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Muito tempo passou, mas a culpa permaneceu intacta em Theresa até hoje.
Mas será que ela era realmente culpada pela morte da própria mãe?
Os pequenos cortes em seus braços e pernas diziam que sim, ela tinha culpa, afinal senão tivesse acusado sua própria mãe ela estaria viva até hoje.
Hoje ela se encontra deitada em posição fetal no meio de entulhos. Suas lágrimas já esgotaram-se, assim como sua força para seguir em frente. Não sabia quanto tempo estava no chão frio, até ver pela janela o sol indo embora, dando lugar a lua majestosa no meio de inúmeras estrelas.
Tentou levantar, porém uma pontada em suas costelas a fez gemer alto e voltar para a mesma posição, abraçando seu próprio corpo na tentativa inútil de se proteger.
-Por que eu sou tão fraca? - Se questionou. -Por que eu não consigo me defender?