Sisters Vampire - Camren

By eucabello

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Miami e Rio de janeiro, duas cidades atormentadas por criaturas sobrenaturais. Assim começa o conto das duas... More

O retorno
O poder do olhar
A reação
A discórdia
A visita
Natiese - Salvatore
Camren&Arylie
A proposta
Norminah
O plano
Sob controle
A tortura
Tortura parte 2
O inicio do plano (Natiese)
A morte
Você?
Flash back
A negação
Dia seguinte
Me perdoa?
Da para confiar?
Um sentimento
Flórida 1º parte
Flórida 2º parte
Flórida - A rejeição
Flórida - O acidente
Flórida - O acidente 2
Motel - parte 1
Motel - [A consequência]
Divulgação [AMOR DEMONÍACO]
Motel [o prazer]
Motel [ metanoia]
Hussey - Naples
Ela?
A Maldição
O resgate
Eu te amo
Baby baba trailer
Ty dolla
Outra vez
Admita!
Não é errado ama-las.
Sensação ruim
Superei
Cheguei

jikook - E se acontecer?

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By eucabello



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Camila Pov

- Até que fim! Já estava criando raiz aqui. - Reclama Normani.

- A culpa não é minha. - Se defende Dinah 

- Sei... Te conheço Dinah Jane! 

Dinah é de um tipo de garota que quando o assunto é se render aos caprichos de Normani, ela é formada e doutora nisso. 

-Égua Mani! Não briga comigo.

-Brigo sim!  Pensei que precisaria chamar o FBI com tanta demora de vocês duas.

- Que exagero a gente nem demorou tanto. 

Falo enquanto Normani se encosta no capô do carro.

- Então,  porque demoraram tanto? - Pergunta Normani.

-Camila estava flertando com a novata dos olhos azuis. - Responde Dinah.

Dinah quando cisma com algo não tem ninguém  que  a convença do contrário.

-Quem estava flertando com quem?

Pergunta Ally quando surgi da janela detrás do carro.

-Camila. — Responde as duas afobadas.

-Para! Eu não estava flertando com ninguém, apenas combinando o horário das minhas aulas particulares que a senhora Forbes ordenou.

Tento explicar quando cruzo os braços.

-Ainda estou tentando entender o que a novata tem a ver com a Camila? 

Novamente Ally pergunta, mas desta vez um pouco confusa.

-Allymaria! - Chama Dinah.

Vou logo me preparar que minha amiga vai aumentar a história.

-Peguei Chancho no maior clima com a gêmea novata dos olhos azuis, dentro da sala de aula.

Conclui com uma certa malícias em seus gestos de mãos.

Viu! Ela não perdi essa mania.

-Credo Dinah! Deixa de ser pervertida. 

Se assusta Ally ao repreender nossa amiga.

-Deixa de aumentar as coisas. Dinah! 

Bato de leve  nas suas costas.

-Não é querendo ser chata, mas já sendo. —Normani diz. — Estou com fome. — Reclama ao se colocar dentro do carro e fechar a porta.

Escapei do assunto graça a Deus, ou melhor graça a fome de Normani.

-Olha aqui baixinha, eu sei o que eu vi. 

Sussurra Dinah ao triscar seu dedo indicador no meu nariz. 

-Isso não acaba por aqui, vou querer saber direitinho essa historia.

-Deixa de cisma, não houve nada de mais. 

Credo! Dinah não vai me deixar em paz até tirar a limpo o que ela viu.

Sei bem o que eu vi e sei que tem caroço nesse angu. 

Afirma com olhos semicerrados.

-Vamos Dinah, eu também estou com fome.

Reclamo, para em seguida entrar no carro, fechar a porta e colocar o cinto de segurança. Sinceramente não estou afim de comentar sobre esse assunto. Até porque nem eu sabia direito o que realmente foi aquilo lá dentro de sala.

- Você não escapa sua bundunda.

Dinah diz enquanto a porta a do motorista se abri e ela entre sorridente. Não é que a minha Amiga esteja totalmente errada, talvez rolou um clima, ou talvez eu esteja confundindo simpatia com outras intenções incertas. 

Enfim, Arymichelle parecia que sabia como me deixar tímida, ver-la querer me ajudar me fez ficar mais ainda envergonhada.

Desde que a conheci naquela ponte, não paro de pensar naquele sorriso com covinha, mas mesmo assim eu não posso me expor a tanto, estou confusa, intrigada e também não estou pronta para confirmar tais dúvidas dos meus sentimentos.

