Olá. Não me matem. Amo vocês!!!! szsz (Capítulo ta curto rsrsrs foi mal)
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O silêncio na sala de espera deixava Harry mais acordado que quando Luke colocava a música no último volume. Seus olhos quase não piscavam, seu corpo quase não movia. O Styles mais novo não aguentava mais olhar para a parede branca ou médicos e enfermeiros correndo para mais uma emergência. E ele também não aguentava mais não ter notícias. Seu pé quase fez um buraco no chão de tanto batê-lo.
Anne já havia lhe oferecido algo para comer, mas o garoto dizia que não tinha fome. Até Gemma havia feito um carinho no irmão para que ele se alimentasse. Pelos olhos avermelhados e corpo cansado, o cacheado precisava de dormir ao menos algumas horas e isso já havia sido proposto por sua família, mas ele se negava sair dali e ficava repetindo que era culpa sua.
– Volte para a faculdade e durma um pouco. Você já passou estresse demais com as provas... Precisa de um descanso, meu amor. – Anne passou a mão nos cachos de seu filho e o mesmo fechou os olhos demoradamente. – Posso pedir para Beatrice te levar se não quiser dirigir.
– Mãe, eu não vou sair daqui. – ele disse convencido. – Não devia tê-lo deixado sozinho. Era para eu estar cuidando dele e não o afundando mais. – a mulher envolveu o filho em um abraço.
– Não é culpa sua. Não teria como prever isso, Harry. – Gemma passou a mão nas costas do irmão. – Apesar de ele ser chato e não ter o nosso sangue, faz parte da família e você sabe que nossa família é muito forte.
Ele queria ter feitos as coisas diferentes.
Dias antes
Por mais que Harry tivesse uma vida quase perfeita ele também tinha seus momentos de raiva que quase sempre envolviam Louis, mas como eles começaram a namorar isso tudo teve que ficar guardado novamente e era um dos motivos do cacheado estar tão estressado com suas provas. Elas valiam 35% da nota então ele não tinha que se sair bem; tinha que se sair perfeito.
E Louis sempre parecia indiferente quanto a isso. Styles não sabia como ele conseguia manter notas boas se ele sequer estudava. Ao menos não em sua frente. Foram poucas as vezes que ele viu o garoto estudando ou talvez Harry fosse tão ansioso em período de provas que ele começava a achar coisas sobre outras coisas.
No período de provas a biblioteca ficava aberta vinte e quatro horas e isso era um alívio para o cacheado porque ele poderia passar o seu tempo lá e não escutando Luke falar enquanto dorme ou Louis e Ed discutindo sobre algo que só os dois entendiam e ambas as coisas aconteciam todos os dias.
– Pode parar de me olhar assim? – Harry nem precisou olhar para Louis para saber que o mesmo estava fingindo ler apenas para não deixá-lo ter um surto de tanto estudar.
– Silêncio, menino Styles. – o de olhos azuis o repreendeu. – Estou tentando ler esse livro.
– ''Como saber se ele está na sua?'' – o encaracolado riu e colocou seu livro na mesa para poder conversar com Louis o olhando nos olhos. – Será que ele está na sua, Louis? A propósito, ler o livro de cabeça para baixo é um estilo novo agora?
Louis não sabia onde esconder a cara. Ele definitivamente era um péssimo espião. Aqueles que só existem em filmes de comédia idiota. Os olhos de Harry estavam mais vazios e Tomlinson não conseguia decifrar bem se o que viria a seguir seria uma bronca ou um sorriso compreensivo. Talvez fosse os dois porque Styles conseguia deixá-lo confuso às vezes.
Uma vez eles assistiram a um filme de drama juntos e Louis percebeu que a qualquer momento ele iria ouvir Harry chorando, mas acontece que no final o cacheado usou todas as palavras mais próximas de um xingamento possíveis.
– Sem querer ser indelicado, mas você parece que está quase morto e que o que te mantém vivo é que ano que vem sai um livro novo de um escritor francês que eu não faço a mínima ideia do nome.
– Eu preciso de boas notas, Louis. – cruzou os braços e tentou manter uma feição séria, mas seu cérebro dizia ''faça um drama''. – Não tenho tempo para descansar.
– Você já sabe de tudo. Sabe tanto que pode dizer ao contrário ou dar um resumo do assunto enquanto pula de paraquedas.
– Não imagino uma pessoa pulando de paraquedas e pensando em estrutura de um texto. – Styles pareceu pensativo demais e focou no lado errado da questão de propósito.
– Cansaço diminui sua atenção, sem atenção o que você está lendo não fica na caixinha das memórias de Harry Styles e se não lembrar o que leu você se sai mal na prova. – Tomlinson deu de ombros e pegou o livro que o cacheado lia antes e o fechou. – Vamos comer alguma coisa e depois vamos dormir. – puxou-o pela mão sem esperar por uma contra intervenção.
Depois de lancharem Harry se negou a dormir e Louis achou que não deveria insistir tanto então eles ficaram passeando pelo campus quase vazio sem dizer uma palavra ao outro porque pela primeira vez em muito tempo lhes faltavam assunto. Isso devido ao fato de Louis estar perdido em seus pensamentos e Styles pensava que deveria voltar a enfiar a cara nos livros.
Mas uma hora o silêncio teve que ser quebrado. Especificando melhor, na hora que Louis pegou o cigarro de maconha e o acendeu.
