Soldier Heart. | H.S || A RES...

By autorax

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"Eu devia matá-la mas, ela matou esse lado de mim" More

00
01 - Run.
02 - Styles.
03- Bath.
04- Room.
05- High.
06- Runaway.
07- Niall.
08- Deathly.
09- Pain.
10- Tease.
11- Lake.
12- Thunderstorm.
13 - Gone.
14- Changes.
15 - Lótus.
16. LoveSick
17. Morphine.
19. Love you Goodbye.
20. Mr. William.
21. Truth.
22. Undercover.
23. Ready to fck.
SOLDIER HEART SOB REVISÃO

18.YOU.

947 88 59
By autorax




FIZ UMA PLAYLIST DESTA HISTÓRIA.

https://open.spotify.com/user/1193494744/playlist/0zwJ5FgvmBCNzdzaLyij13 ( CASO não consigam abrir pesquisem por " Soldier Heart" no spotify <3

PS <3

Levantei-me rapidamente da cama, sempre sob o olhar julgador de Apolo. Mary, por seu lado apenas de mantinha deitada na cama, completamente tranquila, como se nada tivesse, realmente, acontecido.

- Styles anda à tua procura. Acho melhor ires antes que ele se passe. - disse o rapaz e eu apenas assenti como resposta.

Não iria negar que estava um pouco tonta devido à substância que ainda estava no meu corpo, a destruir uns quantos neurónios. Porém, tinha de abandonar aquele quarto antes que o ambiente se tornasse mais pesado.

Assim que me acabei de me recompor vi que Apollo e Mary estavam aos amassos na cama onde, anteriormente, também eu estava. O meu olhar desviou-se para o saco onde Mary indicara que estavam os testes de gravidez e, por curiosidade, coloquei um escondido debaixo da minha camisola. Na verdade nunca me tinha passado pela cabeça que eu pudesse estar realmente gravida. No entanto, depois das especulações da rapariga era uma ideia que, ainda que me apavorasse, eu não descartava. Existia uma grande probabilidade de acontecer e eu nunca tinha realmente pensado muito sobre o assunto pois, estava constantemente num estado de negação tão grande que me recusava a aceitar que poderia acontecer.

Saí rapidamente, sem despedidas ou algo do género. Tão cedo não queria regressar àquele quarto ou conviver com Mary a menos de três metros de distância. Não que eu a culpasse do que aconteceu, também eu contribui para as proporções que tomou.

Caminhei num passo acelerado até ao quarto, esperando e rezando para que a reação de Harry não fosse muito grave e que, no máximo ele apenas mandaria um ou dois berros. Mais do que isso não seria nada agradável, não no meu estado.

Cheguei, eventualmente, à porta do quarto onde eu e Harry estávamos alojados e, depois de respirar fundo e tentar atingir um estado de sobriedade maior abri a mesma.

Harry estava deitado na cama, completamente relaxado, com um cigarro nos lábios. Suspirei aliviada, afinal não iria ter de lidar com o homem chateado e iria evitar uma possível discussão desnecessária.

Ou assim pensava eu.

- Estiveste fora por quase três horas. - Disse e eu assenti ao que o seu olhar se cruzou com o meu. Baixei a cabeça e aproximei-me da cama, sentando-me ao seu lado. - Onde estiveste?

- A passear. - disse tentando ignorar as tonturas resultantes do que me foi dado por Mary, demonstra-me afetada era meio caminho para me entregar.

- Pensei que já te tinha dito que não sou grande fã de mentiras. - Afirmou enquanto se sentava na cama, perto de mim. - Agora diz-me - começou, colocando a mão por entre os fios do meu cabelo e apoiando toda a sua palma do meu pescoço, fazendo-me engolir em seco com o nervosismo. - Onde estiveste, Rose?

Olhei para o meu colo e respirei fundo. Os seus dedos faziam pequenos carinhos no meu pescoço mas não era com esse intuito que a sua mão estava lá, eu sabia o que vinha a seguir e não gostava. Era a faceta de Harry que me assustava. Inconscientemente uma lágrima escorreu pelo meu rosto captando a sua atenção.

