Quando voltamos para o convento — três dias depois do previsto — eu estava exausta. Não havia ninguém acordado, é claro que não haveria, já passava da meia-noite. Vou para o meu quarto praticamente me arrastando, os corredores como sempre escuros, por isso dava para sair de meu quarto sem ser notado, quem andaria em pleno turvo? Só eu mesmo.
Abro a porta, jogo a bolsa no chão e não me dou o trabalho de ligar a luz, estou cansada até pra isso. Me jogo na cama mas acabo chocando meu corpo com outro corpo, a pessoa deitada em minha cama geme de dor, um gemido masculino.
— Alex? — começo a pegar em seu corpo para ver se era ele mesmo.
— Hm — seu corpo virar. Ai meu Deus! Eu cai nas costas dele.
— Machuquei você?
— Talvez — me jogo novamente em cima dele. Seguro seu rosto no escuro e o beijo, nossos dentes batem na urgência que tenho em encontrar os seus lábios mas não me importo. Pelo visto nem ele, pois me envolve com dois braços e me aperta. Coloco as mãos em seus cabelos e faço carinho, paramos de nos beijar e simplesmente enterro meu rosto em seu pescoço e sinto seu cheiro.
— Sentiu saudades? — pergunta ainda me segurando firme.
— Nem um pouco — minha voz sai abafada em seu pescoço — Sentiu saudades?
— Eu não, mas meu pau sim — rio, não sei bem o porque, mas rio. Provavelmente é o cansaço tomando conta de mim. — O que você está usando?
— Um vestido que Berlinda me deu.
— Preciso ver isso.
— Não será necessário, ele é bem simp… — mas Alex já estava levantando da cama.
— Não importa se ele é simples, o importante é que ... — ascende a luz. Ele estava com um sorriso no rosto, mas o que logo some quando ela me ver.
— Eu falei que era simples. Madre me deu porque achou que estava fazendo muito calor, e… Alex para de me olhar assim, eu sei que ele não é bonito.
— Você é linda.
— E antes eu não era? — franzo o cenho.
— As únicas coisas que já vi você usando foi aquela roupa horrível de freira, e você nua. — ele deixar a luz ligada quando voltar pra cama, deitando entre minhas pernas. — Apesar de gosta bastante do seu visual nude, mas esse vestido deixo você ainda mas linda, isso mostra o que o mundo tá perdendo, e eu também.
— Oi? — ele não me responde, simplesmente me beijar.
— Cansada?
— Nem um pouco.
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Dessa vez não foi como antes, não houve aquele desespero, ele foi lento. Beijou cada parte meu corpo sem nenhuma urgência, tudo foi tão calmo e carnal, isso era fazer amor. Levanto minha cabeça de seu tórax e o fito, ele está olhando pro teto como se nele tivesse as respostas para suas perguntas.
— Minha cartela de anticoncepcional está acabando. — informo. Eu não sabia onde ele comprava, mas pediu para avisá-lo quando estivesse acabando.
— Quando amanhecer eu vou comprar. — assenti e volto a deitar minha cabeça em seu tórax, não demorar muito e acabo dormindo.
Acordo de súbito mais tarde. Estou sozinha em minha cama, o que já era de se esperar. Volto a deitar minha cabeça no travesseiro mas levanto novamente. Havia outra cartela de anticoncepcional em cima da mesinha, sorrio enquanto volto a dormir.
🍎🍎🍎
— Você tem certeza?
— Sim, acho que todas aqui já imaginavam isso.
— E resolveu sair só agora…?
— Aqui não é o meu lugar — Meredite olhar pro céu — Não vou ficar fingindo ser uma coisa que não sou.
— Entendo — mas do que ela imaginava.
— Queria ser que nem … o que é isso?
— O quê?
— Isso. — levanta um pouco o meu vestido. Como estávamos no verão, nós freiras poderíamos usar vestidos curtos (o curto que eu estou me referindo é depois do joelho ou no meio da canela) o meu era depois do joelhos. Quando sentei, meu vestido deve ter levantado um pouco e eu não havia percebido. — Isso é marca de uma mão?
