Olhos cor de Mell® #freeyourb...

By ugh95s

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'''A história que conquistou o 2° Lugar na categoria ROMANCE do projeto UMA DOSE A MAIS''' É incrível como... More

Prólogo
Capitulo 1 «A mais louca de todas»
Capítulo 2 «Um belo defeito genético»
Capítulo 3 «Tomando sermão de uma maluca»
Capítulo 4 « Ajudas são o melhor incentivo »
Capítulo 5 «No poço do tédio»
Capítulo 6 «Mentiras as vezes são sempre descobertas»
Capítulo 7 « Um grande vazio »
Capítulo 9 « Nem tudo é perda de tempo»
Capítulo 10 « O universo nos olhos »
Capítulo 11« Até que tudo se resolva»
Capítulo 12«Era errado, mas talvez fosse a coisa certa»
Capítulo 13 «Uma boa companhia»
Capítulo 14 « I'm not done »
Capítulo 15 « Boneco torto »
Capítulo 16 « O que importava era sua felicidade»
Capítulo 17 « Não era um crime para haver penalidade»
Capítulo 18 « Uma boa lembrança»
Capítulo 19 « 50% »
Capítulo 20 « Ilegal »
Capítulo 21 « One »
Capítulo 22 « Two »
Capítulo 23 « Sweet »
Capítulo 24 « Perdido »
Capítulo 25 « Peça chave »
Capítulo 26 « Rain »
Capítulo 27 « Meu verdadeiro mundo »

Capítulo 8 «5 chances»

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By ugh95s

AAAAH CHEGAMOS A 1K DE VIEWS E 200 VOTOS.

TO MUUUITO FELIZ. OBRIGADAAAA PESSOAL ❤❤❤

● Minha mãe agradeceu o apoio de vocês e ela está se recuperando bem.

● Boa leitura

※※※※※※※※※※※※※※※

Passei praticamente o final de semana aflito. Ela não respondia mensagens e nem ligações. Era perturbar saber que ela estava mal e não havia nenhuma notícia. E se ela estivesse precisando de ajuda?

Eu não tinha nada para me distrair, a não ser minha irmã que às vezes jogava xadrez ou algum jogo de cartas comigo. No domingo meus pais saíram à noite e eu e minha irmã decidimos ficar em casa. Pedimos uma pizza e ficamos em meu quarto assistindo um filme de suspense que eu quase não conseguia prestar atenção.

— Está inquieto. — minha irmã comentou pegando mais um pedaço de pizza que já estava quase acabando.

— Cisma sua. Estou normal. — respondi também pegando mais um pedaço.

Voltei a focar na TV e não pude deixar se notar que ela olhava para mim.

— E a garota? Viraram amigos? — perguntou me pegando de surpresa.

— Parece que sim. — respondo rapidamente comendo mais um pedaço da pizza.

— Deve viver encarando os olhos dela.  — comentou.

— Sim.

— Deve ficar igual um babacão. Ela não ri da sua cara? — riu.

— Ah claro! — olhei para ela. — Quando a olhou pela primeira vez o que reparou?

— Em seus olhos. — respondeu.

— Viu? É quase impossível não admirar. — falei.

Nos mantemos calados por alguns segundos até que ela novamente abriu a boca para encher o meu saco.

— Gosta dos olhos dela? — se debruçou na cama.

Era um pouco arriscado responder aquela pergunta. Poderia ser mais uma das armadilhas da minha irmã.

— Você gosta dos olhos dela? — voltei a pergunta a ela.  

— Talvez não mais que você. — riu.

Revirei os olhos. Eu já estava perdendo a paciência. Talvez fosse melhor se ela tivesse ido com meus pais.

— Ah, pare de ser chato. — me abraçou. — Sei que está fascinado pelo olhar dela.  — avisou.

— Qualquer um fica.

— Huuum… — me olhou com uma cara estranha.

— Esquisita. — gargalhou.

Depois de várias encheções de saco da minha irmã meus pais chegaram e minha irmã foi para o seu quarto. Olhei meu telefone antes de dormir e ela nem sequer havia visualizado ou recebido a mensagem me deixando ainda mais incomodado.

Acabei não dormindo direito e no outro dia de manhã minha mãe entrou no quarto e veio até mim para me acordar.

— Não irei hoje. —  falei a ela ainda escondido debaixo das cobertas.

A ouvi suspirar, mas não me importei com aquilo.

— Tudo bem. — não se estressou para a minha surpresa.

Escutei seus passos se afastando aos poucos. Peguei meu telefone debaixo do meu travesseiro e abri o Whatsapp. Para minha surpresa ela havia visualizado e estava online.

Ela estava bem!

— Eu vou sim. — me sentei em um pulo antes que minha mãe fosse embora.

— Mas já mudou de ideia? — ela, que estava na porta, indagou assustada.

— Sim. — Respondi tirando minha blusa de frio — Vamos, eu preciso ir.

Depois de quase matar minha mãe de tanto rir por causa do meu desespero, o motorista me buscou. Antes de sair olhei pela janela do carro e minha mãe ria de orelha a orelha, já que pela primeira vez depois de 1 ano ela não precisou me obrigar a ir nas sessões.

