Learning to love again.

By _vivianmoraes

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"Você e eu poderíamos aprender a amar de novo depois de todo esse tempo Talvez tenha sido assim que eu soube... More

Dakota Johnson!
Jamie Dornan!
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AVISO!
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Bônus - AMBER!
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BÔNUS - Henry! (Parte 1)
BÔNUS - Henry! (Parte 2)
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EPÍLOGO!
BÔNUS EXTRA!
AGRADECIMENTOS!
NEWS!

BÔNUS - Amber!

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By _vivianmoraes

Abri os olhos e demorei um pouquinho para me localizar, mas o cheiro masculino ao meu lado, me lembrou exatamente onde eu estava.

Henry dormia tranquilamente ao meu lado. Estava de bruços, me dando tempo de admirar suas costas largas e bem definidas e o seu rosto sereno. Não parecia o cara furioso quando me encontrou na boate horas atrás, muito menos o homem dominante que exalava masculinidade enquanto estava dentro de mim.

- Você não deveria estar aqui! – Ele me encarou, dizendo entre os dentes.

- Sinto de informar mas quem diz onde eu devo ou não estar, sou eu mesma. – Provoquei e dei um gole na minha bebida de um jeito sexy.

- Era pra você estar em casa, cuidando do nosso filho. – Ele ainda me encarava com os olhos cheios de emoções desconhecidas. Raiva, ciúmes, paixão.

- Fica tranquilo que o nosso filho está sendo muito bem cuidado na casa dos seus pais. – Dei um tapinha em seu ombro e quando ia sair de perto dele, ele agarrou meu braço me impedindo.

- Onde você pensa que vai? – Levantei as sobrancelhas. Ele ainda agia como se fosse meu marido, o mesmo possessivo de sempre. Só que eu gostava quando ele usava essa possessividade toda, na cama.

- Circular. Vai que eu me dou bem hoje... – Sorri para ele, sabendo onde isso ia dar.

- Se você vai se dar bem hoje, é comigo Amber.

Então, num gesto carnal, ele levou uma das mãos na base da minha coluna, bem próxima a minha bunda e fundiu nossos corpos me dando um beijo avassalador. Minhas pernas perderam a força no mesmo instante e eu sabia que cederia a ele.

E foi o que aconteceu, horas a fio durante a madrugada. Henry me comeu em várias posições. Ele foi incansável. Mas eu sabia exatamente como ele era. E sabia ainda mais corresponder a altura.

E o pior de tudo, era que eu também sabia que essa era mais uma das noites que eu não resisti e cai na tentação que era o meu ex-marido. Eu já tinha pensado a respeito e era isso que eu precisava fazer: acabar com tudo isso que ainda havia entre nós.

Foram quase dois anos sempre cedendo a esse amor que eu nutria por ele e por quase dois anos, eu o aceitei da maneira que ele quis se doar para mim. Pelas metades, porque no fundo eu sabia que Henry jamais seria meu novo.

Ele era um homem lindo, chamava atenção em qualquer lugar por onde passava. Tinha um jeito imponente que arrancava suspiros e sinceramente, foi feito para ser livre. Mesmo que eu não quisesse, eu precisava aceitar isso e precisava seguir com a minha vida e deixar de me submeter a toda essa situação, uma vez que o sentimento sempre falava mais alto.

Mas é isso, era hora de tentar recomeçar. Eu tinha um emprego excelente numa agencia de publicidade, tinha um filho maravilhoso que era meu parceiro e eu ainda era jovem e bonita... acho que tinha grandes chances.

Olhei uma última vez para o homem deitado ao meu lado, o amor da minha vida, afinal ele nunca deixaria de ser e me levantei da cama com cuidado para não acordá-lo e saí atrás das minhas roupas e da minha bolsa.

Estava tudo espalhado pelo quarto, mas com cautela, eu consegui encontrar cada uma das peças e me vesti. Abri a porta, tentando não fazer barulho e segui em direção ao banheiro que havia no corredor.

Olhei para o meu reflexo no espelho em cima da pia. O rosto amassado, a maquiagem um tanto borrada, mas o olhar de quem tinha tido uma noite e tanto, em todos os sentidos. Dei uma risadinha para o meu próprio reflexo e lavei o rosto.

Ainda que eu já estivesse bem desperta, fui até a cozinha e coloquei café para fazer, exatamente do jeito que Henry gostava.

Antes de olhar, eu senti sua presença na cozinha. Me virei, soprando minha caneca fumegante de café e quase vacilei, deixando-a cair quando pus os olhos nele.

Estava sem camisa, apenas com uma calça flanela que lhe caia muito bem. Os cabelos desgrenhados davam um ar ainda mais sexy a ele e o peitoral musculoso e o seu jeito firme de andar, diziam que ele era o dono do pedaço. E de fato era.

- Acordou cedo. – Ele deu um sorriso fraco.

