Império

By NagilaKristina

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Para provar que sua classe social não conta o que o futuro lhe reserva. Em um século XX onde o mundo é divid... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulos 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Para meus leitores fixos
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
7 dias para o casamento real.
7Days e fim
6 Dias para o casamento real
5 dias para o casamento real.
4 Dias para o casamento real
3 Dias para o casamento real
2 Dias para o casamento real.
The End
Agradecimentos finais.
Ascensão
Capítulo 1
Oi

Capítulo 56

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By NagilaKristina

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-Posso ficar por aqui! -Nick rebatia o que eu acabara de falar na mesa do café da manhã.

-Isso não será problema. -Sorri.

  O vento que entrava através a enorme janela rústica balançava o arranjo delicado de copo de leite. Natasha estava calada, porém era nítido, ela estava à vontade. Mit sorria uma vez ou outra de meu debate infantil com minha prima.

-O que irão fazer hoje? -Perguntei.

-Eu irei conhecer a casa de praia da familia de Scarley, eles tem um projeto com tartarugas marinhas, iremos acompanhar a desova. -Mit tomou mais um pouco de seu café. Não especulei nada sobre a saída dele com Scarley, pelo que eu conheço dele, isso seria uma trava.

-Eu vou a cidade. -Nicole deu de ombros. -Não sou você. -Sorriu. Sorriu, porque eu não poderia ser visto tão longe de Wordsands.

-Só restou nós dois, moça! -Peguei nas mãos de Natasha que estava sobre a mesa. -Vamos tomar um sol?

-Você irá? -Natasha estava tão acostumada com o pouco tempo a sós, que desconfiava quando realmente poderia acontecer.

-Sim! É claro. -Dei por fim.

-Vamos agora?

-Se você quiser. -Peguei um pouco de geleia. -Só precisa tirar esse vestido.

-Sim! -Sorriu. -Com licença! -Disse enquanto levantava suavemente e se dirigia até às escadas.

A mesa em que estávamos era uma entre outras quinze, que estavam vazias, como o zelo de Scarley ordenou. Todas eram de madeiras rústicas, e em cima haviam flores naturais de copo de leite.

Nicole foi à procura de um dos motoristas, dei ordem para que dois seguranças a acompanhassem, mesmo relutante, entramos em um consenso.

  Mitchel seguiu com Scarley, como havia dito, e Natasha já estava lá em baixo quando desci pela segunda vez. Ela usava um jeans não muito curto, e uma blusinha leve branca, que deixa evidente seu biquíni por baixo.

-Vamos?  -Chamei minha noiva, que olhava através da janela.

-Sim senhor, capitão. -Bateu continência.

-Voltamos a tempo do almoço. -Sorri para o senhor Bolt. Ele anotava algo sobre o balcão da recepção.

-Aloha, Majestade! -Sorriu.

O sorriso dele possuí um tempo terno.

-Você tem um belo físico! -Natasha corou enquanto saíamos. Eu usava uma regata branca, e uma bermuda em um tom claro de bege.

-Não é muito difícil se manter assim. -Sorri. Ela caminhava ao meu lado na areia branca, que por sinal estava em uma temperatura razoável. Percebi logo que tirei os sapatos para acompanha-la.

-Gosto desse clima. É fraternal. -Olhou para os primeiros coqueiros altos que seguiam pela praia.

-Sem dúvida é um de meus preferidos. -Entreguei. -Podemos sentar ali. -Mostrei a pequena ponte de madeira que ficava sob a proteção das sombras. Caminhamos até lá.

-Vocês costumam viajar sempre? -Me fitou.

-Algumas poucas vezes por ano... Mas sim.

-Não fazemos isso com freqüência. Digo... Meu pai e eu não... -Deu de ombros.

-Qual foi a última vez? -Interroguei.

-Há quatro anos atrás. Para Inglaterra.

-Muito tempo. Com que freqüência sai do palácio?

-A menor possível. -Sorriu infeliz. Ambos olhavamos a linha tenua entre mar e areia.