-Mila é verdade o que Dinah disse? Sobre você e a novata?

Ally pergunta e noto uma certa preocupação. 

Allyson, mesmo sendo minha amiga, sua religião ainda tem o costume de preservar a heterossexualidade, por isso a mesma não se sente confortável com esse tipo de assunto.

-Sabe que Dinah gosta de aumentar as coisas. 

Respondo e me viro para fita-la. 

-Arymichelle apenas vai me ajudar em duas matérias que estou com dificuldade, segundo ela e a professora suas notas são exemplares.

-Sinceridade a parte, as Jauregui's são gata demais. 

Suspira Normani ao inclinar seu corpo para frente.

- Nem tanto, Normani. 

Diz Dinah com a sobrancelha arqueada.

-Sera que sinto um ciúme nesse tom de voz dona Dinah? 

Indago com um sorriso sapeca no rosto.

-Hahaha, até parece. — Fala a Loira ao bufar. — É bem eu que estou caidinha pela novada. — Retruca com um sorriso maldoso.

-Aff' Dinah, já falei que ela só vai me da aula, que coisa! 

Bufo ao cruzar meus braços e depois mostrar a língua.

-Dinah Jane, já chega! Para de ficar implicando com a Mila. 

A mais baixa repreende a maior que em seguida assente com a cabeça.

-Eu acho que vai chover. — Muda de assunto Normani.

- Verdade Mani. — Concordo com a morena.

Depois de alguns minutos, Dinah resolve me deixar primeiro em casa.

-Prontinho Chancho. 

Diz Dinah ao parar seu carro em frente a minha casa, para em seguida me abraçar.

-Tchau! Milla. — Dizem as meninas juntas. 

-Tchau meninas até amanhã no jogo de Miami Heart contra os Torontos. — Me despeço.

Entro em casa e vou  direto para cozinha, "nossa... estou faminta", penso, quando vejo um bilhetinho na porta da geladeira, "Karla estou no ensaio de balé de sua irmã, irei demorar, tem frango no forno do fogão é só esquentar beijos... mamãe".

-Nossa! Vou ficar sozinha com Arymichelle, meu Deus!

Sussurro ao terminar de ler o recardo. Na mesma hora pego o frango e coloco no micro-ondas para deixar aquele aparelho fazer seu trabalho, me pondo a sentar no balcão da pia.

-Olha aqui Camila Cabello, não vai ser tímida e nem ficar nervosa com a presença da Arymichelle na sua casa, mesmo vocês estando sozinhas. 

Me repreendo e sou interrompida pelo bip do micro-ondas. Me coloco a saltar da bancada e ir ao encontro do aparelho e pegar o tal frango frito.

Depois que termino de almoçar e fazer minha obrigação de limpar o prato que sujei, fui para o sofá. Pego o celular e mando uma mensagem para Arymichelle.

Whatsapp on

EU: Oi ><By: Camila

ARYMICHELLE: Oi linda <3

EU: Vou mandar a localização para você ><

ARYMICHELLE: Ok!

EU: LOCALIZAÇÃO

EU: Prontinho!! ^_^

ARYMICHELLE: É perto daqui rsrsrs, chego aí em 5 minutos

EU: Rsrsrsrs Ok estranha da ponte kkkkk te aguardo...

ARYMICHELLE: hahaha ta certo menina que não gosta dizer nome para estranho :p. bjs jaja chego ai fuiiiii!!! <3

Whatsapp off

-Ela me mandou coraçõezinhos?! Que fofa! 

Minha voz sai toda boba, para em seguida voltar a realidade. 

-Nuss!!! Eu+Arymichelle+Casa+sozinha=Dios mio! — Me expresso na linguagem espanhola.

Me levanto rapidamente do sofá para andar freneticamente de um lado para outro. 

-Calma Camila, ela só vem te da aula, nada de mais. Não precisa pirar é só uma aula com uma menina de um sorriso maravilhoso, Paraaaaaaaa!!!! — Grito em pensamento ao me repreender.

Porque estou tão nervosa? Porque a Arymichelle mexe tanto comigo? E por qual motivo não paro de suar ao lembrar dela!

Tudo isso passa em minha mente quando sou despertada do meu dialogo individual com o toque da campainha.

