25 - LP.Jackson

LPJackson7 द्वारा

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O que fazer quando aquilo que você considera politicamente correto, te impede de se arriscar a viver uma nova... अधिक

Prólogo
Recadinhos da autora!
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32 - Parte 1
Capítulo 32 - Parte 2
Capítulo 33
Capítulo 34
Urgente!

Capítulo 7

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LPJackson7 द्वारा

Ontem acordei por volta das nove horas e a primeira coisa que me veio à cabeça foi Luke. Revisitei cada detalhe da noite passada e me perguntei em que momento fiquei tão enrolada com esse garoto. Cheguei à conclusão de que ficar pensando nisso só me levaria à loucura. Levantei aos pulos da cama e fui procurar o que fazer pra tirá-lo da cabeça, por algumas horas pelo menos. Depois de tomar meu café da manhã, liguei o som e comecei uma faxina geral na casa. O que mais tinha pelo carpete era pelo de gato, como podem imaginar. Aspirei tudo o que podia e nem as paredes escaparam da minha inspeção. Mamãe ligou me convidando para almoçar, mas acabei recusando e dizendo que passaria por lá à noite. Gastei quase o dia todo na limpeza, mas a casa ficou um brinco. Quem estava um caco era eu. Acabei tirando um cochilinho, na sala mesmo, e depois fui visitar meus pais. Minha mãe disse que eu estava com um brilhinho diferente nos olhos e me perguntou se eu estava de namorado novo. Preferi não comentar nada. Afinal, não existe namorado. Sei que ela não acreditou muito. Se não notou por si própria, a bocuda da Natalie deve ter comentado alguma coisa. Aposto!

Hoje é domingo e tirei o dia pra ser preguiçosa. Nem me dei ao trabalho de tirar o pijama. Só comi alguma coisa e me atirei de volta na cama. Quero só assistir algum filme bobo na TV e dormir de novo. Meu sossego foi perturbado quando meu celular tocou. Depois de penar para encontrá-lo debaixo das cobertas, vi o nome de Luke piscar no visor. Minhas batidas aumentaram exponencialmente e atendi logo, antes que ele desistisse.

-Alô?! -Disse ao colocar o aparelho no ouvido, querendo logo ouvir sua voz.

- Olivia, é o Luke. Tudo bem?

-Tudo e você? -Sua voz pela manhã é mais grave. Adoro isso. -Aconteceu alguma coisa?

- Estou bem, obrigado. Liguei para saber se você está muito ocupada hoje?

Olho meu estado e dou risada.

-Não, não estou. Ainda nem penteei o cabelo...

- E eu ainda nem sai da cama. - Ele sorri. - Liguei para fazer saber se... Você gostaria de passear comigo e a Esther. Leah pediu que eu ficasse com a pequena pra ela e o marido terem alguns minutos de romance.

De repente me bateu uma vontade súbita de desmarcar o dia da preguiça.

-Eu adoraria!

- Ótimo. - Sua animação quando digo sim é adorável. - Vou vestir alguma coisa agora e passo aí pra te pegar. Podemos tomar café juntos, se já não tiver se alimentado.

-Comi uma coisinha, mas posso comer de novo. -Respondo sorrindo. Quando foi que eu virei essa garota atirada? -Pra onde vamos?

- Ainda não sei, mas podemos ver no caminho. Preciso primeiro de um café para saber em que planeta estou. - Ele riu.

-Se quiser podemos comer aqui em casa... Preparo alguma coisa enquanto você vem. -Alguma coisa tem que partir do meu lado, não é mesmo?!

- Tá certo, moça. Você manda! Chego aí em meia hora.

Me despeço dele e vou correndo tomar um banho. No caminho quase piso no coitado do Milk. Não é hora de ficar no caminho, filho. Em dez minutos estou pronta. Coloquei uma calça jeans e uma blusinha, sem esquecer do tênis. Preciso estar confortável se quiser acompanhar o pique de uma criança. Amarro o cabelo e corro pra cozinha. Graças a Deus a casa não está uma zona e tem comida na dispensa. Preparo café e suco e distribuo alguns alimentos sobre a mesa. Preciso ter opções, já que não sei o que ele prefere para o desjejum. Não demora muito e o interfone toca. O porteiro diz que Luke chegou e libero a entrada. Logo a campainha do apartamento toca. Dou uma última olhada no espelho e abro a porta.

