Learning to love again.

By _vivianmoraes

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"Você e eu poderíamos aprender a amar de novo depois de todo esse tempo Talvez tenha sido assim que eu soube... More

Dakota Johnson!
Jamie Dornan!
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AVISO!
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BÔNUS - Amber!
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Bônus - AMBER!
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BÔNUS - Henry! (Parte 1)
BÔNUS - Henry! (Parte 2)
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EPÍLOGO!
BÔNUS EXTRA!
AGRADECIMENTOS!
NEWS!

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By _vivianmoraes

Dakota!

Eu sai correndo daquele carro antes que fizesse qualquer besteira. Subi as escadas na velocidade da luz e demorei uma vida ate encontrar a chave na minha bolsa de mão e abrir a porta.

Assim que eu consegui trancar a porta, encostei a cabeça nela, tentado me acalmar da pequena maratona e acalmar os meus nervos.

Céus, eu queria beijá-lo! Eu queria muito beijá-lo. E quase cometi esse pecado, se não fosse graças ao meu resto de sanidade mental, eu ainda estaria aos beijos com ele. E me arrependeria amargamente depois.

Respirei fundo mais uma vez, arranquei minhas sandálias e caminhei ate o quarto tentando não fazer barulho.

Nina dormia encolhida no cantinho da cama e o abajur estava aceso.

Coloquei as sandálias em um cantinho e fui para o banheiro. Tirei toda a maquiagem e joguei água gelada no rosto varias vezes, ainda tentando me acalmar.

Enxuguei o rosto e olhei para o meu reflexo no espelho.

- Você é ridícula! - Eu sussurrei baixinho e ri comigo mesma.

Voltei para o quarto, vesti um pijama qualquer e me deitei, tentando não mexer a cama pra que Nina não acordasse, mas não teve jeito.

- Mamãe? - Ela resmungou baixinho, abrindo pouco os olhos e se aconchegando perto de mim.  

- Shhhh! - Eu envolvi meu braço em volta dela e beijei o topo de sua cabeça. - A mamãe está aqui, meu amor. - Fiz carinho nela e dois minutos depois ela voltou a pegar no sono, já eu, não consegui pregar o olho, repassando todos os acontecimentos da noite ma cabeça.

Primeiro, eu estava feliz. De alguma forma, depois de muitos anos, eu finalmente pude me sentir como a garota de vinte e três anos que eu sou. Sai com uns amigos pra dançar, bebi uns drinks e me diverti, coisa que eu nem sabia o que era, ha muito tempo.

Arrumei ate um namorado. Tapei a boca, escondendo o riso que queria sair. Ainda que fosse de mentirinha, eu gostei da sensação de ser "namorada" de Jamie Dornan.

Esse homem estava fazendo rebuliços com a minha cabeça desde que pus os olhos nele. Desde o que aconteceu comigo, o que me fez criar essa barreira contra todos os homens que se aproximassem, ele ate hoje, foi o único que tem conseguido se aproximar sem que eu me afaste. E eu não consigo entender o porque disso.

Nem sei porque eu estou pensando nessas coisas. Ele é um homem comprometido e vai se casar mais cedo ou mais tarde. Sorte de Amelia tê-lo como noivo. Pelo pouco que eu o conheço, ele parece ser um homem de ouro. Bem resolvido profissionalmente, íntegro, bom caráter, alem de ser lindo, ter o sorriso lindo, a voz linda, um cheiro maravilhoso e ainda gosta de Bob Dylan.

"Você parece uma adolescente apaixonada Dakota!"

Será? Não, não, não. Eu não posso e não vou me apaixonar. Não por ele. Não por um cara comprometido. Por um outro alguém, talvez...

Desde que Eloise me disse que eu mereço uma segunda chance e que eu fui cabeça dura por muitos anos por achar que todos os homens eram iguais e por não ter aproveitado mais da vida, é que eu não paro de pensar nisso.

Minha tia já tinha me dito isso, Jesse e Arielle também e eu nunca dei ouvidos. Briguei com eles algumas vezes por achar que se intrometiam demais na minha vida. Precisou que uma estranha, que conhecia pouco de mim, mas que agora era uma das minhas melhores amigas, me dissesse isso, para que talvez as coisas começassem a fazer algum sentido.

Eu pensei tanto que acabei cochilando. O que eu imaginei terem sido algumas horas, foram apenas alguns minutos. Nina já tinha rolado do aconchego dos meus bracos para o canto da cama de novo e eu decidi me levantar, já que não conseguiria dormir de novo. Cobri minha filha e me pus para fora da cama.

