Uma Vida Para Amar - Lia Jones

By MiauJones

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Lauren Jauregui está prestes a realizar seu sonho de ser jogadora de futebol, porém um acidente muda toda a s... More

Uma Estranha Doutora
Profissionalidade a Parte
Aceitando a Cura
Temporais
Tudo Por Uma Família Unida
O Milagre
De Volta á Pista
Um Novo Lar Para se Isolar
Vizinhos
Vampira
O Intruso Do Natal
Peças Intímas
Noite De Mensagens
Professor
A Verdade Machuca
Pervertida
Ameaças
Uma Ajuda a Mais
(Não é Cap) Feliz Aniversário Amor
Judiar
Planos Românticos

Não Será Hoje

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By MiauJones

  Hey Família. Me perdoe a demora, eu me perdi com o horário de verão cof cof. Bom...o importante é que eu estou de volta, e vamos voltar a postar toda semana, talvez mais que uma vez apenas. Depende dos comentários de vocês S2

Boa Leitura! A foto é da Lauren no Hospital  

____________________________

Denver, Colorado.

Hospital Particular Do Colorado

POV Narrador

A sirene insuportavelmente irritante soava pelas ruas praticamente vazias de Denver. Por esse horário, os únicos locais em que os cidadãos frequentavam era suas próprias casas ou bares e boates.

Por esse motivo não foi difícil a ambulância percorrer a estrada em direção ao hospital mais próximo. Allyson estava na parte de trás, junto com a maca em que Lauren adormecia graças ao soro tranquilizante que foi dado a ela.

Os enfermeiros não podiam deixar a menina respirar nas condições que ela assim fazia. Lauren estava assustada e puxava o ar do jeito que podia, como se estivesse se asfixiando, e tal gesto preocupou a doutora Jamaicana.

" – Faz muito tempo que ela tem essas crises?" Um enfermeiro com traços chinês perguntou, terminando de ajeitar melhor a morena deitada.

" – Não. Eu imagino que não. Estou com ela a tantos meses e essa é a primeira vez que acontece."

" – Espero que não seja nenhum mal causado a excesso de drogas." A doutora o olhou com vergonha e abaixou sua cabeça puxando sua bolsa com umas amostras de ervas que escapavam de dentro.

" – Esses jovens." O outro enfermeiro falou, mas em Coreano, deixando Ally confusa e nervosa.

" – Já estamos chegando? Pensei que pegariam o hospital mais próximo."

Assim que a loira falou irritada, a ambulância parou e as portas da traseira onde estavam foi aberta imediatamente.

Logo mais enfermeiros ajudaram a retirar Lauren do veículo e não demorou nada para a menina ser colocada na sala mais cara do hospital.

" – Allyson?" Ally ouviu alguém a chamar e se virou, vendo um garoto familiar se aproximando. O mesmo ajeitou o casaco que vestia e franziu o cenho não acreditando no que acabara de ver.

" – Liam?" A doutora cruzou os braços.

" – O que você está fazendo aqui? Porque falaram que você é médica? Que diabos! A Lauren estava andando, eu a vi."

" – Acalme-se. Eu sou velha meu raciocínio eu esqueci junto com meu óculos." Ela procurou seu telefone dentro da sua bolsa, demorando para encontrar.

" – Você tem alguma coisa a ver com isso não é?" Liam a olhou desconfiada. " – Eu tenho certeza. Lauren veio com essa de prima distante mas eu não acredito, eu peguei todas as primas dela, é impossível a Laur não ter me mostra nem sequer uma foto sua."

" – Olha só..." A doutora respirou fundo. " – Eu já estou por aqui por aqueles chineses terem me xingado no idioma estranho deles, não venha você me irritar mais." Seu dedo apontou para o garoto.

" – Somos Coreanos!"

" – Cállate!" A loira gritou em espanhol, com a esperança de também ter feito eles ficarem confusos.

" – Allyson." Liam ainda queria respostas. " – Aquela menina dando convulsões no chão, é a minha irmã..."

