Love Me ❤

By GioPaulson

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Sarah Paulson Susan Sarandon Vera Farmiga Holland Taylor George Clooney Taissa Farmiga Evan Peters Emma Robe... More

APRESENTAÇÃO!
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
XXIII
XXIV
XXV
XXVI
XXVII
XXVIII
XXIX
XXX
XXXI
XXXII
XXXIII
XXXVI
XXXV
FIM

XV

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By GioPaulson

Capítulo 15-

Ás vezes o amor chega depressa, e, ás vezes, ele acaba depressa. Alguns acontecimentos afastam as pessoas dos seus destinos, pois nada é perfeito, por mais que pensemos que sim.

...

______________ Na casa de Amanda_____________

Beatriz encerra a ligação, estava nervosa e chorava ao mesmo tempo.

Amanda- Bia, você está bem? - Ela diz descendo as escadas.

Beatriz- Não! Minha filha está muito doente, Amanda, não sei o que fazer.

Amanda a olha com tristeza.

Amanda- O que ela tem? - Ela diz se aproximando da mesma.

Beatriz- Ela estava grávida, perdeu a criança e teve algumas complicações. - Ela deixou algumas lágrimas escorrerem por seu rosto. - Eu não sei o que fazer Amanda, ela não me quer por perto e eu quero estar ao lado dela. Se ela morrer não sei o que farei.

Amanda a abraça.

Amanda- Vamos dar um jeito.

Beatriz- Como? Não sei nem como me reaproximar de minha filha, ela está morrendo e eu não posso nem vê-la, nem tocar-la.

Amanda- Vamos conseguir reverter essa história, você vai sim ver sua filha.

Beatriz- Michael disse que proibiu minha entrada no hospital, que só me avisou porque talvez eu me importasse com isso já que o traí com você, já que traí minha família. Eu preciso de você Amanda, preciso muito!

Amanda respira fundo, já estava decidida a falar com Beatriz sobre seus sentimentos, mas não poderia falar, não agora.

Amanda- Eu estarei sempre ao seu lado Bia, sempre. - Beatriz abraça Amanda mais forte.

...

_______________ Na casa de Mary____________

Hannah- Se eu gostasse de mulheres, a senhora iria me aceitar?

Mary recebeu aquela pergunta como se tivesse levado um soco no estômago.

Mary- Que conversa é essa Hannah?

Hannah- Estou perguntando se a senhora iria me aceitar se eu gostasse de mulheres?

Mary fica nervosa.

Mary- Você gosta de mulheres?

Hannah- Sim! Estou apaixonada por uma e não quero perdê-la por suas atitudes.

Mary continua sem acreditar no que a filha estava falando.

Mary- Hannah... hã... Do que você está falando?

Hannah- Mamãe, acho que já tem um bom tempo que a senhora sabe dos meus gostos, pois fica jogando charadinhas em relação a namorados. Acho que a senhora percebeu muito bem que gosto de mulheres e que a minha amiga do ano passado, era mais do que uma amiga.

Mary respira fundo.

Mary- Que loucura é essa Hannah Clark Taylor? De onde você tirou isso?

Hannah- Não é loucura nenhuma mãe, é a verdade! Eu preciso do seu apoio.

Mary- Para isso você jamais terá o meu apoio, Hannah. Jamais! -Ela grita.

Hannah- Mas mãe...

Mary- Hannah, não! Ok? Não!!! Eu não vou aturar isso, eu já aturo sua tia com aquela mulher, não vou ter o desgosto de aturar você com uma mulher. - Ela interrompe a filha.

Hannah- Você não tem que me aturar, até porque em algumas semanas completo 18 anos e sairei de casa.

Mary- De onde você tira essas ideias? Sua tia está enchendo sua cabeça com isso?

Hannah- Não, titia não tem nada a ver com isso, mas garanto que se ela soubesse ia ficar feliz por minhas escolhas.

Mary- Ela não é sua mãe, não sabe o que é ter uma filha lésbica, eu via a minha mãe ter o desgosto de ter ela como filha, e morreu tendo esse desgosto.