Fui para a cozinha e decidi fazer um café. Depois de pronto, peguei um pedaço de bolo e fiquei olhando o céu e os poucos raios de sol de um fim de verão, que começavam a aparecer timidamente.

- Ei filha! - Só percebi que tinha cochilado no sofá, quando minha tia me acordou. - Você dormiu aqui? - Eu me sentei e me espreguicei.

- Não tia. Só cochilei. Não dormi a noite e fiquei perambulando por ai. É... Eu fiz café... - Ela sorriu.

- Eu sei. Já tomei e estou indo ao mercado agora cedo comprar algumas coisas.

- Que horas são?

- Quase 8h da manhã.

- Nossa, então eu cochilei bem. - Eu disse meio confusa e ela deu um sorriso.

- Eu vou indo. Se cuida! - Ela me deu um beijo na testa e saiu.

Nina ainda estava dormindo, minha tia com certeza demoraria no mercado porque sempre encontrava as comadres dela por lá e eu resolvi ligar para Arielle. Ela me faria companhia eu ainda poderia desabafar com ela. Talvez me desse uma luz... Ou não.

- Dakota Johnson, você sabe que horas são? - Ela disse quando atendeu o celular na segunda chamada.

- Quase 8h da manhã. Por quê?

- E isso são horas de ligar pra uma pessoa em pleno sábado? - Eu tive que rir.

- Para de drama Arielle. Eu sei que você já esta acordada a tempos porque não pode deixar de lado sua corridinha matinal.

- Claro amiga. Preciso manter o corpinho. E você, caiu da cama?

- Eu nem dormi, pra falar a verdade.

- Ih, vi que tem coisa ai...

- Vem aqui pra casa e toma café comigo.

- OK. Daqui a pouquinho eu chego ai.

- Aproveita e traz umas bombas de chocolate maravilhosas pra gente. - Ela riu.

- Sim senhora. Beijo! - Ela desligou.

Mais ou menos vinte minutos depois, a campainha tocou.

- Ei amiga! - Nós nos abraçamos e ela balançou o pacote com as bombas de chocolate me fazendo sorrir feito criança.

Eu servi café para ela e nos sentamos para colocar os assuntos em dia.

- Vai, desembucha. - Ela atirou.

- Sobre o que?

- Você não passou a noite em claro atoa, Dak. Pode ir contando... - Eu suspirei.

- Bem, eu sai ontem e...

- Pera ai, você o que? - Ela disse meio indignada.

- Eu sai ontem. - Eu disse baixinho, quase envergonhada, percebendo que ela ficaria chateada. Arielle já tinha tentado me tirar de casa milhões de vezes e eu nunca quis.

- Ah... Você saiu ontem... Interessante. - Ela disse em tom de ironia. - E foi onde?

- Numa boate... Amnesia. - Eu não estava gostando do rumo dessa conversa. Não queria minha melhor amiga chateada comigo.

- Uma das melhores casas noturnas da cidade e deixa eu adivinhar, com a tal Eloise? - Eu abaixei a cabeça e ela entendeu que isso era um sim. - Bom, fico feliz por ela ter conseguido fazer o que eu venho tentando há anos. - Ela deu um sorriso forçado.

- Ari, por favor, não fica chateada comigo. Eloise quase me arrastou pra lá.

- Não estou chateada. Quer dizer, um pouquinho. Mas vê se da próxima vez me convida. - Ela fez uma careta. - Vai continua. - Eu sorri.

- Eu arrumei um namorado. - O queixo de Arielle quase foi no chão e eu dei uma gargalhada. - Foi de mentirinha. Mas eu ate que gostei. - Eu confessei.

- Meu Deus! - Ela pôs a mão sobre o peito. - Eu já estava acreditando que um milagre divino tinha acontecido. - Nós rimos. Me conta, quem era seu "namorado"? - Ela fez as aspas com as mãos.

- Jamie Dornan! - Ela arregalou tanto aqueles olhos verdes que eu achei que eles fossem datar do seu rosto a qualquer momento.

- Espera... O chefão da empresa que você trabalha? - Eu assenti. - O mesmo cara que você esbarrou no seu primeiro dia?

- Sim.

- E o mesmo que te fez companhia num cappuccino no meio da tarde?

- Aham.

- Aquele lindo, maravilhoso, gostoso que você vê todos os dias?

- Si... Arielle!!! - Ela deu uma gargalhada.

- Hum... Então quer dizer que você também acha isso tudo dele? - Eu fiz cara de brava pra ela e ela riu. - Mas me conta, o que houve?