" – Vocês são parentes também?" Ally perguntou surpresa.

" – Não me interrompa." Ele bufou voltando a falar. " – Tudo que acontece com ela, acontece comigo. E a ver sofrendo desse jeito me parte o coração. Eu não sei nem descrever o que eu senti quando a vi andando, eu jurava que não poderia ver isto nunca mais na vida...eu sinceramente havia perdido as esperanças, mas algo a fez voltar a andar, e seja lá quem ou o que fez isso, a deixou pior, e eu juro que se algo acontecer com a Lauren por causa disso, eu..." Seu sangue fervia e seus punhos estavam fechados.

Liam não estava pensando, ele só agia como um irmão mais velho, algo dentro dele dizia que Allyson tinha alguma coisa haver com tudo isto, e que coisa boa não poderia surgir desde então.

" – Eu vou pedir para alguém trazer uma água para você." Allyson engoliu a seco, se afastando rapidamente do grande garoto.

Deixando seus saltos baterem no chão do corredor do hospital, ela chegou a sala onde a enfermeira havia avisado que Lauren estava quando ela entrou.

A doutora bateu duas vezes na porta, avisando sua presença. O quarto era bem maior que o último que Lauren ficou quando foi atropelada. Havia televisão e ar condicionado como sempre, o que facilitava permanecer no sinistro hospital.

" – Boa noite." A enfermeira que media a febre da morena se aproximou, sorrindo.

Era uma garota nova. Provavelmente 19 anos. Sua altura era impressionante pela idade. Talvez seja o simples fato de Allyson ser quase do tamanho de um hidrante.

" – Boa noite, você trabalha sempre aqui?" A doutora perguntou encantada pela beleza da enfermeira.

" – Sim e não." Ela riu tampando a boca. " – Eu sou voluntária aqui no hospital, estou cursando enfermagem, e gosto muito de ser útil para as pessoas que precisam de socorro por Denver."

" – Isso é um gesto lindo." Allyson sorriu, coçando seu braço, intimidada pela garota. " – Deveria haver mais garotas lindas como você por aqui."

" – O que disse?" A enfermeira também loira, questionou sorrindo.

" – Mais pessoas caridosas...como você." Ally sorriu amarelo, olhando para Lauren que estava adormecida.

" – Provavelmente em breve terá. Tenho uma amiga de Havana que está se mudando para cá. Ela daria uma ótima médica, tenho certeza que consigo fazer ela virar voluntária."

Interrompendo a conversa das duas. Lauren se mexeu na cama, querendo se sentar. O barulho que ocorria por todo o hospital a essa hora deve ter a feito acordar.

" – Lauren!" Ally suspirou aliviada. " – Graças ao bom Deus. Porque raios você me seguiu?"

" – Bom, já que ela está acordando, irei chamar o médico. Precisa de mais alguma coisa?" A adorável enfermeira perguntou.

" – Sim...eu preciso que leve água para um amigo meu, ele está do lado de fora tem quase dois metros de altura e deve estar vermelho de raiva." Allyson riu baixo, segurando a mão da morena na cama.

" – Tudo bem. O médico em breve estará aqui." Ela se voltou a porta para sair mas a doutora a chamou. " – Sim?"

" – Você não me disse o seu nome."

" – É Dinah." A loira sorriu saindo do quarto onde elas estavam.

Com o silêncio que se formou depois da saída de Dinah. Ally olhava Lauren e a morena fazia o mesmo. A garota não podia falar, estava com um filtro de respiração em sua boca.

Era necessário para que a mesma pudesse inalar um ar limpo sem bactérias e vírus. Ninguém sabia exatamente o que havia acontecido, nem mesmo Normani, que chegou na sala assustando a doutora.

" – Estou aqui!"

" – Jesus, você me assustou." Allyson respirou fundo, se ajeitando na cadeira ao lado da cama.

