_Estou com pressa pra ir a faculdade. - Any respondeu sem vontade, puxando o braço - Me solta, por favor.
_Posso te levar se você quiser. - Mark segurou ainda mais firme o braço dela.
_Não preciso de carona. - voltou a puxar o braço - Me solta.
_Algum problema senhorita Portilla? - Hector, o motorista de Poncho, surgiu na hora exata.
_Acho que não. Não é verdade Mark? - Any olhou para as mãos que permaneciam em seu braço.
_Não, nenhum. Só estava oferecendo uma carona. - o sorriso debochado não saía do rosto dele.
_A senhorita Portilla não necessita de carona. Ela tem a disposição os motoristas e carros do senhor Herrera. O senhor Alfonso será informado de seu ato...prestativo. - Hector deu espaço para Anahi seguir a sua frente - Tenha uma boa noite senhor Zepeda.
_Hector. -Any o chamou quando já estavam no carro - Obrigada por me ajudar com o Mark.
_Não precisa agradecer senhorita Portilla, é o meu trabalho garantir sua segurança.
_Mas você é o motorista, não precisava se envolver tanto.
_Sou motorista e segurança senhorita Portilla, por isso o senhor Herrera me deixou encarregado de seu bem mais precioso. Palavras dela.
_Oh...ahn, certo então. - Any corou - mas preciso te pedir uma coisinha Hector. Na verdade duas. - Any esperou ele assentir antes de continuar - A primeira é que me chama por Any ou Anahi e a segunda é que não conte ao Poncho sobre a cena de hoje.
_Mas o senhor Herrera pediu um relatório completo.
_Não quero que ele se preocupe enquanto ainda está viajando ou assim que chegar em casa. Eu prometo que contarei.
_Compreendo Anahi, me certificação em alguns dias se o senhor Herrera foi informado do inconveniente.
Anahi revirou os olhos, Hector sabia ser chato as vezes.
_Poncho! - Any deixou subiu até o quarto na esperança de encontra-lo - Ainda não chegou. - bufou se jogando na cama.
Após as aulas na faculdade, procurou não demorar em discussões e conversas com os colegas e correr pro apartamento esperando encontrar Alfonso, mas ele ainda não havia chegado.
Tirou os sapatos e as roupas, tomou um belo banho pra relaxar e ainda de robe voltou para a cama trocando de canais aleatoriamente.
_Não acredito que Poncho tem isso... - olhava incrédula para o filme pornô que estava passando.
Boquiaberta e curiosa, continuou assistindo, tombando a cabeça de um lado para outro, cenho franzido.
_Como ela consegue fazer isso? - totalmente abismada e compenetrada.
_Eu também não sei. Quer descobrir? - Alfonso estava parado a porta, olhando a cena e sorrindo.