Meu chefe dominador (Degustaç...

Por ClarisseAlbuquerque

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História erótica. Não recomendada para menores de 18 anos. Mais

Meu chefe dominador
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Comunicado
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Recado da Mari e do Alê - Feliz Dia da Mulher
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Capítulo 11

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Por ClarisseAlbuquerque

  — Quero que você tire a sua roupa. — fala.

  Como assim ele quer que eu tire a minha roupa? Então a coisa é assim, tira a roupa e começa a transar. Realmente muito excitante.

  Olho para ele. — Eu que vou ter que tirar a minha roupa? — pergunto.

  — Sim. — concorda. — E quero que tire agora.

  Fico olhado-o, esperando que ele mesmo venha tirar a minha roupa, mas isso nao acontece.

  — Será que estou falando algum idioma que não está entendendo, Mariana? — pergunta.

  Grosso. Juro que se ele não fosse grosso tanto no jeito quanto em seu membro e se eu não quisesse muito ser fodida por ele, o mandaria ir para o raio que o parta.

  — Por mais que eu não fale “grossês”, estou entendendo o idioma. — falo.

  Ele semicerra os olhos e me olha de um modo tão assustador que sinto os pelos da minha nuca se arrepiarem. E não é de excitação. Eu e minha boca grande. Antes tivesse ficado quieta e apenas pensado ao invés de falar.

  — Venha comigo. — diz em um tom sério e amedrontador, segurando pelo meu braço e me puxando pelo cômodo. — Agora. — completa autoritário e me solta quando chegamos perto do aparelho, brinquedo, jogo ou o que quer que seja, em forma de X.

  Sempre falo nas horas mais inapropriadas e agora é uma dessas horas. Mas, diferentemente das outras vezes, vou ficar calada porque do jeito que ele está parecendo o capeta, é arriscado fazer sabe-se Deus o que.

  Ele desce a minha saia de um jeito rápido e bruto.

  — Ei! — digo, chegando para trás. Pronto. Ele vai me estuprar. — O que você pensa que está fazendo? — pergunto.

  — O que você não soube fazer quando eu mandei. — responde me olhando ainda com o olhar sinistro.

  Puta merda. Se precisar de alguém autoritário, nervoso e mandão , ele não serve.

  Tento olhá-lo de um modo sinistro como ele está me olhando. — Se for pra tirar assim, deixa que eu tiro. — falo séria e chuto a minha saia para longe, tirando os sapatos e chutando-os para junto dela. Ele me olha de um jeito ainda mais aterrorizante. Aproveito que tenho sua total atenção e levo as mãos às costas, desabotoando meu sutiã e tirando-o.

  Ele continua me olhando de um jeito que dá medo, mas vejo um ar de surpresa surgir em seu rosto. Mas ele some rapidamente, do mesmo modo que apareceu.

  — Mudei de ideia. — diz. — Quero você aqui. — fala, indo até a coisa que parece uma poltrona com apenas braços.

  Dou alguns passos até onde ele está, andando com o queixo levantado e séria. Estou puta com ele.

  — Ajoelhe aqui. — diz, apontando para os dois braços. — E apoie o tronco aqui. — completa, apontando para a parte de trás, onde deveria ter um encosto.

  Ajoelhe, venha, coma, faça... Será que ele só conhece o modo imperativo?

  Não sei bem o porquê de estar fazendo o que ele manda, porque ele conseguiu me irritar de um modo que meteria a mão na cara dele se fosse possível. Mas vai que ele resolve assumir uma postura agressiva e me bater — de um modo nada BDSM — ou querer me foder a força, sei lá.

  Faço o que ele instruiu, sem olhar uma vez sequer para ele.

  Escuto o barulho de sua respiração. Ele parece nervoso. E olha que não há motivo para outra pessoa além de mim, estar nervosa, porque eu que fico recebendo ordens o tempo todo. E ainda escuto gracinha.

  Sinto as suas mãos subirem pelas minhas pernas e deslizarem até a minha bunda, ao mesmo tempo em que um arrepio percorre meu corpo. É incrível como o seu toque tem o poder de fazer com que eu fique arrepiada no momento em que sinto suas mãos no meu corpo.

