Império

By NagilaKristina

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Para provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é divid... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulos 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Para meus leitores fixos
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
7 dias para o casamento real.
7Days e fim
6 Dias para o casamento real
5 dias para o casamento real.
4 Dias para o casamento real
3 Dias para o casamento real
2 Dias para o casamento real.
The End
Agradecimentos finais.
Ascensão
Capítulo 1
Oi

Capítulo 58

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By NagilaKristina

-Não há nenhuma Aliça Hamkins aqui, Ohana. -Natasha tentou forçar um sorriso, que sem sucesso soou falso.

-Ohana, vá para seu quarto. -A senhora Bolt ordenou.

-Não precisava tanto, mamãe. -Pietro repreendeu.

-Mil perdões, senhorita Harris.

-Não foi nada. -Natasha tentou ser agradável. -Irei me recolher, estou un tanto cansada. Mas o dia foi incrível.

-Podemos ir ver a lua na praia. -Pietro instigou. -Na companhia de seu noivo... É claro.

-Irei subir. Acho que já está tarde, para Natasha também.

-Não está. -Olhou animada. -Posso acompanhar Pietro?

-Sim, se voltar em menos de uma hora. -Permiti. Sendo justo, mas a realidade é que não acho que caiba à uma mulher comprometida, cenas como essa.

-Essa é a única ordem, majestade? -Natasha brincou. Não gostei da piada, não importa o quanto eu tente ser gentil, pensar, ponderar, ainda viro um velho rabugento aos olhos das meninas de minha família.

-Sim. Tenham cuidado.

-Com Pietro ela está segura, senhor Scaëfer. -Disse o pai orgulhoso.

-Posso acreditar, senhor Bolt. -Sorri. Subi às escadas, estava exausto. Ohana saiu de um dos quartos.

-Para onde você vai? -Interrogou.

-Para meu quarto. E você?

-Vou ficar olhando pela janela. Quer vir?

-Bem... Foi o melhor convite para hoje. -Peguei em seu cabelo. -Me permita, senhorita. -Peguei em seu braço. Ela ficou na altura de minha cintura. Andamos até o final do corredor e viramos à direita, onde havia uma sala vazia, como uma sacada. Sentamos com os pés ao vento.

-Por que você casará com Natasha e não com Aliça?

-Porque é complexo. -Sorri. -São coisas de adulto. -Pisquei.

-E à quem você ama?

-Hana? Algumas coisas não explicamos.

-Ahhh.. -Pareceu pensar. -Aliça é mesmo linda. Ela tem o rosto de alguém que eu goste... E um... Eu gosto dela. -Sorriu apertando os lábios.

-Eu sei Hana. Também à amo.

-Esse vento é bom, não é?

-Sim, é mesmo bom.

-Sabe, quando eu não consigo algo que quero, eu faço acontecer. -Olhou-me. -Feche os olhos.

-Está certo. -Fiz sua vontade. Em segundos, a imagem do mar escuro e da lua foi substituída por total escuridão.

-Imagine algo que você realmente quer.

-Está bem. -Vi o rosto de San, o de Aliça. Elas estavam felizes, ambas estávamos no jardim do palácio, Aliça fazia carinha e San corria de calças de moleque.

-Sinta isso.

-Sim.

-Imagine uma bolha rosa vindo e envolvendo toda a sua visão.

-Consigo ver.

-E então ela vai embora, flutuando. Levando seu desejo para os céus, para Deus e para o Universo.

-Está bem. -Abri os olhos. -Que sensação boa. -Suspirei.

-É uma de nossas tradições. Você pode confiar nisso. Sempre da certo. -Ela abraçou-me. Demorei até retribuir o abraço, mas o fiz.

-Vou lembrar disso. Mocinha. Vamos? Está na hora de você dormir.

-Sim. -Ela sorriu.

-Ohana? -Alguém gritou no corredor.

-Estamos aqui, mamãe.

-Vamos! Saiam desse vento frio. Os dois. -A senhora Bolt nos adverteu, com toda gentileza que havia nela.

Beijei o rosto de Hana.
-Boa noite senhora Bolt! -Afaguei seu ombro.

