Folclore Oculto

By JuliaRibeiro51

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Para Núbia Cabrall a linha entre o natural e o sobrenatural sempre foi tênue, porém sua vida se torna funesta... More

A chegada ao estranho sítio.
Descendente do mal.
A maldição de Ângela
"Tomara que eu não vá para o inferno"
Atração Repentina
O resgate.
Passeio em Família
Um ótimo partido.
Mãe d'água.
O lobisomem
Dormir juntos, como amigos.
Só avô e neta
Sangue.
Privacidade Zero
A Caipora
A revolta da Vila.
O Plano
Linha Tênue
Era um demônio disfarçado de anjo da guarda
Sagacidade de Iara
Plantando discórdia.
O peso da consciência.
As coisas mudam.
O humano por trás do monstro.
Quinze anos de escravidão.
Encontro dos desabafos.
Conflitos familiares.
A Guerra em Fim do Mundo.
A fragilidade da vida
A "lenda" das Icamiabas
Como virar uma alma do avesso.
A origem de Curupira
Quem chamou o Boitatá?
Imprevisto.
Briga de monstro grande.
Perdendo o Autocontrole.
No mundo dos mortos.
Torturante
Confronto final
Experiência pós-morte.
Aceitação não é perdão.
Fim do Mundo vota 666
Visitando a neta no asilo
Viver Cansa
O Psiquiatra e a advogada
Pois um dia todos partem.
Canção do exílio.
Epílogo
Como Folclore Oculto foi concebido e porque tenho tanto a agradecer

A controvérsia de Edgar

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By JuliaRibeiro51


Na hora do jantar, Noite voava pela casa revigorado, e Núbia deixou escapar um sorriso ao sair do quarto e ver o corvo tão feliz.

Edgar, na sala, notou Núbia no andar de cima e fez sinal para que ela se aproximasse.

— Gosta de picanha? — perguntou ele

— Gosto — respondeu Núbia descendo as escadas.

— Ótimo — concluiu Edgar, caminhando em direção à sala de jantar e Núbia foi logo atrás.

— Noite parece realmente bem melhor.

— De fato — disse Edgar convencido e Núbia revirou olhos. — Meu feitiço foi obviamente bem sucedido.

Ele puxou a cadeira para Núbia e só depois se sentou. Núbia estranhou a gentileza, mas ao lembrar-se que Edgar tinha mais de um século, considerou que aquilo devia ser natural para ele e assim sentou-se também.

Na mesa havia peças de picanhas bem temperadas e uma vasilha com Arroz de Carreteiro. Núbia sentiu sua boca salivar e qualquer receio que tinha até então sobre a comida feita por Edgar, passou.

Os dois começaram a jantar e logo Edgar fez algo que era raro da parte dele, puxou assunto.

— Tu me disseste que queria fazer perguntas _ lembrou ele.

Núbia o fitou, lembrando-se de Thayna e do pedido que fizera sobre nunca comentar com Edgar sobre ela, e agora que Núbia tinha uma fantasma para mostrar cenas passadas, achou que sequer seria necessário tais questionamentos.

— Ah, não é nada.

Edgar a observou e Núbia tentou comer e evitar olha-lo, mas notou que ele não esqueceria aquilo tão rápido, então decidiu seguir com outro assunto.

— O prefeito e o filho dele não vão mais vir aqui, vão?

Edgar pareceu estranhar a pergunta.

— Não sei, por quê?

Núbia cogitou se devia ou não falar o que ocorreu naquele dia.

— Hum... Nada de mais, eu só não gosto daquele André.

Núbia fez cara feia e Edgar passou a mão no queixo, pensativo.

— Ninguém gosta, para dizer a verdade; mas o pai dele, apesar de impertinente, é muito útil.

— Imagino, deve ser bom poder fazer o que quiser numa cidade, sem ninguém poder falar nada porque o prefeito é seu fantoche — murmurou Núbia.

— Exatamente — concordou Edgar, natural. — Então, infelizmente, devemos tratar bem os Montes. São fantoches valiosos.

Núbia baixou o olhar.

— Não me peça para tratar bem o André.

Edgar franziu os olhos e perguntou:

— O que está escondendo? — Núbia iria falar algo, mas Edgar a interrompeu — Lembre-se, se não me contar agora, mais cedo ou mais tarde vou descobrir de qualquer forma.

Núbia suspirou.

— Quando eu estava voltando da vila, depois de ter visitado a Ângela, encontrei André, ele veio com aquele papo idiota, de que devíamos ficar juntos, fez várias insinuações. É um narcisista chato, mas eu o ignorei, tentei me afastar. Ele me perseguiu e eu perdi a paciência, o xinguei e ele não gostou.

— O que ele fez? — questionou Edgar mantendo a voz tranquila, porém firme.