  — Acho que você não captou a essência de que uma submissa deve obedecer ao seu dominador. — começa a falar, massageando a minha bunda. Ai, isso é muito bom. Mas dá última vez que isso aconteceu... Sinto um tapa forte na bunda. Filho da puta! — Eu odeio ser respondido, Mariana. — fala, voltando a massagear a minha bunda. Não vou abrir a minha boca, porque posso piorar as coisas. — E, como eu disse, não vou ter pena de castigar você. — fala, me dando outro tapa.

  Quero gritar com ele, empurrá-lo, falar-lhe poucas e boas, mas por mais que ele esteja fazendo isso de modo para me castigar, ainda assim é excitante.

  Ele continua a massagem, alternando-a com alguns tapas. Não estão mais leves como da outra vez. Agora estão mais fortes, e está doendo.

   — Você está me machucando! — grito e ele para imediatamente.

  Ele fica em silêncio por um momento. — Você me tirou tanto do sério que esqueci da palavra de segurança. — fala, parecendo confuso. — Desculpe. — pede.

  Ele me pediu desculpas?

  Eu não entendo esse homem de jeito nenhum e acho que nunca vou entender. Uma hora ele está sério e agressivo, e na outra está se desculpando.

  Confesso que seu pedido de desculpas mexeu com o meu psicológico alterado que queria mandá-lo ir à merda. — Tudo bem. — digo.

  — Que palavra você quer usar como safeword? — pergunta.

  Ele faz isso tudo e ainda pergunta que palavra eu quero escolher? Quero escolher um táxi para ir para a minha casa.

  Levanto do projeto de poltrona que, pensando melhor, parece mais uma poltrona de salão de beleza.

  — Não quero usar nenhuma palavra. — digo. — Isso não vai dar certo. Está na cara.

  — Você só precisa se acostumar. — diz sério.

  — E você precisa parar de ficar me ordenando o tempo todo. — retruco.

  Ele franze a testa. — Sou um dominador, Mariana. — diz. Sério? Para mim ele é um mandão grosso e agressivo. — E eu quero muito dominar você, mas estou vendo que vai ser mais difícil do que eu pensava.

  Engulo em seco. — Vai ser impossível. Não sei por que aceitei isso.

  — Mariana... — fala, deixando o jeito agressivo de lado e assumindo um tom extremamente sexy — O que eu mais quero agora é foder você. — fala, se aproximando de mim. Que merda! Por que ele tem que falar isso? Toda vez que escuto a palavra “foder” sair da sua boca, fico molhada. E agora não está sendo diferente. — E eu sei que você também quer isso. — fala com sua presunção mais que comum. — Você não pode desistir sem antes tentar. — diz, passando a mão por cima da minha calcinha e olhando dentro dos meus olhos.

  Isso que eu chamo de poder de persuasão. Como vou poder negar isso, sendo que ele está me deixando ainda mais excitada com os seus dedos passeando pelo tecido da minha roupa íntima e esse olhar hipnotizante tão perto de mim?

  Ele aperta o meu clitóris por cima do tecido e eu gemo.

  — Posso levar isso como um sim? — pergunta.

  Merda.

  Concordo com a cabeça, ainda olhando nos seus olhos. Se a vontade é de ambas as partes e ele quer que eu seja submissa, posso incorporar uma atriz de Hollywood e, pelo menos agora, ser o que ele tanto quer. — Sim, senhor. — digo.

  Seu olhar se escurece e um ar de aprovação aparece em sua face.

  — Ah, Mariana... — exclama, chegando a minha calcinha para o lado. — Por que você não pode ser assim sempre? — pergunta, começando a esfregar o meu clitóris.

  Fecho os olhos, inebriada pelo seu toque e gemendo ao senti-lo fazer movimentos circulares.

  Ele continua esfregando, até o momento em que aperta o meu clitóris e gemo ainda mais alto. Cacete. Estou muito excitada.

  — Você quer que eu te foda, Mariana? — pergunta.

  Por favor, essa é uma pergunta que não precisa ser feita, pois está estampado na minha cara que isso é o que eu quero.

  — Sim, senhor. — respondo, tentando manter minha atuação de submissa. 

  Ele puxa meu clitóris e se afasta.

