Naive ಌ l.h

由 tulipxs

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Sophie considera-se capaz de ajudar um rapaz intocável, porém, ela é ingénua e sofrerá as consequências das s... 更多

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由 tulipxs

        5 de maio

            Um som melodioso e familiar obrigou-me a abrir os olhos. O meu corpo acomodado aos lençóis da cama espreguiçou-se de forma contrariada e um grunhido foi expulso dos meus lábios, enquanto me obrigava a sentar. O quarto estava escuro quando abri os olhos e naquele instante questionei para comigo que horas seriam e que teria acontecido para me estarem a telefonar. Estiquei o meu braço com um suspiro e liguei o candeeiro, que logo iluminou de forma muito ténue o meu quarto. O relógio ao lado deste marcava a uma da manhã, e logo os meus olhos se arregalaram. Aquilo não poderiam ser boas notícias. As minhas mãos tremiam quando peguei no telemóvel, e quando fitei o ecrã de forma a ver quem me tentava contactar, o meu coração voltou a disparar. O número era desconhecido, o que tornava as coisas ainda mais estranhas, mas não hesitei em atender.

            – Olá? – uma voz masculina fez-se ouvir. Não conseguia identificá-la, mas apesar disso, era relativamente familiar, deixando-me com a sensação de já a ter ouvido alguma vez. Franzi o sobrolho, aclarando a garganta para falar. Tinha de o fazer de forma calma e contida, pois não podia correr o risco de acordar os meus pais.

            – Quem fala? – interroguei, ainda com uma voz sonolenta e confusa. Do outro lado da linha ouviram-se outras vozes.

            – É o Jack. O irmão do Luke. – suspirou. Nesse instante acordei por completo, começando a ficar apavorada com os motivos do seu telefonema. – Desculpa estar a ligar a estas horas... provavelmente acordei-te.

            – Não faz mal. O que é que aconteceu? O Luke está bem? – um sem número de perguntas formou-se na minha cabeça, e só não as coloquei todas porque Jack foi rápido a interromper-me, parecendo tão cansado quanto eu.

            – Tem calma, tem calma... já está tudo bem. O Luke sentiu-se mal, ele estava muito nervoso e entrou em pânico... ele acabou por desmaiar e... nós trouxemo-lo para o hospital. Ele já está bem. Foi apenas um ataque de pânico. – explicou, tentando manter um tom esperançoso na voz, como se não me quisesse preocupar ainda mais. – Ele acordou há pouco tempo e não parou de me pedir que te ligasse. Ele queria muito falar contigo.

            – Oh meu Deus... – engoli em seco. – Podes passar-lhe o telefone?

            – Não. Desculpa. Eu prometi-lhe que te ligava assim que saísse do quarto dele. A hora da visita já terminou e ele não pode falar com ninguém agora... ele está sobre o efeito de muitos medicamentos, e está... bem, um pouco alterado. Ele pediu desculpa. Achei que devia ligar-te e dizer isto, pois nunca se sabe o que aquele rapaz fez para ter que te pedir desculpa. – riu-se. – Mas não fiques preocupada, a sério. Confia em mim. Ele vai ficar bem.

            – Ele não disse mais nada?

            – Sobre ti? Bem... ah... – hesitou, fazendo uma pequena pausa para suspirar. – A sério, Sophie, eu não te queria deixar preocupada. O Luke insistiu mesmo muito para eu te ligar, desculpa. Não o devia ter feito... merda. Desculpa.

            – Não. Não. – abanei freneticamente a cabeça, começando a entrar em pânico. – Ele disse mais alguma coisa! Por favor... eu não vou conseguir dormir o resto da noite sabendo que algo me está a escapar.

            – Bem... ele... o ataque de pânico... ele falou com um psicólogo e o psicólogo disse-nos que havia uma rapariga... eu supus que fosses tu. Os meus pais não acreditaram, mas eu soube logo que foste tu. Tu e ele estiveram juntos, não foi?

