Convento

Par raissasodre98

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Tentação: É um estímulo ou indução a um ato que pareça atraente, ainda que seja inapropriado ou contradiga al... Plus

I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
Epílogo
Nota da Autora

XIII

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Par raissasodre98

Quando voltamos para o convento — três dias depois do previsto — eu estava exausta. Não havia ninguém acordado, é claro que não haveria, já passava da meia-noite. Vou para o meu quarto praticamente me arrastando, os corredores como sempre escuros, por isso dava para sair de meu quarto sem ser notado, quem andaria em pleno turvo? Só eu mesmo.

Abro a porta, jogo a bolsa no chão e não me dou o trabalho de ligar a luz, estou cansada até pra isso. Me jogo na cama mas acabo chocando meu corpo com outro corpo, a pessoa deitada em minha cama geme de dor, um gemido masculino.

— Alex? — começo a pegar em seu corpo para ver se era ele mesmo.

— Hm — seu corpo virar. Ai meu Deus! Eu cai nas costas dele.

— Machuquei você?

— Talvez — me jogo novamente em cima dele. Seguro seu rosto no escuro e o beijo, nossos dentes batem na urgência que tenho em encontrar os seus lábios mas não me importo. Pelo visto nem ele, pois me envolve com dois braços e me aperta. Coloco as mãos em seus cabelos e faço carinho, paramos de nos beijar e simplesmente enterro meu rosto em seu pescoço e sinto seu cheiro.

— Sentiu saudades? — pergunta ainda me segurando firme.

— Nem um pouco — minha voz sai abafada em seu pescoço — Sentiu saudades?

— Eu não, mas meu pau sim — rio, não sei bem o porque, mas rio. Provavelmente é o cansaço tomando conta de mim. — O que você está usando?

— Um vestido que Berlinda me deu.

— Preciso ver isso.

— Não será necessário, ele é bem simp… — mas Alex já estava levantando da cama.

— Não importa se ele é simples, o importante é que ... — ascende a luz. Ele estava com um sorriso no rosto, mas o que logo some quando ela me ver.

— Eu falei que era simples. Madre me deu porque achou que estava fazendo muito calor, e… Alex para de me olhar assim, eu sei que ele não é bonito.

— Você é linda.

— E antes eu não era? — franzo o cenho.

— As únicas coisas que já vi você usando foi aquela roupa horrível de freira, e você nua. — ele deixar a luz ligada quando voltar pra cama, deitando entre minhas pernas. — Apesar de gosta bastante do seu visual nude, mas esse vestido deixo você ainda mas linda, isso mostra o que o mundo tá perdendo, e eu também.

— Oi? — ele não me responde, simplesmente me beijar.

— Cansada?

— Nem um pouco.

                         🍎🍎🍎

Dessa vez não foi como antes, não houve aquele desespero, ele foi lento. Beijou cada parte meu corpo sem nenhuma urgência, tudo foi tão calmo e carnal, isso era fazer amor. Levanto minha cabeça de seu tórax e o fito, ele está olhando pro teto como se nele tivesse as respostas para suas perguntas.

— Minha cartela de anticoncepcional está acabando. — informo. Eu não sabia onde ele comprava, mas pediu para avisá-lo quando estivesse acabando.

— Quando amanhecer eu vou comprar. — assenti e volto a deitar minha cabeça em seu tórax, não demorar muito e acabo dormindo.

Acordo de súbito mais tarde. Estou sozinha em minha cama, o que já era de se esperar. Volto a deitar minha cabeça no travesseiro mas levanto novamente. Havia outra cartela de anticoncepcional em cima da mesinha, sorrio enquanto volto a dormir.

                            🍎🍎🍎

— Você tem certeza?

— Sim, acho que todas aqui já imaginavam isso.

— E resolveu sair só agora…?

— Aqui não é o meu lugar — Meredite olhar pro céu — Não vou ficar fingindo ser uma coisa que não sou.

— Entendo — mas do que ela imaginava.

— Queria ser que nem … o que é isso?

— O quê?