-Dios mio! Deve ser a chica. - Misturo às duas línguas que me encontro fluente. 

Corro em direção a porta, caminho minha mão  em direção a maçaneta, mordo o lábio inferior e entorto a boca. Sinceramente minhas mãos se encontra um gelo de tão nervosa que estou.



-Oi? Fiz questão de trazer Soverte.

A garota que está vestida com uma calça jeans azul, uma blusa xadrez, austar branco e uma touca cinza estando desta vez com seus cabelos soltos, fala ao sorrir de canto.

- Como adivinhou? Que amo sorvete! — Retribuo com um sorriso.

- Vou te contar um segredo. Eu leio pensamentos. 

Brinca ao colocar umas das suas mãos por detrás da nuca.

- Hum! Ta ok garota que lê mente. — Brinco.

Me afasto um pouco da porta dando espaço para a mesma entrar.

-Que foi não vai entrar? — Pergunto com um sorriso tímido.

-Estou esperando ser convidada. — Responde ao dá de ombro.

- Então a estranha da ponte é cavalheira? — Novamente brinco, para deixar o ar mais divertido.

-Sempre! Principalmente com quem é bonita igual você. 

Dios mio ela é bem direta, juro que minhas bochechas ficaram vermelha, pois, sentir arderem. 

-E ai Vai me convidar?

-Claro, pode entrar. — Permito ela entra.

-Onde deixo isso? 

A de olhos claros indaga ao mostrar o pote de soverte.

-Me dá aqui... Vou colocar no congelador. 

Pego o pote de soverte de suas mãos e sinto novamente o contato de sua pele. De novo um frio se alastra dentro da minha barriga, mas nego com os pensamentos e me tiro daquele momento. 

-Fica a vontade Arymichelle.

Tento deixa-la mais confortável possível, enquanto me dirigir para a cozinha.

-Pode me chamar de Ary ou de Michelle se preferir. — Sugere ao se sentar no sofá.

-Ok! Michelle. — Escolho o apelido que me agrada mais e me aproximo da mesma.

Vejo que Michelle folia o livro de matemática. Concentrada e bem nerdinha pelo meu gosto. Suspiro ao observar o quanto ela fica linda toda centrada.

-Vamos começar com matemática? Jesus! 

Me expresso ao colocar minhas mãos na cabeça.  

-Se preferir podemos começar com história, o que acha? 

Pergunta e me olha gentilmente com um sorriso que particularmente já amo.

-Não Michelle, podemos começar com matemática mesmo de qualquer forma às duas matérias são chatas pra caramba.

Respondo ao jogar meu corpo sobre o sofá que se encontra oposto da sua direção. 

-Se quiser soverte é só falar, ta bom?

-Tudo bem, sera que posso sentar onde você está? 

Pergunta ao me olhar com aqueles olhos lindos e brilhantes.  Gelo automaticamente.

- Cla-ro. — Gaguejo ao confirmar sua pergunta.

A mesma se levanta e se aproxima, "calma Camila, não fica nervosa", penso ao ver aquela silhueta chegar mais próximo de mim. Abro espaço no sofá e deixo a mesma se acomodar.

-Quer começar com frações, equações, estatista...

-Tanto faz eu não entendo nada sobre isso. — Interrompo com uma voz angustiada.

-Relaxa, estou aqui para te ajudar. 

Me acalma gentilmente ao colocar sua mão sobre a minha e me fitar seguido daquele sorriso que deixa suas covinhas a amostra.

"Díos mio", penso, meu coração acelera, minha respiração fica tensa, minha barriga parece que tem borboletas e a cena se assemelha em câmera lenta. Ela se pôs a alisar o assoalho da minha mão direita com o seu polegar e para em seguida segura-la firmemente. Meu subconsciente grita tentando me despertar daquela cena.

-Essa uma boa hora para um sorvete!

Puxo minha mão para em seguida me levantar no impulso, seguindo então para cozinha.

-Está nervosa porquê? 

Seu hálito fresco surgi por detrás de mim, fazendo me arrepiar toda.  Sua voz rouca só desperta o ar quente em meus pulmões.

- Não estou... — Respiro ao hesitar nas palavras. — Nervosa?! 

-Mesmo? 

- Claro, não pira eu... Ah! Eu não...Tô ner-nervosa.

 -Você parece está.

Sussurra próximo ao meu ouvido quando pressiona meu corpo no balcão da pia.