-Boa noite, jovem rapaz. Bons sonhos.

-Obrigado! Igualmente.

Entrei em meu quarto e Fechei a porta. A paz do exercício que Ohana havia me oferecido, ainda estava em mim.

Tirei a camisa, a bermuda e deitei em minha cama. Tudo estava bem. Fechei os olhos e me entreguei ao cansaço.

-Por que você faz isso?

-Isso? -Aliça fez desdém.

-Desde que voltou. Você é quase outra pessoa.

-Talvez seja isso. -Deu de ombros.

-O que houve? O que há? Você poderia simplesmente falar, mas no entanto, não se importa. Quem ficou foi eu, quem sofreu, quem esperou.

-Eu simplesmente não sinto mais nada por você, Scaëfer.

-Scaëfer? -Sorri.

-É seu nome, majestade.

-Aliça? Não tenho uma fração de culpa em nada do que houve em nossas vidas, contar o que se passa em sua cabeça, seria o mais justo.

-Da um tempo. -Ela sorriu e entrou no portão da UW.

Andei pelo estacionamento, o dia estava chuvoso, entrei no carro e arranquei de lá. Meu pai não se orgulharia nem um pouco da forma como tenho me exposto.

Não consigo entender o que se passa na cabeça de Aliça, eu pensei que com sua volta, tudo se resolveria, e no entanto, ela parece ser outra pessoa. A estrada estava molhada, liguei o radio e escutei sem dar a mínima, a notícia que a voz notória dava. Não tenho mais idéias, não sei de nenhuma possibilidade que faça Ali ter uma conversa comigo, ela se recusa a...

-Arthur? ARTHUR? -Nick gritou pela segunda vez.

-Você mal acordou, já está resmungando?

-Onde... -Era um sonho. -Me dê licença. -Pedi. Minha prima se retirou do quarto, e em seguida bateu a porta, vi quando ela balançou a cabeça, como quem acha algo totalmente fora da sanidade.

Era um sonho. Para meu total desapontamento, só um sonho.

Sentei na cama, pensei em tudo que ainda lembrava, da voz de Aliça, mesmo que tenha sido grossa comigo, mas afinal, essa era ela, desde que conheço. Seu rosto, seus traços, tudo estava intacto.

Ouvi a voz de Hana no corredor, banhei o mais rápido que pude, vesti uma bermuda e uma camisa, botei o relógio e Fechei a porta.

-Hana? -Chamei. Ela corria atrás de uma bola que aparentemente ela mesma havia chutado.

-Olá Arthur. -Sorriu, parando onde estava.

-Podemos falar?

-Quer sentar na sacada?

-Como quiser. -Sorri. Andamos até o quarto aberto, onde ela apelidara de sacada. Sentamos novamente. O vento era bem mais forte que na noite anterior, e podíamos ver a praia totalmente vazia.

-E então?

-O que você fez ontem, a bolha.

-O que tem? -Ela olhou-me com uma expressão ingênua.

-Tive um sonho, não foi bem o que eu queria, mas quase. -Sorri.

-Que bom. Você deve fazer mais vezes. Meus pais e as pessoas que moram aqui, acreditam que tudo que queremos, podemos conseguir através de energia, vibrando aquilo que desejamos.

-E como faço isso?

-Pense no que você quer, como um filme, e então sinta isso, como se estivesse se realizando. -Ela empurrou o pezinho, chutando o vento.

-Certo. -Sorri. Se isso realmente funcionasse, não haveria mortos.

-Senhor?

-Mitchel? Precisa de algo? -Perguntei. Ele estava estagnado na porta.

-Preciso lhe falar.

-Só um minuto Hana. -Deixei-a só.

Sai do quarto e parei de frente para Mit, que usava terno e gravata.

-Precisamos viajar.

-O que há? -Tirei o aparelho celular do bolso, que tocara no mesmo instante. -Tenente Lian.


∞∞∞∞∞∞

Nota: Leio cada comentário. As cobranças do tipo... Só isso? Sempre ajudam hahaha Beijo e bons sonhos, minhas pessoas. 💕

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