Me apaixonei por você- Romanc...

By will2104

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Sinopse: O que você faria se tudo já começasse a dar errado, João Pedro (J.P) tem que saber lidar com muitas... More

Capítulo I - Sobre Mim.
Capítulo II - Sobre ele
Capítulo III - Pesadelos - Narrado pelo J.P
Capítulo IV - Branco e Vermelho - Narrado pelo Gustavo
Capítulo V - Parabéns para mim - Narrado pelo J.P
Capitulo VI - Ele não me ama - Narrado pelo Gustavo
Capítulo VII - Presente, Bolo e uma Pitada de Sonho - Narrado pelo J.P
Capítulo VIII - Me perdi - Narrado por J.P e Gustavo
Capítulo X - Jess Cancilo - Narrado por J.P
Capítulo XI - Tesão - Narrado por Gustavo
Capítulo XII - Quem é Jess? - Narrado por J.P
Capítulo XIII - Quero esse Corpinho - Narrado por J.P e Gustavo
Capítulo XIV - Três por Um - Narrado por Gustavo, Jess e Jonas
Capítulo XV - Gustavo Adentra - Narrado por Gustavo e J.P
Capítulo XVI - Desculpas Aceitas - Narrado por J.P , Gustavo e Jess
Capítulo XVII - Verdades sobre ele - Narrado por Jonas, J.P e Gustavo.
Capítulo XVIII - Segredos de Jess - Narrado por J.P, Gustavo e Jess
Capitulo XIX - O melhor Beijo - Narrado por J.P, Jonas e Gustavo
Capitulo XX - Devemos transar? - Narrado por J.P, Jonas e Jess
Capitulo XXI - Consumação - Narrado por Gustavo e J.P

Capítulo IX - Não me Toque - Narrado por J.P

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By will2104

Meus olhos se fixaram na sua presença, fiquei embriagado por sua beleza, meu primeiro reflexo foi me esconder atrás do colega da frente, não queria que ele me visse ali, e lembrasse da cena humilhante que eu tinha passado, mas eu sabia que em algum momento nos se encontraria.

Ele era perfeito demais, não pode negar, tinha ficado babando por ele, foi quando a ideia me brotou na cabeça "Se ele estuda aqui, aquela mulher também deve estudar" meu estomago revirou na hora, e a voz estridente ecoou pela minha cabeça, e na hora a única coisa que eu pensava era como me passar por aquela situação, sem muita confusão e constrangimento.

A conversa entre ele e o meu professora não se estendeu muito, acho que pela forma que se olharam, ela tinha ficado para mais tarde, pois a aula já devia ter começado, fiquei mais envergonhado quando seus olhos rodaram a sala, ele buscava alguém dentre os mais de 40 alunos que estava iniciando o curso, e já estava sentando em seus lugares, mas sua busca pareceu meia perdida, pois logo ele saiu fechando a porta atrás dele.

A ideia de ser visto por me apavorava, ele iria ser de mim, ainda mais da palhaçada que passei em sua casa, e tudo que eu não queria era ser menosprezado em um possível melhor dia da minha vida.

O playboy sustado pelo papai, o típico filhinho da Mamãe, de fato ele iria me debochar da minha cara, e a namorada dele não ficaria muito atrás, a lembrança do aniversário dele me fazia sentir mal.

A aula por fim deu início e com ela, mas problemas.

- Abram o livro na página. 23 – Subtítulo – Meios de Expressão e Representação. – Eu sou o Sr. Robson e vou lecionar esse disciplinas para você até o final de semestre.

O desespero ficou evidente em meus olhos, eu não tinha nenhum material comigo, as únicas coisas que o dinheiro tinha dado era para compra de um caderno, duas canetas, e um lápis, eu tinha pensando que os livros seriam distribuídos para os alunos em seguida, mas pelo jeito não era assim que as coisas funcionariam, por quando vejo que a maioria dos alunos retiram o livro solicitado das mochilas, nesse momento fiquei perdido no caos que estava se formando em minha cabeça.

Do meu lado esquerdo, estava uma menina de uns dezoito anos, uma aparência muito bonita, seus olhos eram negros que também era a cor do seus longos cabelos, ao qual, chegava na polpa da sua bunda, era evidente que sua descendência era indígena, fiquei chocado com sua beleza no primeiro momento, mas eu tinha que focar em saber das informação certas sobre o material que usaríamos.

- Com Licença moça! As palavras deixaram minha boca em um único sussurro, nem eu consegui me escutar, era quase certo que ela também não me ouviria.

Minha frase não tinha feito efeito nenhum, ela estava focada em outra coisa que prendia sua atenção em seu gigantesco smartfone, pelos sorrisos de lado, devia estar se despedindo do seu namorado, ou alguma coisa parecida.

- Com licença, minha palavra fora ditas conforme meu braço a tocava lentamente.

Mas a reação dela não foi a que eu esperava, ela levantou seu braço rapidamente e com essa sua reação veio um ecoo da sua voz que chegou até o ouvido do professor.

- Sai fora, cara! Senti seus dentes rangendo nesse momento, ela tinha ficado brava e eu nem entendia qual tinha sido o motivo.

Os olhos da classe se voltaram para o que estava acontecendo nesse momento, todos me olharam como se fosse um tarado a perseguindo.

- Algum problema senhorita Soares? A voz do Sr. Robson percorreu a sala inteira, e nisso seu olhar caiu sobre mim.

