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Apoio minhas mãos em seu tórax enquanto acelero os movimentos de vai e vem em cima dele. Eu estava sentindo, estava chegando, mais um pouco…

— Devagar, Eva — Alex pede.

Não vou, eu queria mais. Continuo cavalgando, me inclino para frente e meus peitos tocam a pele suada dele, Alex aperta minha bunda em seguida veio o tapa. Gemo em sua boca e rebolo ainda mais, o som de pele se chocando e nossos gemidos é a única coisa que se pode ouvir na biblioteca quase toda escura. Deixamos as luzes apagadas mas acendemos uma vela, quase havíamos sido pegos outra noite.

Levanto um pouco e apoio minhas mãos uma em cada lado da cabeça de Alex, ele dá uma estocada fazendo meu corpo vibrar e meus peitos ficarem praticamente em seu rosto. Como eu sabia que ele estava esperando eu chegar ao clímax primeiro, aperto minha vagina em torno de seu pau.

— Porra! — ele goza. Um tempo depois eu também, caio em cima dele com meu corpo ainda tremendo pelos orgasmos.

Seis semanas atrás, Alex veio para o convento. Cinco semanas atrás perdi minha virgindade com ele. E há quatro semanas estávamos fazendo os testes. Um mês inteiro de sexo todo dia, ou quase, não transamos quando minha menstruação veio e infelizmente ela dura sete dias.

— Já falei para você não fazer isso. — Alex senta, me fazendo sentar junto. Ele ainda está dentro de mim.

— Desculpa. — passo os braços ao redor de seu pescoço, estou maior que ele nessa posição.

— Desculpada. — beija meu pescoço e chupa a pele salgada. Eu vinha banhada para a biblioteca e voltava para meu quarto suada, mas aquele suor bom, aquele tipo de suor que eu não sabia identificar se era meu ou dele. — Seus peitos pulando enquanto você subia e descia me fez querer gozar na hora, mas ai veio sua boceta e apertou meu pau e estragou tudo.

— Você me bateu. — lembro quando ele passa a mão em minha bunda dolorida.

— Eu sei que você gosta. — beija meu queixo.

— Isso vai arder mais tarde.

Ele dá um selinho no bico que estou fazendo com os lábios, depois me beijar. Não aqueles beijos que dávamos constantemente, selvagens que sempre tinha que termina em sexo, esse beijo era lento, como se nada tivesse acontecendo lá fora. Como se não tivéssemos fazendo isso tudo dentro de um convento.

                           🍎🍎🍎

Sento ao lado de Meredite no banco do pátio.

— Como você está, Meredi…

— Eva, eu acho que vou morrer.

— Como? — pergunto preocupada.

— Não posso falar disso com você.

— Tenho dezenove anos, posso lhe entender muito bem.

— Você sabe o que é sexo? — assenti. Semanas atrás eu teria ficado corada e mudado de assunto, pois é, semanas atrás.

— Estou com uma vontade louca de fazer sexo e meus dedos já não estão resolvendo. Pensei que fosse aguentar, mas estava enganada Hoje eu quase liguei para o meu ex-namorado para vir aqui me dar uma ajudinha com isso.

Rio de Meredite, mas paro. E quando Alex for embora? Ele já havia comentado que não ficaria por muito tempo, ele e padre Fernando estavam aqui enquanto era resolvido alguns problemas de fora. Quando perguntei que problemas eram esses, Alex me beijou me fazendo esquecer o que eu havia perguntado.

— Porque não liga?

— Eva! Até eu sei que isso seria um pecado, suja o nome da igreja com isso, já imagino se descobrirem? Eu posso ser presa, de novo.

— P-presa?

Olho assustada para ela, eu nunca havia realmente pensando nas consequências de meus atos, mas a prisão nunca passou por minha cabeça.

— É claro, isso seria desacato, estamos em lugar cristão.

— Hm.

Eu vou ser presa!

                          🍎🍎🍎

— Eu vou ser presa!

É a primeira coisa que digo quando chego ao local onde Alex fumava todo dia. Hoje ele já havia terminado de traga, só estava encostado na parede.

— E porque você vai ser presa? — ele parecia despreocupado.

— Meredite disse que se descobrirem o que andamos fazendo na biblioteca poderíamos ser presos.

— Você falou pra ela?

— Não! Ela comentou que estava com saudades de fazer sexo — eu andava de um lado para outro, até meu hábito eu havia tirado de tão nervosa que eu estava. — E que quase ligou para o namorado, aí eu perguntei porque ela não ligou.

— Você perguntou?

— Perguntei! E pare de sorrir, Alex.

— É engraçado ver você andando de um lado pro outro.

— Eu só não quero ser presa!

— A prisão não é tão ruim… bem, depende pra onde vão te levar.

Meu primeiro pensando foi surtar, ele estava mesmo cogitando a ideia deu ser presa? Mas algo me chamou atenção.

— Você já foi preso?

— Sim.

Observo sua reação, ele não sorrir, não diz que é brincadeira, simplesmente fica com o rosto calmo.

— Você já foi preso?! — quase grito, passo a mão em meus cabelos com os nervos a flor da pele. Levanto a cabeça e olho para ele. — Por quê?

— Não é da sua conta.

— É claro que é.

— Não, não é.

— Você está fodendo minha vida e ainda diz que não é da minha conta?

— Isso mesmo. — ele afastar da parede. — Eu fodo você, só isso, não vou contar toda a minha vida para você, você só é uma foda.

Abro a boca e fecho, não acredito que ele disse isso! Minha vontade era de grita cada palavrão  existente na cara dele, mas não digo nada, simplesmente lhe dou as costas e vou embora.

Convento Where stories live. Discover now