Love Me ❤

By GioPaulson

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Sarah Paulson Susan Sarandon Vera Farmiga Holland Taylor George Clooney Taissa Farmiga Evan Peters Emma Robe... More

APRESENTAÇÃO!
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
XXIII
XXIV
XXVI
XXVII
XXVIII
XXIX
XXX
XXXI
XXXII
XXXIII
XXXVI
XXXV
FIM

XXV

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By GioPaulson

Capítulo 25-

A dor do amor é insuportável de se suportar, você passa dias, meses, anos, tentando se livrar dela, mas ela sempre estará lá, para lembrar você do fracasso que foi amar. Não há dúvidas de que o ser humano ainda não aprendeu a amar. Não como se deve. Somos cheios de falhas, defeitos e carências. Somos tão carentes que acabamos sufocando as pessoas de quem gostamos, é uma fatalidade. 

Jessica olhou pela janela de seu quarto, estava tão cansada de querer lutar por aquilo que queria, que acabou se prejudicando, acabou virando uma vilã, mas nunca foi essa a real intensão. Ela só queria Amanda de volta, só queria a vida que uma vez tivera que jogar fora por um capricho de uma sogra que não a aceitava.

Jessica sempre foi do tipo de mulher que gostava de estar em paz com todos, mas os fatos foram acontecendo e ela optou por deixar Amanda, pois realmente havia percebido que Amanda não seria nada se ela estivesse por perto. Foi doloroso ver Amanda atentar contra sua própria vida, mas foi bom para Amanda perceber que o que todos haviam percebido.

Jessica penteou seus cabelos e saiu, iria esclarecer aquela história o mais de pressa possível. Quando chegou na casa de Amanda, tocou a campainha e Amanda abriu a porta com um sorriso que logo se desfez.

Amanda- O que você está fazendo aqui?

Jessica- Vejo que você não se mudou.

Amanda- Não! Eu gosto daqui apesar de tudo. Fale o que você quer, estou fazendo algo muito importante.

Jessica- Quero conversar. Nós precisamos conversar.

Amanda olhou para Jessica e percebeu que era só aquilo mesmo, ela conhecia muito bem a loira e sabia quando ela precisava conversar.

Amanda- Tudo bem, Jessica. Entre. - Ela deu passagem para que a loira pudesse passar.

Jessica- Continua a mesma.

Amanda- Não entendi.

Jessica- Você, sempre com as listras brancas e pretas.

Amanda sorriu.

Amanda- Você sabe, tenho verdadeira fascinação por elas.

Jessica- Sim, eu sei.

Amanda- Sente-se, vou trazer algo para bebermos.

Jessica- Não quero nada.

Amanda a olhou e sentou-se ao lado da mais velha.

Amanda- Estamos as duas aqui, sozinhas, pode falar.

Jessica- Não sei nem por onde começar.

Amanda- Comece se desculpando, seria um ótimo começo.

Jessica- Eu sinto muito.

Amanda- Sente mesmo?

Jessica- Você sabe que sim. Eu te amava e continuo amando.

Amanda olha para o chão e depois para Jessica.

Amanda- Você não sabe o que é amar alguém, você não sabe o que é ser deixada por quem você mais amou em toda sua vida e depois de alguns anos vê-la voltar como se nada tivesse acontecido. Você quase matou a Beatriz, Jessica. Você destruiu a minha vida de um jeito que eu jamais vou perdoá-la.

Jessica- Sua mãe destruiu a nossa vida juntas. Sua mãe.

Amanda- Você não estava casada com a minha mãe, estava casada comigo.

Jessica- Eu sei. Só que eu fui fraca, fui muito fraca por não perceber que eu tinha tudo o que eu precisava bem ali, ao seu lado.

Amanda- É, eu tinha tudo o que você precisa, mas você fora incapaz de perceber. Não adianta você tentar juntar os cacos de uma relação que já não existe mais.

Jessica- Eu vim aqui para falar, então peço para que você deixe-me fazer isso.

Amanda- Não sei se quero que você fale.

Jessica- No momento em que você me deixou entrar por aquela porta, você aceitou qualquer argumento que eu usasse aqui. Então por favor fique calada por alguns instantes.

Amanda levantou uma sobrancelha e ajeitou-se no sofá, esperando que Jessica começasse a falar.