Eu contei pra ela toda a historia, desde o começo, ate a parte que ele me deu carona ate em casa.

- Mas ele é um cavalheiro! Tô impressionada e diga-se de passagem, adorei sua performance como namorada dele; - Ela deu um sorrisinho.

- Sim, ele foi um cavalheiro e o pior de tudo é que... - Eu hesitei.

- É que? - Ela repetiu, esperando que eu terminasse.

- Ai Arielle, me deu uma vontade sem tamanho de beija-lo. - Eu cobri o rosto com as mãos por alguns segundos e quando eu voltei a olhar pra ela, ela estava com a boca aberta em um "o" perfeito, seguido de um sorriso.

- E não beijou por quê?

- Você ficou maluca? Ele é comprometido. O cara vai casar e ele pensaria que eu sou o que? - Ela revirou os olhos.

- Só acho que  você pensa demais e age de menos e ta sempre preocupada com a opinião dos outros. Eu no seu lugar, tinha beijado e ainda tinha ido pra cama com ele, se ele quisesse. - Eu ri.

- Eu sei bem que você tinha feito isso. - Ela deu de ombros. 

Arielle tinha esse jeito maluco de levar a vida, sem se preocupar em se apegar. Não pensava em se casar e ela nunca tinha falado sobre filhos. Era muito independente, segura de si, livre, leve e solta, como ela dizia e a melhor amiga que alguém poderia ter.

- Juntando todos esses fatos.... - Ela começou - Chegamos à conclusão de que  você está apaixonada por ele. Simples.

- Acho que você enlouqueceu de vez. Eu não estou apaixonada por ele.

- Isso. A primeira fase que condena que você está de fato apaixonada é a negação. Você no fundo sabe que está apaixonada, mas finge negar pra si mesma e ainda afirma a negação para a primeira pessoa que te aborda sobre o assunto.

- E de onde você tirou isso doutora Arielle? - Ela riu.

- De lugar nenhum. Eu apenas sei.

***

Na segunda-feira, assim que eu cheguei na empresa e entrei no elevador, dois homens lindos me fizeram companhia: Jamie e Matthias.

- Bom dia Dakota! - Meu chefe me cumprimentou e Jamie fez o mesmo. Mas o bom dia dele foi seguido de um sorriso torto como quem dizia: "nós saímos na sexta e eu te dei uma carona pra casa". Senti minhas bochechas ficarem vermelhas na mesma hora.

Chegamos ao nosso andar. Jamie seguiu para sua sala, Matthias e eu, em direção a nossa ala. Eu coloquei minha bolsa em cima da mesa e antes que eu pudesse me sentar, meu celular tocou.

- Eloise?

- Oi amiga. Você já chegou? - Ela disse sem sua costumeira animação e eu me preocupei.

- Sim, acabei de chegar. Por que? Aconteceu alguma coisa?

- Você pode vir até a minha sala um minutinho? Preciso falar com você...

- Claro. Eu já desço ai. - Desliguei o celular.

Cheguei no elevador, desci ao andar embaixo do que eu estava, falei com a secretária de Eloise e ela disse que Elô já me esperava.

Bati na porta e coloquei a cabeça pra dentro e ela sorriu.

- Entra amiga. - Eu entrei, fechei a porta e me sentei nas poltronas à frente da mesa dela. Ela suspirou e entrelaçou os dedos em cima da mesa, olhando fixamente para eles.

- Dak, eu queria te pedir desculpas. - Eu franzi a testa e ela continuou. - Eu te chamei pra sair e naquela empolgação com o Luke, acabei te deixando sozinha na boate, sumi o final de semana inteiro e to me sentindo péssima por isso. - Ah, então era isso? Resolvi brincar um pouquinho com ela.

- Eu fiquei muito chateada Elô. Poxa, tive que me virar sozinha porque você simplesmente desapareceu sem dizer nada, Victor também sumiu e eu fiquei la, jogada ao relento. - Eloise estava a ponto de chorar com o meu drama, se sentindo super culpada, tadinha.

- Ai amiga, me perdoa, por favor. Eu sou uma burra mesmo. Não devia ter te deixado sozinha, não na primeira vez que você aceita sair comigo. Me perdoa. - Ela choramingou e eu dei uma risadinha.

- Calma Elô, eu tô brincando amiga. Fica tranquila, eu não tenho nada que perdoar. Você estava com o seu amor e além do mais, seu irmão me fez companhia.

- Meu irmão? - Ela disse, claramente querendo saber qual deles.

