Lose yourself |l.s|

By larrysacrifice

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A vida de Harry Styles muda quando seu professor e escritor favorito passa um trabalho para os alunos escreve... More

Prólogo
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By larrysacrifice

Capítulo engraçadinho, mas nem tanto rrsrsrsrsrs 


''Escrever é bem mais complicado do que fazer. Se esconder atrás de um computador parece bem mais confortável e eu não procuro algo além, mesmo que eu devesse. Mas por que continuar? Todos devem saber quando chegou o limite e eu reconheço o meu. Quem sabe quantas vezes eu fiz isso? Não importa, na verdade.

É como andar de bicicleta. Você cai, mas logo está tentando de novo. A queda havia sido feia, mas agora é seu objetivo. Você tem que aprender a andar na maldita bicicleta e eu tenho que aprender a viver sem Louis Tomlinson.

Três meses depois e eu ainda escrevo. Talvez eu devesse mandar um cartão de natal, mas não seria uma ideia perfeita, nem é natal. Eu só queria uma desculpa. Quem diria... Estou orgulhoso demais para falar algo. Meu orgulho tem me salvado de ser um idiota. Ainda não consigo acreditar que eu voltei a escrever nessa droga.

Estou até falando droga.

Gemma disse que eu deveria estar mais animado, pois estou de férias. Bom, tecnicamente, amanhã as aulas na faculdade voltam e eu terei que voltar também. Tentarei me manter ocupado o suficiente para não cair da bicicleta novamente.''

– Kyle terminou o jantar. – Beatrice abriu a porta após bater. Observou que o irmão escrevia e encostou a porta. Caminhou calmamente até a cama e se sentou ao lado dele, o mesmo guardou o diário e olhou para ela. – Tinha esse pescador... Ele tinha um filho que todos os dias ia pescar com ele. Mas antes de pescar com o pai, o garoto fazia um castelo de areia próximo do mar. Uma onda destruía o castelo antes do fim do dia, mas ele continuava construindo o castelo. O pai perguntou ''por que você continua insistindo em construir esse castelo próximo a água?'' e ele se virou para o pai e respondeu ''por que o senhor continua insistindo em pescar se às vezes volta sem peixe algum?''. O pai não entendeu muito o sentido, mas o filho completou ''nem sempre a gente recebe o que merece. Estamos sempre esperando que algo mais aconteça e não acontece, mas será que acontecerá se pararmos?''. Seu pai não resolveu protestar quanto a isso, mas um ano depois o garoto desistiu de construir castelos próximos a água, porque mesmo que ele estivesse correto, como ele poderia mudar a ordem natural das coisas?

– Esse é seu jeito de me dizer que estava na hora de deixar tudo para trás? – perguntou Harry sem entender bem o que a irmã queria dizer.

– É o meu jeito de dizer que está tudo bem não conseguir continuar fazendo isso. Até os mais insistentes desistem. Não tem problema em desistir se já está cansado de pessoas te derrubando. Não é errado, Harry... – ela respirou fundo e apertou a mão do irmão. – É humano.

Beatrice se levantou da cama ainda segurando a mão do irmão e puxando-o para fora do quarto. Quando saíram, caminharam até a cozinha e se juntaram ao resto da família na mesa. Anne sorriu para os dois e apontou para os dois lugares vagos ao lado dela. Harry sentou-se e recebeu um abraço pelos ombros pela mãe.

– Esses dois meses passaram voando. Nem acredito que meus bebês já estão indo embora de novo. – a mulher enxugou as lágrimas que escorriam por suas bochechas.

– Deveria se mudar para Londres de uma vez. – Luke disse enquanto se servia e os demais faziam o mesmo. – Seria bom estarem lá para comemorar semana que vem quando o livro de Harry for escolhido.

– Não sabemos se ele será escolhido ou não, Luke. – o cacheado rebateu. – Eu escrevi o final sem pensar muito... Acho que ficou uma droga! – passou a mão nervosamente nos cabelos.

– Droga? – Gemma entrou na conversa. – Eu chorei com o final, Harry... E eu não sou uma pessoa de ficar com essa frescura igual Kyle.

