Sonhei Que Amava Você 》 Book...

LysaHVeloso tarafından

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Ela estava desesperada por um amor, tão desesperada que mal percebeu os detalhes, os sinais, as lacunas e qua... Daha Fazla

Nota e direitos da autora
Prólogo
❀Capítulo 1❀
Culpado
❀Capítulo 2❀
❀Capítulo 3❀
Dor
❀Capítulo 4❀
❀Capítulo 5❀
❀Capítulo 6❀
❀Capítulo 7❀
❀Capítulo 8❀
❀Capítulo 9❀
❀Capítulo 10❀
❀Capítulo 11❀
❀Capítulo 12❀
❀Capítulo 13❀
❀Capítulo 14❀
❀Capítulo 15❀
❀Capítulo 16❀
❀Capítulo 18❀
❀Capítulo 19❀
❀Capítulo 20❀
Ira
❀Capítulo 21❀
❀Capítulo 22❀
Epílogo
❀Sempre Vou Te Amar❀

❀Capítulo 17❀

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LysaHVeloso tarafından


   Todo o tempo que passei dentro do avião só aumentava a raiva que sentia de mim mesmo por não ter impedido Leon de ir, poderia tê-lo segurado, poderia ter dito que o amava, que tudo iria se ajeitar, mas simplesmente não disse nada, tantas coisas que poderia ter feito, mas o deixei ir. Não vou por a culpa só em cima de mim, ele também desistiu, ele poderia ter feito algo, porém não fez e agora estou voltando para casa para ser bombardeada de perguntas.

   O Táxi para em frente da minha antiga casa, o taxista cujo seu nome seja Carlos me ajuda com a minha bagagem, o pago e me despeço dele, começo a andar na direção da grande porta vermelha, pressiono a campainha duas vezes e a porta se abre me fazendo tomar um susto.

   — Layssa — solto minhas malas ao chão e abraço minha irmã mais velha.

   — Você cresceu — disse ela quando apartamos o abraço. — Quero que conheça uma pessoa — sorrir e me ajuda com minha bagagem.

   — Querida porque não ligou? Poderíamos ter ido te buscar — meu pai fala se levantando do sofá e vindo até nós.

   — Não queria incomodar — respondo e ele me abraça fortemente.

   — Como está? — pergunta pegando na mala em minha mão.

   — Bem a medida do possível — respondo e a Layssa gargalha.

   — Pegou os costumes do papai — ela fala e reviro os olhos. — Isso é da mamãe — ela volta a rir e me junto a ela.

   Layssa é mais velha uns oito anos, mas sua mente e de uma criança de cinco, ela se mudou para o Brasil com 19 anos, ela foi morar com meus avós paternos então mau nos víamos. Ela vinha de vez enquanto com seu esposo, mas depois que ela ficou grávida não pode vim mais. Meu pai pega a outra mala e nos deixa a sós.

   — Então onde está à pessoa que gostaria de me mostrar — pergunto e um sorriso rasga seu rosto.

   — Está na cozinha com a mamãe e Paulo — ela junta nossas mãos e nos guia até a cozinha.

   Não somos parecidas, ela tem olhos verdes como nosso pai e seus cabelos são negros e muito lisos como o da nossa avó, ela é mais banca, quase chega a ser pálida o que me surpreende, porque ela mora no Brasil e lá é um pais tropical e faz bastante calor, o sol deveria ter queimado um pouco ela.

   Assim que chegamos à cozinha Paulo está em pé na bancada de costa para nós, vejo dois pezinhos entre seu corpo que se mexem para frente e para trás.

   — Bianca — ela chama. Paulo se vira revelando uma garotinha com cabelos Chanel bastante negros, sua pele e mais branca do que a de sua mãe, seus olhos são castanhos como o do pai. — Essa é a Lizzie a irmã da mamãe — disse ela em português e a garotinha abre um sorriso perfeito.

   — Lizzie por que não ligou pord. . . — mamãe começa.

   — Ela não queria incomodar — minha irmã a interrompe e ela revira os olhos.

   Nos juntamos a eles perto da bancada enquanto observávamos nossa mãe cozinhar. A pequena Bianca não para de me olhar, seus olhos me analisam por completo, ela parece uma princesa da Disney. Ela está com um vestido branco com pequenas flores amarelas espalhadas por ele.

   — O Leon? — Minha mãe fala me fazendo engasgar.