  — Quero que você fique em pé ali no meio. — fala, apontando para o meio dos dois ferros que estão ao lado.

  Faço o que ele quer e paro, olhando para ele.

  Ele se aproxima e segura o meu pulso esquerdo. — Vou prender as suas mãos, tudo bem?

  Concordo com a cabeça e alguns segundos depois, meus dois pulsos então presos na pulseira de couro. Meus braços estão um pouco esticados e meu corpo está totalmente visível, mais do que o normal. Agradeço mentalmente por ir sempre à academia e manter a depilação em dia.

  — O que você quer para safeword? — pergunta me olhando.

  Tenho que escolher uma palavra, mas qual? Nada de pirulito ou cores, porque vou pensar em qualquer coisa na hora, menos nisso. Tenho que escolher algo que venha na minha mente imediatamente... Já sei.

  — Alexandre. — digo.

  Nunca o chamo de Alexandre, então se falar seu nome, estarei usando como palavra de segurança. Acho bem melhor do que palavras bobas.

  Ele me olha confuso. — Você quer usar... o meu nome como palavra de segurança? — pergunta.

  Concordo com a cabeça.

  Ele me olha por alguns segundos, parecendo estar pensativo.

  — Tudo bem. — concorda. — Essa vai ser sua palavra de segurança então. — fala, se afastando e abrindo uma das gavetas da cômoda. Ele mexe, pegando algumas vendas e olhando-as.

  — Você vai me vendar? — pergunto.

  Não gosto muito de não enxergar nada. Dá um certo desespero, ainda mais ao saber que ele tem umas coisas muito estranhas aqui e pode querer usar em mim e eu nem vou saber o que é.

  Ele pega uma das vendas e fecha a gaveta. — Vou. — diz, se aproximando e indo para trás de mim e colocando a venda. — Não precisa se preocupar, pois a qualquer momento você pode usar a palavra de segurança. Mas só quero que use caso esteja machucando você ou que esteja fazendo algo que não te agrade. Não use-a sem motivo.

  — Sim, senhor. — digo. Até que é interessante essa postura submissa. Atuada, é claro.

  Escuto-o se afastar e depois escuto seus passos se aproximando novamente. Não consigo vê-lo, mas sinto que ele está atrás de mim.

  Ele leva um das mãos ao meu seio e puxa meu mamilo. Gemo. Sinto um de seus dedos descer pela minha barriga e ele desce a minha calcinha até os quadris. Em seguida sinto algo começar a vibrar quando sua mão atinge minha boceta. É o vibrador. Ai. Meu. Deus.

  Ele o passa pela minha boceta e continua com a outra mão no meu seio, passando o dedo ao redor do meu mamilo, como se estivesse fazendo um tipo de brincadeira.

  Começo a gemer ao sentir o vibrador entrar em mim, deixando-me ainda mais excitada com suas vibrações. Ele faz alguns movimentos, enfiando-o e tirando da minha boceta e  sinto que vou ter um orgasmo em breve.

  Você mesma se excitar com o vibrador não é tão excitante como ter um cara gostoso e dominador fazendo isso com você.

  — Ah... Por favor... — gemo, fechando os olhos.

  Está cada vez mais perto e meu corpo começa a dar sinais que meu orgasmo está muito próximo. Como ele consegue proporcionar um orgasmo de modo tão rápido? E ainda por cima com um vibrador.

  — Quero que você goze, Mariana. — fala, segurando meu mamilo entre o indicador e o dedo médio e girando-o.

  Dou um gemido alto e jogo a cabeça para trás, sentindo pequenos tremores se espalharem pelo meu corpo.

  Ele tira o vibrador de dentro de mim e se afasta.

  Escuto seus passos se afastando e em seguida se aproximando novamente. Ele segura as minhas pernas, abrindo-as, e alguns segundos depois sinto sua língua quente pela minha boceta.

  Queria muito vê-lo. Ele não fez isso anteriormente e gostaria muito de ver seu rosto enquanto ele passa a língua por...

  — Ah! — gemo quando sinto a ponta de sua língua passar pelo meu clitóris.