- Bom dia! - Digo mais contente do que eu queria aparentar.

- Bom dia moça! - Ele sorri. - Está bonita! Gostei do cabelo preso.

- Ah, obrigada. -Agradeço passando a mão no meu coque mal feito e dou passagem. -Por favor, entra!

Luke passa por mim e me dá um beijo no rosto, assim de surpresa. Isso será um cumprimento frequente? Por que se for, vou ter sérios problemas.

- Vim o mais rápido que pude para poder comer com calma. Depois temos que buscar a pequena na casa da minha irmã.

-Eu acabei de colocar a mesa... Vem! -Ele me segue até a cozinha. -Esse é o Milk. -Aponto o gato esparramado embaixo do banco.

- Oi garoto! - Ele diz abaixando perto dele e pergunta. - Ele é arisco?

-Não, é um doce. Se deixar, já, já ele vai querer subir em você...

- Vou pegar ele um pouco, posso?

-Claro! Mas você vai ficar cheio de pelo... -Aviso, apontando sua camiseta preta.

- Não tem problema. Passei vinte e cinco anos sem ter um bicho porque minha mãe não aprovava animais em casa. Vem cá meninão... - Ele pega Milk com cuidado. O gato mia e aos poucos vai se aninhando quando sente o cafuné na cabeça. Desejar ser um gato nesse momento, talvez seja o meu atestado de insanidade comprovado. - Ela dizia que bichos só trazem doenças. Adoro animais e o seu é uma graça.

-Obrigada! Os animais são uns amores. Ainda fazem companhia, não é bebê?! -Chego perto e dou um beijinho na cabeça peluda do gatinho. -Agora que você mora sozinho, pode ter um... -Sugiro.

- Estou pensando nisso... - Ele sorri de lado. - Quero só escolher o bichinho certo. Embora digam que, eles nos escolhem e não o contrário.

-Isso é verdade. Eu e Milk tivemos um caso sério de amor a primeira vista... -Tiro xícaras e copos do armário e coloco sobre a mesa. -Não sabia direito o que você gosta de comer no café, então coloquei um pouco de tudo... Se estiver faltando alguma coisa, me fala tá?!

- Não se preocupe, eu como qualquer coisa. Comida não é problema pra mim. - Sentou a mesa e colocou Milk no chão. - Agora você pode ir brincar gatinho. - Voltando a mim, diz - Você arrumou uma mesa e tanto, moça. Já me sinto uma celebridade assim..

-Tenho que causar boa impressão, ué... Você é nada mais nada menos que o motivo de eu montar o fã clube que te falei ontem. -Brinco e me sento também.

- Você ainda está pensando nisso? - Ele ri. - Vou acabar acreditando, viu.

-É pra acreditar. -Sorrio. -Posso servir? -Pergunto, apontando o café.

- Por favor. E você o que quer? - Diz pegando minha xícara para servir também.

-Vou acompanhar você! -Sirvo as duas xícaras e espero ele experimentar. -Se estiver muito horrível, pode falar.

- Ok! Vou provar... - Ele bebe um gole e fica em silencio depois de engolir devagar. Ah minha nossa, será que está amargo ou doce demais? Estou aflita.

-Ta ruim, né?! Desculpa, eu acabei nem experimentando...

O danado abre um sorriso largo.

- Estou brincando com você. O café está muito bom. Como acertou que gosto dele forte?

-Ah, que bom. Você fez suspense... -Sorrio. -Deu sorte, também o prefiro assim!

Ele deu outro gole de café e agora não faz careta. Começamos a comer. Milk caminha em volta da mesa por causa do cheiro bom. Digo pra ele comer sua ração, mas ele nem dá bola. Fica de pé e põe as patinhas da frente na minha coxa. Acaricio sua cabeça e ele ronrona.

- Manhoso ele, não é? - Luke comenta.

-É... Fico com dó porque ele passa boa parte do dia sozinho, apesar dos gatos serem bem mais independentes, eles gostam de carinho... -Explico.