Hannah- Você é tão idiota as vezes.

Mary a olha sem acreditar no insulto.

Mary- Olha aqui garota, você me respeite, pois sou sua mãe!

Hannah- Preferia que você não fosse, porque se você tem o desgosto de ter uma filha lésbica, eu tenho repulsa de ser sua filha, de ter sido gerada por uma mulher seca e sem alma, que não respeita as decisões das pessoas, que é homofóbica.

Mary dá um tapa na cara de Hannah, sem pensar duas vezes.

Mary- Cale essa boca! Você não sabe o que está falando.

Hannah põe a mão em seu rosto e olha para Mary com os olhos marejados.

Hannah- Eu sei muito bem do que estou falando, e sei que a senhora não merece nenhum tipo de amor sincero, por ser assim, amarga!

Mary- Já mandei você calar a sua boca, menina!

Harry que estava chegando, ouve os gritos das duas e sobe as escadas correndo.

Hannah- Eu não vou calar minha boca, não mesmo. Acho muito ridículo da sua parte querer mandar no destino das pessoas, querer criticá-las, você não tem a capacidade de amar e ser amada.

Harry entra no quarto.

Harry- O que está acontecendo aqui?

Mary- Sua filha está ficando louca, acabou de dizer que gosta de mulheres.

Harry- Isso é verdade Hannah?

Hannah- Sim, é verdade!

Harry- Você sabe que eu quero a sua felicidade, não é? Não importa quem você amar ou ser, sempre será minha menininha. - Ele diz acariciando os cabelos da filha.

Hannah olhou surpresa para o pai, esperava xingões da parte dele, mas não foi o que obteve.

Mary- Harry!

Harry- Mary, ela é nossa filha, devemos respeitar as escolhas dela. Hannah, já há algum tempo que eu soube.

Hannah olha para o seu pai.

Mary- Mas eu não quero que ela seja desse jeito.

Harry- Você não tem escolha alguma, é a decisão dela e você não poderá mudar nada, somente aceitar.

Mary começa a rir.

Mary- Não. Já entendi tudo, é uma pegadinha. Claro! Só pode ser isso. Minha filha não é desse jeito.

Hannah revira os olhos.

Hannah- Agradeço sua compreensão papai, mas irei me retirar daqui.

Mary- Não, você não vai sair desse quarto antes de me falar o que está acontecendo.

Hannah- O que está acontecendo é que sua filha se tornou o seu pior pesadelo, e você terá de me respeitar, pois não irei desistir de quem eu amo por sua causa.

Hannah sai, batendo a porta do quarto do casal.

...

______________No outro dia_____________

Como falar? Como comunicar que a história dos dois não teria uma continuação sucedida? Não por agora.

Amanda avistou Charles vindo em sua direção.

Charles- Bom dia, Ms. Clark!

Amanda- Bom dia, meu bem!

Charles- Falou com ela?

Amanda abaixa a cabeça.

Charles- Você não falou? Por quê?

Amanda- Eu não consegui, a filha dela está morrendo. Não tive coragem de fazer ela sofrer mais ainda.

Charles- A filha dela está morrendo?

Amanda- Sim. Perdeu o bebê e teve algumas complicações, está muito mal.

Charles- E agora?

Amanda- Vou ficar ao lado dela.

Charles- Mas e nós? E o nosso amor?

Amanda- Vamos ter que esperar um pouco. Você tinha que ver as coisas que o Michael falou para ela, ela estava arrasada.

Charles- Eu imagino. Mas o que vamos fazer?

Amanda- Vamos entrar aqui e conversarmos. - Ela diz apontando para o camarim dele.

Charles entra junto com ela.

Amanda- Eu não tenho muito a oferecer para você, só o meu coração. Não posso me entregar por completo quando ela precisa mais do que ninguém de mim, Charles.