— Eu não sei. — talvez Alex não tenha sido tão delicado ontem à noite. Ele deve ter apertado enquanto fazia carinho em minha perna, que acabou ficando a marca vermelha de cinco dedos. — Talvez tenha sido eu sem querer, os mosquitos fazem a festa em meu quarto.
— Parece mãos maiores. — abaixo meu vestido.
— Você deve estar imaginando coisas.
— Imaginei cheiro de cigarro em suas roupas, tô imaginando marcas de mãos de homem em sua coxa, ando imaginando que você parece mais madura? — pareço mais madura?
—Sim — levanto do banco — Tenho que ir.
— Você anda aprontando alguma coisa Eva, e eu vou descobrir o que.
🍎🍎🍎
Sempre achei o confessionário do convento um exagero. Pra que um local tão grande, se era só um lugar para as pessoas se ajoelharem e se confessarem. Mas pensando por outro, o padre deve sentir bastante calor ali dentro. Ajoelho e vejo a sombra do padre lá dentro, não vou dizer tudo pra ele, só as coisas básicas.
— Padre, vim me confessar.
— É mesmo, doce Eva? — abro um sorriso, e sei que ele está sorrindo também — Andou pegando, irmã?
— Então é aqui que tem andado.
— Se não posso transar pela manhã, e nem fumar, o que me resta é escutar esse bando de freiras se confessar.
— As irmãs guardam muitos segredos? — pergunto curiosa.
— Tsc tsc, nem pensar. Não vou dizer pra você o que suas irmãs andam fazendo.
— Mas o que elas poderiam andar fazendo?
— Nada que chegue aos pés do que você tem andado fazendo na biblioteca.
— Não sei do que você está falando. — finjo inocência.
— Tem pecado? — agora era o seu lado padre falando.
— Sim.
— Com o quê?
— Eu faço coisas — olho de um lado pro outro pra ver se vem alguém. Ninguém a vista.
— Que tipo de coisas?
— Coisas bastante boas.
— Boas?
— Bastante, boas.
— Porra, Eva — finjo espanto.
— Padre, você xingou — levanto.
— É claro que xinguei, você não pode simplesmente vim aqui e me deixar de pau duro … Eva? Cadê você? — abro a porta do confessionário.
— Sempre tive curiosidade de saber como era aqui dentro — entrou fechando a porta — Quero testar uma coisa.
— Irmã, seu lugar de confessar não é aqui — pelo seu sorriso, sei que ele estava gostando da situação.
— Eu sei — me ajoelho abrindo suas pernas, apoio minhas mãos em suas coxas e subo até chegar no cinto de sua calça. Alex segura minhas mãos.
— Tem certeza? Da última vez você…
— Shhh, eu consigo — ele parece pensar um pouco, mas acaba soltando minhas mãos, me deixando abrir seu cinto. Abro o botão da calça e desci o zíper, o cós de sua cueca com o nome Calvin Klein fica a mostra. Abaixo a frente de sua cueca e libero o seu pau, seguro ele em minhas mãos. Alex fica tenso. No lugar dele também ficaria, na primeira vez que tentei fazer atividades oral com Alex, eu me engasguei e tive um ataque de tosse. Depois daquele dia nunca mais tentamos, bem, até hoje. Faço movimentos de vai e vem com minha mão em seu membro, quando vejo que já estar grande o suficiente, coloco a boca na cabeça de seu pênis. Alex fechar os olhos, desço mais um pouco e volto, tiro da boca fazendo um Pop com os lábios, começo a chupa os lados que minha boca não irá consegue alcançar.
— Padre, vim me confessar — alguém diz do outro lado do confessionário. Levanto a cabeça e vejo Alex xingar mexendo só os lábios sem sair nenhum som. A pessoa do outro lado não conseguia me ver, pois eu estava de joelhos e a única sombra que se podia ver era a dele.
— Diga irmã — ele fala mas olha para mim e gesticula com os lábios: — Continua.
E eu continuei.