-Isso irá melhorar. -Sorri gentil. Foi a resposta mais plausível que encontrei.

-Sou grata por isso, Arthur. -Encarou o chão. -De verdade.

-Sente-se! -As ondas mais altas que batiam na madeira da ponte, jogavam jatos de águas em nossos pés. O vento se comprometera em pôr todo o cabelo loiro de Natasha para trás. Assim como nossas roupas faziam algum barulho tentando se manter ilesas do vento.

-Me conte sobre a personalidade de Piter.

-Por quê isso realmente importa? -Defendeu.

-Pergunta de praxe.

-Certo.

-Certo sim? Ou não?

-Certo irei falar. -Deu de ombros.

-Prossiga.

-Piter é forte, emocionalmente. É estável e com personalidade forte.

-Qual motivo levou você a escolher ele?

-Fragilidade.

-Explique.

-Foi meu primeiro contato com o mundo fora das posses de minha casa.

-Você sempre soube disso?

-Não. De fato, com o passar do tempo, vemos algumas coisas. -Sorriu. -É certo que sem o que empate a visão, vemos a realidade, que é imperfeita. Ao contrário do que o amor, ou seja lá do que se chame, acredita.

-E você? -O que procura em uma mulher?

Sorri com a pergunta, pareceu ridícula de mais para alguém de dezessete anos.

-Você é real?

-Em qual sentido?

-No nosso sentido.

-Mas é claro que sim. -Mostrou a manchinha em seu pulso. -Isso é de Harris. -Piscou.

-Sua sutileza não é tão nobre. -Entreguei. Uma gargalhada me foi dada.  -Como você se sente?

-Em casa.

-Em questão ao lugar?

-Não!

-Como não?

-Você me deixa em casa. Seu caráter, e a segurança que me traz.

-Censo compilado. Não sei o que falar.

-Não fale! -Inspirou ao fechar os olhos. -Sinta o mar, majestade. É incrível.

-Sim. -Fiz o mesmo.

  Ficamos por algum tempo ali, sentados, inspirando a criatividade de um criador maior. Natasha ficava linda ali, em um momento sem pose, sem falsas máscaras. Certifiquei-me de que seus olhos ainda estavam fechados, me afastei alguns centímetros e peguei o aparelho celular do bolso. Foquei em seu rosto e tirei uma foto. O que ela não ficou à par.

-Pronto? -Perguntei.

-Pronto. -Sorriu.

-Quer entrar?

-Acho que sim.

-O que você quer? Sem achar.

-Quero mergulhar.

-Venha! -Ajudei-a ficar de pé e voltamos à areia. Da ponta da meia ponte até o mar era bem fundo. -Não irei confiar em seus dotes de nadadora.

-Certo. -Sorriu e tirou a blusa, ficando somente de biquíni. Sua cintura era bem mais fina do que minha mente havia guardado de memória. Embora as lembranças não fossem tão favoráveis à ela.

-Não suma! -Ordenei. Ví a garota mergulhar na primeira onda que veio, o barulho do mar é algo tão apavorante quanto apaixonante. Então à segui.

Não era difícil ver tudo a partir  da água. Diferentes tons de verde, se contasse com os corais. Eu podia muito bem ver minha futura esposa ao longe.

Mergulhei por entre os primeiros corais e então subi para tomar ar e ver onde estava.

Tudo em Bali era água de mais.
Observe! Observe!

         
                       ∞∞∞∞∞∞

-Agora acho que podemos ir. -Natasha torcia os cabelos ainda na água.

-Como quiser. -Peguei meu celular na areia e nossos sapatos, e então caminhamos por toda a extensão de areia.

   Quando entramos na sala de recepção do hotel, Nicole tocava algo em baixo tom, acompanhad do senhor Bolt.

-Pensei que demorariam mais. -Pausou.

-Acho melhor tirarem as roupas molhadas. -Não é muito difícil pegar um resfriado por aqui.