- Não me magoes Harry, por favor. -murmurei num tom que, embora baixo, ele conseguiu ouvir. O seu polegar deu uma pequena festa no meu maxilar e eu não soube compreender se aquilo era suposto ser tranquilizante ou ameaçador e, por isso, tomei como certa a segunda hipótese que, embora estivesse incorreta era a que mais se adaptava a Styles. Mais uma lágrima desceu pela minha face e desta vez a minha cabeça foi puxada para cima, de modo a que eu o conseguisse olhar com maior facilidade.

- Eu não te quero magoar, Rose. Não me dês motivos para te magoar. - Sussurrou e eu assenti engolindo o choro. - Agora, diz-me onde estiveste.

Eu podia dizer-lhe simplesmente, com todos os pormenores ou escolher ficar calada pois a verdade era que eu não lhe devia qualquer tipo de justificação sobre o que fazia ou deixava de fazer. Porém, naquele dia algo me dizia que eu lhe devia contar e sem grandes alaridos pois não sabia o quão violento ele se poderia tornar. O seu temperamento era tão instável que eu me sentia como se estivesse a viver no interior de um vulcão ativo que, a qualquer momento podia entrar em erupção. Saber o que o tinha tornado assim também estava a influenciar um pouco o meu estado de nervosismo uma vez que, ao saber o tipo de pessoa que ele costumava ser deixava-me amedrontada, com medo que ele se tornasse bruto e violento comigo ao ponto de perder totalmente o controle e me matasse.

Era engraçado o medo da morte que eu tinha ganho desde que conhecera Styles pois, quando era uma mera fugitiva de Guerra a morte era algo tão eminente que eu tinha simplesmente aprendido a viver com isso e não me assustava. Porém, desde que me foi dada, por Harry, uma segunda hipótese de voltar a ser alguém, a morte aterrorizava-me como se eu estivesse a viver a minha última chance de sobreviver e, com qualquer deslize, por mais mínimo que fosse.

Eu não queria morrer com 200 anos, muito menos se fosse para viver em sufoco ou com algum tipo de demencia mas queria viver o que conseguisse, queria aproveitar toda a minha juventude e um dia construir a minha vida. O sonho que qualquer pessoa, na minha idade tem.

Eu queria acreditar que Harry, por muito que parecesse não o ter, tenha tido em tempos esse sonho.

- Estive com Mary. - disse numa única respiração. Olhei-o, tinha uma expressão confusa.

- Se só estiveste com ela, porque é que estás assim tão nervosa? - Perguntou e, com um pequeno deslize a sua mão ficou de novo no meu pescoço, começando a exercer um pouco de pressão. Talvez nem sequer fora consciente, mas deixou-me nervosa.

- Porque sei o perigo que é eu estar com os teus amigos, sei que eles podem-me descobrir. Sei que isso arruinaria não só a minha vida, mas também a tua. - Menti. Achei que aquela desculpa parecia plausível e que, muito provavelmente deixaria Styles satisfeito.

Estava enganada. Estava sempre enganada.

- Rose.. - começou, nunca parando com a pressão alternada com os carinhos no meu pescoço. - Posso não ser a melhor pessoa a lidar com outros, posso não saber muito bem comunicar ou lidar com outros. Mas sobre ti aprendi muito, e uma das coisas mais importantes que aprendi sobre ti, é que tu não queres saber realmente do que eu penso sobre ti ou sobre o que fazes, tu simplesmente sais e vais. Mesmo sabendo que te habilitas a não sair bem da situação. Admiro isso em ti. Porém, existe uma coisa que tanto pode ser caracterizada como admirável ou como não admirável. E isso é a tua capacidade de mentir. És a pior mentirosa que eu conheci em toda a minha vida.

- Obrigada, eu acho.- Disse revirando os olhos.

- Não desvies o assunto. - Pediu.

- Porque é que te interessa tanto? - Perguntei.

- Porque sinto que fizeste porcaria.

- Eu conto, mas tens de tirar a mão do meu pescoço. - Indiquei e, com algum protesto foi o que ele fez.

