VI

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— O que é isso? 

Eu já havia parado de chorar há algum tempo.

— Anticoncepcional. — Alex ajeita a bandeja em minha cama.

— Anti… o quê? — olho para o remédio com quatro fileiras.

— Isso impede você de ficar grávida.

— Grávida?!

Minha garganta logo se transformar em um nó. Cansei de chorar, mas o pensamento que rodeia minha cabeça me faz querer fazer diferente.

— Não comece a chorar, eu não gozei dentro. — ele pegar um pão de dentro da minha bandeja de café.

— E isso faz alguma diferença? — puxo a bandeja para perto de mim.

— É claro que faz. Mas tome essas pílulas todo dia, no mesmo horário, ou elas não terão efeito.

— E se eu estiver grávida? — um tremor passar por mim ao pensa nisso. Isso seria a minha ruína. Minha desgraça.

— Não precisa se preocupar, seu útero está salvo de meus espermatozoides, e meus filhos que nunca nascerão — ele pegar em suas partes íntimas quando diz filhos. — nunca contaminarão o útero de qualquer mulher.

Quando terminar de falar, ele pegar outro pão. Me restando apenas um, o pego logo.

— Porquê?

— Sem perguntas, só coma. — e eu como, não porque ele pediu mas porque eu realmente estava com muita fome.

— Ótimo, mais tarde trago seu almoço. — diz assim que deixo a bandeja vazia e em seguida sai do quarto.

Acabo dormindo.

Acordo com a Madre me dizendo que eu poderia ficar o dia todo na cama. Eu não merecia sua bondade, mas eu a aceito mesmo assim.

Volto a dormir novamente e só sou acordada quando o Alex me cutuca.

— Seu almoço.

Sento na cama. Ele me observar enquanto como e finjo não prestar atenção nisso. Ambos ficamos em silêncio e só falo quando ele pega minha bandeja para levar.

— De onde você tirou esse anticoncepcional?

Eu já havia tomado o primeiro da cartelinha.

— Comprei hoje. — e levanta se preparando para sair novamente, mas para e abri a boca duas vezes antes de sussurra: — Desculpa. — e sai me deixando sem entender nada.

                          🍎🍎🍎

Acordo com uma vontade louca de fazer xixi. E quando faço, meus olhos enchem de lágrimas. Isso ardeu.

Saio do banheiro andando devagar e é assim que Alexandre me encontra. Ele estava segurando meu jantar em uma bandeja.

— O que aconteceu com você? — pergunta.

— Porquê fazer xixi dói?

— Você está mesmo me perguntando isso? — coloca a bandeja sobre a cama.

— É você que sabe sobre… essas coisas.

— Tá, mas eu sou homem, não mulher.

— Você faz isso com as mulheres, deveria saber. — sento na cama fazendo uma careta.

— Caso você queira saber, você é a primeira virgem com quem transei.

— Eu não queria saber. — mexo na sopa sem ânimo. — Estou sem fome, se quiser. — Ele já está comendo. Entro em baixo do lençol e fico sentada olhando pro nada.

Convento Where stories live. Discover now