Esperei impaciente para que chegássemos na clínica e quando isso aconteceu me decepcionei pois o local e tudo continuava da mesma  forma.

Silencioso e sem animação. Senti  uma enorme vontade de embora e resmunguei um pouco encarando o relógio que estava preso a parede. Já eram 8 e 10 da manhã e ela não estava lá.

Respirei fundo e fechei os olhos tentando manter minha sã consciência.

— Acho que estou grávida.

Abri os olhos assustado. Me virei para trás e lá estava ela, sentada em uma das cadeiras de espera completamente aflita, comendo desesperada suas jujubas. Seus cachos estavam soltos e molhados e dava a impressão de que estavam maiores. Usava um batom vermelho  e seus olhos pareciam assustados me encarando.

Senti um grande alívio após a ver. Ela estava muito bem pelo visto. Ou não…

— Grávida?

— Sim. — respondeu em um fio de voz.

— Por que? — perguntei me aproximando dela que continuou sentada balançando a perna freneticamente.

— Eu estava dormindo às 3 da manhã da sexta feira quando me deu uma vontade enorme de comer um sanduíche. Me arrumei e fui para um trailer perto da minha casa.  Quando terminei de comer e resolvi dormir me senti mal e eu quase morri de tanto vomitar. — explicou me fazendo rir.

Aquilo não fazia tanto sentido.

— E isso significa que você está grávida? — continuei.

— Claro! —  se levantou passando a mão sobre a testa que parecia estar molhada. — Preciso ir na farmácia comprar um teste. Vai que estou grávida do meu ex namorado.— parou por um instante e levou a mão a boca. — Imagina que trágico! — ela estava desesperada.

A mesma começou a andar de uma lado para outro enquanto o salto do sapato fazia um som irritante. Ela realmente estava muito preocupada.

— Muito. Ainda mantém  contato com ele?

— Único contato que quero manter é minha mão na cara dele.— gargalhei assim que ela parou e me olhou com a mão na cintura.

Respirou fundo e foi até o bebedouro tomando água desesperadamente.

— Vamos logo que precisamos acabar com isso logo para que eu possa fazer o teste de farmácia. — passou a mão pelo cabelo.

— Se quiser pode ir agora.

— Mas não posso te deixar aqui. — disse aflita.

— Eu posso ir. — propus.

— Sério? — concordei. — Mas como vou te levar? Preciso de uma desculpa.  

— Sei lá, diz que faz parte do seu novo método. — sugeri.

— Isso! — estalou os dedos. — Pego um dos carros daqui e digo que farei um exercício em um local diferente.

— Eles devem acreditar, confiam em você. — garanti.

— Mas não quero perder essa confiança. — cochichou.

— Mas é algo sério. Eles vão entender. — tentei assegurá-la.

— Espero que sim. — jogou o pequeno saco de balas vazio no lixo. — Ok, vamos lá! — me olhou. — Tem certeza disso?

— Se você não tirar isso a limpo não vai conseguir se concentrar e vai ser como se eu estivesse em cas deitado sem fazer absolutamente nada. — expliquei.

Ela me olhou me hipnotizando mais uma vez. Suspirei e tentei não a encarar para não parecer um pateta.

— Está certo. — respirou fundo. — Obrigada por me entender. — agradeceu guiando minha cadeira. — Prometo que não vamos demorar.

— Ok. — respondi enquanto seguíamos até o estacionamento.

Mellanie seguiu até o balcão de recepção e começou a conversar com uma das mulheres. Ambas se encararam e parecia não estar cedendo. Depois de alguns minutos entregaram uma chave a ela. Mellanie se aproximou de mim e balançou a chave.

— Tomara que não nos encontre. — cochichou.  

Fomos até o estacionamento e a mesma abriu a porta do carro e desceu a rampa para que eu subisse com a cadeira. Após me ajudar, fechou a porta e entrou no banco do motorista.

— Eles empurram tanto o banco. — reclamou puxando o banco para frente para que conseguisse alcançar os pedais.

— Não quer uma almofada?

— Para quê? — questionou toda inocente.

— Para sentar em cima e conseguir ver a rua.

A mesma fechou a cara e sorri.

— Muito piadista você. — passou o cinto de segurança. Pois saiba que chego a quase 1 metro e 70 de salto. — rimos.

— Estou brincando com você.

— Eu sei. — se virou e sorriu.

Saímos da clínica e procuramos a farmácia mais próxima. Permanecemos por boa parte do tempo calados. Quando encontramos o local,  ela estacionou o carro e me tirou dele.

— Você vem comigo, porque isso vai demorar. — avisou guiando minha cadeira até a sessão onde havia alguns testes de gravidez.

No meio do caminho peguei uma cestinha do chão e a pus em meu colo para que não precisássemos segurar com a mão.

— São tantos testes. — puxou seus cachos quase entrando em desespero. — Acho que vou desmaiar.— me olhou.

— Escolha cinco pelo menos.— a instrui.

— E se der positivo? — novamente me olhou parecendo estar prestes a entrar em pânico.