- Então.. eu estava a ir buscar comida para trazer para o quarto.. como forma de agradecimento por teres ficado comigo ontem mas, no caminho ouvi o Mickey a gritar com a Mary e a verdade é que a curiosidade foi mais forte que a razão.. e por isso fiquei a ouvir.... - comecei a contar todo o processo, ainda que não fosse totalmente necessário eu achava que, explicar toda a situação atenuaria a reação que ele iria ter quando chegasse à parte que eu considerava mais significativa. Excluindo a parte em que Mary me contava do passado de Harry dei-lhe todos os detalhes de que me conseguia lembrar.. - E foi quando ela me perguntou se eu queria conhecer a tua melhor amiga... - disse dando de ombros, querendo evitar a palavra a todo o custo.

- A minha quê?

- Melhor amiga. - repeti esperando profundamente que ele conseguisse compreender.

- Rose, eu não tenho nenhu-- começou mas eu interrompi-o, querendo acabar de imediato com aquela conversa.

- Morfina, Harry. Ela deu-me morfina. - confessei baixando o meu rosto. Harry manteve-se em silêncio, um silêncio tão ensurdecedor que fazia os meus ouvidos estalarem. A agonia estava a apoderar-se do meu corpo, e a cada segundo que passava a velocidade a que se espalhava aumentava. Senti que Harry se levantou da cama e foi quando tive um pouco de coragem para olhar para ele. Parecia pensativo e não deixava que nenhuma emoção passasse pela sua expressão. Não ia negar que aquilo me metia um certo medo, era como se ele estivesse a pensar na melhor maneira de me desfazer em bocadinhos.

Mais minutos se passaram e Harry continuava simplesmente a olhar para o vazio, sem dizer absolutamente nada. Verdade fosse dita que eu não iria insistir para que ele o fizesse podendo, desse modo, desencadear algum tipo de atitude da sua parte que não me iria deixar num estado agradável.

- Mostra-me. - Disse finalmente retirando um peso enorme de mim e colocando outro não tão pesado. Olhei-o confusa. - A marca, mostra-me.

- Eu não tenho.. marca.. - disse baixo ao que senti que ele se aproximava.

- Merda, Rose. - murmurou.

- Eu não queria Harry.. -confessei.

- Mas fizeste-o. Porque é que voltaste a fazer algo deste género quando eu te disse, explicitamente, que não o devias fazer? - Perguntou aproximando-se, novamente, de mim. Engoli em seco com o nervosismo.

- Porque é a minha vida Harry e tu não és ninguém para me mandar fazer o que quer que seja. - murmurei baixando o meu olhar, não muito confiante das minhas próprias palavras.

- Ela disse-te não disse? -Perguntou, puxando o meu rosto para cima. Assenti que sim, sabendo de imediato ao que ele se referia.

- E também te disse o porquê de eu o fazer? - Perguntou com um ar um pouco cínico. O meu primeiro instinto fora de responder que sim porém, ao repensar na situação revelar a Harry que Mary tinha exposto a sua vida e o seu passado poderia colocar a rapariga numa posição nada agradável e, sendo que ela já tinha demasiados problemas tentei mentir, o melhor possível.

- Só disse que eras mais feliz quando o fazias. - Murmurei, tentando parecer o mais convicta possível.

Ele pareceu convencido e suspirou, como que em sinal de derrota.

- Rose.. Levanta-te, por favor. - Pediu e assim o fiz ficando à sua frente e a poucos centímetros de distância. Styles, por sua parte deu um passo atrás e levou a sua mão até à manga esquerda da sua camisola puxando a para trás ficando, desse modo, com o braço quase todo exposto. - Dá-me a tua mão - pediu esticando a sua, a que estava coberta. Assim o fiz e, agarrando o meu pulso Harry guiou os meus dedos até à parte interior do braço, na sua dobra. Fechou os olhos e respirou fundo antes de falar. - Sentes estes altos? - perguntou guiando os meus dedos por algumas saliências que só eram perceptíveis ao toque. Entendi de imediato do que se tratava e assenti em resposta. A minha mão foi deslocada para o seu pescoço onde algumas saliências também eram possíveis de ser sentidas, não eram tantas como braço, na verdade eram no máximo três, mas existiam e estavam ali as provas de que um dia também uma seringa ali esteve, prestes a matar Harry. Inconscientemente desci a minha mão do seu pescoço para o seu peito, incentivando-o a explicar o porquê de tudo aquilo.