- Não sei nem que horas são. – Respondi ainda assoprando o café.

- Não são nem 8h da manhã. E hoje é sábado. A cama ficou grande demais e eu percebi que você não estava mais lá. – Ouvi-lo dizer isso, fez alguma coisa se mexer dentro de mim, mas eu preferi ignorar.

- Eu tenho que buscar o Ian na casa dos seus pais. – Tomei um gole do meu café.

- Fica mais um pouco. – Ele se aproximou, ficando perto demais.

- Henry... – Suspirei e tomei coragem para dar um basta nisso tudo. – Isso entre a gente... Foi a ultima vez! – Eu não sabia como dizer e nem tive tempo para escolher as palavras certas. Ele franziu a testa sem entender e continuou me encarando.

- Foi tão ruim assim? – Ele disse e me fez dar um risadinha de mim mesma por estar sendo tão ridícula.

- Não, foi muito bom. E é esse o problema. – Soltei a respiração que nem percebi que prendia. – Henry, assim como você fez, eu também quero seguir com a minha vida. Nós não somos mais um casal e todas essas nossas seções nostálgicas que sempre acabam em sexo, fazem mal para mim. Me sinto presa em um passado, que devia ter ficado no lugar dele, que é no passado. Mas assim como você, eu quero e preciso viver. – Dizer isso, fazia o meu coração doer porque eu queria viver, mas ao lado dele, de alguma forma. Mas sabia que isso era unilateral, o que não adiantava em uma relação.

- Você superou o fim do nosso casamento antes mesmo dele acabar. – Alfinetei lembrando da razão pela qual nosso casamento terminou e ele abaixou a cabeça envergonhado e fitou seus próprios pés. – E eu também preciso superar isso. Não sei se sozinha, se com outra pessoa. Mas eu quero que seja daqui pra frente. Não quero mais olhar pra trás e quero ficar com as boas lembranças do que aconteceu.

- Mas e o Ian? – Ele perguntou de maneira aleatória.

- Ian foi o que de melhor aconteceu em todo o tempo que estivemos juntos. E ele não vai deixar de ser nosso filho porque estamos seguindo nossas vidas separados. Nós vamos continuar tentando ser os melhores pais do mundo para ele, como fomos até agora. Eu ainda continuo pedindo que você seja discreto em suas relações, por causa dele. Caso você conheça alguém e acredite que essa relação vai ter um futuro, ótimo, nós daremos um jeito de incluir Ian nisso. Do mesmo jeito comigo. Nosso filho merece isso. – Ele assentiu ainda olhando para o chão.

Pensei em alguma coisa a mais para dizer, mas não consegui. A minha decisão já estava tomada e ainda que machucasse, era a coisa certa a se fazer.

Quando finalmente Henry levantou a cabeça, me encarou por um tempo longo demais e por um segundo, em seus olhos, eu vi que ele sentia o mesmo que eu, mas não quis me agarrar a isso.

- Tudo bem. Eu respeito sua decisão. – Ele disse em emoção nenhuma e no fundo, bem lá no fundo, eu esperava que ele talvez tentasse reverter a situação, que me fizesse mudar de ideia, mas não aconteceu e isso me deixou, além de triste, com uma certa raiva.

- Certo! – Coloquei a caneca ainda pela metade em cima da bancada da cozinha e passei por ele, indo atrás da minha bolsa, da minha jaqueta e dos meus sapatos. Respirei fundo mais uma vez. – Até mais, Henry! – Ele não respondeu e eu sai do seu apartamento.

Quando o elevador chegou no andar dele, eu senti o vazio esmurrar o peito e o choro se instalou na minha garganta de uma maneira que eu não pude mais segurar.

Foram dezessete andares chorando. E de certa forma, isso me aliviou, tirando um peso dos ombros.

Quando cheguei no hall do prédio, pedi ajuda ao porteiro para me conseguir um táxi, que não demorou muito a chegar. Dei o endereço da casa dos meus ex-sogros e toquei o interfone assim que cheguei.

- Oi Tina, é a Amber! – A empregada-mãe me atendeu e abriu os imensos portões da mansão Dornan para que eu entrasse.

Atravessei o jardim a passos lentos, lembrando de todas as vezes que eu estive ali, quando ainda namorava Henry e depois que nos casamos. Nós dois vivemos bons momentos ali.

Quando coloquei os pés na sala de entrada da casa, fui atropelada por um serzinho de cabelos castanhos que gritou um "mamãaaae" assim que me viu e abraçou minhas pernas.

- Ei filhote! – Levantei-o do chão e o abracei. – Sentiu falta da mamãe? – Olhei em seus olhos, tão azuis quanto os do pai e ele assentiu feliz.

- Ei Samina! – Olhei para a mulher vestida com roupas casuais, ainda assim elegantes, parada a minha frente.

- Ei querida. – Me aproximei dela e trocamos dois beijinhos.