Charles- Já ouvi. Eu sei. Mas de todas as razões que expôs para que não possamos ficar juntos, nenhuma veio do coração. Eu preciso resistir a cada instinto que me leva a sua direção, porque se estou perto de você estou ciente de cada respiração, e, se estou longe, até o vento das árvores me fazem lembrar de você. Eu não vou desistir do nosso amor, nunca. Esperarei você o tempo que for preciso, porque eu sei que estará esperando por mim também.

Amanda mareja os olhos.

Amanda- Eu amo você Charles, amo muito. Perdoe-me se não poderemos ficar juntos agora, mas juro que vamos vencer isso.

Charles- Eu esperei você por tanto tempo, que só mais um pouquinho não fará diferença alguma.

Amanda o abraça.

Amanda- Eu amo você!

....

____________________Na Escola____________

Hannah andou até o estacionamento da escola, sabia direitinho a hora que Catherine chegaria, então ficou esperando a ruiva.

Catherine chegou, estacionou seu carro e Hannah se aproximou da mesma.

Hannah- Bom dia!

Catherine se assusta.

Catherine- Quer me matar?

Hannah- Não!

Catherine olha para os lados.

Catherine- Eu tenho que lhe contar algo.

Hannah- Eu também.

Catherine- Eu não sou casada, uso essa aliança porque não consigo esquecer meu falecido marido, é como se ele continuasse presente, como se ele estivesse comigo.

Hannah- É, eu sei, pesquisei sobre você, descobri que você foi casada com o diretor dessa escola, e que ele morreu á alguns anos. Acidente de carro, não?! Seu filho estava junto, e morreu também.

Catherine- Sim... Desculpa, Hannah, eu não queria ter mentido, mas você me tratou tão mal sem antes me conhecer, me julgou tanto sem ao menos me deixar mostrar que sou uma pessoa diferente.

Hannah espera Catherine terminar de falar e a beija.

Hannah- Desculpa, eu agi mal, sei. Sinto muito.

Catherine- Você me perdoa?

Hannah- Quem tem que me perdoar é você, eu quem agi mal, eu que a julguei.

Catherine- Não guardo magoas.

Ela diz e sorri, deu o mesmo sorriso que dera quando conhecera Hannah, o mesmo sorriso que encantou a menina.

Hannah- Vamos Profª Catherine? - Ela dá o braço para que Catherine possa entrelaça-lo no seu.

Catherine a olha e entrelaça seu braço ao da menina e as duas seguem para dentro da escola.

_______________Na casa de Alícia____________

Alícia- Jack, estou indo. - Ela grita.

Jack aparece no quarto.

Jack- Quer que eu vá com você?

Alícia- Não precisa, amor. - Ela o beija e desce, pega o seu carro e sai.

Alícia chega no consultório de Paul.

Alícia- Bom dia! Tenho uma consulta marcada com o Dr. Paul.

Secretária- Para que horas dona Alícia?

Alícia- Daqui uns 5 minutos.

Secretária- Vou avisar que a senhora já chegou.

A secretária de Paul o avisa e ele pede que Alícia vá até a sala dele.

Paul- Aly, como está?

Alícia- Bem. E você?

Paul- Bem. E sua filha?

Alícia- Paul...

Paul- Só quero saber como ela está.

Alícia- Está bem. Acredito que esteja apaixonada.

Paul- Apaixonada?

Alícia- Sim. Não quis me dizer quem era, mas disse que ele tinha mais ou menos a idade do Jack e que ele é encantador.

Paul engole em seco.

Paul- Ela não disse ao menos o nome do sortudo?

Alícia- Não, só falou que teria um encontro com ele hoje, à noite.

Paul- U-Um encontro?

Alícia- Sim. Por que você está me fazendo tantas perguntas? Sabe de algo?

Paul- N-Não. Só curiosidade.

Alícia- Hum... - Ela murmura.

Paul- Vamos começar os exames?

Alícia- Foi para isso que vim.

Paul examina Alícia, ela estava perfeitamente bem e já poderia voltar a sua rotina nas telonas.

Paul- Gostei, Aly. Você está perfeitamente bem.