– Ei! – Kyle protestou. – Se chama sensibilidade e eu prefiro ser assim do que jogar todas as roupas íntimas do irmão pela janela do hotel.

– Só foi uma vez!  – Gemma gritou e Kyle arregalou os olhos. – Tá bom... Duas vezes e eu ainda fiquei de castigo. Não foi tão divertido quanto eu pensei que fosse ser!

As férias de Harry foram como o esperado: as provocações dos irmãos, as viagens, música. Mas ele sentiu a ausência de seus contos. Ele não procurou por algum romance. Tentou diversas vezes, mas seu coração não estava ali.


Soltou a fumaça pela boca de olhos fechados sentindo o vento bater contra seu rosto. Era fim de tarde e o sol já estava se pondo. Fazia tempo que ele estava ali sozinho, esperando pelo nada. Não era muito diferente do que fez nos dois meses de férias. Ao menos ele não tinha que resistir a tentação de falar com Harry pelos corredores como passou por um mês antes de as férias começarem. De qualquer forma, ele tinha um problema maior do que seus problemas de relacionamentos amorosos: seus problemas de relacionamentos familiares.

Felicite Tomlinson estava na área e chegou como um furacão. Louis descobriu isso quando recebeu uma mensagem da garota.

''Caloura 2016. Parabéns para a mais nova universitária.''

– Nunca pensei que veria você se rebaixando assim. – a voz da garota se fez presente. – Sabia que estaria aqui. Qual a diversão em fumar no terraço da nossa antiga escola? Estamos em algum filme de romance adolescente?

– Cale a boca. – Louis respondeu e abriu os olhos. Observou que a irmã já estava deitada ao seu lado. – Como se sair viajando pelo mundo com a namoradinha não fosse clichê. Como era mesmo o nome do cara que vocês deixaram morrendo de overdose em um motel? Jeremy? Ah, não... Era Justin? Não... Eu acho que era...

– Jensen, babaca. – soltou um ar cansado pela boca. – É como dizem... Uma hora o paraíso acaba, não é? – cruzou os braços. – De qualquer maneira, descobri uma nova pista sobre Mark. Mas preciso que seja sincero comigo e que não conte para Charlotte sobre o que iremos fazer.

Mesmo que Louis não quisesse admitir, Felicite estava obcecada com o paradeiro de Mark Tomlinson e de alguma maneira ela convenceu o irmão mais novo a ajudá-la em algo. Louis sempre se deixou levar pelas irmãs, então não foi muito difícil de convencê-lo.

– Sua conta só está aumentando de novo. – a irmã apontou para o cigarro. – Olha, nesse tempo em que eu estive fora, eu vi coisas acontecerem... E eu não quero que você acabe assim, maninho.

– Eu estou bem. Eu só estive me sentindo... Vazio. – tragou o cigarro e fechou os olhos para sentir a sensação de paz.

– Nada mata um homem mais rápido que sua própria cabeça. – ela disse e pegou o cigarro da mão de Louis, mas ela não jogou fora como o irmão pensou que ela faria, a mesma colocou entre os lábios e fumou. – Mas quer saber? Já estamos mortos por dentro. Todos estão.

– Eu quero mais. – Louis deixou escapar.

Ele não sabia antes, mas ele queria mais que aquela vida que ele tinha. Estava cansado de sempre se esconder das pessoas, de acordar sem propósito, certeza. Queria a sensação que tinha perto de Harry, mas sentia que, ao mesmo tempo em que aquela era sua zona de conforto, era também sua zona fraca e ele não queria ser fraco de novo.

– Eu quero mais do que isso. Eu quero ser melhor.

– Você é o único que pode decidir isso, Louis. – ela arrastou seus dedos entre os fios de cabelo do Tomlinson mais novo e sorriu triste. – Está com medo agora, mas vai ver que o sentimento mais bonito é também o mais aterrorizante. E eu te entendo. Temos medo daquilo que desconhecemos, irmãozinho.

– Quão ruim eu estou para estar pedindo conselhos para você? – ele sacudiu a cabeça e olhou no relógio.

– Você pode ser mais do que isso, Louis. Não acabe como Johannah. – Felicite foi hipócrita o suficiente, mas Louis não ligou.