— Isso. — levanta um pouco o meu vestido. Como estávamos no verão, nós freiras poderíamos usar vestidos curtos (o curto que eu estou me referindo é depois do joelho ou no meio da canela) o meu era depois do joelhos. Quando sentei, meu vestido deve ter levantado um pouco e eu não havia percebido. — Isso é marca de uma mão?

— Eu não sei. — talvez Alex não tenha sido tão delicado ontem à noite. Ele deve ter apertado enquanto fazia carinho em minha perna, que acabou ficando a marca vermelha de cinco dedos. — Talvez tenha sido eu sem querer, os mosquitos fazem a festa em meu quarto.

— Parece mãos maiores. — abaixo meu vestido.

— Você deve estar imaginando coisas.

— Imaginei cheiro de cigarro em suas roupas, tô imaginando marcas de mãos de homem em sua coxa, ando imaginando que você parece mais madura? — pareço mais madura?

—Sim — levanto do banco — Tenho que ir.

— Você anda aprontando alguma coisa Eva, e eu vou descobrir o que.

                          🍎🍎🍎

Sempre achei o confessionário do convento um exagero. Pra que um local tão grande, se era só um lugar para as pessoas se ajoelharem e se confessarem. Mas pensando por outro, o padre deve sentir bastante calor ali dentro. Ajoelho e vejo a sombra do padre lá dentro, não vou dizer tudo pra ele, só as coisas básicas.

— Padre, vim me confessar.

— É mesmo, doce Eva? — abro um sorriso, e sei que ele está sorrindo também — Andou pegando, irmã?

— Então é aqui que tem andado.

— Se não posso transar pela manhã, e nem fumar, o que me resta é escutar esse bando de freiras se confessar.

— As irmãs guardam muitos segredos? — pergunto curiosa.

— Tsc tsc, nem pensar. Não vou dizer pra você o que suas irmãs andam fazendo.

— Mas o que elas poderiam andar fazendo?

— Nada que chegue aos pés do que você tem andado fazendo na biblioteca.

— Não sei do que você está falando. — finjo inocência.

— Tem pecado? — agora era o seu lado padre falando.

— Sim.

— Com o quê?

— Eu faço coisas — olho de um lado pro outro pra ver se vem alguém. Ninguém a vista.

— Que tipo de coisas?

— Coisas bastante boas.

— Boas?

— Bastante, boas.

— Porra, Eva — finjo espanto.

— Padre, você xingou — levanto.

— É claro que xinguei, você não pode simplesmente vim aqui e me deixar de pau duro … Eva? Cadê você? — abro a porta do confessionário.

— Sempre tive curiosidade de saber como era aqui dentro — entrou fechando a porta — Quero testar uma coisa.

— Irmã, seu lugar de confessar não é aqui — pelo seu sorriso, sei que ele estava gostando da situação.

— Eu sei — me ajoelho abrindo suas pernas, apoio minhas mãos em suas coxas e subo até chegar no cinto de sua calça. Alex segura minhas mãos.

— Tem certeza? Da última vez você…

— Shhh, eu consigo — ele parece pensar um pouco, mas acaba soltando minhas mãos, me deixando abrir seu cinto. Abro o botão da calça e desci o zíper, o cós de sua cueca com o nome Calvin Klein fica a mostra. Abaixo a frente de sua cueca e libero o seu pau, seguro ele em minhas mãos. Alex fica tenso. No lugar dele também ficaria, na primeira vez que tentei fazer atividades oral com Alex, eu me engasguei e tive um ataque de tosse. Depois daquele dia nunca mais tentamos, bem, até hoje. Faço movimentos de vai e vem com minha mão em seu membro, quando vejo que já estar grande o suficiente, coloco a boca na cabeça de seu pênis. Alex fechar os olhos, desço mais um pouco e volto, tiro da boca fazendo um Pop com os lábios, começo a chupa os lados que minha boca não irá consegue alcançar.

— Padre, vim me confessar — alguém diz do outro lado do confessionário. Levanto a cabeça e vejo Alex xingar mexendo só os lábios sem sair nenhum som. A pessoa do outro lado não conseguia me ver, pois eu estava de joelhos e a única sombra que se podia ver era a dele.

— Diga irmã — ele fala mas olha para mim e gesticula com os lábios: — Continua.

E eu continuei.

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