Jessica- Amar você foi a única coisa boa que eu fiz em toda a minha vida, mas dar amor a você foi a pior. Eu te machuquei mais do que qualquer outra pessoa fez e poderá fazer. Eu não te deixei por não amar você ou por sua mãe não ser minha amiga e aceitar nossa relação, eu te deixei por um único motivo: por você. Eu acabei com a nossa relação para o seu bem, porque você não era ninguém sem mim, ficava perdida, desolada e não tomava nenhuma decisão sem o meu consentimento. Eu deixei você porque sua mãe me fez ver que eu era sua ruína, você só se dedicava a mim e a ninguém mais, não estou reclamando, eu amava sua atenção e seu amor por mim, mas era doentio.

Amanda- Eu sei... - Ela suspirou. - Eu percebi no momento em que me joguei dentro daquela piscina. Não valia apena eu tirar minha vida por alguém que havia dito que eu não era suficiente para ela.

Jessica- Acredite, doeu mais em mim do que em você dizer aquilo.

Amanda- Não estou tão certa disso. Meses depois você se casou. - Ela diz irônica.

Jessica- Não sei o que preciso fazer para você me perdoar. - Ela mareja os olhos. - Eu não sei o que preciso fazer para provar que eu ainda amo você e que este é o nosso momento.

Amanda- Você está enganada. Este momento é meu e do Charles.

Jessica- Você realmente está apaixonada por ele?

Amanda- Sim! E tem mais. - Amanda se levanta e pega um objeto parecido com um termômetro digital. - Veja. - Ela dá o objeto para Jessica que olha para o mesmo e depois para Amanda. - Quando você tocou a campainha e eu abri com um sorriso no rosto, foi porque eu pensei que fosse ele, o pai do meu filho. Estou grávida, Jessica.

Jessica a olha pasma, aquilo não podia estar acontecendo, não com ela.

Jessica- Grá-Grávida?

Amanda- Sim. Faz alguns meses já. Eu não sabia, estava enjoando demais, desmaiando e qualquer coisa que eu fizesse ou falasse já me emocionava facilmente. Então fui almoçar hoje e a comida não parou no meu estomago, fui até uma farmácia e comprei um teste que deu positivo.

Jessica- Um filho...

Amanda- Sim, tudo o que eu sempre quis ter, hoje eu tenho. Nenhuma das duas mulheres que eu tanto amei quiseram ter um filho comigo e Charles desde o início quis. Talvez vocês duas só tenham sido um ensinamento para mim, para que eu ficasse madura o suficiente para ter uma vida ao lado de Charles. E sim, eu o amo com todas as minhas forças, amo tanto que fui capaz de escolher ele para ficar ao meu lado. E eu escolheria minha vida toda ele, porque sei que ele também me escolheria.

Jessica engole em seco, não havia o que fazer somente se conformar com o que havia perdido para sempre.

Amanda- Não vou negar, eu amei você e ainda amo, e vou amar por toda a minha vida. E aquele tapa que eu dei em você no hospital, foi para você nunca esquecer o quanto eu estava magoada por você ter me deixado e desgraçado a minha vida todas as vezes que eu tentei recomeçar. Então eu vou te fazer um pedido, um pedido que eu quero que você me prometa em nome deste amor que você diz sentir por mim; deixe-me ser feliz ao lado de Charles e criar meu filho em paz. Se daqui alguns anos nós nos reencontrarmos e vermos que aquele é o nosso momento, então poderemos fazer dele a nossa vida, mas agora, agora eu só quero ser feliz ao lado de Charles.

Jessica a olha e se levanta.

Jessica- Antes... antes eu posso pedi algo a você?

Amanda- Claro! O que?

Jessica- Você me daria um último beijo?

Amanda- Jessica, me peça qualquer outra coisa, mas não me peça isso.

Jessica- É só um beijo de despedida. - Ela se ajoelha entre as pernas de Amanda, pondo uma mecha do cabelo dela para trás da orelha. - Por favor, só quero sentir você uma última vez. - Ela aproxima sua boca da boca de Amanda. - Eu não irei fazer mal a você, nunca mais. Se essa é a sua decisão, se é com ele que você quer ficar, eu respeito, mas por favor, ouça o meu pedido também. - Neste momento Amanda avança e a beija, foi um beijo lento, do qual Jessica abraçou Amanda intensificando o beijo. Suas mãos habilidosas apertaram as coxas nuas de Amanda, subindo o vestido para cima, para uma visão melhor da intimidade da loira.

Amanda a afasta.

Amanda- Não! Era só um beijo, não tente algo a mais.