-Logo descemos. -Indaguei. Subi às escadas. Natasha me seguiu.

-Me espere. -Pediu.

-O que há?

-Nada. Pensei que...

-Pensei que?

-Esquece vai. -Desanimou. Virei em direção à escada novamente.

-O que há? -Estressei-me.

-Só pensei que. -Arfou. -Meu Deus! Deixa para lá.

-Certo. -Consenti e andei pelo corredor de madeira.

-Certo?

-Sim. O que quer? Que eu insista? -Sorri.

-Não. Pare ai. -Deu uma corridinho e parou atrás de mim.

-Mas ah! -Eu realmente estava perdendo a paciência. -Fale logo o que quer. Sem rodeios.

-Esquece! -Passou à minha frente, e entrou no quarto batendo a porta.

  Cada mulher que conhecia, tinha um temperamento horrível de entender. A única mulher que conheci que não esbanjava uma juba de leão, fora minha irmã. Mamãe era impaciente ao extremo. Nick teimosa e oposicionista. Já Aliça era um poço de delicadeza. -Sorri com o sarcasmo. E agora Natasha com seus ataques bipolares. Mulheres...

Entrei em meu quarto e fechei a porta, fui direto para o banheiro. Tirei o sal da pele e lavei os cabelos.

  Vesti uma bermuda caqui e uma polo branca. Botei o relógio e sacudir a água em meu cabelo. Bati a porta e fui encontrar Nick e Bolt.

-Natasha ainda não desceu?

-Sim. Mas saiu. -Nick respondeu olhando para as cordas do violão.

-Saiu? Para onde? Eu deixei ordens para não saírem sem seguranças. -Falei entre dentes.

-Ela acompanhou Pietro. Meu filho mais velho até a areia, foram ver uma estrela do mar que ele achou agora pouco. -Bolt rebateu.

-Não admito que vocês saiam só, e pensei que isso já estivesse claro. -Disse à Nicole e sai para procurar Natasha.

-Natasha!! -Gritei da grama. Nenhum sinal de pessoas na areia por ali. Tirei as havaianas e caminhei na extensão da areia. Caminhei por mais ou menos uns três minutos até ver minha noiva abaixada na areia com um rapaz de porte grande, loiro, e que aparentemente mostrava algo à ela.

  Não atrapalhei, saí de lá antes que ambos pudessem me ver. Não queria parecer macabro como Erner Harris, nem prendê-la de alguma forma.

  Voltei para sala. Onde agora de juntaram mais a senhora Bolt e uma criança de aparentemente a mesma idade de minha irmã. Uma menina com cabelos no tom típico de morador de praia.

-Eles estão lá. -Expliquei. -Perdoe minha preocupação, senhor Bolt. Devido a tantos descuidos com relação a segurança de minha família, fiquei propenso a isso.

-Tudo bem. Eu entendo. -Sorriu terno. -Sente-se aqui. Escute uma boa música. Nick é muito boa nisso.

-Mostre-me. -Desafiei.

  Os dois tocavam e cantavam. A menina que se chamava Mindy, me olhava com admiração, hora encarava o violão, hora fitava-me.

   Almoçamos os cinco juntos, tocamos mais, e então, às 13 da tarde, Pietro e Natasha chegaram. Ela sorria enquanto comentava sobre um coco quase ter os acertados. Ambos Traziam conchas nas mãos.

-Se divertiram? -Perguntei. Nicole me encarou, como se eu tivesse dito algo de assustador.

   Um silêncio seguiu.

         
                       ∞∞∞∞∞∞

Nota da autora: Perdoem a última demora, fiquei responsável por toda a trilha sonora de um casamento, e como as músicas devem ser todas instrumentais, está trabalhoso de achar.

  Como alguém reclamou que os capítulos estão pequenos, aumentei em 50% à mais o tamanho. Acho justo com vocês. Amanhã tentarei postar o 57. Desculpem os erros, não tive tempo de corrigir. Quando o último capítulo for postado, o livro será corrigido.

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