            – A culpa disto é minha. – baixei o rosto, deixando as lágrimas correrem livremente pelo meu rosto. Tapei-o com a minha mão livre e solucei baixinho, imaginando o sofrimento do loiro. Quando abandonei a sua casa eu sabia que ele não estava realmente bem, e que o nosso contacto teve mais efeitos do que aqueles que ele me mostrava, mas nunca imaginei que algo deste género pudesse acontecer. Nunca pensei que, por minha casa, ele poderia ir parar ao hospital.

            – Não! Não! Era exatamente isso que ele te queria dizer! Ele queria dizer-te que a culpa não é tua! – Jack foi rápido a intervir. – Porque é que eu ainda dou ouvidos àquele rapaz... eu não devia ter telefonado. – ele murmurou. – Desculpa, Sophie. A sério, desculpa. Eu não queria ter-te deixado assim. As coisas vão resolver-se, só tens de lhe dar tempo para se habituar.

            – Eu quero falar com ele. – afirmei inutilmente, tentando parar de chorar. – Quando é que ele sai daí?

            – Não temos a certeza... pode ser ainda hoje, mas se for será daqui a horas. Não podes ficar a noite toda acordada, Sophie. – ele suspirou. – Ouve, eu vou tentar falar com o médico e pedir-lhe para ver o Luke. Tenho a certeza de que ele ainda está acordado, mas eu não prometo nada. Volto a ligar daqui a uns minutos, pode ser?

            – Está bem. – limpei as lágrimas, balançando a cabeça. – Até já... e obrigada.

            – De nada. Fica bem. – e desligou.

            Não podia acreditar que aquilo estava acontecer. Não podia sequer acreditar que a culpada tinha sido eu. Se eu não lhe tivesse tocado nada disto aconteceria e ambos poderíamos dormir uma noite descansada. Luke não teria de ir parar ao hospital com um estúpido ataque de pânico, e eu não me encontraria agora sentada na cama a chorar como uma idiota. Só desejava poder recuar no tempo e reformular as minhas decisões e atos, pois assim não existiriam estes problemas, e, tanto eu como Luke, poderíamos estar bem.

            Não iria conseguir adormecer de novo, e muito menos tencionava deitar-me e esperar a chamada de Jack. Precisava de me levantar e pôr o sangue a circular, pois dessa forma poderia manter-me focada e firme. Levantei-me da cama e vesti um par de calças limpas, apanhando depois o meu cabelo num rabo-de-cavalo desajeitado. Limpei o meu rosto cansado com água fresca e fiz de novo o trajeto até à minha cama, sentando-me. Peguei no telemóvel e marquei o número do Michael, rezando para que ele atendesse. Só o fez ao segundo toque.

            – Que merda? – ele balbuciou, com a voz rouca e adormecida. – Que horas são?

            – Michael. – suspirei, sabendo que ele ainda levaria alguns segundos a acordar. – Ouve-me com atenção. O Luke está no hospital.

            – O quê? Hospital? – as suas palavras foram arrastadas pela confusão e pelo cansaço, mas percebi nelas um tom de preocupação. – Sophie, isto é um sonho? Estás a ter algum episódio de sonambulismo?

            – Não... quem me dera que fosse isso. – tornei a respirar profundamente, esfregando a testa nervosamente. – Desculpa se te acordei, mas eu preciso que me venhas buscar.

            – Mas que horas são, afinal? – ele grunhiu, insatisfeito com o meu pedido. – E porque caralho foi o Luke parar ao hospital? O que é que tu lhe fizeste!?

            – Pelos vistos... magoei-o. – balbuciei. – Ele teve um ataque de pânico e o Jack, o irmão dele, ligou-me. Estou à espera que me ligue de novo para saber quando é que o Luke sai do hospital, mas eu não consigo esperar. A culpa foi minha e eu preciso de ir lá. O Luke precisa de mim.

            – Acalma-te. – pediu-me. – O que é que tu vais fazer ao hospital, idiota? Os pais dele devem estar lá e mesmo que te deixem ir já viste bem que horas são? Ninguém te vai deixar estar com o Luke a uma hora destas, Soph. Ele tem de descansar e tu também.