Núbia desviou o olhar, mas mesmo constrangida, prosseguiu:

— Ele tentou me agarrar, mas, eu chutei a barriga dele e fugi. Não aconteceu nada, mas não quero ver a cara dele nunca mais, pois se eu vir, dou um soco — admitiu Núbia.

Edgar ficou em silêncio pensativo por alguns segundos, que pareceram horas para Núbia, que sentia-se realmente constrangida em contar aquilo para Edgar. Primeiro porque estava ocultando dele a participação de Cicero na história, e, segundo porque era desconfortável contar sobre um assédio para um homem que sequer conhecia, mas além do fato de que Edgar descobriria aquilo cedo ou tarde, Núbia não viu julgamento nos olhos dele em momento algum, portanto de alguma maneira, a lhe deu segurança para falar sobre aquele assunto, mesmo dizendo poucas palavras.

Por fim Edgar assentiu e prosseguiu no mesmo tom que usara durante toda conversa

— Não o verá mais. Não se preocupe _ Prometeu ele, e assim voltou a comer.

Núbia não entendeu aquela afirmação, mas assentiu sentindo-se aliviada e também voltou a jantar.

Após o jantar, Núbia foi para o quarto ler um pouco. Por várias vezes enquanto estava sentada com o livro sobre bruxaria branca nas mãos, sentiu não estar sozinha. Ela interrompeu sua leitura por diversas vezes, olhando para os lados, indo ao banheiro, se debruçando na janela, mas não viu ninguém, porém, a sensação de estar sendo observada prosseguia. Logo, mais tranquila, Núbia concluiu ser somente Thayna, a fantasma ensanguentada de sua tia bisavó, nada de mais.

Ela enfim terminou um dos livros sobre bruxaria e notou que nada é como nos filmes, ao menos, não se você for um iniciante. Núbia já lera sobre a Bruxaria Moderna, sempre gostou da Wicca, mas nunca tomou iniciativa sobre isso, agora ela sentia-se ansiosa, mas confiante para começar a fazer feitiços, estudar ervas, manipular energias... No pouco que leu, a garota já sabia qual rumo tomaria, magia branca, ou, somente magia natural. Ela não queria sacrificar ninguém, não queria ser como Edgar, se soubesse usar bem a energia e estudasse muito, não precisaria usar sangue de ninguém para ser uma grande bruxa.

Logo decidiu deixar o livro sobre bruxaria de lado e pegou o de história, o que mais lhe causou estranhamento.

Primeiramente observou o sumário, procurando algo interessante, ou que explicasse qual era o objetivo de Edgar, mas não havia nada de especial.

Ela então somente folheou o livro com tédio, fitando as imagens.

Negros enfileirados e acorrentados; navios negreiros que mais pareciam a realidade do inferno; eram sujos, com pessoas de corpos magros e olhares que refletiam histórias de profunda dor.

Núbia franziu o cenho, pensando como alguém podia achar algo assim normal? Como podiam tratar um ser humano de maneira tão nojenta e cruel, por uma simples diferença étnica?

Ela respirou fundo, tentando não sentir repulso de ser humana e prosseguiu folheando as páginas, mas não viu nada além de mais sofrimento.

Logo se deparou com uma orelha na ponta de uma página específica, ela desfez o amaçado imaginando ser só um acidente, quem sabe ela mesma tivesse causado aquilo e nem viu, porém ao ver a imagem contida na página em questão franziu os olhos.

Mostrava um escravo idoso virado de costas, com cicatrizes profundas, provavelmente causadas pelos castigos com açoites. Ao lado havia um texto intitulado "as cicatrizes da escravidão".

Núbia pensou em ler aquele texto, mas logo bocejou, estava morta de sono.

Ela decidiu não lutar contra o cansaço, teria bastante tempo para ler tudo aquilo, somente fechou os livros, os colocou no criado mudo e se deitou.

...

Edgar descia uma escada em caracol com seu cajado na mão e uma lanterna negra na outra. O ar era úmido e frio, as paredes feitas de pedras cobertas por musgo, o que fez o Cabrall concluir que já estava na hora de fazer uma boa faxina naquele lugar, não é por que ali era um cativeiro que precisava ser tão sujo.

Em compensação, a sala principal, no final das escadas, era limpa e confortável, dependendo da situação, é claro.

O local também era de paredes de pedras, mas sem tanta umidade e era constituído de um corredor e várias celas ao longo deste. As celas estavam na maioria vazias. Há um bom tempo Edgar parara de colecionar monstros, primeiro porque dava trabalho mantê-los e segundo, porque quando escapavam davam mais trabalho ainda. Porém, havia uma criatura da qual que Edgar não conseguiria se desfazer jamais.

Ele caminhou com cautela até o ultimo cômodo, uma gaiola de vidro reforçado com desenhos esculpidos, feitiços que privavam o poder de quem estivesse ali dentro.

