Ajustando as coisas.

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Quando estou a ponto de fechar meus olhos, ele aparece arrastando o que parece ser a médica. A cara da mulher não é nada boa, tenho pena do que ela deve ter passado até o caminho do quarto. Bryan sabe ser bem persuasivo quando quer.

-Sr pode ter mais calma por gentileza?

-Como quer que eu tenha calma? Minha esposa acabou de acordar, ela precisa de uma assistência! Eu não estou pagando uma fortuna nesse hospital cheio de frescura pra nada!

Bryan bufa na cara da mulher que parece extremamente frustada.

Ela o ignora quando ele não para de discutir os seus motivos para estar alterado. Quando ela chega até a minha cama, ela se vira para o Bryan de forma impaciente.

-O que está esperando? Ele pergunta.

-Estou esperando você nos dar licença, preciso ficar a sós com a paciente.

-Ate parece, eu não vou sair daqui! Ele murmura e cruza os braços sobre o peito, sua postura parece a de uma criança mimada.

Eu riria da situação, mas no momento estou concentrada demais em ignorar a dor crescente na minha cabeça.

-O Sr precisa sair para eu poder dar andamento nos exames, não posso deixar você aqui porque vai deixar a paciente muito agitada e no momento ela precisa de tranquilidade até se estabelecer melhor.

Seu rosto murcha e sei que ele deve estar reavaliando sua decisão, mas não quer me deixar. Eu entendo esse seu medo, mas eu realmente preciso me estabelecer emocionante primeiro, se não vou entrar em pane por completo.

São muitas coisa para associar em pouco tempo, eu acabei de acordar, não sei quantos dias faz que estou aqui. Mas me sinto dolorida e com as pálpebras ardendo. Parece que levei uma surra de um lutador profissional. Minha garganta está pegando fogo e parece não passar nem mesmo minha saliva, e tem também minha cabeça e essa infernal enxaqueca.

-Pode ir amor, estarei aqui quando voltar.

Ele apenas acena com a cabeça, parece triste, mas aceita as minhas condições.

A médica me olha com um sorriso amigável, mas ela carrega aquela expressão cansada que todos os médicos tem depois de anos de medicina. Também sabe se Deus tudo o que eles têm que ver e passar todos os dias.

-Seu marido me deu um grande trabalho todos esses dias! Meu Deus já estava perdendo o restante dos meus cabelos, embora de pra ver que ele te ama muito. Fico feliz que enfim tenha acordado, você nos deu um grande susto quando apareceu no hospital.

-Quantos dias faz que estou aqui? Pergunto com o restante de voz que possuo.

-Já faz 15 dias.

Nossa não fazia ideia que tinha passado tantos dias assim!

Ela sai do meu campo de visão e volta segundos depois com um copo de água e alguns comprimidos.

-Te aconselho a tentar não falar muito durante as primeiras horas, seu corpo ficou sem atividade por muito tempo. Sua garganta está seca e desidratada, terá que beber bastante líquido ou vai inflamar.

Ela me entrega o copo de água, com movimentos lentos, porém firme eu consigo pegar o copo, e beber aos poucos metade da água que continha ali.

Depois ela me entrega um comprimido que acredito ser para dor.

-Você acha que consegue engolir? Se não conseguir não tem problema, podemos aplicar direto na corrente sanguínea.

Antes que ela terminasse de completar a frases eu já estava engolindo o comprimido as presas. O qual desceu queimando pela minha garganta. Oh droga!

Apaixonada por um CEOWhere stories live. Discover now