            – Mas... eu estou tão preocupada. – mordi o lábio inferior com força, sentindo-o quase a rasgar. Eu tinha mesmo de me acalmar, mas para isso precisava também de apoio, e neste momento, Michael não estava a fazer um grande trabalho. – Eu não vou conseguir dormir depois disto. Michael... por favor.

            – Foda-se! – ele praguejou, e depois, de forma rápida e ruidosa, ouvi-o levantar-se da cama. – Tudo bem, eu vou ter contigo. Precisamos de conversar, de qualquer forma. Dá-me cinco minutos!

            Quando desligou a chamada as minhas costas aterraram com força no colchão. Os meus olhos voltaram a encher-se de lágrimas e desta vez eu não evitei o silêncio, deixando leves grunhidos de tristeza escaparem da minha boca. Odiava sentir-me assim, e apesar de já não ser a primeira vez, parecia nunca habituar-me a esta constante tristeza que me revolvia como as ondas do mar. Até Michael parecia contribuir para este meu estado, mesmo sabendo o quão frágil e quebradiça eu me podia tornar. Não queria aborrecer ninguém com os meus problemas, e no fundo eu sabia que ele estava disposto a ajudar-me em tudo, mas por vezes não compreendia o tom com que me falava e a forma como sempre julgava as minhas escolhas.

            Depois de um tempo deitada, decidi que o melhor era preparar-me, por isso levantei-me preguiçosamente, ainda com o sono a tomar as rédeas, e preparei uma mala onde levaria o meu telemóvel e carteira, para o caso de haver uma emergência. Ainda não tencionava acordar os meus pais, pois isso deixá-los-ia preocupados e eles precisavam de descansar convenientemente para o dia de trabalho que os esperava, por isso, muito silenciosamente, desci as escadas até ao andar de baixo e procurei um par de sapatos junto ao hall. Assim que me calcei, abri a porta da frente com calma e parei junto ao alpendre, voltando a fechá-la sem fazer barulho. A noite estava fresca, mas o silêncio era agradável e eu acabei por me sentar nas escadas por um segundo, a apreciar aquela vista deserta, onde as casas permaneciam adormecidas. Depois disso, levantei-me de novo e caminhei vagarosamente até ao portão, avançando pela rua. Não queria correr o risco de Michael fazer demasiado barulho com o carro à frente da porta de minha casa, pois isso de certeza chamaria a atenção dos meus pais ou dos vizinhos, por isso deixei-me perder naquela escuridão, esperando encontrar o meu melhor amigo pelo caminho. Foi o que aconteceu, alguns metros mais à frente.

            – Então mas tu estás maluca!? Não ias esperar por mim!? – perguntou ele, assim que eu abri a porta e saltei para o banco do pendura.

            – Estava só a fazer tempo, Michael. Desculpa ter-te arrancado da cama. – suspirei, assuntando-me com uma bolinha de pelo irrequieta junto aos meus pés. – Tu trouxeste o gato?

            – Ele seguiu-me sem eu dar por isso. – suspirou, enquanto eu pegava no animal e o aninhava no meu colo. – E o gato tem nome, para tua informação.

            – Sim, eu já sei. – revirei os olhos. – Lucas.

             O silêncio durou por alguns minutos, até Michael decidir ligar o rádio. Ele parecia zangado, e apesar de ter um aspeto adorável, aquilo intimidava-me. Os seus cabelos azuis-escuros estavam despenteados e a sua pele pálida, contrastando agressivamente com a t-shirt preta e os calções que envergava. Sentia-me realmente mal por tê-lo acordado, mas não podia telefonar a mais ninguém naquele momento.

            – O que é que aconteceu concretamente? – ele interrogou, passado uns minutos. A sua voz, apesar de branda, trazia um tom ligeiramente agressivo.