   — Porque quer saber? — Pergunto e acabo sendo um pouco ignorante e não queria isso. — Está bem, eu acho — tento consertar, mas ela nega, porém não entra mais no assunto.

   O assunto passa para minha irmã e agradeço, a pequena Bianca brinca com as mãos do pai e me pego rindo com isso, peço licença e vou para meu quarto.

   Assim que entro no quarto as minhas memorias com Leon voltam como se fosse ontem, esse era o meu medo, não conseguir ficar sem pensar nele. Sento em minha cama e me deito agarrando o travesseiro que ainda tem seu cheiro amadeirado. Sem perceber as lágrimas voltam a cair mais uma vez, mas essas são diferentes, não são lágrimas de dor como ultimamente, mas sim de saudade. Um sentimento que vou ter que me acostumar.

   Lembro-me da noite que ele dormiu aqui e acordei com meu pesadelo, ele parecia tão preocupado quando entrou em meu quarto naquela noite, eu escondia meu rosto entre seu peito e começava a chorar, ele me dizia que tudo ia ficar bem, talvez só talvez consiga fazer isso, tentar esquecê-lo, mas como se esquecer de alguém que amamos, seria mais fácil se ele não me amasse, porque assim seria obrigada a esquecê-lo, mas sei que ele me ama e isso torna tudo mais difícil.

   Agarro mais forte a almofada e enterro meu rosto nela sentindo seu aroma forte no travesseiro. Só estou me torturando aqui pego à almofada e atiro para longe que passa de raspão na pequena Bianca, ela fica parada a me encara, limpo meus olhos e sorrio para ela.

   — Hi — digo e ela continua me encara e por um segundo me esquece de que provavelmente ela não fala inglês. — Oi — digo e ela sorrir. Meu português não é muito bom, só sei o que meu pai ensinou para me ajudar a me comunicar com meus avós.

   — Oi — ela responde timidamente. Suas mãos estão para trás de seu corpo.

   — Quantos anos você tem? — ela observa o quarto inteiro antes de me responder.

   — Quatro — sua voz e doce e calma doce.

   — Você está gostando daqui? — pergunto e ela nega. — Porque não? — ela ergue os ombros e olha para os lados.

   Ela pode ser uma criança, mas é muito madura para sua idade "Deve ter puxado ao pai", ela começa a andar e mexer nos meus ursos, ela sempre olha para trás como se esperasse que eu reclamasse, volto a me deitar e pego meu aparelho celular em meu bolso e vou até a galeria.

   Todos estão reunidos na sala falando de um assunto que não estou nem aí. Posso está sendo grosseira, mas prefiro ficar quieta no meu mundinho, porque se não o assunto vai ser eu, e prefiro que a atenção sejam toda para minha irmã e sua família.

   Fico sentada no sofá com Bianca em meu colo, ouvindo cada palavra, porém sem me entregar mesmo ao assunto, começo a fazer tranças nos cabelos da pequena em meu colo, mas como seus cabelos são finos e liso as tranças se desfaz sozinha.

   — Então Lizzie, como está indo na faculdade — minha querida e adorável irmã mais velha pergunta. — Mamãe disse que está morando em Manchester — completa.

   — Sim, é um belo lugar e estou levando bem — sou breve para que o assunto não prolongue mais do que o necessário.

   O assunto volta para minha irmã e agradeço por isso, hoje marcamos de sair para comprar as coisas para a ceia de Natal que é daqui a dois dias e o tempo anda voando mesmo.

   Depois da nossa conversa que durou mais do que deveríamos, saímos de casa. Paipai e Paulo foram cuidar de alguma coisa, não estava atenta na conversa para descobrir para onde foram. Mamãe, Layssa e sua filha e a mim entramos no carro e fomos até um supermercado na cidade vizinha, Layssa coloca Bianca no acento do carrinho de compras quando entramos. O supermercado e enorme é capas de se perder aqui dentro, minha mãe pega outro carro e divide a lista em duas e nos separamos, Layssa foi com ela e fiquei com Bianca que está brincando com o seu urso.

   Começo a entrar e sair das alas sem saber onde acho as coisas, mas consigo achar tudo que precisava. Volto para o lugar que combinamos nos encontrar, dez minutos depois e nem sinal das duas, Bianca não falou nada desde que sua mãe saiu, ela estava muito empolgada com seu urso.