  Ele para de passar a língua em mim e enfia um dedo na minha boceta devagar. — Quero que você sinta o seu gosto, Mariana. Abra a boca. — ordena. Estou tão excitada que não consigo pensar em nada e abro a boca como ele mandou. Ele enfia o dedo na minha boca e me manda chupar. Isso é tão excitante!

  Chupo o seu dedo, passando a língua por ele e fazendo movimentos como se estivesse chupando seu pau. O gosto não é de todo ruim, mas prefiro muito mais o gosto dele.

  — Agora eu quero foder você. — fala, puxando o dedo e tirando-o da minha boca. — Quero te foder até você ficar inconsciente. — diz, me deixando com uma vontade louca de agarrá-lo e olhá-lo, mas assustada ao mesmo tempo. Tudo bem ele querer me foder, mas até eu ficar inconsciente é um pouco demais. Quero me lembrar de cada movimento dele dentro de mim.

  — Vou te soltar, mas você vai continuar com a venda. Entendeu?

  Concordo com a cabeça.

  Ele me segura pela nuca, agarrando as mãos no meu cabelo. — Não ouvi, Mariana.

  — Sim. — falo.

  Ele puxa o meu cabelo. Cacete. Isso dói. — Sim o que?

  Droga. Esqueci da minha atuação submissa.

  — Sim, senhor. — digo.

  Ele solta o meu cabelo e leva as mãos até o meu pulso, soltando-o. Em seguida segura o outro e o solta também. Levo a mão direita ao pulso esquerdo e o acaricio.

  Continuo no mesmo lugar onde fiquei nos últimos minutos, pois não estou enxergando um palmo à minha frente e não seria nada sexy despencar no chão bem agora.

  — Quero você na cama agora. — fala.

  Sei que ele é um mandão grosso e arrogante, mas gostei muito dessa frase, diferentemente das outras.

  — Como vou chegar na cama se não estou enxergando?

  — Venha. — diz, segurando pela minha cintura e me levando até a cama. — Deite virada para mim. — fala.

  Sento da cama e chego para trás, deitando virada para cima.

  Escuto o barulho de uma das gavetas sendo abertas e em seguida seus passos se aproximando.

  — Coloque as mãos acima da cabeça. — instrui.

  Faço o que ele manda e em seguida tenho os pulsos novamente presos, mas dessa vez por uma algema.

  Fico em silêncio enquanto escuto o barulho de algo que parece uma peça de roupa ser jogado no chão e em seguida ouço o barulho de um fecho éclair se abrindo. Não consigo nem pensar que ele está se despindo e eu estou aqui vendada sem poder admirara cena. Que merda.

  Sinto uma parte da cama afundar e tenho certeza que ele está sobre ela quando começa a subir a língua desde minha panturrilha até a parte interior da minha coxa, abrindo as minhas pernas com as mãos. Arrepio com a sensação maravilhosa que sua língua proporciona.

  — Não quero que você goze agora, entendeu? 

  Como vou conseguir não gozar se só por saber que ele está tão próximo já quase tenho um orgasmo?

  — Entendeu, Mariana? — pergunta ríspido.

  — Entendi! — respondo.

  — Não esqueceu de nada? — pergunta.

  Ai, que saco!

  — Entendi, sim senhor. — digo tentando não ficar nervosa e acabar falando o que não devo.

  Ele passa um dedo pelo meu clitóris e em seguida o substitui por sua língua, que começa a se movimentar sobre ele, fazendo movimentos que estão me deixando completamente excitada. Gemo. Ele continua fazendo esses movimentos, até o momento que desce a língua e após passá-la pela minha boceta, a enfia dentro dela e começa a chupar, fazendo movimentos circulares.

  Queria segurar em algo agora, como o lençol ou em seu cabelo, mas não consigo fazer nada com as mãos presas. Aperto as mãos com força. Do jeito que estou excitada vou gozar em pouquíssimo tempo.

  Gemo, tentando me controlar para não gozar.

  — Ah! — gemo ao senti-lo esfregando os dedos em meu clitóris. — Por favor... — falo entre gemidos.

  Não consigo me controlar e acabo gozando em sua sua boca. Ele passa a língua por toda a extensão do meu sexo e para.

  — Falei que não queria que você gozasse, Mariana. — fala. — Acho que vou ter que castigar você.

