Apaixonada por um CEO

By KethlynSamantha

1.8M 107K 8.7K

Clara é uma jovem mulher de 20 anos, ela nunca soube o que é o amor, até conhecer Bryan, ele é jovem e despre... More

Primeiro dia de trabalho.
A fuga.
Saindo com estranho.
Perdida em sentimentos...
Apaixonados
A mentira
Recomeço
O amigo da minha melhor amiga
Uma mulher em uma missão
Noite de bebedeira
Insônia
Picotadora
Ainda existe amor?
Bryan
Continuação Bryan
Aniversário/ Clara
Indo para casa...
Esquecendo por um momento.
Eu te amo.
Sonho
O encontro
Apenas o começo
De volta ao trabalho
Primeira briga...
Novidade
Um ombro amigo!
Estará tudo perdido?
Perdido/ Bryan
Dia ruim
Eai gente
Me perdoa?
Uma noite juntos.
Hoje de manhã.
Inceparaveis.
E Agora?
Não vá!
Resolvendo os problemas.
Uma grande surpresa...
Ela é minha / Bryan
Viagem
Sábado de manha.
Agora e para Sempre!
Esclarecendo as coisas.
Felicidade tem nome.
O grande dia!
Enquanto houver esperança...
Memórias do passado...
Mais recordações.
Acordando...
Notificação
Final parte 1
Comeco do para sempre!
Pai da Clara/ Ernest
Resovendo assuntos do passado
Chegando ao fim
É preciso perdoar
...
Senti sua falta ...
A familia/ Final
Duvidaaaa!!!!
Livro novo!
Novidade sobre o livro novo!!!!!
Recomendações
AVISO IMPORTANTÍSSIMO!
Grupo
Obrigadaaaaaa

Ajustando as coisas.

21.4K 1.2K 76
By KethlynSamantha


Quando estou a ponto de fechar meus olhos, ele aparece arrastando o que parece ser a médica. A cara da mulher não é nada boa, tenho pena do que ela deve ter passado até o caminho do quarto. Bryan sabe ser bem persuasivo quando quer.

-Sr pode ter mais calma por gentileza?

-Como quer que eu tenha calma? Minha esposa acabou de acordar, ela precisa de uma assistência! Eu não estou pagando uma fortuna nesse hospital cheio de frescura pra nada!

Bryan bufa na cara da mulher que parece extremamente frustada.

Ela o ignora quando ele não para de discutir os seus motivos para estar alterado. Quando ela chega até a minha cama, ela se vira para o Bryan de forma impaciente.

-O que está esperando? Ele pergunta.

-Estou esperando você nos dar licença, preciso ficar a sós com a paciente.

-Ate parece, eu não vou sair daqui! Ele murmura e cruza os braços sobre o peito, sua postura parece a de uma criança mimada.

Eu riria da situação, mas no momento estou concentrada demais em ignorar a dor crescente na minha cabeça.

-O Sr precisa sair para eu poder dar andamento nos exames, não posso deixar você aqui porque vai deixar a paciente muito agitada e no momento ela precisa de tranquilidade até se estabelecer melhor.

Seu rosto murcha e sei que ele deve estar reavaliando sua decisão, mas não quer me deixar. Eu entendo esse seu medo, mas eu realmente preciso me estabelecer emocionante primeiro, se não vou entrar em pane por completo.

São muitas coisa para associar em pouco tempo, eu acabei de acordar, não sei quantos dias faz que estou aqui. Mas me sinto dolorida e com as pálpebras ardendo. Parece que levei uma surra de um lutador profissional. Minha garganta está pegando fogo e parece não passar nem mesmo minha saliva, e tem também minha cabeça e essa infernal enxaqueca.

-Pode ir amor, estarei aqui quando voltar.

Ele apenas acena com a cabeça, parece triste, mas aceita as minhas condições.

A médica me olha com um sorriso amigável, mas ela carrega aquela expressão cansada que todos os médicos tem depois de anos de medicina. Também sabe se Deus tudo o que eles têm que ver e passar todos os dias.

-Seu marido me deu um grande trabalho todos esses dias! Meu Deus já estava perdendo o restante dos meus cabelos, embora de pra ver que ele te ama muito. Fico feliz que enfim tenha acordado, você nos deu um grande susto quando apareceu no hospital.

-Quantos dias faz que estou aqui? Pergunto com o restante de voz que possuo.

-Já faz 15 dias.

Nossa não fazia ideia que tinha passado tantos dias assim!

Ela sai do meu campo de visão e volta segundos depois com um copo de água e alguns comprimidos.

