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_E aí, como foi?! - Mai perguntou empolgada quando Any entrou no pequeno apartamento que dividiam o aluguel.
_Ele não reconheceu meu nome. - as lágrimas rolando por seu rosto - Nem mesmo aceitou me ver.
Mai puxou a amiga para os seus braços, acariciando os cabelos dela.
_Oh Any, me perdoe por ter insistido tanto que você fosse atrás dele. Me perdoa amiga, eu deveria saber que ele é frio e mesquinho como todo ricaço.
Para sorte das duas, aquele era um dia de folga e puderam ficar jogadas no sofá, conversando ou apenas deixando o tempo passar.

Alfonso chegou a sua cobertura no final da tarde, exausto, estressado, mas com a sensação de que perdera algo muito importante. Aquela ligação da recepção que não pôde atender e deixou por conta de Bryan, o intrigava. Não conseguia deixar de pensar naquilo, ocorreu algo diferente naquele dia, e ele não sabia o quê.
Serviu-se uma dose de uísque parou em frente as janelas que tomavam conta de toda a parede da sala, olhando Manhattan a seus pés, mas um vazio no peito.
_Oi mãe. - Alfonso respondeu ao celular - Estou bem sim...também tenho saudades, mas espero que se divirtam muito aí em Aspen...estou me cuidando sim mãe...manda um abraço pro papai...eu também te amo mãe. - desligou o celular, depositou o copo sobre a bancada do bar e subiu para o seu quarto em busca de um descanso que nunca vinha.

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