- Michelle... — Respiro afobada. Fecho os olhos e mordo meu lábio inferior. - Não podemos...

- Porque não? Só me da um motivo e eu paro. 

Sua voz rouca e essa mão habilidosa massageando minha cintura, só desperta malícias em meus pensamentos.

- Temos que estudar.

-Tudo bem, desculpa.

 Ela então se afasta de mim. Não! Não. Eu quero o problema que eu estou tentando ser difícil, merda!

- Michelle... — Me viro para chama-la.

-Diga? — Fala ao colocar aquele maravilhoso sorriso.

-Vamos começar com história. 

Passo por ela e sinto sua mão me puxar pelo braço. Sua atitude desperta algo em mim tão bom. Me decaio em em seus braços e vejo seus olhos cheio de carinho, mas com aquela pintada de desejo. 

  *Play na musica: Ashes Remain - Without You* 

-Michelle não...

 Antes mesmo de terminar de falar, Michelle se pôs a colocar o seu dedo indicador sobre os meus lábios dando entender para não continuar minha frase, até que sinto seus lábios gentilmente encostarem sobre o meu. 

Ela me pressiona contra seu corpo com uma das mãos e percorre meus cabelos com a outra. A minha respiração fica irregular e intensa, gemidos fracos surgi de mim quando sua língua abri espaço para se encontrar com a minha, meu coração querendo escapar da caixa torácica, sangue pulsando mais forte e mais quente nas artérias, tudo que havia abafado, agora finalmente está derramando num momento de feliz insanidade. 

Quero para-la, empurra-la e xinga-la, mas não consigo, parece que tanto ela como eu, precisamos desse beijo e desse contato, mordo de leve seu lábio inferior e puxo.

Michele me levanta, coloca-me no seu colo onde automaticamente minhas pernas se envolve em sua cintura, ela caminha em direção ao balcão que ali se encontra, repousa-me na estrutura e se ajeita para se encaixar entre minhas pernas, sua habilidade entre os beijos só me deixa mais insânia. Ela me beija gentilmente, mas com uma intensidade incrível.

Seus lábios se separa dos meus, para irem em direção a minha orelha, pequenas mordiscadas se faz presente até o vale entre meus seios, travo no exato momento, mas quando sinto sua delicadeza em cada ponto ao me acariciar, relaxo e deixo ser levada por ela, sua língua percorre pelo meu pescoço, me expondo a inclinar para trás. "Díos mio como ela é quente", penso, quando um sussurro me fez abrir meus olhos e  morder meu lábio inferior.

-Quer continuar? 

Não acredito nessa pergunta, ela quer deixar nas minhas mãos? Eu decidir se devemos continuar?

- Sim... 

Sussurro, após beija-la novamente, estou enfeitiçada pelo seu gosto. Sinto sua mão apertar a lateral da minha coxa esquerda, gemo baixinho, devido o contato quente da sua mão, a mesma desliza sobre a meia calça transparente que uso.

*Musica Off*

Me encontro ainda de uniforme do colégio. Saia e uma blusa padronizada, o que facilita seus contatos com minha pele, mas foi nesse exato momento que sua mão adentra sob a minha vestimenta, possibilitando seu toque em meu sexo, por debaixo da saia, desperto afórica e me afasto da mesma. 

-Não Michelle!  

-Desculpa! Eu não queria ser abusada. — Fala apreensiva.

- Não é que você foi...

-Ei... 

Ela me interrompe antes de qualquer justificativa.

-Entendo, jamais iria te obrigar a fazer o que você não quer. 

Diz ao se aproximar e repousar suas mãos no meu rosto.  É estranho, conheço Michelle a tão pouco tempo, mas foi o suficiente para perceber que ela me desperta algo que nenhum garoto conseguiu despertar.

-Desde que te vi pela primeira vez naquela ponte, algo dentro de mim se fez despertar e pude entender que você vai ser especial para mim. 

Sua voz sai suave, me derreto em ver o quanto fofa e compreensiva ela é.

-Eu também, pode parecer clichê ou sei la, mas desde daquele dia não consigo para de pensar em ti. Você Michelle...

Silencio por alguns segundos e admiro sua beleza, deixo meus olhos castanhos penetrarem naqueles olhos claros.

-Está conseguindo mexer comigo de um jeito que não sei explicar.

Continuo ao caminhar minhas mãos e alisar as delas que está repousada no meu rosto.  