Foi o que ele fez.

- Quando me foi apresentada a morfina eu achei que aquilo era a melhor coisa que me tinha acontecido em toda a vida, eu sentia-me a pessoa mais poderosa do mundo, o meu desempenho era fantástico e, não seja para me gabar, mas eu era um dos melhores, se não o melhor mas claro que tudo o que vem muito fácil acaba por ter grandes consequências e de um dia para o outro apenas cheirar não me chegava, foi quando comecei a injetar nos braços, não me atingia tão rápido mas durava mais tempo até que, ao final de umas semanas, se não dias, nem nos braços chegava pois eu acaba por ficar sem forças a meio dos treinos e desmaiar, fazendo-me voltar a ser o centro das atenções por ser o meu fraco, novamente, daí foi uma questão de dias até começar a fazê-lo no pescoço quando eu me apercebi estava num estado de necessidade tão grande que a morfina não me servia, e a única e ultima saída era a heroína, e toda a gente sabe como é que os agarrados de heroína acabam... - dizia mas eu tive de o interromper, era tanta informação.

- H-Harry.. tu.. és um agarrado?

- Fui. - Suspirou. Engoli em seco não dizendo mais nada. Deixando-o prosseguir e incentivando-o a fazê-lo com pequenos carinhos no seu peito e olhar sempre fixo no seu que, no momento, parecia totalmente vazio.

- Apollo, foi quem me impediu no dia em que eu estava pronto para assinar a sentença da minha morte e foi ele que me ajudou a livrar o meu corpo destes hábitos. Foram dias torturantes, eu jurei que ia morrer, o meu corpo não me respondia, não me obedecia era como se eu estivesse morto e o meu corpo possuído por algo demoníaco. - Confessou e eu vi uma lágrima descer pelo seu rosto, limpei-a de imediato e deixei um pequeno beijo na sua cabeça ao que ele se enrolou no meu peito.

- Harry eu..

- Não precisas de dizer nada. - Disse enquanto se recompunha e colocava as mãos por entre os fios do meu cabelo. - Não te estou a dizer isto tudo para me fazer de vitima, estou a fazê-lo para que entendas que, por muito agradáveis, ou não, que sejam os minutos em que não estás sóbria, não vale a pena, pelas repercussões que tem. E Rose, com isto eu não estou, de todo, a tentar ser algum moralizador, seria no mínimo hipócrita só não quero que te destruas. És demasiado pura para isto, és demasiado pura para seres uma agarrada. Eu não quero pessoas como eu porém, de todas no mundo, sinto que és a que menos quero que seja como eu... - Confessou com um pequeno toque de tristeza presente na sua voz. Aquele não era o Harry a quem eu me tinha habituado, e, por muito que eu não desgostasse era um sentimento agridoce vê-lo assim, eu não sabia se conseguia reagir, de modo a que não me tornasse demasiado apegada nem demasiado indiferente.

Por muita merda que ele pudesse ter feito ele continuava a ser um humano, e a ter um coração.

Ainda que tudo isto me soasse meio bizarro estava disposta a tentar acreditar nele.

- Acho melhor irmos comer.. - Disse tentando desviar o assunto. Styles assentiu e, com um pequeno beijo disse que ia somente à casa de banho e então sairíamos para tomar o pequeno almoço que era o plano inicial. Ao chegar à casa de banho puxei a camisola para cima retirando o teste que tinha retirado do quarto de Mary e, ao olhar para o mesmo apercebi-me de que, talvez aquilo tenha sido extremamente desnecessário era óbvio que eu não estava grávida, não existiam sinais que o comprovassem sem ser a recente indisposição que poderia ter sido causada somente pelas mudanças de temperatura. Porém, não descartei totalmente essa possibilidade e, por isso em vez de deitar o teste fora escondi-o numa caixa que descobri debaixo do lavatório. Lavei o rosto e sai do compartimento dando de caras com um Harry pensativo totalmente estendido na cama. Aproximei-me devagar e deitei-me ao seu lado, mais precisamente com a cabeça no seu peito. Claramente a ideia de ir comer já não era a primeira na lista das prioridades.