- Todos gostam. Por isso penso em ter uma companhia animal em casa. Um cachorro pode suprir o que preciso. Alguma sugestão de raça?

- Hum... Eu gosto de cachorros pequenos, mas homens, geralmente, preferem os maiores. Pug ou labrador é uma boa opção dos dois lados... -Sugiro.

- Sim. Gosto do labrador. Um amigo meu tem. Eles são bem dóceis e companheiros... Acho que já sei onde podemos ir... - Luke sorri de lado.

-Você esqueceu que são bem bagunceiros também...mas são os mais fofos. Você vai comprar um? -Pergunto sentindo os olhos brilhando.

- Vou e quero sua opinião. - Sorriu com o mesmo brilho. - Pensei em chamá-lo de Thor..

-Adorei o nome e adorei o convite. -Vou ajudá-lo a escolher um companheiro pra vida toda. Quão importante é isso? -Esther não tem medo?

- Acho que não. Que criança resiste a um filhote?

-Você vai pegar um filhote? -Gemo imaginando a fofura e devo ter soado patética.

- Vou. É melhor pra se adaptar. Você também curte filhotes?

-Sim...são tão fofos! Quando comprei o Milk, ele cabia na minha mão...

- Que bacana! Agora está enorme. Quero fazer isso com o Thor. Creio que será um bom cachorro.

-Vai sim! Eles acabam ficando igualzinho o dono...

As sobrancelhas dele revezam de um jeito engraçado. Ele ri.

- Isso vai ser uma grande aventura, então.

Balanço a cabeça e sorrio, antes de colocar um pedaço de pão na boca.

-Pobre cachorro... Vai ficar com o ego inflado... - Luke apenas ri e eu entendi tudo. Tal dono, tal cachorro.

Assim que terminamos o café fomos à casa de Leah. A irmã dele nos recebe na mesma empolgação de uma criança. Beija minha bochecha antes mesmo que pergunte como vai. Luke apenas sorri. Sigo atrás dela quando diz que a criança está na cozinha terminando de mamar com o pai. Ela pede que fiquemos a vontade até terminarem de alimentá-la. Então, somos deixados na sala pela dona da casa. Todos nessa família parecem ter um bom gosto para decorar. Sento no sofá macio de tecido azul marinho texturizado. Almofadas coloridas e paredes em tons de verde claro deixam a sala alegre e aconchegante. Os móveis e a lareira cor marfim. Continuo a linha de visão panorâmica quando meus olhos encontram os dele. Ele sempre me olha como se eu fosse uma divindade quando estamos sozinhos. Estou começando a ficar sem graça com essa mania. O pior de tudo é que já me peguei fazendo o mesmo com ele.

- Um dólar por seus pensamentos... - ele diz.

- Só admirando a casa... - Respondo com um sorriso amarelo.

- É bonita mesmo. - Ele diz olhando em volta. - Tem cara de lar feliz.

-Imagino que seja mesmo...

- E são. Andrew e Leah nasceram um pro outro. Sabe... Eu nunca fui de acreditar em amor à primeira vista. Sempre achei que da terceira em diante é que a magia acontecia, mas depois desses dois... - Ele recosta no sofá dobrando uma perna sobre a outra. - Tive de admitir que essa coisa aconteça por aí.

- Devem acontecer sim... - Talvez tenha acontecido comigo. Que bela merda, Olivia.

- Você já se apaixonou à primeira vista, Olivia? - Ouço lançar a pergunta em mim como uma bola de beisebol. Minha nossa! Agora não sei o que fazer, se pego ou corro para longe da base.

-Hum...eu acho que não. Talvez... -Não estou mentindo, só omitindo detalhes. -Você já?

- Já, mas ela não sentia o mesmo por mim. E não estou falando da professora, ok! - Ele ri. - Ela tinha a mesma idade que eu, dezenove. Foi um amor de uma semana e já pensei que ela era a garota... Ledo engano.

-Acho que você não tem muita sorte, Luke... -Comento sorrindo.

- Não mesmo. - Rimos. - E você... O que aconteceu com seu casamento? Bom, se quiser falar sobre isso...