O interior da cela em questão era amplo, bem organizado, uma suíte tão boa que podia ser comparada as celas onde corruptos brasileiros costumam "cumprir suas penas".

Do lado contrário onde ficava a cama, havia uma piscina pequena de diâmetro, mas funda o suficiente para um mergulho.

Edgar observou a cela aparentemente vazia com atenção, ele então focou na piscina, com suas águas calmas, o que ele sabia não significar estar vazia.

— Iara — chamou ele, já segurando seu cajado com mais firmeza.

E logo da piscina emergiu ela, linda como sempre, com seus cabelos negros molhados para trás, corpo nu e seus olhos verdes brilhando mais que o comum.

Iara fitou Edgar do outro lado da cela e nadou para o canto da piscina, se apoiando no piso.

— Olá querido, veio assistir minha humilhação? — disse ela com um sorriso forçado.

— Ainda está furiosa comigo suponho.

— Não... Só fui presa como um animal de zoológico pelo meu próprio marido!

Iara saiu da piscina bufando e sentou-se a beira, ficando de costas para Edgar.

Edgar revirou os olhos e depois ficou a encarando, pensando numa maneira de prosseguir o dialogo.

— Iara... Se continuarmos nos tratando dessa forma jamais entraremos em um acordo.

— Quem disse que quero entrar em um acordo? — disse ela o fitando com cara feia.

— Quer sair daqui, certo?

— Sim e também quero te matar e duvido muito que você me deixe fazer as duas coisas.

Edgar riu rouco e se aproximou do vidro.

— Você não quer me matar, Iara... Não seria capaz.

Iara arqueou as sobrancelhas, depois se levantou e foi caminhando em direção a Edgar. Ela então apoiou as mãos no vidro, o encarando com seriedade.

— Olha para isso, esse vidro reforçado cheio de feitiços; Você construiu isso para mim, Edgar, planejava me prender ha anos, traiu minha confiança de tal maneira... Antes, quem sabe não, mas agora eu seria totalmente capaz de te matar e sentir prazer com isso.

Edgar suspirou.

— Eu construí isso pelo mesmo motivo que criei a poção que te enfraquece.

— Me dominar? — disse ela com desdém.

— Lhe manter segura.

Iara fungou e virou a cara, voltando para a piscina, mas Edgar prosseguiu: — Esses feitiços escritos não só te priva dos poderes, eles fazem com que ninguém possa senti-los, você está invisível aqui dentro.

Iara franziu o cenho.

— Então você vai dizer que fez isso para me proteger, quando os deuses tupis resolvessem me caçar por minhas costumeiras quebras de regras? — supôs Iara, relembrando situações como aquelas no passado.

— Sim! — disse Edgar contente por enfim ela ter compreendido.

— Hum. E por acaso eu estava sendo caçada por alguma divindade nesses últimos dias?

— Está bem. Eu te tranquei aqui por outros motivos; motivos fúteis? Quem sabe. Mas não vi outra alternativa, você surtou!

— Você surtou! — retrucou ela.

— Você matou dois homens na nossa propriedade!

— Você mandou um lobisomem atrás de mim!

— Eu sabia que você ia matá-lo e não o contrário.

— Sabe o que pessoas normais fazem quando não estão contentes com um funcionário? Eles o demitem, Edgar, não fazem a esposa matá-lo! Você é louco!

— E você não é? Estripa homens por diversão.

— É justiça!

— É doença! Você é transtornada, uma sosciopata se iludindo com a ideia de ser uma justiceira!

— Você é transtornado! Um depressivo se iludindo com a ideia de ser inabalável.

Os dois suspiraram exaustos, sem mais argumentos para retrucar.

— Está bem, estou vendo que esta conversa não dará em nada — concluiu Edgar e Iara assentiu concordando. — Tenho outros assuntos a resolver, outras... conversas. Você prometeu ser responsável pela órfã, mas é claro que no fim o problema seria meu.

Iara enfim o fitou com interesse.

— Aconteceu algo com a Núbia?

— Sim, mas eu resolverei.

Edgar então caminhou rumo à saída, enquanto Iara, se levantava, indignada.

— Me diga o que aconteceu, Edgar!

— Quem sabe te conto mais tarde — ele disse, indo embora e deixando Iara praguejando todos os palavrões que conhecia contra ele.

...

O casarão da família Montes ficava a um quilômetro da vila e a três do sítio de Edgar.

O filho de Jorge Montes levou uma surra e tanta naquele dia, foi encontrado por um morador da vila e funcionário da fazenda Montes desmaiado e ensanguentado no chão, e levado imediatamente ao pequeno hospital da região. Depois de horas de soro, transfusão de sangue, pontos e curativos, ele havia voltado para casa, mas por ordem do prefeito, acompanhado de um médico.