" – Essa vagabunda." Normani bateu os pés de raiva. " – Sim, é isso que a Lauren é. Ela me enganou, disse que iria dormir e quando viro as costas, Liam liga para a família Jauregui inteira novamente dizendo que a Laur teve um acidente e está no hospital."

A amiga de Lauren estava realmente irritada. Algo que era difícil de um Kordei estar. Se aproximando da morena na cama, Normani se sentou ao lado, passando a mão pelo rosto suado de Laur, aos poucos Mani foi passando a raiva.

" – Você sabe que ela está ouvindo não sabe?" Ally perguntou.

" – Claro que eu sei, ela esta de olho aberto." Mani revirou os olhos. " – Por que não ligou para a gente? Dona Clara ficou desesperada, ela poderia ter dado um infarto."

" – Eu me distrai." Allyson deu de ombros. Ela falou a verdade ao menos.

" – Ah que lindo. Espere até os Jauregui's saberem que você preferiu se distrair ao ligar para eles avisando sobre a Lauren." Normani alfinetou a doutora.

" – Eu não sei porque raios todos resolveram estar contra mim. Por acaso eu tenho culpa da Lauren ter me seguido e do nada cair como jaca na frente do bar da faculdade?"

" – Não estamos falando isso. Mas ainda assim, a culpa é de vocês duas. Tanto de Lauren por irresponsabilidade quanto sua por não vigiar a sua paciente." Mani se levantou, colocando as mãos na cintura.

" – Ah por favor, eu não sou babá de uma menina de três anos."

Lauren olhava as duas discutindo, virando sua cabeça para um lado e para o outro. Ela não sabia exatamente o que fazer. Por um lado, ela entendia que parte da culpa era dela.

Primeiro por ter agido de forma infantil, ignorando as ordens da família de descansar e ficar em repouso. Mas por outro lado, ela não poderia imaginar que iria dar uma convulsão e uma falta de ar tão forte como teve em frente ao bar.

Nenhuma hipótese entrava na mente dela, nem mesmo na das meninas. Era muito estranho isso acontecer pois em todos esses anos jamais houve um caso assim.

" – Boa noite."

As três ouviram uma voz masculina na porta e se viraram olhando o médico que havia entrado no quarto. Ele estava com o típico jaleco branco e seus cabelos se destacavam por ser espetado e bastante negro.

Seu sorriso era charmoso e sua barba quase não aparecia em sua pele alva. Caminhando até Lauren, ele se abaixou, subindo a pálpebra da garota para analisar.

" – Boa noite doutor." Normani saudou, preocupada com os papéis que o mesmo segurava.

" – Por favor. Me chamem de Brendon." Ele sorriu olhando nos olhos das três. " – A enfermeira me passou a ficha dessa aventureira. Pelo o que eu entendi ela passou por uma cirurgia e resolveu sair para beber no mesmo dia, estou certo?"

Suspirando, as meninas concordaram com o que o Brendon disse.

" – Pois bem..." Ele leu o nome no papel. " – Lauren Jaguari." Ele falou com dificuldade.

" – É Jauregui." Allyson corrigiu ele. " – Eu também fiquei com dificuldade nos primeiros dias." A doutora piscou rindo baixo.

" – Ah sim, perdão. Eu nem mesmo consigo pronunciar o nome das enfermeiras por aqui, sou do tempo em que todos se chamavam John e Marie." O doutor ajeitou seu paletó. " – Bom, como eu estava dizendo, por mais arriscado que tudo o que ocorreu possa ser, os sintomas que Lauren apresentou não batem com uma pós cirurgia sem repouso em hipótese alguma."

" – O que quer dizer Brendon?" Normani perguntou franzindo o cenho.

" – De acordo com o exame de sangue que a enfermeira fez, Lauren está com imunodeficiência combinada grave. É uma rara doença em que o corpo humano não desenvolve nenhuma defesa. Mas o que não entendo e acredito que nenhum dos meus amigos médicos poderiam me ajudar é...como ela conseguiu adquirir isso simplesmente do nada, pois em todas as vezes que atendemos pessoas com essa doença, elas eram recém nascidos e crianças. Lauren é o nosso primeiro caso assim."