-Prefiro não falar sobre isso... Não agora. -Explico e aponto, com a cabeça, sua irmã voltando à sala.

-Olha quem chegou pra passear com o Tio Luke e a Tia Olívia... -Leah diz enquanto se aproxima com Esther no colo. O esposo vem logo atrás.

- Ela está alimentada e limpa. Vocês não precisam se preocupar. - Disse Andrew. - Basta brincar e o resto vocês levam numa boa.

-Vem com a titia, Esther?! -Estico os braços em sua direção e ela faz o mesmo pra mim. Que gracinha de menina.

-Então, nós vamos indo, papais...divirtam-se! -Luke diz pegando a bolsa com as coisinhas do bebê.

- Nós vamos! E muito obrigado por ficarem com a nossa pequena. Fico te devendo, Luke. - Diz o cunhado.

- Sem problema. Marcamos alguma coisa e fica tudo certo.

- Ingressos resolvem?

- Sempre. - Luke sorriu. - Na primeira fila.

- Ok! Conte com isso.

- Eu vou. Você sabe que tenho uma memória de elefante, cunhadinho.

- Homens... -Leah comenta revirando os olhos. -Tchau, meu docinho, a mamãe vai sentir saudade. -Ela enche a filha de beijos.

-Cuidaremos bem dela, fica tranquila. -Pego a mãozinha de Esther e balanço no ar. -Tchau mamãe!

Leah e Richard nos acompanham até o carro e ajudam a acomodar Esther na cadeirinha no banco de trás. Depois de mais algumas recomendações, partimos rumo ao nosso dia como babás. Durante o percurso, a bebê se distrai com um brinquedinho que reveza entre sua mão e boca. Não demora muito e chegamos até o centro da cidade. Nunca andei muito pra esses lados, mas sei o que fazemos aqui quando paramos na frente de uma vitrine cheia de animaizinhos. Luke falava sério quando disse que viríamos comprar um cãozinho.

- Nossa primeira parada é aqui? -Pergunto a ele, já do lado de fora do carro. Assim que bate o olho nos bichinhos, Esther os aponta com curiosidade em meu colo.

- Sim e você vai ajudar o titio, não vai, Esther? - Diz sorrindo para a pequena em meus braços.

-Vou, titio! -Respondo por ela, com uma voz estridente. -Podemos entrar? -Pergunto animada.

- Por favor, meninas! -Sorri ao entrarmos na loja. Uma moça com cabelos castanhos e luzes alaranjadas vem sorrindo para nos atender.

- Bom dia! Sou Jenna, no que posso ajudá-los?

- Gostaríamos de ver os filhotes de cães. - Luke responde.

- Alguma preferência?

- Não exatamente.

- Okay! Entendi. - Jenna pousa as mãos na cintura olhando para nós como se visse um quadro. - Acho que sei do que vocês precisam. Venham comigo por gentileza.

Acompanhamos a moça. O rabo de cabelo balança de um lado para o outro quando caminha. Seus passos parecem saltitar no porcelanato branco. Passamos por prateleiras de produtos, brinquedos e roupinhas. Os olhos de Esther não conseguem focar numa só coisa. Acho isso fofo e engraçadinho. Ela é bem curiosa assim como meu sobrinho Dylan. Fomos para o lado da vitrine onde os clientes têm acesso aos filhotes. Os pequenos ficam ouriçados quando olham pra nós. Certamente sabem o que isso significa. Latem fino e seus rabinhos se agitam frenéticos. Labradores, yorkieshires e pugs estão separados por divisórias. Sinto a minha menina interior ficar empolgada. Meu Deus, eles são tão lindos!

- Os filhotes que temos são esses na vitrine. Vocês podem ficar a vontade. Qualquer dúvida é só perguntar. - Jenna fica ao nosso lado.

- Tudo bem. Obrigado.

Luke chega perto dos filhotes tocando-os na cabeça. Entre lambidas e fungadas os cães tentam chamar sua atenção. Todos querem um dono. E sinceramente fico tentada a levar um também. Se não fosse por Milk, o gato ciumento, meu apartamento teria um novo membro.