Jessica- Desculpa, eu nunca soube me controlar quando a toco. É como se todos os sentido do meu corpo gritassem por uma aproximação mais profunda.

Amanda mexe no cabelo e se levanta.

Amanda- Acho melhor você ir, Jessica. Daqui à pouco Charles chega.

Jessica- Tudo bem. Espero que sua gestação seja muito prazerosa e feliz. Eu te amo, Amanda. - Ela acaricia o rosto de Amanda que fechas os olhos com o ato.

Jessica olha para Amanda, pega sua bolça e sai.

_________Na Casa de Paul__________

Jack- Obrigado pela honestidade de não ter trocado os exames.

Paul- Não fiz por você, fiz por ela, porque ela jamais me perdoaria se eu fizesse isso.

Jack- Mesmo assim, obrigado!

Paul- Agora vá para sua casa e peça desculpas pelas coisas que você falou para ela, por todas as vezes que você a insultou. Ame aquela mulher como nunca amou antes, porque ela é maravilhosa e merece amor. Muito amor!

Jack- Eu farei isso, Paul. Não tenha dúvidas. - Jack guarda o papel em seu bolso e vai para casa.

...

Alícia lia um script que haviam mandado para ela naquela manhã, de uma série chamada Feud da qual ela ficou muito contente com o elenco e história. Jack entrou em casa e a viu ler, ela era tão magnifica que até lendo um simples script ficava linda. Ele parou em sua frente, retirou o script de sua mão e a beijou. Aquele beijou durou alguns longos minutos, ambos estavam cheios de saudades um do outro.

Jack- Ela é minha filha. - Ele diz a afastando.

Alícia sorri e o abraça, mas claro que Maria era sua filha, não haviam mais dúvidas, por mais que houvesse dúvidas antes, agora não haviam. Maria era filha de Jack e isso ninguém poderia mudar, nem mesmo a mãe de Jack.

Alícia o beijou, selou o momento com um beijo carregado de desejo e saudades, ela queria aquilo mais do que nunca, estava disposta a perdoá-lo pelas ofensas, desde que, nunca mais fosse pronunciado aquele assunto. Jack a pegou no colo e ela soltou um grito, ele subiu as escadas com ela aos beijos, como sempre faziam, como tão apaixonados que eram um pelo outro. Ele entrou no quarto com ela, fechou a porta com o pé e a deitou na cama, logo deitando por cima dela.

Jack- Oi! - Ele sorriu.

Alícia- Oi, meu amor!

Jack- Senti saudades.

Alícia- Não mais do que eu.

Jack sorriu e a beijou mais uma vez. O beijo foi a combinação perfeita entre suavidade e firmeza, com o calor do momento esquentando seus lábios contra os dela. Ele gemeu um pouco quando ela abriu a boca e o deixou entrar, a vibração dele ateou fogo nela a incendiando por completo, só ele tinha este poder sobre ela mais ninguém.

Alícia- A última vez que tive um orgamos foi dado por mim mesma, gostaria de saber se você poderia fazer isso? - Ela sussurrou no ouvido dele.

Ele encostou seus lábios nos dela e a beijou com um sorriso. Era engraçado saber que sua mulher se tocava quando ele não a tocava.

Os dedos de Jack tocaram na barra do vestido por trás, e então ele subiu o tecido, deslizando a mão pela calcinha dela, passando pela bunda e entre suas pernas, onde ela definitivamente desejava seu toque. Aquela posição vulnerável não a envergonhou: ela se arqueava para trás em sua mão, já completamente perdida.

Jack- Tão molhada... Talvez esteja com tanto desejo que eu a toque que não está se aguentando.

Ela não disse nada, pois ficou com medo do que poderia ser a resposta, e perdeu o fôlego quando ele deslizou um longo dedo dentro dela.

Jack- Você é pequenina, mas, quando está molhada assim, tenho certeza que consegue aguentar três dedos facilmente.

Ele riu num beijo que pressionou por trás do pescoço dela quando uma ponta do dedo circulou seu clitóris, provocando lentamente.

Alícia- Por favor - sussurrou. Não sabia se ele podia a escutar. Seu rosto estava apertado contra seus cabelos e ela podia sentir seu membro pressionando a lateral de sua cintura, mas, fora isso, ela estava alheia a qualquer outra coisa, pois seu longo dedo deslizava novamente dentro dela.

Jack- Sua pele é incrível. Principalmente aqui - ele beijou seu ombro.