Allyson se levantou imediatamente, segurando seus cabelos. Seu coração batia forte e ela sabia exatamente onde havia errado.

Droga. Pensava ela. A célula tronco marinha. Era isso. Não tinha nenhum outro jeito de Lauren ter contraído uma imunodeficiência. Como ela já sabia e o próprio médico confirmou.

" – Mas Doutor, não há nenhuma cura?" Mani se segurou na cama, não aguentando toda essa tensão. Ela nunca pensou que cuidar de uma deficiente traria tantos sustos e emoções.

" – Sim. Claro que há uma cura." Brendon sorriu charmosamente.

" – Graças a Deus." Allyson respirou fundo, esfregando o rosto.

Na mente da doutora, se passava Clara Jauregui denunciando a mesma por fazer uma cirurgia clandestina na filha e isto ter feito com que Lauren desenvolva uma doença praticamente pior que a paralisia.

Mas por sorte havia uma cura e pode ser que o dinheiro interminável dos Jauregui's possam pagar o tratamento e a deixar voltar para a Jamaica como se nada de errado tivesse acontecido.

" – E como seria essa cura?" Mani ainda estava confusa.

" – Bom, é um pouco grave e demorado. Precisamos fazer um transplante de medula óssea." O doutor avisou sorrindo. Para ele era algo comum e que tinha cem por cento de chance de dar certo, mas o problema era mais grave do que se parecia.

" – Hm...merda." Allyson apertou suas têmporas, fechando os olhos. " – Doutor, pode nos dar um tempinho? Eu tenho que conversar em particular com elas."

" – Claro, caso queira que Lauren fale, basta tirar o filtro respiratório por alguns minutos, não demore a colocar o hospital por incrível que pareça não é o lugar mais seguro para uma pessoa com imunodeficiência ficar."

" – Sim, eu entendo." Allyson e Normani agradeceu e quando a porta se fechou, Lauren tirou a máscara imediatamente, afinal ela havia ouvido o doutor dizer que podia.

" – Mas que merda é essa?" Lauren gritou não acreditando no que Brendon falou. " – Eu estou com uma doença? Um merda de doença rara e grave?"

" – Lauren, acalme-se. Eu posso explicar, aliás, eu preciso explicar. Lembra que eu falei que nunca havia feito experimentos em humanos, então, eu realmente tinha essa dúvida, nos ratos não, mas em você...eu..." Allyson procurou um copo de água, não encontrando.

" – Allyson não enrola pelo amor de Deus." Normani bufou se sentando.

" – A célula tronco marinha que injetei em você está na região da sua medula óssea. Eu estava torcendo para que nada de mal pudesse ocorrer mas as chances de que o líquido presente na sua médula fosse danificado ao entrar em contato com a nova célula mãe, eram enormes."

" – O que? Allyson...não..." Lauren tampou seu rosto não sabendo se deveria chorar ou gritar de raiva. " – Eu não acredito que ocultou essa possibilidade de nós, não só dos meus pais...mas de mim. Por que? Eu pensei que erámos amigas... que me queria bem!" Laur gritou, com os olhos vermelhos e molhados.

" – Por favor." Allyson franziu os lábios tristemente. " – Eu não queria ser pessimista, tudo deu tão certo na cirurgia, eu ainda fiz o ritual jamaicano para afastar todas as negatividades que pudessem acontecer, mas..."

Allyson tampou a boca, engolindo o choro. O pesadelo que ela tanto sonhava aconteceu, e ela não tinha como fugir ou ignorar a realidade envolta dela.

" – Eles tinham razão. Eu nunca irei curar alguém. Eu jamais vou ser útil nessa sociedade. Foi um erro eu ter aceitado essa proposta da Dona Clara, eu estraguei a sua vida Lauren, oh meu Deus, eu nunca vou me perdoar." Allyson desabou em choro, se agarrando a sua cruz no pescoço.

