Sonhei Que Amava Você 》 Book...

By LysaHVeloso

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Ela estava desesperada por um amor, tão desesperada que mal percebeu os detalhes, os sinais, as lacunas e qua... More

Nota e direitos da autora
Prólogo
❀Capítulo 1❀
Culpado
❀Capítulo 2❀
❀Capítulo 3❀
Dor
❀Capítulo 4❀
❀Capítulo 5❀
❀Capítulo 6❀
❀Capítulo 7❀
❀Capítulo 9❀
❀Capítulo 10❀
❀Capítulo 11❀
❀Capítulo 12❀
❀Capítulo 13❀
❀Capítulo 14❀
❀Capítulo 15❀
❀Capítulo 16❀
❀Capítulo 17❀
❀Capítulo 18❀
❀Capítulo 19❀
❀Capítulo 20❀
Ira
❀Capítulo 21❀
❀Capítulo 22❀
Epílogo
❀Sempre Vou Te Amar❀

❀Capítulo 8❀

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By LysaHVeloso


   Depois de vários dias exaustivos finalmente chega sexta, e minha primeira semana de aula acaba. Só encontrei Nathy duas vezes na faculdade, uma foi na segunda e a outra na quarta, Hardin — o loiro que conhece no elevador —, e eu temos aulas em comum todos os dias, alguns dias temos mais que duas.

   O meu colega da aula de Anatomia é meio sinistro, daquele tipo que de vez de prestar atenção na aula fica só te observando e isso acaba me deixando desconfortável e não presto muito a atenção na aula. Leon chegou à cerca de uma hora, mas ainda não tivemos tempo para conversar. Ele está assistindo um jogo com o Lucas e o Nathan, não sou muito fã de futebol por isso só estou escorada na parede do corredor observando os três homens a minha frente.

   O barulho da campainha e ouvido e caminho até a porta e abro a mesma que acaba revelando o Henry, ele logo mostra seu belo sorriso de covinhas.

   — Boa tarde Lizzie — disse ele.

   — Boa tarde Henry, como está? — pergunto.

   — Eu estou ótimo, e você?

   — Estou bem — sorrio e dou passagem para que ele entre. Depois de trancar a porta fomos para sala e me sento no sofá com o Henry porque o outro já está cheio.

   — Então você vai à festa de hoje — indagou Henry depois de um tempo em silêncio. Fico me perguntando que festa é essa e estou bastante envergonhada para pergunta-lo — Todo mundo vai, vai ser bom se diverti um pouco — ele revela suas belas covinhas mais uma vez e seus olhos brilham como duas esmeraldas — Então você vai?

   — Não sei — olho para minhas mãos que estão se esfregando em minhas pernas freneticamente. — Aonde vai ser? — pergunto quando volto a prestar a atenção nele.

   — O Leon ainda não falou sobre a festa não foi — ele solta uma gargalhada e me junto a ele, os três que estavam concentrados no jogo olham para nós.

   — Estou atrapalhando — pergunta o Lucas com um sorriso no rosto, mas rapidamente volta a presta a atenção no jogo.

   — Não chegamos à conversa ainda — admito.

   — Não por isso — ele diz se levantando. Faço uma cara bem estranha por não entender o motivo até que ele vai em direção do rapaz de olhos castanhos chocolate. — Bora levanta — ele ordena e o Leon obedece, não escondo o meu sorriso quando sinto os braços do rapaz em meus ombros.

   — Sentiu minha falta — pergunta ele.

   — Para fala a verdade não. — ele estreita os olhos e eu mordo meu lábio inferior para não ri.

   — Okay, vou dizer ao Henry para voltar para cá — ele tenta se levantar, mas impeço.

   — Você sabe que senti — descanso minha cabeça no seu ombro e ele voltam a por seu braço a minha volta. Começo a desenhar pequenos círculos em seu peito, sua respiração e calma e tranquila, seu cheiro amadeirado logo entram nas minhas narinas e fecho meus olhos para apurar mais o seu cheiro.

   — Gooool!!!! — Lucas grita me assustado.

   — Esse gol não valeu, o Juiz era para dá impedimento — Nathan resmunga.

   — Valeu sim — Lucas rebate.

   — Desça vez concordo com o Nathan era para o Adam Lallana está impedido — Henry se junta na pequena discussão. — O juiz é um ladrão — completa.