Harry certamente ficou sabendo que havia outro sangue Tomlinson pelos corredores, mas não falou com Louis por mais que quisesse. Nunca pensou que faria o estilo orgulhoso, mas uma coisa ele tinha certeza, deveria preservar seu amor próprio que estava quase esgotado. Ficou sabendo pouca coisa através de Luke que frequentava as mesmas festas que ele. Pelo visto, Louis estava alimentando seus vícios novamente e se enrolando com o pessoal de Colton. Parecia que era a hora de Harry interver, mas Luke o lembrou que Louis já era grande para saber fazer suas escolhas.

Por um momento Styles pensou que Felicite faria com que o irmão melhorasse, mas a menina parecia despertar o que Louis guardava mais fundo em seu coração. Era diferente de quando ele estava com Charlotte, porque ela era a irmã mais diferente, já Felicite, era uma versão feminina de Louis, literalmente.

As novidades eram que Liam e Zayn se afastaram por completo, porque Liam finalmente descobriu o amor próprio também. Mas, diferente de Harry, Liam foi quem se afastou primeiro de Zayn e não esperou ser chutado. Não que fizesse diferença.

– Comer batata frita o resto da vida, definitivamente. – Ed respondeu e comeu sua batata frita.

– Preferiria comer batata frita o resto da sua vida a ter que cortar sua perna? – Harry arqueou a sobrancelha e olhou para as batatas. – Uma hora você ficaria abusado do gosto.

– Abusado do gosto da batata frita, mas com minha perna. – deu de ombros e Luke riu.

Discussões como essas eram bobas, mas Ed sempre as provocava quando estava um clima mais pesado.

– Tudo bem. – Luke bateu na mesa da lanchonete e algumas pessoas olharam para ele, o mesmo revirou os olhos. – Harry. Ficar sem ler livros para sempre ou sem transar? – Styles voltou um pouco do refrigerante que tomava e olhou para os lados checando que ninguém os ouvia.

– Não sei o motivo de sermos irmãos. – o garoto disse e olhou para seu lanche.

– Rápido! – Luke bateu na mesa novamente e riu quanto mais o rosto de Harry ficava vermelho.

– Deixe-me pensar... – coçou o queixo e o loiro e o ruivo o olharam perplexos.

– Cara, você está maluco? – Luke franziu a testa. – Você ainda precisa pensar? Jesus. Só responde: vida toda sem transar ou sem ler livros. Já sabe a alternativa que eu escolheria.

– Sem ler livros, com certeza. – uma voz feminina atrapalhou a conversa e Harry se virou para reconhecer, mas ele nunca havia visto ela. – Veja só, é simples... Quer ver? – a garota chamou alguém pelo dedo. – Maninho, vem aqui.

Harry notou que a garota chamava por Louis que estava em outra mesa com Niall e Zayn. Quando Louis, sem notar Harry, se levantou e caminhou até a irmã, o coração de Harry passou a bater mais rápido e suas mãos começaram a suar. Ed e Luke perceberam a agitação do amigo, mas não podiam fazer nada contra.

Louis ficou ao lado de Felicite, esperando que a garota falasse algo e só então ele notou Ed, Luke e Harry... Principalmente Harry. Logo desviou seus olhos para os da irmã e limpou a garganta. A menina notou um clima estranho e olhou de relance para Styles e depois para Louis.

– Você preferiria passar a vida toda sem ouvir música ou sem transar? – a garota pegou as duas coisas que Louis mais gostava de fazer e aquilo desconsertou o irmão. – Responda.

– Sem ouvir música, com certeza. – ele respondeu e sorriu de lado para Harry, mas o cacheado não devolveu o sorriso.

– Pergunte a alguém que realmente se importe com algo além de sexo. – o encaracolado deu de ombros e todos na mesa olharam para ele surpresos, inclusive Felicite. – Mas eu acredito que sem ler livros.

– Como se você conseguisse ficar longe de algum livro do Nicolau Sparks! – cruzou os braços e Luke não conseguiu segurar a gargalhada.

– É Nicholas Sparks. – Styles disse e riu. – E, para sua informação, eu consigo ficar sem ler livros por mais tempo que você consegue ficar sem transar. – levantou da mesa e apoiou suas mãos com um olhar desafiador.