            – O Luke foi parar ao hospital com um ataque de pânico, supostamente porque eu lhe toquei. – expliquei, brincando com a cauda felpuda do gatinho. – Nós estivemos juntos esta tarde e... aconteceram algumas coisas novas entre nós.

            – Define "coisas".

             – Não é nada do que estás a pensar. – suspirei. – Nós fomos para casa dele e eu... bem... eu toquei-lhe. Foi isso. Não sei como definir isto melhor. – encolhi os ombros, sentindo-me ridícula por pôr as coisas nestes termos. A verdade era que eu não estava a contar nenhuma mentira, e apesar de soar estranho, as coisas passaram-se exatamente desta forma e não havia outra maneira de as explicar. – Acabámos por nos beijar. Nunca tínhamos estado tão próximos e acho que isso o deixou ansioso. Ele nunca disse que não queria aquela proximidade, mas no fundo eu sabia que algo estava mal. Ele não soube lidar bem com as sensações novas e colapsou.

            – Só isso?

            – Achas pouco?

            – Há pessoas que vão para o hospital por menos, mas... – Michael deteve-se, sem saber o que dizer. – Eu não quero que tu cries muitas expectativas, Sophie.

            – Expectativas em relação a quê?

            – Ao Luke. – um suspiro caiu dos seus lábios, enquanto Lucas me fugia por entre as mãos. O gatinho ronronou, acomodando-se confortavelmente à minha barriga.

            – Ele tem o direito de ser feliz. – murmurei. – Ou não?

            – Sophie, achas mesmo... – ele não terminou aquela pergunta. Já não sabia o que lhe ia na cabeça, ou até mesmo qual era a sua posição em relação a toda esta história, a única coisa que sabia era que Michael jamais apoiaria qualquer relação que eu e o Luke viéssemos a ter, pois eu via a forma como ele me olhava sempre que eu demonstrava algum tipo de preocupação ou amor para com o rapaz de olhos azuis, e isso magoava-me.

            – Acho o quê? – tentei saber, começando a indignar-me. – Acho o quê, Michael?

            – Esquece. – ele respirou fundo. – Esquece mesmo.

            Depois daquilo ambos ficámos em silêncio, entregues aos pensamentos incessantes e venenosos que nos invadiam a mente. A música que tocava no rádio era calma e relaxante, como se àquela hora a única coisa que um condutor precisasse era de adormecer e despistar-se. O relógio marcava as duas e um quarto da madrugada, e eu pensei no castigo que seria levantar-me de manhã e ter de ir às aulas.

            – Sabes, a Li falou comigo. – comentei. – Ela estava triste.

            – Hm. – ele murmurou, encolhendo os ombros. – Eu também estou triste e ninguém quis saber.

            – Mike... – pousei a minha mão no seu ombro, sentindo o calor de Lucas perfurar-me o corpo. Ele parecia ter adormecido. – Sabes que podes desabafar.

            – Eu sei. Eu não estou mal, apenas... sei lá. Foi um ponto de rutura. – voltou a encolher os ombros, sem desviar os olhos da estrada. – Eu gosto muito da Lillian e não quero ficar assim com ela. Quero fazer as pazes e esquecer esta história. Foi ridículo, mas nós somos mesmo assim... precisamos sempre de um bom drama para voltar aos eixos.

            – Então tu não estás zangado com ela?

            – Por mais que queira, não consigo. – ele sorriu. – No fim de contas ela não me fez nada.

– Vocês os dois são demasiado perfeitos um para o outro. Ambos teimosos mas ambos coraçõezinhos de manteiga.

            – Eh... talvez. – os seus olhos encontraram os meus pela primeira vez em algum tempo, e vi o quão sérios eles ficaram. Michael parecia tenso. – Tu sabes que eu não te vou levar ao hospital, certo?

            – O quê?

            – Tu só precisavas de te acalmar, Soph. – Michael falou calmamente, desviando novamente o seu rosto. – Eu sei que estás preocupada e que queres muito falar com o Luke, mas achas que neste momento essa é a melhor coisa a fazer? Ambos devem estar com a cabeça quente e vão dizer coisas que não são reais. Vocês têm muito esse defeito... dizem coisas que não sentem, mas no calor do momento, elas aparecem não se sabe bem de onde. Isso pode parecer algo inofensivo, mas não é. Tem consequências. Ambos acabam por se magoar e iludir. Nenhum de vocês quer isso.