Alícia- Sério? Sem riscos da doença voltar?

Paul- Sem riscos.

Alícia que estava sentada na maca abraça Paul que estava em sua frente.

Alícia- Obrigada, Paul! Eu sabia que você não ia falhar comigo.

Paul- Jamais, Aly!

Alícia sai do abraço, se arruma e vai embora.

...

A noite chegou e Maria estava ansiosa para sair com Paul, seria um jantar em um dos melhores restaurante de NYC, Daniel, um lugar luxuoso e aconchegante.

Maria se arrumava quando recebeu uma mensagem de Paul.

" Paul- Estarei aí dentro de alguns minutos.

Maria- Está bem!

Paul- Você já avisou sua mãe com que você vai sair?

Maria- Paul, tenho 23 anos, não 10. Não se preocupe, ela gosta muito de você.

Paul- Sua mãe esteve aqui hoje, disse que você estava apaixonada. Seria por mim?

Maria- Convencido! Eu não estou apaixonada, só gostei de sua companhia.

Paul- Não seria uma má ideia você se apaixonar por mim.

Maria- Quem sabe..."

Maria termina sua maquiagem e coloca seu vestido. Alguns minutos depois a campainha toca, Alícia que estava na sala abre a porta para ver quem era.

Alícia- Paul? O que está fazendo aqui?

Paul avista Maria descendo as escada e fica paralisado com a beleza da menina.

Maria- Você é muito pontual! - Ela sorri tímida.

Alícia olha para Paul, depois para Maria e fica sem entender.

Maria- Mãe, é com o Paul que vou sair hoje, é com ele que tenho um encontro.

Alícia sente seu coração despedaçar com a notícia, não podia deixar sua filha sair com Paul, não quando ele apresentaria a destruição de sua família perfeita.

Alícia- M-Maria, o que está acontecendo aqui?

Maria- Nada, vou jantar com ele. Só.

Alícia- Não, você não vai!

Maria a olha com espanto.

Maria- Mãe, eu vou sim!

Paul- Aly, porque ela não pode sair comigo?

Maria- É mãe, porque não posso sair com ele?

Alícia- Po-Por que...

Maria a olhava em busca de uma explicação.

Alícia- Po-Por que fomos namorados no passado.

Maria olha para Paul depois para Alícia.

Maria- O que tem? Mãe, você está casada, e acredito que Paul já tenha esquecido a senhora.

Paul- Sim...

Alícia- Maria, suba!

Maria- Mãe, eu vou sair, ok? Não me espere porque talvez eu nem volte para cara hoje.

Quando Maria passou por sua mãe, a mesma a puxou.

Alícia- Maria, escute-me e suba!

Maria se solta.

Maria- Não. Você está parecendo a tia Mary, querendo mandar em mim.

Alícia- Não me compare com sua tia.

Maria- Mamãe, por favor, não estamos fazendo nada demais.

Paul começa a estranhar a atitude de Alícia, e acaba por deduzir que Alícia havia mentido na manhã anterior, quando ele pediu para que ela lhe dissesse que Maria era sua filha, mas como ela contou toda aquela história de que havia perdido o bebê, ele resolveu esquecer.

Paul- Alícia...

Alícia- O que?! - Ela grita.

Paul- Alícia você mentiu para mim?

Alícia- Menti sobre o que?

Paul- Ontem, quando eu perguntei para você, você me garantiu que não.

Alícia- E eu estava falando a verdade, Maria não é sua filha.

Maria olha para a mãe.

Maria- Do que vocês estão falando?

Alícia- Paul pensa que você é filha dele.

Jack entra na hora em que Alícia termina de falar.

Jack- E porquê ele teria essa desconfiança, Alícia?

Alícia- Jack...

Alícia fica sem reação, não queria que Jack descobrisse assim, não por uma discussão que sem querer ele chegou e escutou.

__________________________________

Gente, eu corrigi alguns erros, porque quando fui postar, não tinha corrigido. Peço desculpas para quem leu com os erros. 😢❤

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