-Te aconselho a tentar não falar muito durante as primeiras horas, seu corpo ficou sem atividade por muito tempo. Sua garganta está seca e desidratada, terá que beber bastante líquido ou vai inflamar.

Ela me entrega o copo de água, com movimentos lentos, porém firme eu consigo pegar o copo, e beber aos poucos metade da água que continha ali.

Depois ela me entrega um comprimido que acredito ser para dor.

-Você acha que consegue engolir? Se não conseguir não tem problema, podemos aplicar direto na corrente sanguínea.

Antes que ela terminasse de completar a frases eu já estava engolindo o comprimido as presas. O qual desceu queimando pela minha garganta. Oh droga!

-Muito bem! Vamos fazer alguns checapes em você, e te dar mais alguns comprimidos para aliviar a dor.

Eu apenas concordo com movimentos lentos com a cabeça.

Ela fica comigo mais alguns minutos, chegando minha pressão, os batimentos, coloca uma luz irritante para avaliar minhas pupilas, por fim analisa minha garganta e anota algumas coisas em sua prancheta.

-Aparentemente está tudo ok com você, porém irá precisar ficar mais uns dias em observação… recomendo que nesse período procure descansar o máximo, evite fortes emoções, pois bateu muito forte com a cabeça e qualquer alteração na sua pressão poderá afeta-la. Vou aplicar um medicamento diretamente no seu soro, para te ajudar a descansar e diminuir a dor na cabeça, ele vai te dar um pouco de sono.

Quando ela diz essa última parte eu me assusto, e me remexo desconfortável na cama. Não Quero deixar transparecer minha preocupação, mas eu também não quero dormi de novo.

-Não quero dormi doutora, já dormi bastante!

-Infelizmente esse é seu efeito colateral, mas pense pelo lado positivo, ele também vai ajudar a parar com essa dor que você está sentido. Ela me olha com compaixão nos olhos, como se soubesse exatamente pelo que estou passando.

-Tudo bem. Sussurro triste.

Minutos depois da médica sair do quarto, entram Ashley e Ernest apressados pela porta do quarto. Eu já estou com as pupilas cansadas, sei que vou adormecer a qualquer momento, mas consigo captar suas expressões apavoradas. Eles parecem que estão vendo um fantasma, suas caretas são tão engraçada que tenho que rir.

-Cheguem mais perto, eu não mordo seus bobos. Digo meio sonolenta.

E é aí que Ashley cai no choro, e se aproxima de mim fungando.

-Nossa você me assustou muito! Quando Bryan ligou no telefone de casa e me deu a notícia, eu não pude acreditar… Apenas parecia errado demais, confuso abesa. No primeiro momento pensei que ele estava me zuando, mas depois que o escutei chorar do outro lado da linha passei a acreditar. Assim que desliguei, chamei o Ernest para vir até Londres, não podíamos ficar longe enquanto você estava aqui entre a vida e a morte. Deus me livre se você morresse antes de eu te dar uma bela bronca por tentar casar longe da sua amiga. Ela sorri em meio a um soluço.

Eu sorrio de volta, porque só ela mesmo para fazer esse tipo de comentário em um momento como agora.

Ernest não diz nada, apenas me observa atentamente, como se eu pudesse sumir a qualquer momento.

Pego as mãos da minha amiga e digo olhando diretamente para aqueles olhos marejados.

-Eu te amo amiga, obrigada por se preocupar comigo e desculpa de verdade por não lhe contar sobre o casamento, eu meio que pensei que você não iria querer participar dele.

-Está louca? Você é minha amiga Clara, eu iria estar presente mesmo que você casasse com um mendigo.

Nos duas damos risada ao mesmo tempo. É tão bom poder fazer isso novamente, rir até a barriga doer. Estava mesmo precisando de um momento como esse.

Nossas vidas são tão complicadas as vezes, cheia de responsabilidades e problemas, que nem sequer damos valor nesses pequenos momentos. É preciso estar perto de perder para poder dar a devida importância que eles merecem.

Mesmo com nosso ataque de risos e com as piadas sem graça de Ashley. Ernest parece não demostrar qualquer emoção, e mesmo negando, isso me preocupa pra caramba.

-Ei você pode parar de me olhar desse jeito, eu não vou desaparecer, por mais que você queria muito.

Digo dando uma piscada cúmplice para ele, mas ele não tem a reação esperada. Ernest apenas concorda com um aceno sem jeito.

-Hum Ashley, você.pode deixar eu e Ernest a sós um momento, por favor?

-Tudo bem.

Mesmo que eu esteja caindo de sono, é de extrema importância eu ter essa conversa com meu amigo. E por esse motivo eu forço meus olhos a ficarem abertos o máximo possível.

