-la na mesma coerência que junto forças para correr em direção das grades.
- Ora, ora, até que fim a bela adormecida acordou. – Diz sarcasticamente, Felipe. – Está muito sexy com essa blusa, Natalie.
Suas últimas palavras foram suficientes para me atentar que minha vestimenta ajudava a despertar olhares maliciosos do rapaz.
- Vai se ferrar idiota! - Xingo quando me abraço para tentar esconder algumas partes expostas do meu corpo.
Estou usando uma blusa branca masculina de tamanho médio que vai até as minhas nádegas.
-Larga a ela agora! – Ordeno violentamente.
- Ui! Que medo. – Debocha. – Pensa mesmo que tem alguma autoridade Natalie?
Pergunta Felipe ao se aproximar, para em seguida me comer com os olhos.
- Cara. Você é nojento!
Depois de minhas palavras ofensivas um silêncio se fez mercê, mas que rapidamente foi quebrado por um som de chave e uma risada maldosa.
Em questões de segundos vejo que a grade que me separa de Felipe já não prevalecia, pois, o mesmo se posiciona para dentro da cela que estou.
- Sabe Natalie... – Dá passos lentos em minha direção. – Você me desperta um tesão da porra.
- Nem ouse dá um passo a mais, ou fica sem braço. – Ameaço.
- Não dá Natalie, você me excita! Quero... Hum... E Como...
Antes mesmo dele concluir o que diz, sua velocidade se faz sobre mim. O lobo me encosta na parede e pressiona minhas mãos na mesma estrutura, sua língua imunda passe-a grosseiramente sobre meu pescoço. Tento me defender, porém, sua força é maior que a minha.
- Me solta seu verme! – Grito, quando me debato para se soltar.
- Calada. Para de se mexer! – Remete torcendo as palavras. – Você deve ser muito gostosa...
- Felipe, por favor não faça nada comigo. – Choramigo.
- Cala a boca, e só sinta!
Entre suas palavras, Felipe me vira por trás, encosta meu rosto na parede fria e segura meus braços fortemente, esfregar-se em mim e sussurra próximo ao meu ouvido.
- Sempre sentir vontade de te foder!
Engulo seco ao ouvir aquele absurdo, meus olhos lacrimejam enquanto meu coração dispara, uma ânsia em meu estomago se fez presente e a sensação de nojo presidi sobre aquela humilhação.
Tento usar o feitiço de interligação, mas algo me impede. Força zero, parece está completamente dopada.
Sinto sobre o pano grosso de sua calça seu membro esfregar-me e sua mão maltratar minha bunda.
- Por favor para! Não faz nada! - Imploro em pânico.
Lagrimas caem pelo meu rosto, meu coração bate acelerado no meu peito, mas quando ele coloca a mão por dentro de minha roupa, com intuito de tirar-me a calcinha, minha respiração cessa e por um segundo e pela primeira vez eu imploro pela a morte.
- Babaca! Dá para tirar essas imundas mãos de cima dela. Seu tarado desequilibrado!
Escuto um sotaque arrastado, porém, fraco que finda com um gemido de dor.
- Está surdo? Estou falando com você, estupido. Larga ela!
Felipe deposita uma gargalhada fraca, porém, debochante. Joga-me num colchão fino e sujo, machucando assim meu joelho, para em seguida se vira e encarar quem tanto lhe desafia.
-Valentia sua atrapalha minha foda! Vampira maldita.
Da passos largos para fora da cela, me deixando novamente trancada entre aquelas grades.
- Foda? Se enxerga imbecil, você está forçando algo que ela não quer.
Ary, mesmo em situação indefesa e sem força para enfrentar o nojento do Felipe, ela mesma assim continua com sua pose arisca e desafiadora.
- Como sabe que ela não quer? O encharcamento da calcinha dela me diz ao contrario. – Sua voz psicopata soa diante daquele local fechado.
- Suponhamos que você não faz o tipo dela, na verdade, você não faz tipo de ninguém. Vamos ser sincero, você é muito repugnante. – Devolve Ary com todo sorriso vitorioso que ela poderia colocar naquele belo rosto.
Felipe cerra seus punhos como se aquilo fosse a gota baixa, entra em estado de raiva e avança no pescoço de Ary, apertando.
- Se acha muito não é? Vampira imunda. Vou acabar rapidinho com esse sorriso estupido.
O lobo recua a mão sobre o pescoço da mesma e faz com que Ary tenha de volta a circulação de ar em seus pulmões.
- Os ancestrais de Natalie construíram esse lugar. As pessoas pensavam que eram para prisioneiros encrenqueiros...
Felipe fala e algumas memórias se manifesta em minha mente.
- E que merda, eu tenho a ver com isso?
- Eles tinham outras coisas na cabeça. – Continua sem dá atenção a interrogação de Ary. – Verbena no sistema de ventilação para manter o suspeito enfraquecido.
Sua voz é ríspida e sarcástica, seus passos são lentos e sugestivo.
- Cadeira de contenção em aço reforçado. E aquilo.
Finaliza quando seus olhos imigram em direção ao teto daquela segunda cela, tremo e arregalo os olhos ao notar que Arymichelle não esta mais com sua pulseira preta em seu pulso.
- Felipe não, não. Não faz isso, eu imploro!
Choramingo entre as grades que minhas mãos se colocam a pressionar, com esperança que minhas preces fossem ouvidas. Mas a resposta não foi positiva, o mesmo segura uma corrente calibrada que liga com abertura de uma janela de teto. Seu sorriso doentio fica amostra junto com seu olhar assustador.
- Infelizmente Natalie, abrir as pernas para vampirinha não sera mais possível.
Ele debocha e a bile sobe à minha garganta com as suas palavras nojentas, mas em seguida sou tomada pelo choque e os gritos altos de Arymichelle. Os raios solares invadem aquele lugar, enquanto a queima, lagrimas escorrem pelo meu rosto e uma raiva evadem meu psicológico, o entorpecimento me inibi a tentar fazer algo. Não, eu não posso permitir que Ary morra daquele jeito. Ela não pode me deixar! Não assim.
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gente queria pedir algo de vocês rsrsrsrs, tem como dá uma passadinha nessa fanfic camrenzinha1605
Vamos dá uma ajudadinha para que essa fanfic bombe rsrs
rsrs o enredo é bem legal e eu particularmente, gostei.