– Isso é uma aposta? – ergueu as sobrancelhas. – Isso é uma aposta. Estamos apostando, pessoal! – bateu na mesa e gritou chamando a atenção de todos. Ele cuspiu na mão e estendeu para o cacheado.

– Isso é nojento. Você é nojento. – Styles se afastou. – Não vou apertar sua mão.

– Eu sei que não. – sorriu disfarçadamente por lembrar do dia que fizeram o acordo que começou com tudo.

Louis puxou sua irmã de volta para a mesa enquanto ela perguntava o que havia acontecido. Luke e Ed continuavam encarando Harry totalmente confusos. Styles continuou comendo o lanche, mas sem falar alguma coisa, sabendo que os amigos queriam respostas, porque eles passaram três meses sendo chatos e orgulhosos, mas não era o que parecia.

– Uma aposta. – Luke sussurrou e passou a mão pelos cabelos. – Você disse que estava triste e bum... Você faz uma aposta com o diabo. Sabe o que eu estou vendo? Um padrão. – Ed concordou com a cabeça e Harry parou de mastigar sua batata. – Não sabem dizer ''eu te amo. Vamos namorar e parar de encher o saco dos nossos amigos?''. Vocês preferem desculpas para se aproximarem e não ter que envolver os sentimentos diretamente.

– Desculpa? – o cacheado franziu as sobrancelhas e olhou fundo nos olhos de Luke. – Você sabe que só uma pessoa não pode manter um relacionamento. Não sou eu quem deve ouvir esse sermão. – cruzou os braços como uma criança mimada.

– Se não está dando certo, por que insistir indiretamente? Olha, me desculpe, mas eu acho que você só vai ficar cutucando a ferida e isso não é bem o que eu dizer com ''supere''. – Luke completou. – Se quiser viver sua comédia romântica novamente, tudo bem... Mas não se esqueça que vai acabar novamente e geralmente termina em lágrimas. – o loiro se levantou e pegou a mochila. – Só um conselho.

Luke saiu da lanchonete e Harry olhou confuso para Ed que levantou as mãos, dizendo que não iria entrar naquele assunto. Mas, de certa forma, Harry sabia que Ed pensava do mesmo jeito. Uma parte, a parte racional, gritava para que Harry deixasse aquilo tudo no passado e seguisse o conselho de Luke, já a outra parte insistia para que o de olhos verdes fosse como o filho do pescador foi por um bom tempo. Só que até ele desistiu.

Era, na verdade, bem triste que Styles e Tomlinson praticamente gritavam para o nada.

Anne costumava dizer que com amor, tudo resolveria. Mas parecia que amor não era suficiente. Não para Louis Tomlinson. Harry havia dado tudo que tinha e estaria disposto a dar o que não tinha para que desse algo certo entre os dois, mas Louis não reconhecia. O correto seria desistir, mas como o castelo de areia e o mar, ele sempre reconstruiria o restinho que sobrou.

Xx

Sr. Fitz caminhava de um lado para o outro e todos os alunos o encaravam silenciosamente esperando pelo nome do livro escolhido. A essa altura, Harry já estava sem unhas e com as mãos suando. Seu professor parou de andar e todos o olharam om expectativa. Harry quase se escondeu debaixo de sua mesa.

Ele havia tido trabalho para escrever seu livro. Havia feito tanta coisa, possível e impossível, para escrevê-lo. Seu trabalho não deveria ser desperdiçado como se fosse uma história qualquer. Queria estar confiante, mas a verdade era que o livro o deixou desconfiado, pois eram sensações novas e talvez a história não tivesse passado sua mensagem real.

– Devo dizer que, ao mesmo tempo em que fiquei impressionado, fiquei desapontado. – o professor começou a falar sério. – Mas reconheço o esforço de todos, porque presenciamos até uma cabeceira. – sorriu para Harry que se enterrou em sua cadeira. – Eu fiquei tão confuso então tive que contar com a ajuda dos editores da Docco. Sei que não falharam em escolher ''O cálice'' para ser publicado. – no mesmo instante Octavia Blake levou as mãos até a boca surpresa e com lágrimas nos olhos. Todos da sala aplaudiram a garota e foram abraçá-la.