- É... Jamie. - Seu sorriso se iluminou e sua alegria foi tanta que pude ver confetes saindo de seus cabelos.

- E ai?

- E ai o que?

- O que rolou?

- Como assim o que rolou? Nada. Fizemos companhia um pro outro porque ele também foi abandonado e depois ele me deu uma carona pra casa. Só isso.

- Hum... Sei... - Ela disse com um sorrisinho desconfiado e eu tratei de me levantar logo e sair dali.

- Quero saber tudo sobre você e Luke viu. Almoçamos juntas?

- Claro.

- Ok então. - Jogamos beijos uma pra outra e eu voltei para o meu andar, para a minha mesa e para os meus números.

O dia foi normal e tudo já estava organizado para amanhã . Na hora do almoço, minha glicose chegou a subir, graças à Eloise e sua melação sobre o final de semana perfeito com Luke e agora eu ja estava juntando as minhas coisas para ir embora.

- Dakota? - Matthias surgiu ao meu lado me dando um susto. - Te assustei? - Ele sorriu.

- Um pouquinho. - Eu ri nervosa.

- Aceita uma carona pra casa?

- Não, não precisa. Se eu der uma corridinha, ainda da tempo de pegar o ônibus.

- Me diz para que pegar um ônibus se eu posso te dar uma carona? Não vai me custar nada e eu aposto que as poltronas do meu carro são bem mais confortáveis que as do ônibus. - Eu tive que rir e ele riu junto.

- Quanto a isso, eu não tenho dúvida. - Ele sorriu.

- E então?

- Tudo bem, eu aceito a carona. - Ele voltou a sorrir e nós descemos juntos até o estacionamento.

Matthias abriu a porta do carona pra mim e eu entrei. Ele deu a volta no carro e entrou também e deu partida, saindo do estacionamento e pegando a avenida. Ele perguntou meu endereço e colocou no GPS. Por incrível que pareça, eu não estava me sentindo confortável em um ambiente tão pequeno com ele assim. Não tanto quanto me senti com Jamie. 

E porque diabos eu estou pensando nele agora? Matthias era meu chefe e isso era só uma carona que ele teve a gentileza de me oferecer. Só isso.

Durante o caminho, conversamos sobre trabalho. Pra variar e ele me contou sobre uma reunião importante que eles teriam com um cliente da Flórida sobre um projeto milionário e que se a Dornan conseguisse, milhões cairiam na conta e o nome da da empresa, continuaria no topo.

- Bom, chegamos! - Ele disse.

- Obrigada pela carona! - Eu agradeci já com a mão na porta do carro pra sair, mas ele me segurou.

- Queria dizer que você estava mais linda do que nunca sexta-feira na boate! - Ele sorriu e eu já estava começando a ficar nervosa com aquilo. - Eu é que não pude ficar porque tive uns assuntos pra resolver. - Já posso imaginar os assuntos: mulher.

- Ah claro. - Eu disse e dei um sorrisinho e ele começou a passar os dedos pela minha bochecha, fazendo um carinho e chegou mais perto de mim e eu percebi o que ele ia fazer. Quando ele se aproximou mais, e abriu um pouco os lábios para me beijar, eu virei o rosto.

Ele segurou o meu queixo gentilmente, fazendo com que eu olhasse para ele.

- Você não quer? - Ele perguntou ainda acariciando meu rosto.

- Matthias não. Você é meu chefe, é lindo, uma pessoa muito bacana, um bom amigo e é só isso. Não confunda as coisas por favor. - Ele se afastou, claramente frustrado.

- Tudo bem.

- Eu espero que isso não afete nosso relacionamento na empresa... - Eu disse com certo receio e felizmente, ele sorriu.

- De jeito nenhum, Dakota. Você é uma excelente funcionária e eu sei bem separar trabalho de outras coisas.

- Perfeito. Obrigada pela carona e boa noite! - Ele apenas assentiu, eu sai do carro e ele se foi.

Quando pus os pés pra fora, senti a brisa da noite nova-iorquina me abraçar, seguida de um calafrio, porque tive a impressão de estar sendo observada. Olhei para os lados, procurei por alguém que talvez eu conhecesse e nada. Talvez fosse alguma paranoia minha. E eu esperava mesmo que fosse.

Oi amorzinhos!!! Mais um capitulo quentinho pra vocês. Espero que gostem e comente, e mandem estrelinhas!!!

SPOOOOILEEER!!!

Proximo capitulo, Jamie vai conhecer a Nina!!!!

Beijuuuuuuu

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