-Eles são tão lindos... Pequenininhos! -Minha voz sai miada. Esther estica o bracinho e me aproximo de um cãozinho com ela. Sua mãozinha pequena toca a cabeça dele e ela sorri. -Acho que ela gostou dele...

- Gostou sim. Repara nos olhos brilhando.

Ficamos ali paparicando os filhotes até que Luke se dirige a vendedora.

- Qual raça se dá melhor em apartamento?

- Todos são companheiros e dóceis. O pug e o yorkie são de pequeno porte. Significa que não crescem muito. O labrador é uma raça que tem um bom crescimento e são atléticos. Se quiser companhia pra correr de manhã, ele é ideal.

- Ah tá. - Ele respira olhando pra mim. Acho que quer uma opinião. - O que você acha?

-Eu e a Esther aprovamos o labrador. -Digo, enquanto ela continua alisando o cachorrinho e balbuciando alguma coisa que não entendemos. -E você, de qual gostou?

- Também gostei dele. Esse aqui de carinha amassada é legal também... - Riu alisando um pug.

-São todos uma graça... Leva um de cada! -Brinco.

- Fazemos um desconto bom, viu?! - Jenna comenta.

- Você quer me encrencar, não é mocinha? - Ele ri.

-Estou dando opções! -Sorrio e mordo o lábio. -E então?

Ficamos em silêncio. Luke pensa e pensa. Esther e eu ficamos brincando com o labrador. Ele lambe minha mão causando cócegas quentinhas. Penso como não me apaixonar por essa fofura?

- Vocês gostaram mais do labrador, não?!

-Sim! -Não quero interferir tanto na escolha dele, mas me apaixonei por esse pequeno peludo.

Com um sorriso leve, cruzou os braços.

- Vamos levar aquele peludo ali...

-O labrador? -Pergunto tão sorridente que parece que o cachorro será meu e não dele.

- Sim, querida. O labrador. - Falou com um sorriso.

Comemoro sacudindo a bebê em meu colo.

- Nós vamos levar ele, meu amor! - Não sei se ela entende o que isso significa, mas abre um sorrisão. Vou até Luke e dou um abraço animado nele. Um pouco animado demais. Me dou conta da reação exagerada e recomponho-me. - Parabéns. Agora você é pai!

- Obrigado. Espero dar conta ou então vou ter que arrumar uma "mãe" pra ajudar. - Sorriu de lado. Ai. Essa me acertou no meio da cara.

- Bom, posso servir de tia, enquanto você não encontra a mãe...

- Acho que tem todos os quesitos de uma ótima mãe, moça. - Tá agora ele me deixou acanhada de verdade. Dou um sorriso sem graça.

- Melhor você ir cuidar da sua compra... - Aponto o cãozinho, desconversando claramente. Luke ri, desconfio que ele faz isso com a intenção de me desconcertar apenas para se divertir.

Ele e a vendedora conversam enquanto o cachorrinho é levado para outra parte da loja. Esther está tão encantada com os cachorrinhos que prefiro esperar por seu tio onde estamos. Sua mãozinha fica lambuzada por tantas lambidas e cada uma traz um sorriso gostoso. Ficamos por ali uns dez minutos até sentir Luke se aproximar.

- Pronto, agora podemos ir pra casa, meninas.

- Agora o cachorrinho é, oficialmente, um Watson? -Pergunto sorrindo.

- Sim! Veja só. - Ele mostra um papel. É o certificado de pedigree e lá está Thor Watson junto a outros dados como peso, tamanho e vacinas que já recebeu. - Ele faz parte da família agora.

- Aaah, que lindo. Agora você é responsável por alguém... -Comento e levanto a sobrancelha. Luke sorri.

- Pois é... Pelo que a Jenna falou vou ter muito com o que me ocupar depois do trabalho. - Ele ergue a caixa transporte para falar com o cãozinho. - Você vai ser obediente, não vai carinha? - O cachorro coloca o nariz entre as frestas para cheirar o novo dono. Que fofura!

- Eu não confiaria nessa carinha fofa! -Sorrio. - Então, vamos? Acho que essa mocinha aqui quer dormir. - Aponto a bebê com a cabeça encostada no meu ombro.

- Vamos lá. Ela já está pedindo a cadeirinha.

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