- Esse cara aqui professor, fica me chamando e colocando sua mão em mim... Eu não tive reação no momento, mesmo me querendo se defender e dizer que só estava querendo saber uma informação, mas nada saiu da minha boca.

- Sr.! Desculpa, mas qual é seu nome mesmo? Ele olhou fixamente em mim e fiquei mais envergonhado ainda.

- João Pedro, professor! Minha palavras saíram e toda vez que alguém me chama, por educação eu levanto, mas nesse momento não tinha sido uma boa ideia, assim que me levantei para me apresentar, meu quadril bateu na carteira, levando meu caderno e materiais para o chão, corri para a frente para apanha-los o mais rápido possível, nisso a sala não parava de rir desse desastre ambulante que sou.

- Você estava com algum problema, Sr. João Pedro? Algo queira compartilhar com a sala toda? As perguntas vieram como um gostinho de maldade na ponta, a sua intenção de machucar estava clara.

- Sim, professor... Acho que houve um engano, não recebi ainda os livros, ou eu mesmo terei que compra-los? Depois de pergunta a sala veio com mais risos e dessa vez vi olhares direcionado a mim.

- Desculpe Sr. João Pedro, no começo do ano, foram distribuídos após a matrícula as listas de livros, por acaso você a recebeu? Ele colocou o giz que estava em sua mão, que acabará de usar no quadro negro que se estendia pela parede a minha frente, em cima de uma pilha de livros.

- Sim, recebi esta lista... Mas sua pergunta não resolvi muito dos meus problemas.

- Então, você chegou pelo menos a ler o que estava descrito nas lista de livros? A classe imediatamente se calou.

- Sim... A confirmação saiu da minha boca como se fosse um pequeno grunhido estranho e oco, minha face nesse momento se desculpava, pois eu não tinha nem chegado a dar uma olhada se quer, estava tão empolgado que tudo o que queria naquele momento era comemorar.

- Se o Sr. se recordar lá constava as seguintes informações:

"Os livros listados abaixo serão usados pelo primeiro ano, e devem estar com os respectivos alunos desde do primeiro dia de aula"

- Se não tiver problema, eu posso sentar junto com ele... A sala se virou para a voz salvadora e também indagando quem seria o aluno que ousava interromper o Sr. Robson.

- Tudo bem! Se o Sr. Cancilo estiver de acordo em se sentar com o nosso "Amigo" João Pedro, podemos enfim dar início a nossa aula... A ironia em sua voz era evidente, ele fez questão de desenhar para mim, nem se quer disfarçou.

- Para mim parece perfeito... A confirmação da sua me deixou feliz, segui meu olhos para o rapaz que se sentava atrás de mim, não vou mentir estava muito envergonhado nesse momento.

Peguei meus cadernos e me virei para vê-lo, seus olhos pretos e seus cabelo jogados ao vento com uma ondulação jamais vista, seu corte era de um tamanho considerável grande, seu tom de pele era a combinação perfeita para ele, ele era bonito, aquele rapaz que tinha livrado a minha cara, eu só tinha que agradecer, me segurei forte para não cair na caminhada até ele, não queria ser mais motivo de risos.

- Muito obrigado, sussurrei entre meus lábios e depois em tom normal retornei a dizer... Muito obrigado mesmo, você salvou a minha pele, eu sou o João Pedro, como pode ter notado, mas se quiser pode me chamar de J.P ... minha mão ficou estendida diante dele, que não demorou para vim um aperto forte e firme.

- Que isso, não foi nada, aliás meu nome é Jess Cancilo, e peço que não se importe com o Sr. Robson, ele é muito qualificado, mas é um pouco frustrado na vida particular.

- Eu levei um susto, não sabia que iriamos começar a estudar assim logo no início, pensei que hoje seria mais aqueles dias que apresentações, em que apresenta os professores, depois as direção, depois os alunos, acho que entendi meio que errado... Um sorriso apareceu em sua boca, foi doce e gracioso, nunca tinha visto dentes tão perfeitos.

- Não, aqui é bem diferente, somos meio que rebeldes... Mas um dos seus sorrisos perfeitos apareceu.

- Eu estou vendo mesmo, desculpa de novo pelo meu esquecimento... Minha palavras a ele, era cheia de ruborização, minha pele me denunciava.

- Não precisa de desculpas, somente vamos focar no que ele pediu para lermos, antes que ele venha aqui e taca o apagador na nossa cara, pois pelo ódio estampado em sua cara, ele não está nos seus melhores dias... Rimos de novo, droga ele era muito engraçado e lindo e provavelmente hétero.

- E não precisa ficar vermelho, sei que sou lindo... Meu rosto ficou um tom avermelhado inexistente, ele tinha lido a minha mente, pois a frase que pairou sobre a gente era exatamente o que eu tinha pensado.

- O que? Disse eu engasgando com a sua frase.

- HAHA, que isso não precisa ficar dessa cor, era brincadeira, não precisa ficar constrangido desse jeito.

Meu rosto estava em chamas, a leitura já tinha começado, e seus olhos retornaram para o livro que estava entre a gente, fiquei focado nele, e meus pensamentos viajaram naquele instante, como poderia existir uma pessoa maravilhosa e livre de qualquer tipo de rótulos, sem frescura e sem vergonha, claro em um outro sentido.

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