   — Vocês não sabem nada sobre futebol — Lucas volta a se sentar.

   — Só porque você tem um time de futebol e faz um gol não torna você um profissional — Nathan resmunga baixinho, mas mesmo assim deu para se ouvir. Todos na sala começam a ri até o Lucas, e é assim que acaba uma briga entre ele.

   — Que dá uma volta — Leon pergunta na beira do meu ouvido fazendo todo meu corpo estremecer.

   — Pode ser — tento não sair desesperada.

   — Vamos dá uma volta, não vamos demorar muito — Leon avisa para os seus amigos assim que levantamos.

   — Olhem bem o que vão fazer — Lucas dá um sorriso malicioso deixando-me totalmente constrangida.

   — Demorem o tempo que precisarem — Nathan grita quando saímos do apartamento. Estou tão envergonhada que minhas mãos estão geladas e estou começando a soar frio.

   Quando chego à sala boa parte de nós já se encontravam lá só faltava a Emily e a Nathy. Quando cheguei do meu passeio com Leon Nathy e Nathan estavam discutindo, porque ele havia comido um pote de iogurte seu. Pensei que ela gostasse dele mais pelo visto me enganei. Nathan disse que iria repor o que ele havia comido, mas ela do jeito cabeça dura não quis aceitar, de certa forma a briga dos dois foi engraçada.

   — Menos uma — exclamou Lucas.

   — Mas ainda faltam duas — rebateu Henry.

   — Não mais — a Emily aparece logo atrás de mim acompanhada pela Nathy as duas estão muito bem vestidas. Estou usando um vestido branco de renda, enquanto Emily está com um vermelho brilhante, já Nathy optou por um preto justo.

   — Então não vamos perde mais tempo — o loiro sorridente se levanta e seus amigos fazem o mesmo.

   Reparado bem no meu querido namorado, ele está mais lindo do que nunca. Ele caminha até mim e contorna seus braços na minha cintura e deixa um leve beijo no topo da minha cabeça, ergo minha cabeça e encontro seus belos olhos castanhos, um pequeno sorriso brota nos meus lábios antes que ele me beije.

   — Vamos deixar apegação para mais tarde — a voz do garoto de olhos azuis cor de céu ecoa pelo apartamento.

   Mesmo pálida pelo constrangimento acabo sorrindo da situação, acho melhor me acostumar com isso, não posso ficar constrangida a cada piada que o Lucas contar. Logo chegámos a garagem onde a uma grande van. Gostaria de ir com Leon em seu carro, não que não queira ir com os outros, mas acho que ir com ele em seu carro vai ser mais tranquilo e aqui vai haver varias conversas, e também gosto de o ver conduzir.

   — Não vamos com vocês — Leon diz como se lesse minha mente. Nossas mãos estão entrelaçadas e seu polegar acaricia lentamente a parte superior da minha mão.

   — Porque não? — questionou o Lucas.

   — Vocês saem muito tarde dessas festas, vamos em meu carro — não precisa ser um expert para saber que ele está mentido e acho que o Lucas percebeu. Ele dá um pequeno sorriso antes de entrar na van.

   — Vocês podem pegar um táxi na volta — Nathan sugere e Leon nega. — Então tudo bem — quando todos estão dentro da van, o motorista fecha a porta e nos deseja uma boa noite antes de ir para o banco do condutor.

   Quando entramos em seu carro, ele trata logo de ligar o som e coloca na "the hits", logo a musica do Sam Hunt ecoa pelo carro.

   O trânsito está mais calmo agora. À tarde de hoje foi incrível ele me levou ao museu e me mostrou um pouco da cidade, amei o park Chorlton ficamos um bom tempo por lá, ele me contou sobre o contrato que fechou e o quanto seu pai ficou orgulhoso. Senti que ele estava me escondendo algo, não quero que só porque começamos a namorar ele pare de se abrir comigo.

   — O que minha garota tanto pensa — me ajeito no banco ficando um pouco de lado para que possa admira-lo.

   — Na vida — digo e vejo um sorriso se forma.

   — E essa vida que você tanto pensa, eu estou incluído nela — ele parece tão sereno. Sua atenção está totalmente na estrada, mas seus pensamentos me pertencem de certa forma. Acaba soltando uma gargalhada. — O que foi? — pergunta. Ele para o carro no semáforo e me encara.