-Gosto de você Camila. 

Sua voz sai em sussurros, para em seguida seus lábios selassem com os meus. Definitivamente eu estou me apaixonando por Arymichelle Jauregui.

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Jungkook Pov

-Que porcaria foi aquela que vocês fizerem? — Pergunta Jin irritado.

- Jin! Tenta entender, era a maldita da Lauren Jauregui que matou Hoseok. — Me justifico.

-Sua irresponsabilidade já está me tirando do sério! Aquele não era o lugar e nem o momento certo para essa maldita vingança!  

- Mas era Lau...

-E pensa que não sei! — Interrompe grosseiramente. — Lauren Jauregui terá o que merece, mas agora não é momento.

-Cansei! — Esbravejo. — Quer saber, eu faço o que me for útil, to cansado de ficar recebendo ordem de você.

-Como é que é?

Jin me olha incrédulo, não acreditando nas tais palavras ditas por mim. 

-Está me desafiando? Sabe como quem está falando? Imprestável!

-Ta legal, vou ser mais explicito. Vai se ferrar! Tenho personalidade própria, então eu não vou obedecer suas ordens. 

Retruco com sobrancelha arqueada. Não demorou para que o mesmo avançasse sobre mim e me lançasse para parede de vidro a minha esquerda. Com sua rapidez não teve como se desviar.

Sinto caco de vidro adentrar na pele do meu braço esquerdo, me fazendo grunhir devido o contato repentino, tento me livrar daquela estrutura, mas as unhas afiadas de Jin penetra no meu ombro direito. Soca minha barriga e em seguida me lança para parede de cimento que sustenta alguns retratos.

*Musica On*(Katy Perry - E.T. Klaypex Dubstep Remix)

-Vamos Jungkook, cadê sua grande personalidade, não consegue se defender sozinho? 

O mesmo se pôs a me desafiar, fazendo minha raiva estremecer em meus olhos, posso afirmar que minhas íris ocular já se encontra num tom amarelado devido o calor quente que sinto. 

Meu coração pulsa, rugidos de fera saem pela minha boca, minhas mãos se tornam grossas e garras enormes aparecem sobre minhas unhas curtas, meus ossos espeçam para se encontrar numa anatomia de um felino, presas irrompem sobre alvéolo dos meus caninos permanentes.

Definitivamente a fera dentro de mim, aparece. Avanço naquele corpo ereto, numa presteza suscetível para poucos, me coloco a esmurra-lo naquele anteparo ao seu lado, seu corpo colide com rigidez a tal estrutura, ouço seus gemidos após contato severo, o mesmo se levanta em uma presteza, se limpa e coloca um sorriso de canto. 

-Que decepção, é só isso, que você sabe fazer de melhor? JungKook.

Provoca, quando dei por fim o mesmo se transmuta na mesma fera que eu me encontro, ali já não ia ser uma briga de humanos, mas sim de lobos.

Nossos ataques se torna frenéticos, cada um se defendendo dos golpes de ambos, porém, sua rapidez se torna um alvo exuberante. Atingi o meu rosto e faz meu corpo ser projetado para trás, onde mesmo se pôs a pegar pela minha nuca e me arrastar pelo chão daquela estrutura antiga até jardim de casa.

Grunhidos surgiram por mim, quando o mesmo me lança para o pilar que sustenta algumas flores vermelhas, quebro após o meu corpo ser arremessado pelo impulso.

-Que merda. — Resmungo.

Levanto, mas com dificuldade de se manter em pé, não demora muito para sentir sua aproximação rápida, Jin enfia novamente suas garras, mas desta vez em meu peito, não pude evitar, deixo escapar rugido de dor. 

-Ainda vai me desafiar Jeon Jungkook? — Sua voz sai num tom robusto do que o normal.

Seus olhos felino era toxico para os meus, sua aparência de besta torna a cena mais demoníaca, raiva dentro de mim, me consome, foi então que enfio minhas presas no seu antebraço e escuto um rugido estridente, mas sua dor não foi o suficiente para me soltar, só piorou sua indignação.

Jin enfia mais ainda suas garras na camada interna da minha pele e extrair o sangue acumulado da região, neste momento a dor anestesia meus sentidos, meus olhos já avistam vultos embaçados a cada piscada. Minha anatomia corporal de animal se desfez e meus sentidos vitais se dissipam.