— Só vamos saber se você fizer o teste. — a lembrei.

— Tudo bem. — respirou fundo e olhou para a prateleira. — Não posso ter medo. — disse a si mesma.

Ficamos por bastante tempo ali até que ela escolhesse 5 testes das várias marcas que haviam.  Após ela pagar  atravessamos a rua e fomos para um restaurante, onde havia um banheiro. Me sentei em uma mesa e esperei a mesma voltar. Pedi um suco enquanto ela fazia os  testes. Encarei meu relógio e já havia 40 minutos que ela estava trancada lá dentro. As coisas deveriam estar complicadas.

— Mais alguma coisa? —o garçom perguntou a mim assim que eu estava quase esvaziando o copo.

Olhei para a porta do banheiro que estava fechado. Ela já deveria estar surtando. Sairia do banheiro dando nos nervos.

— Um saquinho de jujubas. — pedi — E traga a conta junto.

— Tudo bem. — se retirou e encarei meu suco  que havia terminado.

— Aqui está. — me entregou a conta e um saquinho de jujubas.

— Obrigado. — tirei minha carteira e lhe entreguei uma nota e rapidamente ele me deu o troco.

— BRIAN. — virei para a porta do banheiro assustado. — NÃO ESTOU GRÁVIDA. — veio correndo até mim. — NÃO ESTOU GRÁVIDA! — sacudiu o garçom que a olhava sem entender.

— Que alívio em. — falei a ela que riu assentindo freneticamente.

— Que sorte a sua cara. — o garçom riu enquanto  recolhia meu copo.

— Não somos namorados moço. — contei a ele.

— Foi só uma noite. Te entendo bem garoto! — disse a mim. — Lindas lentes. — falou a ela antes de sair.

— Todos deram negativos? — perguntei.

— 4 de 5 deram. — os mostrou dentro de uma sacola.

— Mas esse significa negativo. — apontei para um rosa.

— Como sabe?

— Quando fui para a casa do meu irmão, ele e a namorada nos mostraram todos os testes que fizeram. Um igual a esse deu positivo para ela então se o seu está o contrário significa que em você foi negativo. — contei a Mellanie.

Ela me olhou de cima a baixo incrédula.

— Sério que você vai ser tio? — concordei. — Coitada da criança. — riu.

— Engraçadinha.

— Não por você, mas pelo pai. — corrigiu.

— Não entendo a implicação que você e meu irmão tem um pelo outro. Ambos são legais e não há necessidade disso. —  esbravejei.

Aquilo estava sendo cansativo.

— O que disse? Eu sou legal? — Mellanie riu. — Não sou irritante e chata? — se sentou ao meu lado rindo.

— Você não é tão irritante. — cocei minha nuca.

Eu deveria ter ficado calado.

— E sou legal?

— Não sei.— virei a cara.

— Em? Em? — foi para o outro lado debruçando na mesa.

Encarei a mesma que me fitava com seus exuberantes olhos.

— Tudo bem você é legal. — cedi.

— Aaaaah. — me abraçou ainda sentada na cadeira. — Viu? Não sou tão irritante. — se separou de mim.

— É. — encarou a mesa.

— São jujubas?

— Comprei pra você, pensei que estava demorando porque o resultado era positivo e me lembrei de quando você me disse que curava sua ansiedade com doces e resolvi comprar. — expliquei.

—Aaah obrigada — me abraçou novamente e retribui. — Demorei porque estava secando meu cabelo, naquele secador que você só poe as mãos embaixo e ele liga. É um ótimo secador.

— Estava secando o cabelo? — perguntei indignado.

— Uhum. — Avançou no pacote de balas. — Aceita?

— Não obrigado.

— Não sabe o que está perdendo.

Continuou a comer suas jujubas. Peguei meu telefone e encarei sua capinha, onde estava o número de Mellanie no dia que ela havia  se disposto a me ajudar caso eu precisasse.

Olhei para ela que comia  suas balas enquanto olhava aliviada para o saco onde ela havia guardado os testes.

— Eu queria te pedir uma coisa. — quebrei o gelo.

— O que?

— Acho que preciso de ajuda. — respondi.

Engoliu as jujubas  e me olhou.

— Tudo bem, sexta temos compromisso então. — avisou a mim.

A encarei surpreso. Mas era tão simples assim?

— Para onde?

— Não irei te contar. — riu.

Tentei puxar suas balas, mas ela se levantou rapidamente.

— Mellanie…

— Não irei contar, faz parte da ajuda.

— Sou ansioso. Meu Deus! Ainda faltam 3 dias e…

— Aceita jujubas? Faz bem pra ansiedade. — piscou me fazendo fechar a cara.

Ela fazia tanta hora com a minha cara!

— Mellanie.

— Só descobrirá, na sexta feira. — riu. — Vamos embora.

Olhei para ela que seguia em direção a saída do restaurante.

Ela não faria aquilo comigo.

※※※※※※※※※※※※※※※

●Novos personagens apareceram no próximo capítulo ❤

● Sai essa semana ainda

● Até mais. ❤❤❤❤

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