   — Nada — ele franze o cenho e solto mais uma gargalhada.

   — Eu disse algo engraçado — ele se aproxima de mim com um sorriso brincalhão. Ele começa me atacar fazendo-me cosquinha, eu me espremo mais para a porta e ele tenta vim para mais perto, mas o sinto acaba dificultando, ele acaba removendo o mesmo e suas mãos são rápidas em voltar a me atacar, me contorço no carro enquanto solto altas gargalhada.

   — Leon para, por favor — peço, mas ele nega. — Vou acabar fazendo o número um no seu carro — digo e ele para e olha para mim sério.

   — Número um — ele repete e começa a ri. Antes que possamos fazer algo os carros logo atrás de nós começam a buzina.

   Ele logo volta a conduzir.

   Tento recuperar meu fôlego enquanto ele continua a sorrir. Volto a minha posição e levo minha mão ao rádio e abaixo um pouco.

   — O que foi? — ele pergunta mais uma vez.

   — Nada — digo. Seu rosto e suave, ele troca a macha e vira na direita. — Gosto de ver você dirigir — admito e vejo surge um sorriso angelical em seus lábios. — Ainda é entranho para mim, tipo nos Estados Unidos nesse momento eu que iria está dirigido — digo e ele solta uma gargalhada.

   — Ainda com esse lance dos carros — ele me olha de relance.

   Volto a aumentar o som, e logo a musica Girl Crush preenche o carro. As vozes doce e delicada da Karen Fairchild e da Kimberley acabam deixando o ambiente mais calmo, viro meu corpo para o lado da janela e encaro a paisagem que está se passando. Não demora muito e a música acaba, mas logo em seguida começa outra que não conheço, Leon começa a cantarolar a mesma e volto a observa-lo.

   — Essa música e muito boa não é — ele fala assim que percebe que estava o observando.

   — Não conheço — admito. A música e legal, mas nunca tinha escutado.

   — Renegades do x Ambassadors nunca escuto? — nego mais uma vez. — Que tipo de música você escuta — pergunta, mas noto seu traço brincalhão.

   — Só clássico — ele acaba soltando uma gargalhada e acabo me juntando a ele.

   — E eu digo, hey, hey hey hey, vivendo como se fôssemos renegados... — ele começa a cantar a música mais uma vez me fazendo ri. — Hey hey hey, hey hey hey, vivendo como se fôssemos renegados, renegados, renegados...

   — Só se for você, eu não sou renegada coisa nenhuma — começo a ri e ele se junta a mim.

   Já consigo avistar o aglomerado de fotógrafos na entrada da casa de festa. Um arrepio atravessa pelo meu corpo, nunca fui muito social sempre fui mais retraída e fico totalmente constrangida perto de pessoas que não conheço.

   — Não se preocupe vamos entrar por trás. — sinto sua mão pousar em minha coxa. Meus olhos seguem o seu e dou um pequeno sorriso, mas logo volto minha atenção para aquela quantidade de pessoas.

   Antes que possamos chegar perto de toda aquela gente ele entra numa esquina e estaciona o carro. Á van branca que trouxe os outros está estacionada um pouco mais a frente. Acho que eles já devem ter entrado.

   — Vamos? — ele pergunta removendo seu sinto. Quando saiu do carro vou até o seu lado, seus braços protetores se enrolam em minha cintura e nossos olhos se encontram. — Não saia de perto de mim, okay — seu rosto e serio, mesmo se ele não me pedisse não sairia de perto dele, não quero que se repita o ocorrido.

   — Okay — respondo. Ele sorrir antes de juntar nossos lábios, sua boca e macio e suave, sua língua encontra a minha, elas se movem em uma sincronia absurda. Suas mãos me apertam mais ao seu corpo e um pequeno suspiro sai dos nossos lábios.

   — Estou gostando de como estamos agora — ele admite quando separamos o beijo. Um sorriso bobo e apaixonando brota em meus lábios.

   — Também, só que sei que está escondendo algo de mim, se não quiser contar tudo bem, só se lembre de que ainda estou aqui para te escutar — minha mão direita está sobre seu rosto. Ele confirma e força um sorriso de lado.

   — Vamos entrar antes que alguém. . .

   — Leon Perth? — a voz o interrompe. Não demora muito para os flashes das câmeras me cegarem. Abaixo minha cabeça e apresamos os passos até a porta lateral onde o segurança deixa-nos entra.