   — Lizy — ouço atrás de mim e me viro.

   — Henry? — ele sorrir e caminha até nós.

   — Não fique surpresa — ele rir. — Estou a trabalho, e acho que vou ficar por aqui mesmo — ele suspira e me lembro dos seus pais, Leon me contou que eles morrem na véspera de natal, eles tinham acabado de chega na Inglaterra.

   — Você é o dono? — indaguei reparando na prancheta em suas mãos.

   — Basicamente isso — ele ri.

   — Pensei que fosse do ramo de medicamentos como Leon.

   — Também, mas minha mãe herdou metade das empesas Pebmarsh. Já meu pai com ajuda dela conseguiu fazer o nome Collins subir em outros ramos — sorrio e ele olha para a garota branca como a neve. — Quem é essa garotinha? — ele sorrir para ela, e, ela retribui. — Como é seu nome flor — ele pergunta e ela não responde, e, quero rir, pois ela não entendeu.

   — O nome dela é Bianca, e ela não fala inglês Henry — ele rir e me junto a ele.

   — Pensei que tinha assustando ela — ele volta à atenção para mim. — Virou babá ou ela é da família?

   — Minha sobrinha.

   — Não sabia que tinha irmã — ele desliza sua mão pelo seu cabelo que já está um pouco grande.

   — É tenho uma, ela é mais velha e mora no Brasil — ele solta um "Ahhh", e olha para a Bianca e rir.

   — O Leon também veio? — pergunta.

   — Não! Demos um tempo, em tudo — falo um pouco constrangida e encaro o chão. Faz um tempo que não vejo e fala com Henry, ele tinha viajado para França a negócios.

   — Eu não sabia, sinto muito Lizy — ele pressiona os lábios e quando iria fala ouço uma voz atrás de mim.

   — Sente muito pelo quê? — minha mãe fala e estremeço.

   — Senhora Samuels — Henry dá um passo para frente e aperta a mão da minha mãe que sorrir. — Você deve ser a irmã — cumprimenta minha irmã. — A Lizzie falou muito bem de vocês — ele diz e quero rir, ele nem sabe o nome dela.

   — Duvido muito que ela tenha falado de nós — minha irmã comenta e Henry ri. — Sou a Layssa — ela estende a mão para o rapaz e ele a cumprimenta.

   — Henry — ele fala e suas covinhas estão bem aparentemente.

   — Então Henry tem planos para o natal — minha mãe comenta e olho para ela confusa.

   — Para fala a verdade não. — ele preciosa os lábios.

   — E seus pais — faço sinal com a mão para ela parar de falar e a mesma me fuzila com os olhos.

   — Eles morreram há alguns anos, então desde então passo o natal sozinho — ele fala normalmente, pensei que ele fosse se sentir desconfortável.

   — Eu sinto muito querido — ela fala e o rapaz de olhos verdes coloca um sorriso sem som em seu rosto. — Porque não vem passar o natal conosco, vai ser um pouco simples, mas acho que vai gosta — minha mãe o convida e ele fica surpreso. Ele olha para mim e sorrio.

   — Não quero incomoda — fala. Mamãe revira os olhos fazendo o mesmo ri.

   — Lizzie te passa o endereço depois, vou ficar a sua espera — ele confirma.

   No caminho de volta para casa minha irmã ficou falando sobre Henry e como ele é educado e gentil, nossa mãe ficou quieta ao meu lado sem dizer nem uma palavra e sei que ela está fazendo milhões de suposições em sua cabeça, ela estaciona o carro na garagem e descemos, Layssa pega sua filha e entra em casa, enquanto eu e nossa mãe fomos até a mala para pegar as compras.

   — Está acontecendo alguma coisa? — pergunta abrindo a mala. Sabia que ela iria aproveitar quando estivéssemos a sós.

   — Não. — ela nega.

   — Lizzie, sou sua mãe e lhe vi chorando na noite passada, não estava lhe vigiando só passei para ver se a Bianca estava bem.

   — Não é nada mãe — forço um sorriso. Ela cobre meu rosto com suas mãos.

   — Pode confiar em mim querida, estou preocupada. Isso tem haver com Leon ou Henry — nego e ela solta meu rosto. — Tudo bem, vou está sempre aqui se quiser conversa — ela sorrir e retira as sacolas de compras da mala e a ajudo.


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