– Agora? – Styles enfiou as mãos no bolso querendo mostrar que estava impressionado de uma maneira negativa.
– Ah, desculpe. Da próxima vez eu agendo um horário para fumar. – Tomlinson riu e ofereceu ao cacheado, mas o mesmo negou. – O que há com essa obsessão de ser perfeito? Não está bom como está?
– Eu só não aguento ver que estou fracassando. Não sei o motivo de fazer tanto caso disso, sinceramente. – olhou para os próprios pés e ficou nisso por algum tempo porque agora era estranho essas discussões.
– Você está parecendo a porra de um zumbi de The Walking Dead. – não gritou, mas Harry sentiu-se um pouco chateado com isso. – E eu me preocupo. Não deve ficar irritado por eu me preocupar.
– Logo as provas acabam e você não precisa se preocupar com isso. – Harry o fita por alguns segundos e desvia.
– Não seja chato. – passou o cigarro para a outra mão e em seguida pegou na mão do cacheado e o puxou enquanto corria. – Vamos fazer um poesia.
Harry era meio atrapalhado e teve que fazer muito esforço para não pisar em seus próprios pés enquanto corria. Tentou conter o sorriso que ousava surgir em seu rosto, mas ele sabia que era uma tarefa quase impossível. A expressão mudou quando pararam a frente de uma árvore.
A sensação estava de volta. A mesma que Harry tinha sempre que saia com Louis. E ela era boa. Boa demais. Não sentia falta antes e talvez nem fosse sentir depois.
– Eu sou um aventureiro. – ele entregou o cigarro de maconha para Harry, este que olhou por alguns segundos e deu uma tragada. Depois sacudiu a cabeça para que ele explicasse melhor o que queria dizer. – E eu vou subir nessa árvore. – Louis se agarrou a um galho e fez Styles rir.
– Nossa... Que grande aventureiro você é.
– Não importa se eu estou navegando os mares em busca de uma ilha de tesouros ou subindo em uma árvore porque eu continuo sendo aventureiro e você o cara que observa o aventureiro. – fez força para subir e conseguiu na segunda tentativa. – Depende do seu ponto de vista. Como escritor, você deveria saber e entender a minha quase metáfora.
– Quer dizer que subir em uma árvore é mais interessante do que pular de paraquedas enquanto fala sobre as leis de Newton? – entregou o cigarro para Louis novamente e o menor, assim que pegou, focou em chegar no galho mais alto.
– O que eu quero dizer é que eu estou em uma árvore e que agora eu não tenho limites. Você está no chão e tende a continuar no chão olhando para mim enquanto eu decido se olho seus olhos ou as estrelas.
Louis se aconchegou no último galho e olhou desafiadoramente para Harry. O cacheado riu e tentou se agarrar no galho algumas vezes até conseguir depois de ficar pulando ridiculamente. Quando conseguiu subir por completo ainda precisava continuar para chegar ao galho de Louis.
– Meu Deus. – ele chega ao galho que Tomlinson está e respirando fundo. – Você faz parecer fácil.
– Imagine como os aspirantes a piratas devem estar cansados. – ofereceu o cigarro a Harry e o mesmo aceitou. – E agora você pode esquecer-se do chão porque ele não é mais seu limite. Ele agora é apenas o seu ponto de partida.
Tomlinson era um verdadeiro amante de letras. Transformou uma árvore em um campus quase morto em uma história.
– Tenho uma queda por ilusões. – aproximou o rosto ao de Harry. – E eu disse: fique longe das pessoas que lhe conquistam com as palavras porque elas podem tocar a melhor música dentro de você, mas eu caí por um álbum completo. Um álbum com as melhores melodias, a melhor capa, as melhores letras.
Harry fechou os olhos.
– Senti saudade dos dias em que estava tudo certo. Agora dois e dois são cinco. E eu estive em uma guerra de vidas inteiras e logo tudo acalmou; algo errado estava acontecendo. De alguma maneira bem maluca e desconhecida a presença do álbum completo com as melhores melodias fez socos virarem carinhos e mortes virarem apenas sonhos eternos com a melhor versão de paz.
A mão de Louis acariciou a bochecha do cacheado.
– Não encontra isso lendo um livro enquanto pula de paraquedas, amor? – Harry negou mesmo que a resposta fosse óbvia. – Abra os olhos, Harry. Nós somos uma poesia.
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Oi oi.
ME MATEM. EU TENHO CULPA MESMO!
O que acharam do capítulo? Curto, né?
Gente, sabe quando da bloqueio? Pois é. O bloqueio pra LY foi tão grande que eu tive que pegar trechos de Window pra fazer esse capítulo. (Window é uma fanfic larry que eu estou escrevendo e pretendo postar algum dia). E como eu precisava atualizar decidi pegar mesmo. Uma pena que W ficou sem essa parte maravilhosa, mas ela vai ser bem amorzinho também.
Enfim...
Eu sei que ta curto e que eu sou uma filha de um pudim por ter demorado isso tudo, mas eu vou ser mais frequente. Minhas provas acabam amanhã então eu vou começar a postar muito muito muito até acabar (e não ta muito longe).
Sobre o início do capítulo.................................. Calma, meus amores. O que é de uma história de amor sem drama, não é?
Amo vocês.
Tchau, meus bolinhos de cenoura com cobertura de chocolate.
All the love
xx