   Há música esta mais alta que o normal e as luzes estão mais fortes, as pessoas dançam no meio da pista e outras estão só bebendo e conversando.

   — Aquilo ali é a Nathy e o Nathan — Leon fala ao meu ouvido. Olho na direção em que ele aponta e vejo os dois à dança e beber.

   — Ohh são sim — tanto eu quanto Leon estamos parado olhando pra os dois a nossa frente que estão a ri por nada. — Acho que eles beberam de mais — digo. Meu namorado confirma.

   — Vamos procurar os outros — ele entrelaça nossas mãos e saímos à procura dos outros.

   Cerca de vinte minutos depois e não tivemos sinal dos outros, meu celular ficou em casa e o do Leon no carro, nos sentamos numa mesa perto de onde o Nathan e a Nathy estão dançando, há Nathy nota a nossa presença e puxa o Nathan até nós.

   — O que vocês estão esperando — Nathan ironiza.

   — Que as bebidas caíam do céu — a Nathy completa.

   Ela senta entre eu e Leon e me passa seu copo me foçando a beber, depois pega de volta e entrega ao Leon que toma sem pestanear, ela se levanta e sai me arrastando pelo meio de toda aquela gente. Olho para trás e vejo Leon e Nathan bem atrás. Quando chegamos ao bar ela pede quatro doses de Vodka que rapidamente e colocada no balcão, ela pega uma e me entrega, o liquido sai praticamente rasgando minha garganta.

   — Depois de um tempo você se acostuma — ela me diz entregando outra. Acabo tomando todas às quatro doses, ela pede mais quatro. Nego, mas já era tarde de mais e o barman já tinha preenchido os copos vazios.

   Sinto os braços quentes e confortável de Leon em volta do meu corpo, ele deixa um beijo em meu pescoço e senta ao meu lado, Nathan senta no banco vazio ao lado da Nathy suas mãos vão logo para o copo com a bebida, o gênio do Nathan teve a bendita ideia de quem bebe mais, não sei quantas doses eu já tomei, mas já estou sentindo o efeito do Álcool, Leon pede mais uma rodada que se vai em menos de dois segundos depois de varias idas e vindas do Barmen ele acaba deixando a garrafa com o Nathan, quando a garrafa já se encontra no fim Nathy puxa ela das mãos do Nathan e bebe todo o resto.

   — Vamos.... DANÇAR... — Ela me puxa outra vez e por pouco não caio de cara no chão.

   O álcool já está bastante forte em minhas veias e a batida da música acaba embalando meu corpo, a música alta me faz viajar e acabando por esquecer tudo ao meu redor, as musicas vão passando e cada vez mais vou me soltando. Um toque frio em meus ombros faz com quer salte com o medo e meu coração palpitar, quando me viro vejo um Leon pálido.

   — Estava preocupado — ele fala a beira do meu ouvido fazendo arrepios posteriores no meu corpo. Dou um pequeno sorriso e levo meus braços a sua nuca e o puxo mais para perto fazendo tanto eu como ele ficar surpreso. — Não te encontrava em lugar nem um — ignorando suas palavras começo a beija-lo.

   — ESTOU SOBRANDO AQUI, FUI... — sorrio ainda com meus lábios unidos com de Leon.

   Antes que possa pensar minhas mãos deslizam pelo seu rosto. Minhas mãos continuam deslizando passando pelo seu peito parando em sua cintura, suas mãos me envolvem e me puxa mais para si, minha boca deixa leves beijos em seu pescoço enquanto nossos corpos se movem na batida da música.

   — Seu aniversario está chegando — sinto seu corpo vibrar quando mordo o seu lóbulo da sua orelha. — Diz que vai está aqui — minhas mãos vão até seu rosto e acaricia o mesmo. A pesar da musica barulhenta e sua batida dançante, estamos parados admirando um ao outro.

   — Vou ter que voltar amanhã para o Brasil, eu não deveria ter vindo, se meu pai souber ele vem mais uma vez atrás de mim — algo em sua voz saiu diferente me fazendo se afastar. Tudo a minha volta parecia girar e se não fosse os braços de Leon me segurar teria caído ao chão. — Você bebeu de mais, vamos para casa — nego descanso minha cabeça em seu peito e envolvo meus braços em volta do seu corpo sentindo o cheiro familiar que tanto amo.


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