  Me castigar? Ele me excita ao extremo e não quer que eu goze, e por eu ter gozado ainda quer me castigar. Era só o que me faltava!

  — Se você não tivesse me deixado tão excitada, eu não gozaria. — digo.

  — Eu te excitei, Mariana? — pergunta.

  Já falei e ainda quer que eu repita? Está querendo demais.

  — Te fiz uma pergunta, Mariana. — fala mais alto.

  Que filho da puta mandão e irritante. Mas o que me irrita mais ainda é que esse seu jeito me deixa ainda mais excitada e com vontade de tê-lo dentro de mim.

  — Você me excitou, tá legal? Muito. — confesso, deixando de lado a atuação submissa. — Mas agora eu quero que você me foda, por favor. — peço em tom de súplica.

  — Está me pedindo por favor? — pergunta parecendo surpreso.

  Já me submeti a ser amarrada, chamá-lo de senhor e tudo mais. Por favor não é nada perto disso e pedir para ser fodida também não. Não perto da vontade que estou sentindo em querer tê-lo dentro de mim.

  — Estou. — respondo.

  Sinto a cama se mexer e ouço um barulho de algo sendo rasgado alguns segundos depois. Conheço bem esse barulho. Não acredito que ele vai atender ao meu pedido!

  Espero alguns segundos e ele volta, jogando um pouco de seu peso sobre mim.

  Não acredito que ele vai me forder e vou estar vendada, sem poder vê-lo. Isso que é castigo.

  — Quero tirar a venda. — digo. — Por favor. — completo.

  Ele passa os dedos por cima dela e imagino que ele vá atender ao meu pedido. — Eu poderia tirar, mas... — fala dando uma pausa. — Você me desobedeceu e gozou sem que eu permitisse.

  Então agora eu preciso da autorização dele para gozar? Mas que... Ai, que ódio! Acabou o clima. O desejo de querê-lo dentro de mim foi substituído por uma vontade enorme de enfiar a minha mão no meio da cara dele.

  — Quero levantar. — digo. Estou com tanta raiva que meus olhos estão começando a se enxer de lágrimas. Mas não lágrimas de tristeza e sim, lágrimas de ódio. Estou com ódio dele. Como ele pode querer foder alguém vendado, sem o consentimento dessa pessoa para fazer isso? E ainda com as mãos presas.

  — O que? — pergunta.

  — Quero levantar e ir embora. — digo, sentindo meu rosto esquentar. 

  — Você não vai levantar e ir embora. — diz. Então ele vai me obrigar a ficar aqui e me foder contra minha vontade?

  Aperto os olhos com força por baixo da venda. — Se você não me deixar ir embora eu vou gritar.

  Ele ri. — Ninguém vai te ouvir daqui, Mariana.

  Estou começando a ficar com medo dele. Um medo muito ruim.

  Esse cara é um maluco. Não sei onde estava com a cabeça quando topei essa coisa.

  Não sei o que acontece comigo, mas meu peito começa a tremer e começo a chorar. Que idiota! Por que raios estou chorando?

  Ele sai de cima de mim e alguns segundos depois meus braços estão livres da algema.

  — O que foi? — pergunta em um tom mais brando.

  Levanto da cama e tiro a venda. Vou andando pelo cômodo até a minha roupa, recolhendo-a e começando a me vestir.

  Ele se levanta e vem até mim, segurando os meus braços e fazendo com que a saia fique parada no meio do meu quadril.

  — O que houve? — pergunta me olhando.

  Puxo os braços. — O que houve é que você é um maluco. — falo, terminando de subir a saia. — Você quer ficar mandando? Tudo bem. Mas querer... castigar porque eu gozei? Isso não existe. — falo olhando para ele, engolindo as lágrimas que não deveriam ter saído. — Eu queria que você me fodesse, mas não desse jeito, que eu não posso nem ver você. Falei que isso não ia dar certo. E não vai. — falo. —É melhor parar por aqui antes que as coisas piorem. Não quero mais participar disso. — falo, pegando o meu sapato e saindo do quarto, deixando-o lá. O que eu mais quero agora é ir embora e não vê-lo tão cedo.

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