Minha amiga deixa o quarto, e ficamos apenas Ernest, eu e o silêncio predominando todo o quarto.

-Então vai me dizer o que está acontecendo? Pergunto sem rodeios.

-Nada. Ele murmura.

-Ah vamos lá, eu te conheço melhor do que isso. Digo um pouco chateada com o meu amigo.

Ele anda de um lado pro outro, depois desiste de ficar em pé, e se ajeita na cadeira ao lado da minha cama.

Ele coça o queixo,  depois passa as mãos pelos cabelos uma e outra vez. Eu não digo nada, porque sei que em seu momento ele falará.

-É… Ah droga isso é tão difícil de dizer… enfim só quero que saiba que fiquei preocupado… Senti sua falta… pra caramba.

Ele da apenas sussurros e seu rosto parece ter um leve tom de rosa.

-E pra que esse constrangimento todo? Nós somos amigos Ernest.

-É que da última vez que nos vimos o clima ficou meio estranho entre a gente.

-Eu sei que ficou um pouco estranho, mas eu gostaria de voltarmos a ser os amigos de antes… eu sei que você fez aquilo por impulso, pelo calor do momento...

Ele da uma risada sem graça e eu me calo na hora.

-Você realmente acha que eu fiz aquilo por impulso? Realmente acredita nisso?

Eu fico muda, parece que minha garganta voltou a ficar seca, e não tem nada haver com o meu estado de saúde.

-Meu Deus Clara, eu te beijei porque te amo… te beijei porque não aguentava mais esconder esse sentimento de você,pensei que saberia disso no momento em que o fiz. Porque todos a nossa volta sabiam menos você! Eu deixei tudo tão claro…

Ele se levanta e eu instintivamente me encolho, ele me olha com a cabeça baixa e a expressão em seu rosto é aflita, o que me rasga ao meio, eu seriamente nunca percebi os seus sentimentos? Ou apenas fingi que não sabia para poupar a mim de perder um amigo?

-Olha eu não estou aqui para fazer você mudar de ideia sobre seu casamento nem nada… eu só achei que você deveria saber disso. Pois quando soube que você estava entre a vida e a morte, tudo o que eu conseguia pensar era que você partiria sem saber que eu te amava, e isso quase me matou também! Então Clara se você acha que aquele cara ali fora é o motivo da sua felicidade, se acha que é ele o amor da sua vida, eu vou te apoiar imensamente, pois é isso que os amigos fazem... Eles deixam seus problemas e sentimentos de lado, só para ver a pessoa que ama ser feliz… Não vou vacilar nenhum segundo sequer, por onde estiver, ou onde quer que for, não importa eu estarei aqui quando quiser voltar… ou quando estiver aflita demais para conseguir seguir em frente, saiba que serei sempre seu porto seguro, algo que possa sempre se apoiar nos momentos difíceis... Porque eu prefiro ter sua amizade do que não ter nada!

Não faço ideia de quando as lágrimas começaram a rolar, elas apenas vieram como uma forte tempestade, daquelas que abalam toda a nossa estrutura. Não estou triste por ele me amar, estou triste por nunca poder corresponder por seus sentimentos, ele é uma pessoa Boa, não merece ficar sofrendo por mim. Ele merece ser feliz também.

-Ei não chore por favor! Eu não queria te deixar triste.

Ele se aproxima da minha cama agora um pouco mais calmo, eu aproveito para pegar em suas mãos e assim ter sua total atenção.

-Eu não estou triste Ernest, estou muito honrada que uma pessoa tão boa quanto você possa me amar… Se pudéssemos mandar em nossos corações, mas não podemos. O que eu quero dizer, é que você não pode ficar me esperando a vida inteira, tem que seguir com a sua. Tentar ser feliz porque você merece… tenho certeza que tem uma pessoa de sorte reservada para receber todo esse amor, você tem apenas que se permitir… eu sou sua amiga também e quero mais do que tudo que você seja feliz. Só prometa que vai tentar...

-Eu prometo! Ele diz cabisbaixo.

-Mas você terá que me deixar fazer algo por você.

-E o que seria? Digo curiosa.

-Eu quero ser a pessoa que te levará para o altar. Sua voz é firme, só vacila um pouco na última frase.

Eu não tenho certeza de que é uma boa escolha a dele, mas de alguma forma me sinto em dívida com ele.

-Tem certeza? Pergunto.

-Absoluta! Só assim conseguirei seguir em frente. Ele diz convicto.

-Então será você que me levará! Afirmo.