Harry também tinha lágrima em seus olhos. Por mais que estivesse feliz por Octavia, ele não evitou ficar chateado. Esperou todos os colegas saírem e desceu os degraus, se direcionando até a porta quando ouviu o professor tossir propositalmente. Ele olhou Sr. Fitz e tentou não piscar para que as lágrimas não caíssem.

– Sei que se esforçou, Harry, mas...

– Não diga nada. – não conseguiu evitar que as lágrimas caíssem. – A propósito, muito obrigado pelo conselho de sair da minha zona de conforto, porque agora eu não consigo mais voltar para ela e estou vendo que foi tudo em vão. – Sr. Fitz abriu a boca para argumentar, mas o cacheado interrompeu. – Como você disse, eu passei tanta vergonha e chorei tanto por causa dessa droga de livro. Mas eu não te culpo, porque fui eu quem escrevi. – caminhou até a porta e deu uma última olhada para seu professor. – Não preciso de sua piedade, porque até eu sei quando eu faço merda.

Enquanto andava pelos corredores, esperava que ninguém estivesse notando sua expressão chorosa. Ele só precisava ligar para Gemma e desabafar que tudo ficaria bem. Liam o viu no corredor e até tentou falar com ele, mas o mesmo ignorou, continuando seu caminho para fora do prédio.

Xx

– Como assim ''sumiu''? – Louis perguntou para Luke e se sentou na cama. Checou em seu relógio e já eram mais de duas horas da manhã. – E só agora você percebeu?

– Não estava no dormitório. E eu também não o vi o dia todo. Pensei que pudessem estar juntos. – deu de ombros e pegou o celular de Louis e começou a discar.

– Ei, cara! Você já tem um celular, não precisa usar o meu. – levantou e foi até o armário para pegar uma camiseta.

– Talvez ele te atenda. – respondeu e colou o celular na orelha. – Ele não quer falar com ninguém desde que Sr. Fitz anunciou o livro escolhido. Obviamente não foi o dele.

Harry não atendeu, mas quando Luke devolveu o celular de Tomlinson, havia muitas mensagens de Dean, Verônica e até de Castiel. Ele não havia visto porque estava dormindo e Louis praticamente morria quando ia dormir. As mensagens deles avisavam que Harry estava lá e que agia diferente de sempre. A última havia sido mandada uma hora da manhã.

Luke não viu alternativa a não ser levar Louis já que ele não sabia do bar. Tomlinson certamente passou o caminho todo falando do péssimo gosto musical de Luke, mas o loiro sequer ligou por estar preocupado com Harry. Antes de Luke conseguir estacionar, Louis abriu a porta do carro e correu para dentro do bar. Olhou ao redor e percebeu que Dean e VV o encaravam de volta e já se aproximavam dele.

– Ele chegou aqui e pediu o famoso milk-shake e eu não disse que não, mas tentei controlar, só que agora ele não para de cantar uma música irritante. – Dean disparou antes que Louis pudesse raciocinar. – Come on Eileen.

– Não é irritante! – Louis exclamou. – Cadê ele? – Verônica apontou para uma das últimas mesas e Louis andou em passos apressados até lá.

Harry não estava triste como ele esperava encontrar, na verdade, ele estava até alegre e abriu um sorriso enorme quando viu Dean, Verônica e Louis se aproximando. O cacheado se levantou e abriu os braços para Tomlinson que olhou confuso, mas o abraçou.

– Você está bem? – Louis perguntou quando Harry desfez o abraço e se sentou novamente. O encaracolado apontou para a cadeira a sua frente, indicando que Louis se sentasse também, e este fez isso. – É uma pena que sua história...

– Sabia que eu sempre sonhei em conhecer Marte? – tomou um pouco do milk-shake e Dean disfarçou a risada olhando para o lado. – Meu avô uma vez dirigiu um filme que se passava em Marte. O filme era uma droga. Não aguentei dois minutos. Mas nunca contei a ele...

– E o que isso tem a ver? – Louis perguntou e o cacheado sacudiu a cabeça, sem saber o que dizer. – Precisamos ir para casa. Você precisa tomar um banho e de uma boa noite de sono.