- E esse rapazinho, se comportou?

- E muito bem. – Ela sorriu e mexeu nos cabelos do meu filho, fazendo-o rir. – Toma café com a gente?

- Claro. – Carreguei o meu menininho até o jardim nos fundos da casa, onde uma mesa linda de café da manhã estava posta e Jim, lendo seu jornal, sentado em uma das cadeiras.

- Jim, bom dia! – Cumprimentei e ele desviou os olhos do jornal e me olhou sorrindo, me dando um beijo na mão.

- Bom dia filha! Que prazer ter você aqui. – Eu sorri e me sentei na cadeira a frente dele, com Ian no colo. Coloquei leite com chocolate para ele no seu habitual copo do superman, que ele não desgrudava. Tinha um exemplar em casa, um na casa dos avós e um na casa dos meus pais. Segundo ele, tomar leite no copo do superman, faria com que ele ficasse forte como o super-herói era.

Meu filho era uma graça! Era o reflexo do pai nas atitudes, no jeito de olhar, na audácia, na segurança e na esperteza e tinha um pouquinho de mim quando demonstrava carinho, amor e quando era um gentleman com as pessoas.

- Bom dia família!!! – Eloise atravessou as enormes portas ainda vestindo calça de moletom e blusa de pijama. – HAAAA, olha quem está aqui, se não é o meu rapazinho favorito. – Ian pulou do meu colo e correu na direção da tia, que ele adorava. Ela o abraçou e o girou no ar, depois o encheu de cócegas.

Eloise deu um beijo nos pais e um abraço em mim.

- Preciso falar com você. – Ela sentiu a urgência na minha voz e assentiu, pegando uma maçã.

- Vamos lá no meu quarto. – Assenti e me levantei, dando uma última checada no meu filho, que estava no colo do avô, lendo jornal.

- Larguei de vez seu irmão. – Soltei assim que nos jogamos na cama do quarto dela, como duas adolescentes.

- Você o que? – Eloise disse surpresa. Ela era minha amiga, sabia de toda história da minha vida e principalmente de tudo sobre o meu relacionamento com o irmão dela.

Resumi brevemente sobre como estava me sentindo e sobre o que eu fiz. Terminei dizendo que eu não estava feliz, mas também não ia me martirizar por isso.

- Você sabe que ele ainda vai voltar pra você né?

- Não viaja, Eloise.

- Escreve o que eu estou te dizendo. Eu conheço bem o meu irmão. Ele te ama sua burra. – Ela me deu um tapinha na testa. – Ele só não sabe como voltar atrás no que já aconteceu e recomeçar com você. Mas uma hora ele vai descobrir. – Revirei os olhos.

- Não quero falar disso. Quero perguntar quando você vai me convidar pra sair mais vezes? – Eloise deu uma gargalhada e eu dei um empurrão em seu ombro, fazendo-a deitar na cama. – Preciso urgente de uma noite de meninas. Dançar, beber, transar. Experimentar outros caras, me sentir jovem, solteira de novo, como eu já devia ter feito há muito tempo. – Eloise se sentou de novo e me encarou.

- Deixa comigo amiga. Você vai ter uma noite das meninas de tirar o chapéu. Você vai ver. – Ela se levantou pegando o celular para olhar alguma coisa. – Meu irmão vai pirar quando souber.

- Ele que se dane! Foca em mim Elô, na minha solteirisse. Vai que eu dou a sorte e me caso de novo.

- Mas você é retardada né!? Tá falando em solteirisse e em casamento ao mesmo tempo? Vai com calma, vamos sair, conhecer outros boys, fazer umas loucuras, depois você pensa como vai ser o seu re-casamento com meu irmão. – Joguei o travesseiro nela e ela riu.

- Não sei porque você insiste nisso. – Me deitei na cama, jogando os braços para trás da cabeça.

- Feeling, sexto sentido. E o meu não costuma falhar. – Ela piscou.

- Tá. Aham. Agora deixa o seu sexto sentido de lado e me diz quando é a próxima festa. – Ela se sentou do meu lado com o celular na mão, me mostrando vários eventos que viriam.

Agora, mais do que nunca, eu tinha certeza do que estava fazendo: recomeçando!

Oi genteeee, olha a hora que a pessoa aparece, mas o bonus de feriado chegou!!!

Espero que gostem de saber um pouquinho mais sobre a Amber e o Henry. Ainda tem muita água pra rolar pra esses dois e virão mais um bônus por ai rss.

Ahhhh, e deixa eu contar uma coisa.. Ninguém sabe, mas Eloise é vidente viu, HSUAHSUAHSUA, vai que as coisas que ela fala no decorrer da história, sejam verdade e aconteçam mesmo no futuro . . kk
Não deixem de comentar e mandar suas estrelinhas viuu!

Um ótimo feriado pra vocês e um super beijo da Vi.

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