**

Depois que Ernest sai do Quarto, eu me sinto imensamente cansada, parece que cada gota da minha força escorreu para fora do meu corpo. Eu sei que a doutora me pediu para evitar emoções fortes, mas eu e Ernest precisávamos disso, o contrário nos nunca conseguiríamos mais conviver como amigos...

Mas agora aqui sozinha, sinto meus olhos tomarem vida própria, eles não querem permanecer abertos e nem com todo o esforço do mundo eu os conseguiria manter assim.

A hora que meus olhos se fecham, eu me vejo sonhando com rosas e corações. No meu sonho estou com Bryan casada e completamente feliz, não poderia pedir mais nada. Tudo é exatamente perfeito… bom era perfeito, até aparecer Christian. Ele aparece com um vulto e me leva para longe. Estou sozinha e com medo, muito medo. Meu maior medo é de nunca mais voltar a ver Bryan novamente. Christian é um monstro perverso e terrível, eu o odeio, e odeio mais ainda quando ele tenta me tocar. Eu não quero estar aqui eu quero ir embora. Socorro eu grito. Socorro! Minha garganta arde, mas ninguém vem ao meu auxílio. Por favor eu suplico. É nesse momento que uma mulher loira aparece pela porta do Quarto, ela tem um sorriso perverso no rosto, e seu olhar é sombrio e cheio de malícia. Ela se aproxima de mim, e sinto até meus ossos congelarem. -Desiste você não vai te-lo, eu não permiti no passado e não permitirei agora. Os dois começam a gargalhar, e eu choro copiosamente.

-Clara! Acorde… anjo.

Sou sacudida por mãos fortes, mãos masculinas e me apavora ainda mais.

-Me solte! Socorro. Eu grito desviando de suas mãos.

-Sou eu amor, por favor acorde, abra seus olhos. Preciso que olhe para mim… por favor!

-Não. Eu choro, lágrimas de tristeza de angústia e de medo.

Um corpo quente e rígido se projeta sobre mim. O permito que me abrace e me conforte, embora esteja um pouco encolhida, esse calor me parece familiar, confortável e tranquilo. Diferente do corpo do meu sonho.

-Passei tempo demais observando esses olhos fechados, creio que não posso suportar passar por isso de novo. Abra seus olhos por favor...

Algo em sua voz me faz ter vontade de olha-lo. Talvez seja pela súplica explícita na sua tonalidade, ou porque eu sinta mesmo uma necessidade avassaladora de ver seu rosto.

Abro meus olhos aos poucos, e me deparo com Bryan me olhando apavorado.

-Graças a Deus você acordou! Estava te olhando enquanto dormia, e você começou a chorar, eu fiquei louco pois não sabia o que fazer…

Olho para ele um pouco atordoada, demoro alguns segundos para entender o que realmente aconteceu.

-Eu tive um sonho ruim… suspiro agitada.

-E sonhou com o que anjo? Ele pergunta preocupado.

Só de pensar no pesadelo me arrepio toda, e uma sensação ruim passa pelo meu corpo. É um inferno o que passei, e suspeito que continuarei passando por isso, enquanto viver e puder sentir aquela sensação de pânico.

-Tive um pesadelo, onde seu irmão estava tentando me atacar e me ferir de alguma forma… Na verdade não foi bem um sonho, pois o que vivemos nos sonhos não é real. E eu passei por isso de verdade, a única parte que não era real, foi quando uma mulher apareceu no quarto… e me disse que jamais deixaria eu ficar com você, que ela não deixou no passado e não permitirá agora também… Eu fiquei apavorada Bryan… eu não quero te perder e também não quero continuar a sonhar com essas coisas, isso não é viver...

Quando o olho, ele mantém uma expressão de dor no rosto, como se o que eu lhe disse, tivesse o machucado profundamente. Então ele preciona o maxilar até quase trinca-lo. E me olha de um jeito tão determinado e sério que me causa arrepio.

-Eu já volto anjo.

Ele diz já indo em direção à porta.

-Onde você vai? Grito com um pouco de medo na voz. Eu não gosto quando ele está no modo sério e inabalável, parece como se me deixasse fora de algo.

-Resolver sua situação, você não vai precisar mais ter esses pesadelos… nunca!

Dito isso ele sai feito um raio porta a fora, me deixando sozinha e preocupada.



Continue Reading

You'll Also Like

1.2M 108K 88
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
1.2M 129K 167
Paola. Personalidade forte, instinto feroz e um olhar devastador. Dona de um belo sorriso e uma boa lábia. Forte, intocável e verdadeiramente sensata...
321K 26.5K 48
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...
722K 42.5K 78
Sejam bem - vindos, obrigada por escolher esse livro como sua leitura atual. Nesse livro contém várias histórias, e cada capítulo é continuação de um...