O rapaz agora estava deitado em sua cama, com a cara enfaixada deixando abertura somente para os olhos e nariz. Seu pai e a esposa, Clara Montes, estavam de um lado da cama e o médico, Doutor Tavares, do outro.

— Ele vai ter que ficar de repouso por uma semana e cuidar dos ferimentos diariamente. Somente após esses procedimentos poderemos iniciar o tratamento odontológico.

— Ele quebrou muitos dentes? — perguntou Jorge, preocupado.

— Todos os da frente — disse o doutor entortando a boca.

— Isso é horrível! — exclamou Clara colocando a mão contra o peito e olhando o filho com pena.

André rosnou e tentou falar, mesmo as palavras saindo erradas e abafadas pelas ataduras na cara e a anestesia:

— tuto graxas aquele temonio

— Sim, temos que achar a pessoa que cometeu tal atrocidade e fazê-la pagar — disse Jorge, — Como é o nome do rapaz mesmo, Cícero?

— Sim — disse André ainda com dificuldade.

— Cícero Akilah? — perguntou o doutor e o casal Montes assentiu — Conheço esse rapaz, ele era pupilo de um amigo meu, Francisco.

— O bibliotecário — lembrou Jorge.

— Exato.

— Lembro vagamente dele — comentou Clara. — Mas esse garoto, Cícero, apareceu do nada, ninguém nunca soube onde Francisco o achou. Nunca gostei dele e agora, olhe só, se mostrou uma fera perigosa, um maluco! Olhe o que fez com André!

O doutor entortou os lábios, não muito convencido.

— Ninguém sabe muita coisa sobre aquele rapaz, mas Francisco confiava nele. E... Sinceramente não consigo imaginar porque Cícero faria algo assim com André, com qualquer um, aliás.

Clara fitou o médico, indignada.

— O que quer dizer? Está culpando meu filho por algo, Tavares? André é a vítima!

— Sim, mas...

— Mas nada — disse Jorge. — O senhor já fez seu trabalho, agradecemos por isso, mas já pode ir.

O médico suspirou, definitivamente o casal Montes não conseguia e nem queria enxergar o grande idiota que o filho deles era.

Tavares pegou sua maleta e se despediu.

Os pais de André deram boa noite ao filho e se foram também, deixando o rapaz sozinho com seus pensamentos vingativos. Ele já imaginava mil e uma formas de acabar com a vida de Cícero e Núbia. Sua imaginação estava cruelmente fértil naquela noite.

Ele então sentiu o clima do quarto ficar frio, o vento balançou a janela e repentinamente a luz de seu quarto apagou. André tentou pensar positivo, quem sabe tivesse sido somente uma queda de energia, isso era costumeiro na região. Ele então olhou em direção à janela, que permitia a luz do luar entrar e notou uma silhueta encostada na parede.

André teria se levantado e corrido naquele mesmo instante, mas a dor e os sedativos que haviam lhe dado não o permitiram. Ele então somente arregalou os olhos e tentou gritar.

— Pai! — disse ele como se tivesse uma batata quente na boca.

Uma risada rouca percorreu o quarto.

— Jorge, nem ninguém pode fazer algo por ti, agora.

As luzes voltaram e André se deparou com Edgar a beira de sua cama o que fez ficar sem ar.

— O que aconteceu com tua cara, tchê? — perguntou Edgar, fazendo cara feia.

André gemeu, mas não conseguiu responder.

Edgar suspirou, sentou-se na cadeira ao lado e apoiou o braço no cajado.

— Diga-me, de onde veio a genial ideia de agarrar minha neta? Que tu eras burro eu já sabia, mas não imaginei que fosse tanto — disse Edgar com tranquilidade mordaz.

Tesculpa— disse André choramingando.

Edgar franziu os olhos.

— Não é a mim que tu devias pedir desculpas.

Pexo tesculpa a Nupia tampem.

Edgar o encarou com uma sobrancelha levantada.

— Dizem que Núbia é parecida comigo, se isso for verdade, duvido muito que ela aceite suas desculpas. Seja como for, ela está sobre minha proteção e eu me sentiria um homem inútil se não defendesse a honra da minha própria neta.

Um arrepio percorreu a costela de André.

— Me-meu pai fai ficar fu-furioso — gaguejou André.

— Ele devia ter pensado nas consequências quando decidiu te mimar e te transformar nesse homem sem escrúpulos, covarde e incrivelmente burro — disse Edgar cerrando os dentes.

— O que fai fasser comico? — perguntou André desesperado, se debatendo na cama, tentando se levantar sem sucesso.

— Já deve ter ouvido boatos sobre mim, sobre no que me transformo, no que posso fazer, minhas peculiaridades — Edgar deixou os olhos totalmente negros e presas afiadas começaram surgir em sua mandíbula — pois bem, não são só boatos.

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