A porta foi aberta novamente e dessa vez chegaram os pais de Lauren. Tanto Normani e a menina Jauregui não sabiam o que dizer com a doutora chorando, realmente arrependida.

" – Lauren!" Clara gritou, indo abraçar a filha. " – Eu juro que se você não estivesse doente eu te dava uns tapas que nunca lhe dei na vida. Onde estava a sua cabeça? Na parte de baixo?" A mãe dela deu um tapa estalado no braço da filha.

" – Ai mãe." Laur resmungou, massageando a lateral do braço. " – Você acabou de dizer que não iria me bater."

" – Eu mudei de ideia." Clara respirou fundo. " – Michael e eu conversamos com o Doutor Brendon, ele falou que Lauren adquiriu uma doença de nome esquisito e que ela precisa de uma doação de medula."

" – Sim, precisamos fazer isso urgente." Normani assentiu.

" – E o que estão esperando? Chamem o doutor." Mike pediu, olhando para a filha.

" – Vocês não entendem?" Ally perguntou limpando os olhos. " – Não é tão fácil assim." A doutora se aproximou da beirada da cama.

" – Por que? Temos dinheiro e mais de quatrocentos contatos que podem ser doadores." Clara perguntou não entendendo.

" – A célula marinha que faz a filha de vocês andarem está por toda a medula óssea, localizada exatamente na coluna. Se vocês fizerem um transplante, muita coisa será perdida e uma delas vai ser os movimentos da Lauren."

Allyson respirou fundo, segurando sua bolsa. Ela não sabia qual seria a decisão dos Jauregui's, mas algo deveria ser feito.

" –Você não está falando sério." Mike olhou para a doutora incrédulo.

" – Sim eu estou!" Allyson falou firme.

" – Está dizendo que..." Clara deixou a frase no ar, com a boca aberta.

" – A Lauren terá que escolher entre... Andar ou ter que se afastar do resto do mundo por causa desta doença."

O silêncio voltou a reinar e tudo se concentrava em Lauren, que olhava com o rosto entristecido, não compreendendo o motivo verdadeiro de não poder voltar a andar sem nenhum problema.

Denver, Colorado.

Hospital Particular Do Colorado

POV Lauren Jauregui

Minhas lágrimas escorriam sem rumo por minhas bochechas. Eu não sabia o que falar ou que sentir, eu só conseguia saber que não...não era para ser, e eu realmente fui destinada a jamais ter a minha vida normal de volta.

Por meses, eu acreditei, eu confiei e dei tudo de mim para uma chance de que eu pudesse andar novamente e realizar meu sonho de ser jogadora, e por algumas horas eu nunca fiquei tão feliz por ter realizado, mas infelizmente, não foi bem isso que aconteceu.

Eu estou internada e acabo de descobrir que tentar corrigir um problema meu, acometeu outro muito pior. E eu agora, depois de tanta luta, eu teria que escolher entre a minha liberdade ou os meus movimentos?

Por que? Por que eu tenho que escolher algo que eu deveria ter de direito. Porque eu tive que ser atropelada por um simples dinheiro ou ciúmes...

" – Lauren..." Minha mãe acariciou meu rosto, limpando as lágrimas que ainda caiam.

" – Eu não sei mãe...eu não sei." Abracei ela, soluçando. " – Eu só queria andar novamente, porque é tão difícil?"

Senti as mãos macias de Clara acariciando meu cabelo e fechei meus olhos, como se eu pudesse voltar para o tempo em que jogava bola com meu pai, e minha mãe trazia uma medalha feita de tampa de garrafa com cordão.

" – Vai ficar mais fácil meu amor." Minha mãe falou com a voz chorosa. " – De alguma forma, irá ficar mais fácil, só não será hoje."

" – Eu não sei se quero esperar..." Confessei apertando meus braços em sua cintura e sentindo o filtro respiratório ser colocado em minha boca novamente.

" – Vai ficar mais fácil, eu prometo." Clara repetiu, olhando para as pessoas em nossa volta que também não estavam choravam por mim. 

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