Não houve mais nenhuma conversa, apenas estocadas que foram aumentando em velocidade e intensidade. O espaço entre os dois se preencheu com sons abafados de desejo e súplica. Seus dentes morderam o pescoço dela e ela agarrou seus ombros o trazendo mais para si, como se fosse possível uma aproximação maior.

Ele levantou sua perna, passando as duas ao redor de sua cintura, e, então, por vários perfeitos segundos na pouca iluminação do quarto, começou a mexer de verdade. Rápido e urgente, ele deixou escapar os mais deliciosos gemidos, e não haveria dúvida sobre o que estavam fazendo, estavam se amando. Sua cabeça rolou para trás contra a cama, e ela podia sentir crescendo no seu ventre, tão profunda e pesadamente, uma angústia se acumulando, descendo por suas costas e explodindo em seu sexo com tanta força que ela teve que gritar, sem importar-se se alguém poderia ouvir. E ela nem precisava ver seu rosto para saber que ele estava a observando enquanto ela gozava sem parar, ele adorava fazer aquilo, a olhar, enquanto ela explodia nele.

Sua grande mão acariciou a perna dela, do calcanhar até a cintura, e, então, com um pequeno gemido, ele se retirou, atirando-se ao lado dela. Um sorriso tomou conta do rosto dela por inteiro enquanto suas pernas tremiam quase ao ponto de desabarem.

__________Na casa de Mary__________

Mary desliga o telefone após uma notícia que recebera, ela jamais imaginaria que Amanda seria mãe.

Mary- Harry!!! - Ela grita. - Harry, querido.

Harry sai do seu escritório e aparece na sala.

Harry- Sim?

Mary- Amanda está grávida... - Ela diz surpresa com as palavras que saiam de sua boca.

Harry fica sem reação, ele não gostava muito de Charles e achava que a relação dele com Amanda seria uma coisa passageira e algum dia ela veria que aquilo que ela havia escolhido para ela, teria sido o pior erro de sua vida.

Harry- Grá-Grávida?

Mary- Sim! Ela acabou de me dizer.

Harry- Mas e a Bia?

Mary- Meu Deus, Harry, ela não quer mais a Beatriz.

Harry- Não... olha... Vou voltar para o meu escritório e tentar processar o que você acabou de me dizer.

Mary- Vou ir até a casa dela, daqui a pouco eu volto. - Ela diz pegando sua bolsa e saindo.

Harry- Tudo bem - ele concorda. - Grávida? - Disse sem acreditar.

...

________Na casa de Alícia_______

O telefone tocou por longos minutos, mas Alícia não estava nenhum pouco preocupada com ele, ela só queria desfrutar de sua reconciliação com Jack.

Jack- Eu quero que você me perdoe.

Alícia- Eu não tenho o que perdoar, você sim. Por todas as minha falhas e por não perceber o homem maravilhoso que eu tinha ao meu lado.

Jack- Eu te amo! - Ele a beija.

O telefone tocou mais uma vez e Jack insistiu para que ela atendesse.

Jack- Vá lá, pode ser importante.

Alícia- Ok! Já volto. - Ela lhe dá um selinho, se enrola nos lençóis, sai do quarto, desce as escadas e pega seu celular que estava na mesinha da sala. - Aló!

Amanda- Meu Deus, achei que você tinha morrido! - Falou brincando.

Alícia se atirou no sofá e sorriu.

Alícia- Quase, maninha. Por mais um pouco Jack teria me matado. - Ela diz rindo.

Amanda- EU NÃO ACREDITO! Fizeram as pazes? - Fala animada.

Alícia- Sim. Finalmente! E você, o que queria me ligando uma hora dessas?

Amanda- Adivinha quem vai ser mamãe?

Alícia- Mary está grávida? - Ela diz brincando com o lençol.

Amanda- Não.

Alícia- Quem então?

Amanda- Eu.

Alícia que estava deitada no sofá se senta.

Alícia- Você o que?

Amanda- Isso mesmo que você escutou: vou ser mãe. Eu não estou acreditando que finalmente isso está acontecendo comigo. Queria que você viesse pra cá, mas já sei que está se divertindo, então marcamos outro dia.

Alícia- Daqui a pouco estarei aí.

Amanda gargalha.

Amanda- Ok! Estarei esperando por você. Eu te amo!

Alícia- Parabéns caçulinha! Eu também amo você.

Amanda- Obrigada! - Ela diz e desliga.

______________________________________

Dedicado a MsSarandon 🙄😠


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