*Musica Off¨*

-Não faça isso Jin. Te imploro, por favor!

Jimin clama ao se aproximar do lobo e coloca sua mão sobre braço dele, tentando evitar qualquer desastre.

-Deu sorte Jeon, mas vou te avisar só dessa vez, nunca mais me desafie. 

O cara que minutos atrás estava com suas garras enfiada no meu peito se pôs a retirar. Com sua atitude meu corpo cai em seus pés.

-Está me ouvindo?

- Sim.

Respondo com fio de voz que ainda me resta, para depois sentir o ar circular novamente pelo meus pulmões.

-Espero! 

Exclama ao se tornar humano e se ausentar.

...

-Não precisava me defender, eu poderia resolver sozinho. 

-Sabe o que eu acho? Que você é um idiota! O que deu na tua cabeça para enfrentar Jin? 

Jimin sempre foi sincero, autoritário, prestativo e certinho. Entre nós, ele é o mais sensato.

- Raiva, muita raiva...

Jimin me ajuda a se levantar, com dificuldade apoio-me em seu ombro para tentar deixar meu corpo ereto.

-Que bosta de raiva hein? Agora tá ai quebrado...  Vou te levar para teu quarto e cuidar desses ferimentos. 

Como tinha dito, Jimin sempre foi atencioso, principalmente comigo.

- Obrigado!

Depois de alguns minutos, nós dois já estávamos dentro do meu quarto, Park me ajudou a deitar, para em seguida entrar no banheiro e pegar um álcool 70 e curativos para tratar os ferimentos do meu rosto.

Mesmo sendo metade lobo, nossas lesões não se cicatrizam tão rápido como dos vampiros, mas nossas células de defesa são mais ágil do que dos humanos normais, o que ainda nos tornam diferente deles.

- Aí isso dói! 

Gemo ao sentir o contato do álcool com meus ferimentos.

-Deixa de ser mole, isso aqui nem se compara com as garras do Jin. 

Brinca e faz piada do acontecimento de minutos atrás.

-Mas isso dói, poxa! — Faço bico.

-Nem venha com manha, estou chateado com você. 

Tenho que mencionar que Park Ji-min, possui um defeito que geralmente me assusta quando ultrapassa a linha do limite. Ele é bastante ciumento.

- Eita! O que foi que eu fiz dessa vez? 

- Ainda pergunta! 

Responde aborrecido ao pressionar meu ferimento do ombro e tirar-me outro gemido.

- Porra! Jimin. Qual é, isso dói!

Não sou de reclamar, mas adoro ser manhoso, principalmente quando Jimin se encontra aborrecido.

– Isso é pela aquela garota. — Fala ao cruzar os braços.

- Que garota? — Pergunto confuso.

- Para de ser tonto, você sabe de quem eu estou falando.

- Está falando da Camila? 

Novamente pergunto, mas com um sorriso no canto. Eu Sabia que sua paciente estava se esgotando.

- Ah lembrou? Pareceu um idiota babando por aquela pirralha sem sal. 

-Isso tudo são ciúmes? Qual é Jimin, convenhamos que a Camila é muito bonita.

Provoco. Deixar Jimin irritado é muito gostoso, mas não é mentira o que eu disse, a garota Cubana chama muita atenção de quem a conhece.

-Otário, babaca, estupido! Faz um seguinte fica com ela. Aproveita peça para a pirralha, cuidar da droga dos seus ferimentos.

O enfurecido tenta se a levantar brutalmente da cama que está sentado, mas seguro pelo seu braço e puxo para mim, fazendo seu corpo se pousar sobre o meu. 

-Me solta seu idiota! Vai atrás da pirralha.

- Shhhh! 

Selo nossos lábios para em seguida deslizar minhas mãos pela sua silhueta, o beijo é calmo, mas bem intenso. Nota-se que nossa respiração começa a ficar afobada. Habilidade, raiva e desejo, partia do garoto que já se deixa levar por mim, minha língua resolve adentrar e abrir espaço para encontrar a sua, sincronia perfeita, seu corpo desliza sobre meu numa harmônica sublime, suas mãos acariciam meus cabelos, enquanto as minhas percorre pelo seu corpo e firmar em suas nádegas. Apalpo docilmente e sinto seu perfume transbordar por aquele ambiente. 

Jimin e eu, estamos em um relacionamento aberto, de vez  enquanto rola essas pegadas que sempre sobe para segunda base.


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