- O que é que está a acontecer comigo Rose, o que é que tu me fizeste? - murmurou ao final de um tempo. Dei de ombros, não sabendo como responder.

- Não sei do que falas, Harry. - disse e, após dizer o seu nome senti o seu peito mexer, sinal de um possível riso.

- Sabes quantas pessoas me chamam Harry? - perguntou.

- A tua família e amigos? - respondi em tom de pergunta, Harry riu.

- A minha mãe, e tu. - Confessou e eu arregalei os olhos, agradecendo mentalmente por ele não me conseguir ver.

- E as tuas irmãs? - perguntei não querendo parecer surpreendida.

- Tratam-me por mano.- disse dando de ombros.

- Porquê?

- Porquê o que?

- Porque é que eu sei o teu nome, e posso tratar-te por Harry, quando quase mais ninguém pode?

- Acho que o nosso nome é algo demasiado pessoal e não gosto que invadam a minha privacidade.

- Isso não justifica deixares-me tratar-te pelo teu nome.

- Rose, vamos ser sinceros, se eu te dissesse o meu nome e depois te dissesse que queria que me tratasses por Styles, irias fazê-lo?

- Não. - murmurei.

- Exatamente - respondeu.

- Queres que te trate por Styles?

- Não.

- Porquê?

- Gosto que estejas no meu espaço pessoal.

- Eu também acho que gosto que estejas no meu espaço pessoal. - confessei num tom de voz praticamente inaudível.

- Rose. - Harry chamou e eu olhei para ele, senti-me ser puxada e os meus lábios colapsarem com os seus. Envolvendo-nos, desse modo em algo tão intenso que seria impossível de explicar.

Com corpos quentes e suados, totalmente envolvidos e entregues um ao outro o mais inevitável aconteceu, a verdade e realidade que tínhamos evitado durante todo aquele tempo. Com todos os toques e carinhos que eram necessários nos locais correctos, onde algumas das nossas feridas saravam e outras ainda brilhavam em carne viva.

Não querendo nunca pensar no futuro e descartando totalmente o passado, estávamos totalmente entregues ao presente e Harry estava irreconhecível, como se o suor e o desejo tivessem feito derreter a mascara que usava, uma máscara que não correspondia com a sua alma. Alma que, no momento em que fora tão entregue como a minha se expandiu de uma maneira tão mágica que seria impossível de ser real.

As nossas roupas estavam caídas no chão e os nossos corpos totalmente em sintonia.

Eventualmente o êxtase foi atingindo e os nossos corpos caíram acabados um ao lado do outro, deixando-nos em silêncio por uns bons minutos. Como se tivéssemos acabado de tomar a mais poderosa droga que existisse. A verdade fosse dita que, no meio de tanto sangue e tanta frieza ambos nos tínhamos esquecido de nós mesmos, do quão importante era saber ouvir o nosso corpo e os seus desejos e necessidades. E, por muito que eu quisesse dizer que aquele momento fora somente algo egoísta, como que um modo de satisfazer ambos sem pensar no outro, seria mentira. O choque das nossas identidades era algo tão forte que tinha tornado tudo mais intenso e por isso, também tão marcante.

A minha cabeça estava no seu peito e uma das minhas pernas sobre a dele enquanto que no seu caso, Harry estava de barriga para o ar, com um cigarro nos lábios e o olhar vidrado no meu, e vice-versa.

O fumo foi expelido pelos seus lábios e ele falou.

- O que é que me está a acontecer?

- Eu não sei, Harry mas uma coisa é certa..- disse mas fui interrompida.

- Eu só quero ouvir o meu nome dito por ti, eu só quero ouvir-te chamares-me. Eu não sei o que me está a acontecer, Rose. Mas eu sei que o que quer que seja, é contigo.

- É um sentimento agridoce, Harry.

AHHH, ESTOU MUITO NERVOSA POR ESTE CAPITULO POR FAVOR NÃO SEJAM MAUS !

(ps: as notas iniciais são muito importantes :( )

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