Verônica e Dean tentavam não achar a cena tão engraçada porque era maldade, mas mesmo assim era inevitável, porque ver Louis Tomlinson tentando insistir um bêbado a não beber era algo que as pessoas pagariam para ver.

Luke entrou no bar e foi até a mesa em que os três tentavam convencer o cacheado a ir embora. O loiro até ficou meio espantado com a situação que seu irmão se encontrava e tentou ajudá-los a convencê-lo.

– Eu não quero tomar banho. – Harry tombou a cabeça para trás. – Estou cheirando a fracasso.

– Olha, temos algo em comum. – Dean comentou e piscou, mas recebeu um olhar irritado de Louis. – Tudo bem. Precisamos voltar ao trabalho, coisinha. – puxou Verônica pelos ombros e a mulher murmurou alguns xingamentos.

– Seu livro não foi escolhido. E daí? – Louis disse sério e apoiou seus braços sobre a mesa. – Isso não quer dizer que ele é ruim. Não se torture. Você deu o seu melhor.

– Três meses... Eu passei três meses me preparando. Eu até fiz uma tatuagem! – apontou para a cruz. – Esse livro só trouxe porcaria para a minha vida. Eu não podia esperar menos, não é? – Harry disse muito alto e aquilo fez Louis encolher um pouco.

– Eu vou... Eu vou pagar sua conta! – Luke respondeu e saiu. Na verdade, foi só uma desculpa para não ficar mais constrangido do que já estava.

– Só trouxe porcaria para sua vida? – Tomlinson fitou o cacheado. – Você não quis dizer isso... Não. Está fora de si.

– Não. Eu posso estar meio biruta. Talvez completamente louco, mas eu sei que esse livro só tirou coisas boas de mim e substituiu por ruins. – comentou choroso. – Eu estou sentindo culpa, dor e tristeza.

– Não vou dar ouvidos a isso. Você nem sabe do que está falando. – se levantou e ajudou Harry a fazer o mesmo. O cacheado foi agarrado pelos ombros por Louis e eles passaram a caminhar até a saída. Quando chegaram até o carro, Louis e Harry ficaram no banco de trás esperando por Luke e Harry encostou no ombro do menor. – Mas não quero que pense que a gente tenha sido uma porcaria. Não... Nós fomos legais. – ele sorriu de lado. – E mesmo que eu queira que você desapareça, eu não consigo e eu sinto que você também não, mas nós sabemos que se acontecer de ficarmos próximos novamente, não vai dar certo. – suspirou e sentiu Harry se aconchegando. – Talvez em outra vida eu fosse ser um cara legal, menos ferrado, não teríamos que nos sustentar a base de apostas e tratos. Você já teria feito a tatuagem de borboleta que disse que algum dia faria e que eu já deveria ter cobrado. Eu poderia ter feito você ficar e não me odiar. – Louis fechou os olhos e respirou fundo. – E eu já teria dito que te amo.

A respiração de Harry estava lenta e ele não respondeu o que Louis disse.

– Harry? – Louis chamou e não houve resposta. – E você está dormindo. – ele riu de lado porque estava falando sozinho.

Estava tudo certo. O sol tinha a lua e Louis tinha Harry. 

➸➸➸➸➸➸➸➸➸➸➸

OI OI!

GENTE, vão ler Ezrus!!!!!! 

O que acharam do capítulo? 

Demorei muito dessa vez, não foi? Mas agora eu to de férias e ninguém me segura uhul!!!

''Eu já teria dito que te amo'' SOLTEI ESSA BOMBA TIPO DE REPENTE NE? 

Gente, lose yourself não consegue ser uma fanfic séria por um segundo, já repararam? As crises de louisandharry atacam, mas eles estao la tipo hum vamos fazer uma aposta idiota? opa, vamos! FOI MAL OS PERSONAGENS SÃO BABACAS MESMO!!!!!

mas eh aquele ditado ne? 

Agora, minino(a) do ceu, vai ler Ezrus e amar os personagens de lá também!!! Juro que lá eles são menos babacas. 

Beijos, meus milk-shakes alcoólicos!

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