            – Mas...

            – Tu sabes que eu tenho razão. – ele afirmou. – Eu não duvido que gostes do Luke, mas tenho a certeza que cinquenta porcento das coisas que tu já lhe disseste não são verdadeiramente sentidas. Tu tens tanto medo quanto ele, e isso acaba por vos colocar numa posição frágil. Sentem-se tão pressionados pela perfeição e por esse... amor, que acabam completamente destroçados. Se o Luke teve um ataque foi porque pensou demais. Pensar demais nunca é bom. As coisas devem surgir naturalmente e sem esforço, mas ele pensou tanto, forçou os sentimentos, que acabou de forma tão extrema e passou-se.

            – É assim que tu nos vês? – os meus olhos baixaram, vislumbrando agora o corpinho penumbroso de Lucas. Passei as minhas mãos no seu dorso e senti-o arrepiar-se ao meu toque, abrindo de surpresa os seus olhinhos azuis.

            – É assim que toda a gente vos vê. – respondeu ele, sem tirar as mãos do volante.

            Não sabia o que dizer. Não sabia se era suposto chorar ou deixar-me corromper de novo pelo silêncio. Aquelas palavras perfuravam-me o coração e penetravam a minha alma mil vezes mais profundas e dolorosas que qualquer arma podia fazer, e apesar de Michael não as proferir com o intuito de me magoar, eu não evitava sentir-me assim. Cada vez ia mais abaixo, até quase me sentir a afundar num poço sem fim. Era um ciclo vicioso que terminava sempre comigo a sofrer, com o meio termo de felicidade descoberta nas entrelinhas, onde Ashton e Luke tomavam papéis principais mas acabavam por não ser o herói que me resgatava da infelicidade. Eu sabia que no fundo tudo isto se devia às infidelidades emocionais cometidas entre mim e o moreno, e Michael nunca pararia de relembrar o quão adúltera eu era por fazer algo assim. Mas agora, pela primeira vez, ele não me culpava somente a mim, mas também o rapaz de cabelos loiros, que pelos vistos se enganava a si próprio tanto quanto me enganava a mim. Eu não o queria descobrir assim. Não queria acreditar que o que dizíamos um ao outro era fingido ou até mesmo encenado, pois eu nunca senti que as coisas fossem dessa tal forma. Michael nem sequer convivia assim de tão perto, então como podia ele ousar dizer algo desse género? Ele não sabia aquilo que sentíamos nem o que dizíamos um ao outro na solidão dos nossos corpos. Ele somente imaginava e escutava o que todos diziam, e isso não era correto nem tão mais honrado. Ele não podia acusar-me, a mim e a Luke, de sermos negligentes em relação aos nossos próprios sentimentos, pois isso só a nós nos dizia respeito e só a nós cabia decidir.

            – Ok. Tu podes achar o que quiseres mas isso não muda nada. – suspirei, rodando a minha cabeça na direção da janela. – E já que não me vais levar ao hospital então por favor deixa-me em casa. Eu preciso de dormir.

»»»»»»

olááá. não era suposto estar a publicar hoje mas apeteceu-me e deviam ficar felizes hehe. Não estou assim muito, muito satisfeita com este capítulo tbh, mas estou tão meh que nunca o iria deixar melhor, portanto :))

o michael é um sábio, amo-o :)

Como veem, o Luke não ragiu assim tão bem aos toquezinhos e a sua afefobia levou-o para o hospital :( é triste mas é a realidade, upsi 

eu já estou como a sophie tbh, já tenho pena deles todos lmao. As personagens naiveana são todas muito drama af e emocionais e sei lá, chill 

espero que tenham gostado, já sabem que fico à espera das vossas reações eheh <3

bjs, ella. 

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